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XV

Já haviam se passado meia hora e a luta ainda não havia acabado. O salão estava em silêncio total, os únicos barulhos sendo os gritos de Nicolas enquanto ele ainda tentava atacar. Todos os vampiros ali sabiam o que eu estava fazendo, por isso não se atreviam a falar uma palavra. Eles sabiam que eu estava apenas torturando Nicolas antes de dar o último golpe.

Eu me mantinha sem arranhões, ele não havia sido capaz de acertar nenhum golpe, mas não podia dizer o mesmo sobre a situação dele. Seu olho direito estava inchado e já não abria mais, havia um corte bem embaixo de seu olho esquerdo, seu nariz e boca estavam manchados com sangue seco, assim como a gola de sua camisa, e ele tinha algumas costelas quebradas que eu sabia que, a cada movimento, perfuravam seus pulmões, lhe causando dor.

Mas mesmo assim ele se mantinha de pé. Ele não parecia desistir daquilo. Era a primeira vez que ele me desafiava daquele jeito. Era a primeira vez que ele se mantinha de pé diante de mim mesmo que eu o estivesse tentando o colocar para baixo. Aquilo me fez ter ao menos um pouco de respeito para com ele. Ele morreria com um pouco de honra afinal.

Ele se posicionou com os punhos no ar, mostrando que não desistiria, e eu balancei a cabeça, me perguntando o que ele queria provar com aquilo. Dessa vez eu fui a primeira a atacar, esmurrando suas costelas quebradas e o segurando pelos ombros para jogá-lo com força no chão. Me afastei mais uma vez e vi ele tentar se levantar, sem muitas forças.

"Me impressiona o fato de você não ter desistido ainda. Não sei dizer se você é bravo ou estúpido por continuar se levantando."

"Eu não..." ele tentou falar e sua voz parecia um sussurro "Eu não vou baixar minha cabeça novamente. Mesmo que eu morra, eu vou morrer lutando."

"Por que lutar assim? Que bem lhe fará se você sabe que eu vou ganhar?"

"Eu sou responsável por essa colônia também. Você está instável, e não é disso que essa colônia precisa, não agora. Não nesses tempos..." ele me olhou com um brilho determinado nos olhos "Não me importa quem você seja, ou com quem você tem ligações, um líder deve se preocupar com o povo, mas nesses últimos dias você só tem se importado com a humana. Eu baixava minha cabeça para você porque eu sabia que eu nunca poderia vencer, mas também porque sua liderança era sensata."

O silêncio continuava e eu ouvia suas palavras com atenção, refletindo sobre cada uma delas. Talvez ele estivesse certo, desde que Molly havia sumido eu não havia realmente liderado a colônia, apenas tido surtos de raiva e comandado a busca dela.

"Mas já chega." ele começou a se levantar do chão com muita dificuldade "Eu não posso baixar minha cabeça quando a líder dessa colônia não sabe mais liderar."

Ele tentou me acertar novamente mas eu apenas desviei e o empurrei levemente, o que já foi o suficiente para que ele caísse no chão novamente. Eu me mantive olhando para o nada, pensando.

Aparentemente Nicolas tinha mais nele do que apenas medo, submissão e idiotice. Será que foi aquilo que o fez ser escolhido por Azriel? Era incrível que aquilo só se manifestou depois de séculos, mas, talvez aquilo fizesse sentido. Com a tensão de Ghouls soltos por aí e mortes por todo o lado ele deve ter sentido na pele a responsabilidade e decidiu se impor. E, por mais que tenha demorado a se manifestar, talvez aquele fosse um traço digno de se manter.

Era vergonhoso, mas em meio a pressão eu me desesperava e entrava em um estado de apatia. Enquanto isso, Nicolas adquiria coragem e lutava pelo bem da colônia que eu um dia decidi liderar.

Ele tentou mais um ataque, mas estava tão fraco que caiu no chão antes de sequer chegar perto de mim. Ele tremia enquanto se mantinha apoiado em seus braços e pernas, parecendo que iria entrar em colapso a qualquer momento.

"Vamos, acabe logo com isso. Você venceu. Me mate." ele pediu sem me olhar e eu me aproximei dele, percebendo a tensão no cômodo crescer

Me abaixei em frente a ele, ficando com um joelho no chão, e o olhei com admiração - coisa que nunca havia feito. Ele esperou pelo golpe final, mas, depois de alguns segundos, levantou a cabeça com uma expressão confusa no rosto.

"Por que não me mata logo?"

Lhe lancei um sorriso cansado, vendo-o ficar ainda mais confuso, e me levantei, estendendo a mão para ele.

"Você tem razão, eu tenho sido insensata nesses últimos dias. Deixei que assuntos pessoais se metessem em meio a meu governo. Não fui a líder que fui criada para ser." ele me encarava com os olhos arregalados e vi quando ele segurou minha mão, usando-a de apoio para se levantar "Nunca pensei que fosse dizer isso, mas sua atitude talvez tenha aberto mais meus olhos. Por mais que eu tenha vencido essa luta, suas razões não podem ser deixadas passar. Você lutou pelo que acreditou ser melhor, e eu admiro isso."

Ele me olhava surpreso, seus olhos arregalados em minha direção e eu podia vê-lo respirar desnecessariamente, como se tivesse esquecido que não precisava do ar. Me curvei levemente em sua direção e voltei a encará-lo com um sorriso orgulhoso no rosto.

"Alguém o leve para descansar. Ele precisará de algum tempo de repouso e bastante sangue para que as costelas voltem ao normal rapidamente." falei, gesticulando para alguns vampiros, que logo vieram ao encontro de Nicolas

Eles o seguraram com cuidado com as áreas machucadas e começaram a levá-lo para fora do salão. Mas, antes que pudessem tirá-lo de lá, eu gritei seu nome. Ele me olhou, ainda visivelmente confuso. "Assim que melhorar e estiver disposto, venha a minha procura. Se você vai um dia assumir essa colônia, precisa saber lutar mais, além de precisar saber como agir como um líder."

Depois de alguns segundos eu pude vê-lo assentir antes de ser levado dali. Todos os vampiros começaram a sair, murmurando sobre a luta e eu me mantive no centro do salão, olhando para as portas e deixando que o sorriso saísse de meu rosto aos poucos.

"Por essa eu não esperava..." ouvi a voz de Ezekiel ao meu lado e olhei para ele, vendo-o me dar minha jaqueta de volta "Desde quando você tem misericórdia numa luta como essa?"

"Não é uma questão de misericórdia, é uma questão de planejamento. Até pouco tempo atrás eu considerava Nicolas como um idiota incapaz de liderar essa colônia. Mas quando tudo começou a desmoronar, ele se levantou contra o que estava levando a colônia para baixo. No caso, eu." coloquei minha jaqueta e o olhei seriamente "Se eu conseguir fazer com que ele mantenha essa atitude, ele será um bom candidato para assumir meu posto. Mas ele ainda é fraco, por isso preciso treiná-lo."

"Huh, parece que você finalmente voltou ao normal e está conseguindo pensar novamente."

"Não se engane, eu ainda estou com raiva, e minha vontade de achar Molly não diminuiu nem um pouco," minha voz se tornou baixa e eu encarei meus próprios pés "mas governar é minha prioridade. Sempre foi."

Eu olhei para Ezekiel, tentando ver o que ele falaria sobre tudo aquilo, e pude vê-lo sorrir para mim.

"Muito bem, você está racional novamente." ele bagunçou um pouco meus cabelos e eu grunhi "Mas não se preocupe, não vamos deixar de procurar pela Molly. Se me permitir, pegarei alguns de seus vampiros para continuar as buscas enquanto você mantém a ordem por aqui."

"Você tem minha permissão." Ezekiel se curvou e começou a caminhar para sair do salão antes que eu o chamasse novamente "Ache ela. Por favor."

Ele piscou algumas vezes e deu um sorriso confiante. "Pode deixar."

12 dias depois

Depois de três dias arrumando a casa, uma xícara de chá foi bem vinda. Apesar de não tomar mais com tanta frequência, o gosto e a temperatura do chá me traziam um pouco de calma, e calma era tudo que eu precisava. Ezekiel havia passado mais cedo, me dando alguns saquinhos com as ervas de um chá que ele adorava, dizendo que não era errado agir como uma britânica de vez em quando.

Ele ainda estava a procura de Molly, juntamente com um grupo de cinco vampiros e um outro grupo adjacente de sete, atravessando o país a procura de alguma pista não só dela quanto dos outros humanos desaparecidos.

Os desaparecimentos continuavam acontecendo com frequência ao redor do mundo, fazendo os humanos suspeitarem de algo. Alguns diziam que era obra de uma seita, outros diziam que eram alienígenas, outros apenas consideravam como coincidência, mas os jornais agora estavam cheios com essas notícias.

Dei mais um gole no meu chá, sentindo o líquido quente passar por minha garganta e enviar uma sensação boa pelo meu corpo. Vampira ou não, uma bebida quente sempre era agradável.

Eu já estava mais calma, depois de dezessete dias do desaparecimento de Molly eu finalmente tinha voltado ao normal. Eu ainda tinha raiva e sentia falta dela, mas Ezekiel estava certo e eu tinha que seguir em frente já que havia a possibilidade de eu nunca mais ver Molly na vida.

Em meio a pensamentos, quase não ouvi o barulho de batidas na porta. Coloquei meu copo na mesa de centro e fui até a porta, sentindo a presença de outro vampiro do lado de fora. Abri com cuidado, vendo um dos vampiros que estavam no grupo de Ezekiel de pé em frente a porta. Senti uma pontada de esperança de que ele estivesse ali para dar boas notícias sobre a busca, mas seu rosto só transparecia confusão e medo.

Assim que ele me viu abrir a porta ele aprumou as costas e curvou a cabeça em respeito. "Minha senhora, precisamos de você no Arce. Um Ninph, aparentemente de alto escalão, foi atacado por algo que achamos ser um Ghoul e está em estado crítico."

Franzi o cenho, meus olhos se tornando mais escuros, e abri mais a porta, vendo-o engolir em seco ao me ver daquele jeito. Não era como se eu pudesse controlar todas as vezes que minha raiva e superioridade resolviam se mostrar.

"Um Ghoul?"

"Sim. Aparentemente bate com as descrições que nos foram dadas sobre as criaturas. Mas conseguimos despistar o Ghoul e trazer o Ninph em segurança para o Arce."

Quis perguntar como foram capazes de despistar aquela coisa, levando em conta que o único motivo pelo qual eu consegui fugir foi porque o próprio Ghoul decidiu parar, mas talvez houvessem prioridades naquela hora. Entrei novamente em casa, mantendo a porta aberta e peguei o sobretudo que eu havia deixado jogado no sofá, já que era o casaco mais próximo, e voltei a sair, trancando a porta antes de acompanhar o vampiro até o Arce.

Talvez conseguisse fazer algumas perguntas ao Ninph e descobrir o motivo dele ter sido atacado. Esse tempo sozinha me fez percerber um certo padrão nos últimos ataques: Todos sabiam de mais. Renée havia sido atacado porque ia me dar informações sobre os Ghouls para provar que as especulações eram verdade. A animorfo que foi atacada no Canadá - amiga de Riley - havia visto o Ghoul e provavelmente iria dar a descrição a ele quando tivesse a chance. Até o Ghoul que me atacou havia dito que o motivo de ele me atacar era porque eu sabia de mais. Entao talvez, só talvez, aquele Ninph tivesse alguma informação importante.

Não demorou para que chegassemos no Arce, e eu corri até a sala de visitas, aonde o Ninph descansava. Abri as portas sem cerimônia e abri caminho entre os poucos vampiros que se encontravam ali, caminhando até um dos sofás onde um Ninph de pele azulada estava deitado e me abaixei ao seu lado.

Ele vestia roupas que pareciam ser dos Ninphs que viviam na corte de Lorell, mas o que entregava sua posição alta na corte eram seus olhos arroxeados. Apenas Ninphs importantes tinham os olhos dessa cor, ele provavelmente trabalhava ao lado de Lorell.

Havia um líquido azul manchando suas roupas - o sangue dos Ninphs - e um corte profundo em sua garganta, o impedindo de falar ou até mesmo respirar direito. A cada vez que ele tentava puxar o ar para seus pulmões, ele produzia um barulho doentio com sua garganta. Passei minha mão por trás de sua cabeça, tentando colocar sua cabeça numa posição mais confortável, e analisei melhor a situação.

Me lembrava de Lorell ter dito que, durante os ataques, os Ghouls feriam os Ninphs gravemente e faziam algo que fazia seu cérebro parar de funcionar. Este Ninph parecia consciente ainda, o que poderia significar que os vampiros que o salvaram chegaram na hora certa.

"Quatro de vocês, vão atrás de algum Ninph que esteja nas redondezas. De preferencia um dos médicos, olhos verdes, mas pode ser o que estiver mais próximo. Ele precisa de ajuda para se curar." me virei para encarar os cinco vampiros que estavam na sala "E um de vocês arranje um jeito de entrar em contato com Lorell para avisá-la do ocorrido. Ela precisa saber que um de seus Ninphs foi atacado."

Eles disseram um "sim senhora" em conjunto e correram para fora da sala, cada um deles indo fazer o que lhes foi mandado. Olhei para o Ninph e pude ver seus olhos me encarando em desespero.

"A ajuda vai chegar. Sei que deve ser incômodo ter um corte como esse na garganta, mas você logo ficará melhor."

Ele parecia querer tentar dizer algo mas tudo que saía de sua boca eram barulhos desconexos. Mantive sua cabeça em uma posição que parecia fazê-lo se debater menos, e esperei pela ajuda. Olhei novamente para seus ferimentos, notando que eles não estavam se curando, e pude sentir o fantasma da ardência que a fina cicatriz branca em minhas costas me causou antes de se fechar.

Eu podia lembrar da confusão de Lorell quando falou sobre os ferimentos. Os Ghouls não eram capazes de ferir algo sem que a regeneração trabalhasse e o ser voltasse ao seu estado original. Havia algo a mais, talvez eles tivessem evoluído depois de todos aqueles milênios presos, mas não parecia ser a questão...

Depois de alguns minutos, um dos vampiros entrou na sala acompanhado de um Ninph de pele avermelhada e olhos completamente azuis. "Minha senhora, achei ele nas proximidades, ele disse que poderia ajudar."

"Senhorita, é um prazer, sou Kearn. Soube do ataque a um de meus irmãos, creio que posso ajudá-lo."

Assim que Kearn se pronunciou, o Ninph machucado começou a se debater e agarrar meu sobretudo com urgência. Franzi o cenho e olhei para o Ninph, vendo seus olhos roxos completamente arregalados em desespero e senti um arrepio na espinha, sentindo que algo estava errado ali.

O Ninph se debatia freneticamente e eu tentei acalmá-lo, vendo que agora ele tentava falar algo com mais desespero que antes. Olhei para sua boca e consegui entender a palavra que ele repetia com rapidez.

'Traidor.'

Meus instintos pareceram vibrar com a noção de que havia algo perigoso dentro daquela sala. Olhei novamente para Kearn, vendo-o olhar com curiosidade para o Ninph que se debatia. Não havia um pingo de urgência para ajudar aquele Ninph no rosto dele. Meus olhos pararam nos dele e eu franzi o cenho.

"Kearn, você tem olhos azuis... Você é um dos cientistas, não é? Não deveria estar num dos laboratórios? Que eu saiba o laboratório mais próximo é em Nova Orleans."

"Estou tirando uma folga aqui em Atlanta. Agora, se me permite, acho que devo cuidar dele..." ele tentou se aproximar mas eu me levantei, ficando na frente do corpo do Ninph, que parecia querer sair dali o mais rápido possível "Ele está em uma situação crítica, deixe-me vê-lo..."

"Ele parece não querer que você o veja."

"Ora, não seja tola! Ele deve estar desesperado já que está tão machucado assim. Por favor-"

"Quem é você e o que fez com ele?"

O vampiro que estava na sala pareceu entrar na ofensiva, pronto para atacar a qualquer segundo se ele fizesse algum movimento errado, e Kearn apenas cerrou os olhos.

"É um a acusação um tanto grave, senhorita. Você sabe que foi um Ghoul que o atacou e-"

"Não pense que eu não posso sentir o cheiro do perigo que você está emanando. Se encostar nele eu rasgo sua garganta."

Depois disso, tudo aconteceu muito rápido. Ele sorriu abertamente antes de tirar uma lâmina de aparência antiga do cós da calça e tentar me acertar. Consegui desviar e segurar seu braço antes que que a lâmina cortasse meu pescoço e reconheci o que ela era. Se eu levasse um golpe mortal daquela lâmina eu estaria morta em segundos.

Consegui aplicar força o suficiente em seu pulso para que ele largasse a lâmina e eu o empurrei para trás, o chutando em suas costelas, fazendo-o voar para fora do cômodo. Peguei a lâmina do chão e perfurei o Ninph no ombro, fazendo-o gritar. Girei a lâmina dentro de seu ombro, fazendo com que a ferida se abrisse ainda mais e ele pareceu perder um pouco as forças.

Olhei para o vampiro que assistia a cena assustado e vi ele recuperar a postura. "Chame ajuda! Traga algo para prendê-lo!"

"Sim, senhora!"

O vampiro correu em busca de ajuda e eu voltei meus olhos para o Ninph a minha frente.

"Você sabe que não pode me matar, não sabe?"

"Sei, mas também sei que posso torturar você até me dizer o porquê de ter atacado aquele Ninph."

"Boa sorte, eu não vou falar nada."

"Ah é mesmo?" girei um pouco mais a lâmina e ele gritou com a dor "Sabe, eu não sei se você já ouviu falar de mim, mas não sou conhecida por ser misericordiosa. E nesses últimos dias eu não tenho estado muito bem, então posso transformá-lo em meu saco de pancadas imortal."

"Você teve sorte, era para estar morta-"

"Eu devia ter morrido a muito tempo atrás, mas olhe para mim! Ainda estou aqui." sorri debochada e balancei a cabeça "Não ache que eu estou disposta a morrer agora. Me diga logo por quê machucou aquele Ninph."

"Eu não o machuquei, um Ghoul o fez."

"Então por que ele fez questão de chamá-lo de traidor quando o viu e o olhou como se você fosse a própria morte?"

O Ninph riu e me olhou, seus olhos completamente azuis me deixando desconfortáveis. "Porque eu sou quem traria a morte para ele..."

Franzi o cenho enquanto ele ria com gosto, como se achasse a situação divertida. Não demorou para que alguns vampiros chegassem e imobilizassem Kearn, o amarrando com correntes de ferro e o carregando para longe de mim.

"Retirem o amplificador de magia dele. Ele pode usar para tentar escapar se ele se soltar das correntes." falei, passando as mãos nos joelhos enquanto os limpava

Os vampiros se entreolharam nervosos enquanto Kearn apenas me encarava pelo canto do olho.

"Senhora, desculpe mas... Onde fica o amplificador?"

"Na nuca dele vocês irão sentir algo proeminete debaixo da pele ao passarem a mão." virei meus olhos para Kearn, o encarando com raiva "Rasguem a pele e arranquem o objeto de metal que está lá. E lembrem-se, o objeto está conectado aos nervos dele, ou seja: quanto mais devagar vocês puxarem, mais dor ele vai sentir..."

Os vampiros entenderam a mensagem e assentiram, o levando pelo corredor até que ele sumisse de minha vista.

Olhei para a lâmina que eu segurava e senti meu corpo tremer, sabendo que aquela era uma das lâminas criadas para matar qualquer raça, exceto os Ninphs. Coloquei ela num dos bolsos internos do sobretudo e voltei até a sala que o Ninph machucado estava, notando que um Ninph de pele esverdeada com olhos da mesma cor que a pele estava abaixado do lado dele, curando seus ferimentos pouco a pouco.

Olhei para o vampiro que havia acabado de chegar trazendo ele consigo. "O Ninph apresentou alguma resistência em ser curado por este?"

"Não, senhora. Acho que até ficou mais aliviado."

Assenti e voltei a olhar para o processo da cura, vendo os ferimentos se fechando aos poucos e o Ninph começando a respirar normalmente enquanto tentava entender o que Kearn quis dizer quando falou que ele era o único que poderia trazer àquele Ninph a morte.

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NOTAS DA AUTORA:


Faltam apenas 3 capítulos para o fim do livro! aaaa

Próximo capítulo: 03/11!

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