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Final

Guardo celular no mesmo segundo em que o SN ou Sr. VM (velocidade máxima) desliga o motor e retira a chave da ignição.

- Por que paramos? - Pergunto ao Sem Nome que está olhando para nós do retrovisor. Eu estou sentada no meio, então é linha reta comigo.

- Vamos comprar uns cachorros-quentes ali - Aponta para a barraquinha com os dizeres na parte superior "Hot dog da Fati", se eu dizer que lembrei do Félix da novela Amor À Vida, vocês acreditam?

Eles saem, há alguns passos da barraquinha tem grande cobertura. Diz gente, quem quase onze da noite para o carro no meio de um temporal para comprar cachorro-quente? Ah, sim! O Sr. VM e o Crush da minha amiga!

Demos sorte de não ter ninguém na fila, então era só esperar ficar pronto. Até que, quando a que deve ser a tal de Fati entrega os dois primeiros cachorros quente para o SN, ele vem até o carro, sentando no banco do motorista para não se molhar.

- Ei, gurias, que eu não sei o nome, vão vir também? Aliás, dessa daqui eu sei, Mayara, certo? - fala se direcionando para May. Eu estava fuçando no celular qualquer coisa. Levanto o rosto na hora, ele não fez isso! Ah, mas não fez mesmo!

Mayara me olha preocupada e segura minhas mãos para que eu não avance sobre nele - num bom sentido! Ou péssimo, se mata-lo não faz parte de "bom".

- Essa merda de frase é minha! - tento me acalmar para não bancar a histérica.

- Eu vou lá, mesmo morrendo de frio, estou com muita fome! - May diz e saí - do fogo cruzado - chegando até a parte coberta, ao lado do Pedro. Me deixando no carro com o SN e pior, com ele me provocando ao colocar aquele sorrisinho sacana nos lábios.

- Pois agora é minha também. - responde convencido e não deixa de me encarar.

- SN, você tem alguma caneta e papel aí? - pergunto descaradamente.

- Só duas perguntas: Quem é "SN"? E quer isso para me passar seu número, morena?

- Respondendo a primeira: SN significa "Sem nome", você é uma pessoa "que eu não sei o nome", logo é um "SN".

Ele me olha surpreso, continuo:

- Segunda: É pra eu te passar um número sim. - Seu sorrisinho fácil volta. - Mas é o número da minha conta bancária, para você depositar o dinheiro dos meus direitos autorais da frase, não gosto de dividir minhas coisas. - Arqueio uma sobrancelha e cruzo os braços acima do peito o desafiando. Ainda bem que hoje estava frio e não teve educação física para eu estar com aqueles top's que fazem meus peitos saltarem.

- Você é uma graça sabia, Senhorita SN?! - Diz e abre a porta correndo como o diabo foge da cruz. Bufo e reviro os olhos para aquele otário.

Olho pela janela, não é escura, então vejo quando May e Pedro pegam seus cachorro-quente e o SN pegou dois. Cara, ele ia comer aquilo tudo? O cachorro quente é gigante!

Inteligentes, eles resolvem comer dentro do carro que está mais quente, o Sem Nome é o último a entrar e quando o faz se vira para mim e entrega uma daquelas coisas gordurentas cheias de batata palha e que eu amo! Delícia engordativa!

- Que cavalheiro - gracejo irônica e pego o Hot dog de suas mãos. Nossa, e que mãos quentes! - Obrigada...

Espero ele, finalmente, me dizer seu nome.

- SN... - Claro que me provoca! Para finalizar, completa sorrindo e pisca um olho para mim. - Para os íntimos.

Vejo Maydro trocaram um olhar sem entendem. Comemos em silêncio e logo estamos de volta na estrada chuvosa, perigosa e que cheira a desastre. E claro, com um motorista louco conduzindo!

Pouco minutos depois chegamos na minha rua. Quando dou indício de sair, May puxo-me pelo braço.

- Dorme lá em casa? - Minhas sobrancelhas se arqueiam. Ela indica os dois garotos no banco da frente com a cabeça. Sei lá, acho que não quer ficar sozinha com esses boys.

- Eu só tenho que avisar minha... - Sou cortada por uma voz que é capaz de acordar a vizinhança inteira, e que deve ter sido a culpada pela morte do gato que miou alto depois que a ouviu.

- FILHA! - Minha mãe é uma pessoa totalmente culta e reservada, certo? Errado! - Já estava preocupada minha querida. - conta vindo até o carro com uma sombrinha, sorte a dela que a chuva diminuiu, se não a mesma já teria voado para longe com as rajadas de vento.

- Mãe, posso dormir na casa da May? - Pergunto chegando mais perto da janela e abaixando um pouco o vidro para ela olhar minha amiga.

- Oi, Branquinha! - lhe cumprimenta animada, pelo amor do Ian Somerhalder, são 11 da noite! Logo se volta para mim - Mas amanhã você tem aula, filha.

- Eu acordo mais cedo para vir para casa buscar o material que pr... - Lá vamos nós de novo.

- Quem são esses? - questiona olhando para os meninos no banco da frente. Só para constar mesmo, ela está com uma camisola coberta por um roupão e com pantufas de onça no pé. Ah, não se esqueçam da - famosa - touca na cabeça.

- Mãe, esses são Pedro e SN, ou Sr. VM, como preferir - apresento oferecendo um sorriso amarelo para SN. - Pera, não é São Pedro, só Pedro. - Putz, isso de novo?!

- Sempre amo seus apelidos... Mas espera... Elas se comportaram, né meninos?

Eles assentem, mas parecem estar com medo. Estou me segurando para não rir. Mas por dentro também estou morrendo de vergonha. Minha mãe é mais louca do que eu!

- Tá bom, quero você aqui antes do cantar do galo! - avisa e volta para dentro de casa depois de se despedir de nós. Simples. O que o papai fez hoje? Eita...

- Nem comentem! - Peço e SN arranca com o carro gargalhando.

"Andamos" mais três grandes quarteirões (em super alta velocidade) em silêncio, logo avistamos a casa de May. Só que aí mais um problema aparece. Ah, claro, o dia não acabou. Cantem pra mim: "Deixa ela sofrer, deixa ela chorar, deixa ela ficar na chuva e se molhar".

Não temos guarda-chuva, a chuva aumentou do nada - valeu, São Pedro! - e a distância entre o carro e a casa é grande, pois tem um jardim enorme e descoberto na frente.

- Tenho a salvação para vocês... - SN surge com um guarda-chuva, tirando de algum lugar perto dos seus pés. - Novamente.

- Como é só um acho que devemos ir por vez. - Mayara diz sabiamente. Mas meu cérebro está em modo madrugada, então estou meio lerda.

- Como? - perguntamos eu e o SN, juntos e nos olhamos estanho.

- Alguém vai com uma de nós até a porta, depois volta para levar a outra. - explica. - Ou você quer ficar sem sua sobrinha?

- Eu não saio nesse frio, não! - Já se contrapõe SN. Reviro meus olhos.

- Pedro, sobrou para você. Leva a May, deixa ela lá dentro e volta para me buscar. - Instruo, reencostando no assento.

- Certo. - ele concorda prontamente, mas não parece nada desanimado. Aí tem!

Pedro pega o guarda-chuva e sai do carro já o abrindo. May, ao meu lado, coloca a mochila nas costas. Ele abre a porta para ela e eles seguem juntinhos em direção à porta.

E eu me encontro novamente sozinha com o SN. Espera aí... Ele está me encarando com aquele sorrisinho de novo?

- Desiste - ordeno olhando para a janela, o casal já está no meio do caminho. - Eu não beijo caras "que eu não sei o nome".

Ele salta para o banco de trás. Me assusto, um pouco. Bem pouco.

- Quem falou que eu quero te beijar? - Ri, se eu me abalei? Nem um pouco!

- Você me quer! Seus olhos dizem, ainda mais encarando meus lábios as... - Que isso?!... Não... Consigo...

Essa boca colada na minha me impede de raciocinar direito. Cacete de beijo bom! Para tudo tem uma primeira vez, e não posso reclamar agora que beijei o SN, pois nem lembrar meu nome eu lembro.

Nós separamos por falta de ar, mas logo ele pega meu rosto com as mãos e me puxa em sua direção. Me dando outro beijo que me tira o fôlego rápido, que injustiça!

Quando abro meus olhos, já estou quase em cima dele, que está com aquele sorrisinho sacana e mordendo o lábio inferior. Adeus "banco das bundinhas" esse aqui é muito mais palpável.

Ergo um pouco minha cabeça quando percebo uma movimentação do lado de fora. Olha quem também está se dando bem!

May com os braços entrelaçados no pescoço do Pedro e ele com uma das mãos em sua cintura e a outra acariciando sua bochecha. O guarda-chuva do garoto embaixo de mim já está no chão. Que lindo, gente.

Abaixo minha cabeça sabendo que hoje meu trabalho de cupido de quase dois meses foi cumprido, me deixa aproveitar agora!

SN está com a cabeça encostada no vidro, que está quase ficando embaçado. O puxo para mim e o beijo, nossas línguas brincam passando por todos os cantos das nossas bocas.

Aproveitando sua distração, tento pegar seu celular que eu sei que está no bolso de frente da sua calça escura. Abro meus olhos e vejo que dei sorte, por não ter senha e eu ainda conseguir segurar o beijo por alguns segundos.

Faço o que tenho que fazer, escondo o celular nas costas e nos afastamos novamente.

- Agora vai me dizer seu nome? - ele pergunta ainda de olhos fechados. Isso!

- Você não me disse o seu... - enrolo-o. - Direito iguais, baby!

- Então eu digo...

Sorrio. Vou nos contatos e salvo meu número com meu nome completo.

- Você vai saber de outro jeito... Se não me ligar ou mandar uma mensagem amanhã vai ser xingado publicamente. - faço o movimento de guardar o celular de volta no seu bolso para que ele perceba. Saio de cima dele e coloco minha mochila nas costas, pronta para dormir na casa da May.

- Publicamente?

- E não se esqueça, nada de usar minhas frases. - Lhe mando um beijo no ar e corro o mais rápido que posso até a porta da casa da minha amiga, com a chuva me castigando.

- Se agarrações, por favor - Como se eu não tivesse feito isso a pouco tempo! Sorri o internamente.

Eles se separam sorrindo, saindo do transe, gotas d'água escorrendo em seus rostos. Pedro pega mais uma vez a sombrinha do chão começa a se despedir de nós. Já estamos molhados mesmo, o que custa mais um pouco, né?

Quando me abraça digo baixo:

- Senão ligar para ela amanhã, crio calúnias de você publicamente também! Se não tiver o número, procure no face, dá um jeito. - Me afasto, acho que ele está com cara de medo, fica parado. - Boa noite, Pedro.

Entramos, eu e May, acenando para os dois no carro.

Esse dia de chuva rendeu...

Oiie, mais um conto, gostaram? Se divertiram?

Um aviso:
Esse conto foi baseado no dia de uma amiga virtual minha. Foi tipo muitoooo engraçado escrever essa história... Algumas coisa aconteceram sim, outras não... Se decidam em que acreditar que é real... :)
Dedicado a Ká e May! Essas loucas hahaha E a Ká obrigada por ter escrito a sinopse!

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