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III - Agonizante dúvida

JÁ HAVIA UM TEMPO que me encontrava sentada de frente à grande janela do meu quarto, apenas observando o vai e vem dos pássaros e o movimentar das folhas nas árvores.

Havia acordado um tanto tarde naquele dia, tudo causa dos ocorridos de ontem a noite, que me haviam deixado acordada boa parte daquela noite.

Quando acordei, com o doce cheiro de chá no ar, tratei de comer meu desjejum que Marjorie havia me servido e logo após, a mesma me ajudou a escolher o vestido do dia e a me trocar.

Minha cabeça estava cheia de dúvidas, eu pensava tanto e em tantas coisas ao mesmo tempo que não duvidava que a qualquer momento tivesse um ataque de nervos.

— O que tanto a aflige, Anne? — Marjorie perguntou às minhas costas, enquanto ainda observava o lado de fora da janela.

Suspirei pesadamente.

— Acho que Thomas tem uma amante — revelei.

Sabia que não era uma coisa que deveria sair espalhando por aí, ainda mais sabendo que quem era a prometida e futura esposa dele era eu mesma, mas manter aquilo trancado no meu coração, só para mim, estava me torturando e matando por dentro.

Estava angustiada por não saber a verdade.

E não era uma má ideia compartilhar minhas angústias com Marjorie, afinal, a mesma já havia demonstrado gostar de mim e foi uma das que mais me ajudou desde que cheguei em minha mais nova morada.

Tinha também o fato da mesma trabalhar no palácio há anos, talvez ela soubesse de algo.

— Eu sei que ele se encontra doente, estou preocupada quanto a isso também, não me entenda mal, não é só por aparência. É só que a cena dos dois saindo do coche ontem de noite não sai da minha cabeça — confidenciei.

Houve um breve silêncio, onde foi possível escutar os pássaros cantarem naquele início de tarde, alegres.

Tive inveja deles.

— De quem está falando? — Marjorie perguntou parecendo interessada.

Retirei os olhos da janela e me virei em sua direção, encontrando a mesma arrumando os lençóis da enorme cama.

— Não sei o nome dela, mas é esguia, tem os cabelos tão escuros quanto os meus, pele alva e olhos castanhos — falei lembrando-me da feição da mulher de ontem de noite. — Os dois chegaram juntos e desconfio que foram juntos também — contei minhas inseguranças.

A mesma deixou o lençol rosado escapar por entre seus dedos por um instante, olhando sem graça em minha direção, mas logo desviou o olhar para a cama novamente, voltando a pegar o lençol que escapou por entre seus dedos e voltando a seus afazeres.

— Suponho que está falando da Duquesa Izabele, ela é conhecida de infância do príncipe Thomas e Henry, assim como o irmão dela, Duque Lionel — explicou rapidamente.

— Por que nunca os vi em nenhuma das festas que fui recentemente? Não me lembro de seus nomes serem citados — perguntei, curiosa.

— Bom, os dois costumam aparecer somente na presença de vossa alteza, o príncipe Thomas — esclareceu.

— Uma amiga de infância, então? — perguntei e Marjorie afirmou com um balançar de cabeça. — Isso deve me aliviar ou preocupar ainda mais?

Marjorie terminou de arrumar os lençóis e colchas e olhou apreensiva em minha direção.

— Não sei o que responder.

Aquilo fez tudo dentro de mim bater mais rápido e forte, em uma agonia constante.

— Marjorie! Seja sincera comigo, conte-me tudo, por favor! Eu lhe imploro. É injusto que eu seja a única a não saber o que se passa ao meu redor — falei suplicante. — Ontem, quando me viram junto aos dois, tão de repente, eu pude sentir no ar que algo não estava certo.

Ela suspirou, chegando perto de mim e sentando-se ao meu lado.

— Gosto de você, Anne, pois é diferente de todas as pessoas que já conheci da corte. Você é gentil e me trata como sua igual, me considerando sua amiga — falou pegando em minhas mãos, juntando as duas e me olhando docemente. — Eu, como sua dama e amiga, lhe digo que não vale a pena sofrer por algo que não foi escolha sua.

Aquilo fez meu coração se apertar.

— Eu sei, mas é tão injusto, Marjorie. Fui criada para esperar por ele, por todo esse tempo, não podendo provar do amor de mais ninguém e muito menos podendo ser tocada — falei triste, sentindo que a qualquer momento começaria a chorar em desespero. — Disseram-me que ele seria minha nova família, que meus futuros filhos seriam dele, para agora ele me negar todo esse amor? Para descobrir que eu fui a única que verdadeiramente aguardou?

Marjorie acariciou meu rosto, enquanto oferecia-me um sorriso acolhedor.

— Infelizmente nascemos mulheres, nós não temos muitas escolhas e as que temos não somos nós que fazemos por nós mesmas — suspirou e voltou a juntar minhas mãos com as dela, em um carinho. — Todos sempre pensaram que os dois se casariam, até ser revelado que o príncipe Thomas já estava prometido a alguém, lembro de lady Izabele chorar o mês inteiro por conta disso.

Então era aquilo, meu futuro marido na verdade já amava alguém. É claro que eu nunca pensei que ele me amaria logo que me visse, mas achei que cultivando tempo juntos, poderíamos aprender a amar um ao outro.

Mas como eu faria isso agora que sei que o coração dele já pertence a alguém?

Thomas jamais me pertenceria, assim como eu jamais pertenceria a ele.

Ele nem ao menos deve fazer muita questão disso, aposto que o mesmo pensava em se casar comigo apenas para manter a aliança, mas ao mesmo tempo manteria sua amante e amada nos seus braços e em seu leito.

— Isso é injusto demais, Marjorie! — levantei-me irritada, olhando meu reflexo no espelho perto do roupeiro e reparando em meus olhos fundos por não ter dormido.

— Vossa alteza é forte e inteligente, sei que vai saber resolver isso da melhor maneira que encontrar — disse Marjorie, mais uma vez, com sua voz calma e acalentadora.

Desviei meu olhar do espelho à minha frente, deixando meu reflexo de lado e olhando para minha amiga.

— Me chame de Anne, Marjorie, nós somos amigas, agora mais do que nunca — falei cheia de certeza. — Eu vou encontrar sim uma maneira, não viverei sofrendo para sempre, se é isso que eles pensam.

Já estava parada de frente para a porta dos aposentos de Thomas há um bom tempo. Eu encarava a porta de madeira em dúvida se batia ou não, eu queria entrar e saber se o mesmo estava bem, mas ao mesmo tempo queria só sair dali e fingir que nunca nem ao menos o conheci, tamanha a minha raiva.

Coloquei a mão em minha testa e suspirei como nunca havia suspirado antes, um suspiro em que pude sentir toda minha angústia.

Não podia culpá-lo. Por mais que quisesse, eu não podia mesmo culpar nenhum dos dois. Ele a conheceu muito antes de saber sequer da minha existência, a intrusa ali era completamente a minha pessoa.

— Thomas? — perguntei depois de bater duas vezes contra a porta de madeira escura em minha frente.

Não houve resposta do outro lado, então voltei a bater na madeira maciça, novamente não obtendo resposta. Então decidi tomar a atitude de movimentar a maçaneta, devagar, abrindo a porta logo em seguida.

Dando de cara com um Thomas totalmente desacordado em sua cama, em plena tarde.

Adentrei em seus aposentos e coloquei-me a andar ao redor do mesmo, olhando cada detalhe que tinha ali.

Passei pelas enormes estantes de livros, passando os dedos pelos vários livros ali enfileirados, sentindo a textura de cada um e duvidando que meu futuro marido tenha lido todos eles.

Duvidava que tivesse até mesmo chegado à metade de todos esses livros.

Fui andando e me encontrei com a escrivaninha, ela estava abarrotada de papéis — alguns cheios de escritas, umas muito parecidas com a outra, o que eu desconfiava ser a letra do mesmo, uma letra elegante e autoritária, enquanto em outras folhas cada escrita era diferente, o que eu desconfiava serem cartas escritas de outras pessoas, mas endereçadas à ele.

Havia alguns papéis amassados ali em cima. Olhei para trás, em direção da grande cama, dando de cara com um Thomas ainda adormecido. Tendo a certeza de que o mesmo dormia, eu levei minha mão direita em direção de um dos papéis, abrindo-o devagar para não emitir barulho algum e quando desfiz boa parte do amassado, comecei a ler seu conteúdo, que parecia estar pela metade.

...é de minha íntegra que tomo posse de algo tão importante, tenho noção da importância de tal assunto. As coisas não deveriam encaminhar-se da forma que encaminharam-se, mas tenho a triste noção dos acontecimentos ao nosso redor.

Não sou bom em cuidar das coisas, irmã. Sabe disso, nossa falecida mãe, que Deus a guarde, também o sabe, pois quando crianças, ela não nos deixou ter um cãozinho de estimação. Acho eu, que ela tinha total percepção de nossos dotes despreocupados.

Mas, Amélia, tenho plena noção de que você e Olivia cresceram e aprenderam a ter essa preocupação.

O que eu, infelizmente, não tive.

Rezo e prezo para que eu saiba cuidar do que futuramente me foi reservado. São cargas demais para uma pessoa só, mas se nosso pai conseguia, por que eu não?

Oro para que eu aprenda a zelar e prezar pela minha futura...

A carta acabava por ali, o resto estava borrado pela tinta e, portanto, ilegível.

Voltei a amassar o papel em minhas mãos e colocar onde havia o encontrado.

Olhei para trás, para Thomas, o vendo dormir tranquilamente, com o peito subindo e descendo em seu sono.

Ele tinha o rosto de quem sabia exatamente o que estava fazendo e não eram apenas suas feições que demonstravam isso, eu havia o conhecido apenas ontem, mas até mesmo sua forma de agir demonstrava que ele estava mais do que pronto para ser o próximo rei do trono inglês.

O mais puro e doce engano. Nesta carta para a irmã, Thomas deixava claro seu desespero em ter que assumir tudo assim, tão de repente com o falecimento de seu pai. Talvez, o mesmo estivesse tão amedrontado e perdido quanto eu estava.

Aproximei-me de seu leito, vendo-o suspirar e tremer um pouco, talvez ainda estivesse com febre?

Ergui minha mão e a apoiei em sua testa, sentindo que o mesmo ainda continuava meio febril, porém, não tanto quanto ontem.

Iria retirar minha mão dali, mas meu pulso foi agarrado antes.

— Não vá, Bele — falou, rouco e arrastado, com seu sotaque britânico carregado.

Ele ainda parecia estar dormindo, então sentei-me ao seu lado e respondi:

— Não é a Izabele quem está aqui.

Ele pareceu assustar-se com minha voz, abrindo os olhos rapidamente e olhando-me um tanto atordoado.

— O que faz aqui? — perguntou depressa.

Dei de ombros.

— Não lhe parece óbvio? Vim ver se encontra-se melhor — respondi o olhando, vendo que sua pele agora não parecia tão pálida quanto ontem. — Mas gostaria de conversar também.

Thomas suspirou e ergueu a parte de cima de seu corpo, encostando-se à cabeceira da cama.

— Sinto-me melhor que ontem — murmurou baixo. — Eu também gostaria de conversar, na verdade, o certo seria ter feito isso há semanas atrás.

Concordei com ele.

— Mas infelizmente não foi o que aconteceu, então teremos de iniciar daqui — a vez foi dele de concordar com um movimentar de cabeça.

— É corajosa em tomar a frente assim, princesa.

Dei de ombros mais uma vez.

— Está doente e me deixou esperando por uma semana, temi que se fosse esperar a sua melhora, tivesse que esperar mais alguns meses — ele riu com minha resposta.

— Foi certa a atitude, mas provavelmente, se não viesse até mim, eu mandaria lhe chamarem.

Aquilo me deixou surpresa. Thomas me chamaria mesmo?

— Só me resta saber se seus assuntos seriam os mesmos que os meus — indaguei.

Ele fez um cortejo com uma das mãos, demonstrando que eu poderia falar.

— Não, eu já vim até vossa alteza, quero saber do senhor primeiro. Meus assuntos podem ficar por último — esclareci.

O Príncipe Thomas não escondeu sua feição de surpresa quando arregalou levemente os olhos para minha resposta.

— Pois bem, como quiser, princesa Anne — pronunciou enquanto ajeitava-se ainda mais em seu lugar.

Meu nome soou diferente saindo de seus lábios, com seu sotaque carregado.

Era estranho, mas ao mesmo tempo engraçado.

Me perguntei por dentro se ele pensava o mesmo da minha pronúncia.

— Gostaria de esclarecer o triste fato de nosso casamento ser armado e arquitetado por terceiros — mal as palavras saíram de sua boca e eu também não escondi minha surpresa quando arregalei meus olhos para elas. — Não me entenda mal, princesa, por favor. Não estou dizendo que lhe tratarei mal ou que lhe evitarei, só estou jogando com tudo o que tenho. E o que tenho a lhe oferecer é o que estiver ao meu alcance. Governaremos juntos, tomaremos posse juntos, seremos um só ao olhar do nosso país e povo — ele fez uma pequena pausa, parecendo ter certa dificuldade em me olhar nos olhos. — Mas de mim, princesa, não posso lhe oferecer tanto. Posso lhe oferecer meu apoio, meus ouvidos e nunca lhe faltarei em estender a mão. Mas não posso lhe oferecer o amor de um homem para uma mulher — sentenciou e tudo dentro de mim pareceu desmoronar em derrota. — Serei seu amigo se me permitir, é claro, o melhor deles. Lhe aconselharei, lhe ouvirei e lhe ajudarei, mas não me peça ou crie a expectativa de que serei seu como homem. Sou seu como rei, assim como você é minha como rainha.

Minha respiração encontrava-se desregular, era como se eu tivesse acabado de correr pelos arredores do palácio. Talvez, tê-lo deixado falar primeiro não tenha sido uma boa ideia, nós mal havíamos acabado de começar a falar um com o outro e eu já sentia-me derrotada.

Engoli em seco e reergui minha postura, ficando ereta em sua frente.

Não poderia chorar e demonstrar fraqueza ao mesmo.

Eu tinha que ser tão altiva quanto o futuro rei à minha frente, afinal, eu seria a rainha.

— Sei que seu coração já pertence à outra e não vim aqui para lhe pedir isso — respondi, o fazendo ficar surpreso mais uma vez.

— Como sabe?

Neguei com a cabeça.

— Não importa como sei, o que importa é que sei. Você deixou claro nossa relação, coisa que eu já imaginava como seria, mas tem coisas que quero deixar bem claras também — falei enquanto juntava minhas mãos uma a outra em meu colo, as apertando, em um ato de nervosismo.

— Pode dizer, princesa. Estou aberto a fazer isso funcionar entre nós.

Ri em descrença enquanto negava com a cabeça.

"Fazer funcionar"? Ele estava tentando fazer uma piada comigo?

— O que quis dizer com "não serei seu como homem"? Quis dizer que eu serei sua fachada enquanto vive seu conto de fadas com a mulher ao qual ama? Acha isso justo, futuro rei? — perguntei com a voz carregada em uma irônia. — Você viverá feliz com ela por detrás das tapeçarias do nosso grande teatro, mas eu serei a única solitária nisso tudo? Você pode assumir sua amante, mas eu perderei minha cabeça se o fizer, acha isso justo, vossa majestade? — eu tinha tanta raiva dentro de mim, queria que toda ela sumisse, mas conforme meu discurso era derramado por minha boca, mais alto minha voz saia conforme meu descontentamento com tudo aquilo. — Fui prometida a você! Por que Thomas será seu marido, porque Thomas será sua família, por que Thomas será o pai dos seus filhos; era o que me diziam. Diga-me, então, vossa alteza, como irá ter um futuro herdeiro se não pretende me ver como mulher? Acha que eu o deixarei me tocar por estar desesperada ou acha que colocará um bastardo como próximo ao trono e também acha que o povo aceitará de bom grado?! — no término do meu rompante de raiva e descrença, Thomas parecia não saber o que me responder.

O silêncio reinou entre nós, pelo que pareceram horas, mas eu sabia que era apenas meu nervosismo que fez parecer tanto tempo.

Desfiz os nós nos meus dedos e tentei acalmar minha respiração.

— O que acha que irão pensar de mim quando depois de anos de casada, não entregar um herdeiro ao trono? — perguntei, o olhando nos olhos. — Você ao menos realmente pensou em mim quando propôs tudo isso ou só em si mesmo? Eles vão querer minha cabeça quando pensarem que sou infertil. Mas seria ótimo para você, não é? Talvez depois de me ver morta, conseguisse colocar seu grande amor ao seu lado no trono.

Levantei-me da cama, prestes a ir em direção da porta e sair dali, daquele antro de desespero e mentiras.

— Não foi o que quis dizer, Anne. Acredite, nunca pensei em tal coisa, pensei realmente que seria vantajoso para os dois — pronunciou-se enquanto me impedia de sair de seus aposentos, segurando meu pulso.

— Segurar pelo pulso é algo de família? — perguntei e ele pareceu genuinamente confuso. — Pare de tentar me convencer do contrário, pode não ter pensado na minha morte, mas em mim? Não. Pensou apenas em si mesmo, Thomas.

— Não vá assim, por favor, podemos conversar e encontrar um jeito juntos.

Ele encontrava-se na beira de sua cama, segurando-me pelo pulso enquanto eu tentava escapar de tudo aquilo.

— Pare com isso, pare de me pedir para te ajudar a ficar com outra! Isso é repugnante! — ele imediatamente soltou meu pulso, me fazendo cambalear um pouco.

— Não estou te pedindo isso, Anne. Não pense assim de mim...

— Como não? Deveria praticar mais a empatia, príncipe Thomas. Coloque-se no meu lugar, como se sentiria se eu propusesse tudo isso à você?

Houve silêncio, nós dois nos encaramos sem nem ao menos piscar, era como se caso acontecesse, as coisas piorariam.

Eu o olhava com raiva, uma raiva contida.

Enquanto Thomas me olhava parecendo querer rastejar-se até mim e implorar por perdão, só não sabia como fazê-lo.

— Me perdoe, fui um monstro com você.

— Como se sentiria? — perguntei novamente e ele olhou-me sem entender. — Não me respondeu como se sentiria diante de tudo isso. Se estivesse no meu lugar, como se sentiria, Thomas?

Ele engoliu em seco e pareceu ponderar suas próximas palavras.

— Amedrontado e extremamente insultado.

Soltei uma risada nasal, cruzando meus braços e mirando o teto, tentando conter minhas lágrimas.

— Pois bem, tem aí sua resposta. Não me procure. Apenas no dia que terei que selar nosso destino, no altar da catedral, trocando votos cheios de mentiras um ao outro. Procure-me apenas nesse dia, Thomas. Antes disso, finja que não existo e aproveite para viver seu teatro com sua amante.

Ele olhou-me em descrença, parecia prestes a pronunciar mais alguma coisa e pronto para não me deixar sair dali mais uma vez, porém, fui mais rápida e saí quase que correndo de seus aposentos, fechando a porta com força contra as minhas costas.

Eu senti a primeira lágrima cair e se arrastar quente sobre a pele do meu rosto, me fazendo secá-la rápido, como se nem a mesmo houvesse existido.

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