35
Se eu soubesse o que ser para preencher o seu vazio,
se eu soubesse como fazê-lo,
então eu seria o ar que lhe falta,
o vento suave da tarde
que lhe toca o rosto e percorre o seu corpo
em sensações indizíveis, impossíveis.
Então eu seria a fé cega no absurdo
quando as verdades antes imutáveis, falham,
e o mundo torna-se rude e hostil
como todo mundo.
Aí eu seria uma lágrima,
dessas que caem quando se está só e ferido;
seria o sol que se esconde atrás das nuvens
em dias de chuva;
seria a calmaria,
a plenitude que você tanto busca.
Então, no último dia do amor
nós nos amaríamos.
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