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Quero você, ao acaso,
a cruzar os meus olhos como uma flecha que corta
o ar e acerta seu alvo:
que me atinja
e tinja o meu coração de vermelho
outra vez
como todas as vezes em que o atingiu.
Como todas as vezes em que o tingiu,
como das vezes em que permitiu
que esse sentimento se alojasse em seu peito
e repousasse nele pela eternidade que cada momento trazia.
Quero você, se não aqui,
onde estiver,
onde esteja,
pois não me é preciso tocá-la para amá-la:
em meu amor não precisa.
Para o meu amor basta amá-la;
não preciso vê-la, beija-la:
quero apenas senti-la!
Quero você!
desse querer intenso que permeia a poesia,
o poema feito com palavras simples, sem rimas:
poemas que lhe oferto
e são tudo o que sou.
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