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cap.14

Era meu aniversário de 19 anos e, embora a cidade estivesse vibrante com suas luzes e sons incessantes, meu coração ainda estava preso à tranquilidade da fazenda. Faziam nove meses desde minha última estadia lá, e a saudade de Ricardo e dos momentos que compartilhamos eram constantes em minha mente.

Meus pais haviam organizado uma pequena festa em casa para comemorar. Amigos e familiares se reuniram, a música tocava animadamente e o cheiro de bolo de chocolate, o meu favorito, permeava o ar. No entanto, por trás dos sorrisos e risadas, minha mente vagava para aqueles dias serenos no campo.

Durante a festa, me peguei diversas vezes olhando para uma foto que estava em meu celular. Era uma das poucas fotos que tinha com Ricardo, tirada no celeiro no meu aniversário anterior. Eu estava sorridente, e ele me segurava pela cintura, seu rosto expressando um carinho genuíno.

— Nicolas, está tudo bem? — minha mãe perguntou, notando meu olhar distante.

— Está sim, mãe. Só estava lembrando do meu aniversário passado na fazenda — respondi, tentando afastar a melancolia.

Ela sorriu e me deu um abraço apertado, mas não disse nada. Sabia que havia algo profundo entre mim e Ricardo, mesmo que eu nunca tivesse contado todos os detalhes.

Enquanto a festa continuava, decidi ir até meu quarto para pegar algo. Fechei a porta atrás de mim, aliviado por um momento de privacidade. Sentei-me na cama, olhei para a foto novamente e suspirei.

"Feliz aniversário, Nicolas," pensei comigo mesmo, relembrando as palavras de Ricardo no celeiro. "Você não muda nunca?" Ele havia perguntado, rindo.

Ainda podia sentir a firmeza de suas mãos em minha cintura, a sensação de seus lábios nos meus. A memória de nosso beijo de despedida era tão vívida que parecia ter acontecido ontem. Ricardo era alguém que tinha deixado uma marca profunda em mim, uma marca que eu carregaria para sempre.

Minha mãe entrou no quarto, interrompendo meus pensamentos.

— Está todo mundo perguntando por você, querido. Vamos, é sua festa — ela disse suavemente.

Assenti e coloquei o celular no bolso, levantando-me para voltar à sala. A nostalgia ainda estava presente, mas decidi tentar aproveitar o momento com minha família e amigos.

Fechei os olhos e deixei as lembranças fluírem. O som do riacho, o cheiro do campo, a sensação de liberdade. E, claro, Ricardo.

"Feliz aniversário, Nicolas," imaginei ele dizendo novamente, desta vez com um sorriso triste.

— Pessoal, é hora de abrir os presentes! — anunciou meu pai, com um brilho nos olhos, entrando no meu quarto.

Segui meu pai até a garagem, curioso com o entusiasmo dele. Quando ele abriu a porta, meus olhos se arregalaram ao ver um carro novo, brilhando sob as luzes da garagem.

— Feliz aniversário, filho! — disse ele, entregando-me as chaves.

— Pai, isso é incrível! Muito obrigado! — respondi, abraçando-o com força.

Enquanto os convidados se aproximavam para ver o carro e me parabenizar, senti meu celular vibrar no bolso. Peguei-o e vi uma mensagem de um número desconhecido: "Saudades. Estou na cidade e gostaria de te ver. — Ricardo"

Meu coração deu um salto. Ricardo estava aqui? Na cidade? Meus pensamentos foram interrompidos pelos gritos de surpresa dos convidados.

— Olha só quem chegou! — disse um dos meus amigos.

Virei-me e, para minha total surpresa, vi Ricardo parado na entrada da garagem, com um sorriso tímido no rosto. Ele parecia diferente, mas ainda carregava aquele ar de segurança e mistério que tanto me atraía.

— Ricardo? — murmurei, caminhando em sua direção.

Ele se aproximou e me deu um abraço apertado.

— Feliz aniversário, Nicolas — disse ele, com um sorriso sincero.

Os convidados observaram com curiosidade, mas mantiveram distância, percebendo a intensidade do momento.

— Como você... O que está fazendo aqui? — perguntei, ainda atordoado.

— Sua avó me contou sobre o seu aniversário. Quis vir te ver e te dar um presente pessoalmente — ele respondeu, entregando-me uma pequena caixa.

Abri a caixa e encontrei um pingente em forma de estrela, algo simples, mas significativo.

— Lembra-se do riacho na fazenda? Você disse que as estrelas refletidas na água eram sua visão favorita do mundo — explicou ele.

— Ricardo, eu... — comecei, mas ele colocou um dedo em meus lábios, interrompendo-me.

— Não precisa dizer nada. Só queria que soubesse que sempre penso em você — disse ele.

A emoção tomou conta de mim. O reencontro com Ricardo, misturado ao presente surpreendente de meu pai, tornou aquele aniversário inesquecível.

— Quer dar uma volta no carro? — perguntei, tentando aliviar a tensão.

— Claro, vamos — respondeu Ricardo com um sorriso.

Enquanto dirigíamos pelas ruas da cidade, conversamos sobre o que havia acontecido em nossas vidas nos últimos meses. Ele contou sobre as novidades na fazenda e eu compartilhei minhas experiências na cidade. A conexão entre nós parecia mais forte do que nunca.

Estacionamos em um parque e sentamos no capô do carro, olhando as estrelas no céu.

— Nicolas, eu sinto sua falta — disse Ricardo, quebrando o silêncio.

— Eu também, Ricardo. Mais do que você imagina — respondi, segurando sua mão.

Olhamos um para o outro, e naquele momento, soubemos que, independentemente de onde estivéssemos, nossos caminhos estariam sempre ligados. A vida na cidade e as memórias da fazenda se entrelaçavam, criando uma nova realidade onde o passado e o presente coexistiam harmoniosamente.

Duas semanas haviam se passado e tudo na minha vida havia mudado. Meus pais não estavam gostando da ideia de eu morar sozinho no centro de São Paulo, mas ter meu cantinho e minha própria vida fazia parte de um sonho, de uma vontade que não podia ignorar. Meu pai queria que eu cursasse Administração para ajudá-lo na empresa, mas meu sonho de me tornar escritor estava batendo à porta com força.

Já passavam das duas da manhã quando cheguei em casa. Tirei os sapatos e me joguei no sofá, sentindo os pés queimarem após uma noite inteira ajudando meu professor de redação em um evento pessoal dele, uma divulgação de um conto escrito por ele. O evento havia sido um sucesso, mas eu estava exausto.

Deitei no sofá, meus pensamentos ainda vagando pelas conversas e debates literários da noite. O silêncio do apartamento era acolhedor, e a escuridão ao meu redor proporcionava uma sensação de paz. Fechei os olhos, deixando a mente flutuar.

Então, ouvi um som leve vindo do corredor. Alguém estava se aproximando. Tentei ignorar, pensando que talvez fosse minha imaginação pregando peças em mim devido ao cansaço extremo. Mas os passos continuaram, se aproximando cada vez mais.

Antes que pudesse reagir, uma figura apareceu na entrada da sala. A luz fraca do corredor iluminou o rosto familiar. Ricardo se aproximou e se sentou ao meu lado no sofá, seu olhar cheio de carinho.

— Demorou. Como você está? Quer beber um chá? — perguntou acariciando meus cabelos.

Ricardo estava somente de cueca, enquanto a pouca luza do poste que entrava pelas cortinas da sala iluminava partes do seu corpo. Eu balancei a cabeça, sorrindo para ele.

A presença de Ricardo, no entanto, trouxe uma sensação de conforto que eu nem sabia que precisava.

— Parece que foi um dia longo — comentou ele, olhando para os papéis e livros espalhados pela mesa de centro.

— Foi sim. Mas valeu a pena — respondi, sentindo o cansaço finalmente se dissolver um pouco com sua presença.

Ricardo se inclinou e me puxou para um abraço apertado. Senti a familiaridade de seu toque e o calor de seu corpo contra o meu.

— Senti sua falta — murmurou ele, sua voz suave no meu ouvido.

— Eu também senti sua falta, Ricardo. Mais do que você imagina — respondi, fechando os olhos e aproveitando o momento.

Ele se afastou um pouco e olhou nos meus olhos, seu rosto tranquilo.

Olho para ele e pergunto:

— Não quer realmente beber, nem comer nada? — perguntou cuidadosamente.

— Quero você todinho pra mim! — respondi sorrindo

Ricardo inclinou sobre mim, com as mãos na parede atrás de mim. Seus lábios tocaram suavemente os meus. Ricardo estava sedento, assim como eu dele. Só queria tê-lo dentro de mim.

Enfio minha mão dentro de sua calça jeans, ele gemeu baixinho.

— Gosta disso?

— Você não faz ideia de como senti sua falta! Cinco contra um não é a mesma coisa que seu cu grande.

Tiro minha calça, Ricardo me pôs de quatro na cama. Ele beijava minhas nádegas e mordia de leve, cada parte.

— Me beija!

Ouço Ricardo falar algo bem baixinho, sinto sua barba me espetar. Sinto seus lábios tocarem meu ponto sensível, sua língua me penetrava levemente, me causando um prazer incrível e alucinótico. Meu corpo tremia e vibrava a cada lambida de Ricardo.
Me viro para ele, Ricardo beija minha barriga e chupa meu mamilo.

— Minha vez!

Me agacho aos pés dele, tiro seu cinto e abro sua calça, fico surpreso de perceber que estava sem cueca. Seu enorme membro pula para fora, vejo uma expressão safada surgir de seu rosto. Minha língua percorrendo suas coxas e virilhas, aliso a mão sobre seu pau, e deixando mais duro. Beijo suas bolas e aliso a língua de leve, causando um friozinho gostoso nele, que se contorceu no momento. Agarrando-se em meus cabelos. Ricardo me puxa para trás e alisa seu pré gozo em meus lábios, que gosto doce era daquele homem? Eu só conseguia pensar nele em mim.

— Foda-se.

Me coloco em pé e o jogo sobre a cama, subo sobre seu corpo. Me inclino nele e sussurro:

— Quero você.

...

A luz suave do amanhecer começava a penetrar pelas frestas das cortinas, preenchendo o quarto com uma tênue claridade. Estávamos deitados na cama, lado a lado, as cobertas meio jogadas ao redor de nós. O silêncio era confortável, quebrado apenas pela respiração tranquila de Ricardo ao meu lado.

Eu me virei para olhar para ele. Seus olhos estavam fechados, mas havia um sorriso sereno nos seus lábios, como se ele estivesse tendo um sonho bom. Observei seu rosto, cada detalhe que me era tão familiar e querido. A barba rala, o nariz levemente torto de uma briga na infância que ele havia me contado, e as linhas suaves que o tempo começava a traçar em seu rosto.

— Ricardo... — murmurei suavemente.

Ele abriu os olhos devagar, encontrando meu olhar. Seus olhos escuros, sempre profundos e cheios de emoções não ditas, se fixaram nos meus. Senti um calor se espalhar pelo meu peito, uma sensação de plenitude que só ele conseguia me proporcionar.

— Bom dia, Nicolas — disse ele, a voz rouca de sono.

Sorri e me aproximei mais, nossos rostos agora a poucos centímetros de distância. Levantei a mão e acariciei sua bochecha, sentindo a leve aspereza da barba por fazer.

— Sabe que você é o único que consegue me deixar assim, não é? — disse eu, mantendo o olhar fixo no dele.

— Assim como? — perguntou ele, seu sorriso se alargando.

— Completo. Em paz. Feliz — respondi, sentindo as palavras saírem do fundo do meu coração.

Ricardo segurou minha mão que ainda estava em seu rosto e a levou aos lábios, depositando um beijo suave na minha palma.

— E você sabe que é a mesma coisa para mim, não é? — disse ele, sua voz carregada de sinceridade.

Eu apenas assenti, incapaz de encontrar palavras que expressassem tudo o que eu sentia naquele momento. Nos encaramos por um tempo, aproveitando a tranquilidade e a intimidade do momento.

— Sabe... — comecei, um sorriso travesso surgindo no meu rosto. — Eu nunca te contei, mas tenho um apelido para você.

Ricardo arqueou uma sobrancelha, curioso.

— É mesmo? E qual seria?

Aproximei-me mais, até nossos narizes quase se tocarem. Sussurrei, com um toque de carinho e brincadeira na voz:

— Meu querido peão.

Ricardo soltou uma risada baixa, um som que sempre me fazia sentir bem.

— Querido peão, hein? — disse ele, ainda rindo. — Acho que gosto disso.

— Eu sabia que você ia gostar — respondi, rindo junto com ele.

Ele me puxou para mais perto, e nossos lábios se encontraram em um beijo suave e carinhoso. Enquanto nos beijávamos, senti que tudo estava exatamente como deveria ser. O mundo lá fora podia ser caótico e incerto, mas aqui, neste momento, tudo estava perfeito.

— Vamos ficar assim para sempre? — perguntei, quando finalmente nos separamos.

Fim!

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