Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

III

A casa, ainda meio soterrada na neve, estava silenciosa e um pouco escura. Mal havia amanhecido e o movimento na rua era pouco, o silêncio branco de um dia em que nevara mais um pouco de noite preenchia toda a paisagem. Qualquer barulho seria como uma bomba naquela manhã.

Por isso Josh, ao ouvir um barulho irritante de sininho, resmungou e abriu os olhos, que arderam em revolta. Ainda não era hora de acordar! Devia ser umas seis da manhã e por um momento passou em sua cabeça que era Natal e o Papai Noel havia se atrasado. Ou adiantado. Ele não tinha certeza. Em que ano estavam mesmo?

Enquanto fazia um esforço para se situar enquanto esfregava os olhos, a noite passada voltou à sua mente e ele recordou-se da gambiarra feita por Lester na porta com um sininho, barbante e por algum motivo, mentos. A Coca-Cola ele havia bebido por estar com sede e Marshal ter esquecido de trazer algo da cozinha para ele quando ele pedira. Aquele sininho estava ali para anunciar quando Stan passasse e deixasse a correspondência de sábado. E, considerando que agora o sininho já havia tocado, Stan já devia estar se afastando.

De um pulo, levantou-se e quase pisou em Marshal no chão, e chutou levemente Carver na canela, antes de sair correndo para chamar Stan. Perdeu tempo destrancando a porta e, assim que finalmente o fez, escancarou-a, encarando o ar congelado da manhã.

— Stan! — gritou para o senhor que já estava quase duas casas à frente. Josh tremia tanto de frio que se tocou que vestia apenas boxers, uma camiseta de manga curta com o símbolo do Flash estampado e meias, que se encharcavam aos poucos por ele estar de pé na neve branca da frente da porta. Esquecera-se completamente que fora de casa não havia aquecedor.

Stan retornava com um olhar preocupado até a casa de Josh.

— Sr. Batts, você vai pegar uma pneumonia! — ele comentou, apesar de Josh já saber disso, tremendo da cabeça aos pés e sentindo-se ficar azul de frio.

— E-eu pr-pr-preciso f-f-f-f-f-falar com v-v-v-voc-c-ê. — ele disse, tiritando. Fez sinal para que Stan aguardasse um pouco e voltou para a sala correndo, pegando os cobertores com que dormira e que ainda mantinham seu calor, enrolando-se nele e voltando para a porta, depois de enfiar os pés nas botas que estavam por ali. Stan aguardava-o, ainda com um olhar preocupado, provavelmente refletindo sobre a sanidade do rapaz.

— Aposto que assim está melhor. — o homem comentou. Josh sorriu de canto. — Como posso ajuda-lo, Sr. Batts? Algum problema com a correspondência?

— Não, senhor. Eu só estava com uma dúvida. — ele explicou, um pouco mais lento que o normal devido ao horário e ao fato de que tentava se lembrar do plano para conseguir o endereço de N.B. — Teria como rastrear uma carta que só veio endereçada a mim? Não tem mais nada escrito no envelope e eu gostaria de saber quem me enviou a carta.

— Por quê? É algum tipo de ameaça ao senhor? — o velho carteiro voltou a parecer preocupado.

— Não! Não... foi só uma carta de Natal, anônima. Eu gostei muito e queria enviar uma de volta. Teria como descobrir?

Stan refletiu por um tempo, e depois deu ombros.

— Eu não sei se eu conseguiria fazer isso pelo senhor, Sr. Batts. Você pode analisar os selos e o carimbo da região, mas encontrar o endereço exato pode ser difícil. — explicou. Depois, vendo a cara de desapontamento do rapaz, acrescentou com um sorriso mínimo. — Que eu saiba o senhor tem dinheiro e contatos. Não acho que rastrear possa ser tão difícil assim.

— É... vou ver isso. Obrigado, Stan.

— Por nada, Sr. Batts. Cuidado para não pegar uma pneumonia! — o senhor afastou-se e Josh voltou para dentro de casa.

Apesar de Stan ter dito que Josh tinha "dinheiro e contatos", isso obviamente não era verdade. Quem possuía isso era seu pai, e ele duvidava que o homem ia dar dinheiro para que ele rastreasse uma pessoa anônima só para matar sua curiosidade. Ele provavelmente diria "A curiosidade matou o gato!", o que faria Josh querer rebater com "E a satisfação o trouxe de volta"* ou qualquer que fosse o complemento daquele irritante ditado popular com suas rimas. O fato é que, pelo que Stan dissera, ele só poderia ver o carimbo e o selo, mas duvidava que ajudasse muito. Londres era enorme e, mesmo que refinassem a busca, ainda devia existir milhares de N.B. por ali.

Seus amigos resmungavam coisas aleatórias por terem sido acordados pela sua agitação e o barulho irritante do sininho.

— Josh Batts, volte para a cama. — Carver bronqueou, a cabeça enfiada no travesseiro, uma mão surgindo de baixo das cobertas e apontando para o que ele em sua semiconsciência provavelmente pensava que era o sofá onde Josh dormira, mas que na verdade era a porta pro banheiro.

Ignorando o amigo. Josh sentou-se no sofá e ficou encarando a TV desligada, pensativo. Ele conseguiria deixar de lado a vontade de descobrir quem N.B. era? Ou, melhor fraseando, ele conseguiria algum dia descobrir quem ela era? Considerou se conseguiria contratar a Interpol para ir atrás dela. Ou se colocaria um cartaz bem grande em Londres, que qualquer um veria, falando que leu a carta e que queria responde-la. Ou contrataria um avião para escrever no céu. Podia dar uma festa e distribuir sapatinhos de cristal, e o sapatinho que encaixasse no pé de uma menina, seria ela.

— Você está com uma cara engraçada. — Marshal disse, também enrolado em cobertores, provavelmente se referindo às tentativas de colocar a mente para funcionar de Josh. Deitou-se por cima dele, fazendo-o soltar uma reclamação depois de sair de seus pensamentos "Bibidi-bobidi-bu". — Quem visse poderia até dizer que você estava pensando.

— Ha ha ha, tão engraçado Marshal. — ironizou. Espreguiçou-se, considerando que desde que o recesso começara ele não havia acordado tão cedo assim. Mas não conseguia mais dormir, pensando em N.B. e sua carta.

— Está mesmo encucado com a menina, não é? — Marshal comentou, sem olhar para o amigo, quase como se lesse sua mente.

— Estou.

— Então vamos dar um jeito de fazer você descobrir quem ela é. Não se preocupe, Josha. — ele riu do apelido recém-inventado. Josh rolou os olhos. Marshal ficava ainda pior quando tinha acabado de acordar cedo.

— Obrigado. — ele deu um peteleco na cabeça do amigo, que fez uma careta em resposta. Depois, sua expressão se suavizou e ele fechou os olhos, sorrindo largamente.

— Já imaginou se ela é super bonita e vocês se conhecem e se casam?

— Marshal, chega.


- - - - - - - - - - - 

*Em inglês, a expressão é "Curiosity killed the cat, but satisfaction brought it back", que rima.

Nota da autora: Um capítulo bem curtinho, eu sei, e se possível trarei a próxima att antes do previsto pra que vocês possam saber logo se esse mistério da N.B. vai ser resolvido ou não.

O que vocês acham? Josh vai conseguir rastrear ela?

Lembrando que essa história é bem curtinha, então vamos aproveitar cada capítulo enquanto podemos hehe ♥

Se quiser entrar no meu grupo de histórias no Facebook, é só procurar por Histórias da Anne~ que eu aceito todxs com muito amor e carinho. Não deixe de me seguir caso queira saber mais de outras histórias minhas :)

Vou parar de falar antes que a nota fique maior que o capítulo, o que não é improvável. Até o próximo!

Beijos,

Anne

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro