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C.7

- Sobre o que você disse ontem à noite – Glann me encarou, enquanto eu terminava de me preparar para os jogos de tênis no clube. – O que você queria dizer realmente com aquela palavra? – Ele franziu as sobrancelhas escuras. O olhei rapidamente, antes de amarrar o cabelo em rabo de cavalo apertado.

- Acho que essa palavra já diz tudo Glann. – Forcei um sorriso. Eu não estou animada para o tornei e não paro de pensar nas palavras do MacTerry na festa.

- Eu sei – Glann fez uma careta estranha. – Por que ele? – Questionou encarando-me. – Existem tanto garotos em nosso colégio. Por que você foi querer se apaixonar justo pelo pior?

- Não foi bem uma escolha Glann. – Rebati com seriedade. – Quando você começou a namorar a Dandara White no nono ano... – Glann levantou bruscamente e me interrompeu.

- Combinamos de nunca mais falar sobre aquela garota louca. – Murmurou como se ela de repente fosse aparecer no quarto.

- Eu avisei que ela era louca, assim que você nos apresentou, mas você decidiu continuar o namoro e ignorar os conselhos da sua melhor amiga. – Sustentei seu olhar, deixando suas bochechas levemente vermelhas. – E como esse namoro terminou? Nos dois no meio do cemitério, com a seita satânica que ela fazia parte. – Cruzei os braços. – Nem por isso eu questionei o motivo de você ter se apaixonado por ela.

       Ficamos em silêncio, apenas nos observando.

- Você se lembra de como conseguimos fugir? – Glann me deu um sorriso divertido.

- Corremos como se nossas vidas dependessem daquilo – Rimos juntos.

- Depois pulamos o portão e pedimos carona a dois idosos que passavam pelo local. – Glann inclinou a cabeça e me olhou com calma. – Mesmo quase virando um membro de uma seita, foi divertido todo o resto. – Confirmei com um aceno curto. – Você tem razão, não é como se você pudesse escolher gostar dele ou não. Eu só não quero que você se magoe. É a primeira vez que você se apaixona por alguém, eu também estou nervoso por você.

       Não pude deixar de sorri para ele. Aproximei-me com calma e o abracei lentamente. Seu corpo está quente e me acalma um pouco.

- Isso significa que vocês estão juntos? – Glann pergunta, me deixando inquieta.

- É melhor irmos. – Avisei me afastando e saindo do quarto.

       Glann me alcançou no corre com seus passos largos e rápidos.

- Aconteceu alguma coisa na festa? – Voltou a perguntar com preocupação. – Você está estranha desde ontem à noite e eu sinto que algo aconteceu, e não uma coisa boa.

       Não o respondi, porque sabia que ele reconheceria a minha mentira facilmente. Em silêncio, seguimos pelo salão principal muito movimentado e fomos para a área de tênis, onde encontrei minha mãe. Reparando na minha chegada, ela fez um sinal para que eu me aproximasse. Forcei-me a parecer bem e disposta para o jogo.

- Essa é a Gina. Minha filha e a nova campeã de tênis juvenil feminino. – Meu rosto corou rapidamente com o titulo não conquistado. As mulheres, mães das filhas que também iriam competir, forçaram um sorriso educado. – Ela treinou o ano todo para esse momento e conseguirá o troféu no seu primeiro concurso no Clube.

- Então, não vejo a hora de vê-la em ação. – Ambas as mulheres riram e se afastaram.

- Esse é o nosso momento Gina. – Declarou minha mãe, segurando meus ombros e forçando-me a encarar seus olhos azuis brilhantes. – Nós precisamos ganhar o primeiro lugar. As mulheres da família Foster são vencedoras e conquistadoras. Não aceitamos o segundo lugar, você me entendeu? – Sua voz é baixa, permitindo que apenas eu escutasse o seu 'discurso motivacional'. Confirmei com uma aceno firme. Quando enfim ela se afastou, consegui respirar normalmente.

       Glann segurou minha mão e me puxou para um lugar calmo e longe das pessoas.

- Esqueça tudo o que ela disse, está bem. – Murmurou docemente para mim. Ele continuou segurando minhas mãos ao sentar no banco perto da quadra. – Você não precisa provar nada a nenhuma dessas pessoas. Apenas entre naquela quadra e faça o seu melhor. Você treinou para esse momento, você sabe o que tem que fazer e sabe que pode ganhar.

- Obrigada. – Falei, sentindo o nervosismo dentro de mim ao poucos desaparecer. Respirei fundo, ainda sem soltar suas mãos calejadas e grandes. Sustentei seu olhar calmo.

- Tudo bem? – Perguntou, acariciando minha pele fina das costas da mão com o polegar.

- Sim. – Sorri para ele. Um sorriso sincero dessa vez. – Você sempre sabe como me acalmar.

- Somos amigos. Eu conheço cada partezinha de você. – Ele piscou. Arrancando-me uma risada. – Agora vai lá e mostra para todos quem é a Gina.

       Nos primeiros jogos, me foquei nas palavras do Glann ecoando na minha cabeça. Em seu olhar acolhedor, em seu toque quente e reconfortante entre meus dedos. Na quarta rodada, eu já estava me sentindo cansada e sobrecarregada. Não pensei que teria tantas garotas esse ano, o que cresce o número de eliminatórias. Suspirei longamente, e tomei um gole da minha água gelada. Minha atenção foi para o garoto do outro lado da quadra, sentado nas arquibancadas. Glann me enviou um sorriso simples e acenou discretamente.

       Com o queixo, o chamei para conversar fora das quadras. Ele confirmou com um aceno rápido e levantou. Deixei o meu lugar, e avisei aos coordenadores que irei ao banheiro. Eles avisaram que eu não posso demorar. O jogo já está no fim e vai definir quem será minha oponente na final.

       Final. Eu não estou tão feliz como achei que estaria. Talvez seja a dor irradiando pelo meu pulso esquerdo, me deixando incomodada. Encontrei o Glann me esperando perto das mesas varias.

- Aconteceu algo? – Ele questionou.

- Eu machuquei o meu pulso no ultimo jogo. – Glann retirou a munhequeira esquerda com cuidado e segurou meus dedos trêmulos gentilmente.

- Não está inchado. – Declarou, tocando em cada parte, avaliando com atenção. – Acredito que foi apenas um mau jeito ao rebater. – Seus olhos castanhos me encararam. – Está doendo?

- Um pouco. – Respondi com sinceridade. – Mas, eu também não sou muito tolerante para dor.

- Espere-me aqui, eu já volto. – Me sentei em uma das cadeiras vagas e o observei se afastar com rapidez. Algumas pessoas que passavam ao meu lado me cumprimentavam e me parabenizavam por estar na final. As agradeci com um sorriso sincero. Glann voltou, com seus cabelos bagunçados por ter corrido e segurando algo.

       Ele pegou minha mão e passou um spray gelado no meu pulso. A dor aos poucos começou a aliviar.

- Obrigada Glann. – Sorri para ele, colocando a munhequeira de volta.

- Se você não estiver bem, não precisa continuar com o jogo. – O analisei, permitindo que ele fizesse o mesmo comigo.

- Minha mãe me mataria se eu desistisse, principalmente por eu ter chagado a final. – O lembrei, fazendo-o desviar o olhar. – Também não é a minha cara desistir de um desafio. – Ele sorriu e brincou com as pontas do meu cabelo preso.

- Um defeito que nós dois adquirimos ao longo dos anos juntos. – Murmurou olhando-me nos olhos. Levantei e comecei a caminhar para a quadra, Glann está ao meu lado.

- Não vejo isso como um defeito. – Rebati, abraçando seu braço forte.

- Passa a ser um defeito quando nós persistimos mesmo estando machucados, sabendo que isso pode se tornar um problema ainda maior no futuro. É um defeito não saber nossos limites. – Explicou, com sua voz suave.

- Discordo completamente, Glann Young. – Ele riu com meu exagero.

- Claro que discorda. – Paramos perto das arquibancadas. Ele se inclinou e beijou meus cabelos e logo em seguida sussurrou em minha orelha. – Não a deixe saber que você está machucada.

       Confirmei com um aceno antes de nos separarmos.

       Acho que não escondi muito bem a minha fraqueza. Agatha Mett acabou reparando no meu pulso machucado, agora, só me envia bolas para o meu lado esquerdo. O que me força a usar o lado machucado e deixando-o mais dolorido. Eu perdi o segundo set por causa disso. Não sei o que era pior, a dor que se intensificava e me fazia gemer em cada raquetada, ou o olhar de desaprovação da minha mãe sobre mim.

       Limpei a testa com as costas da mão e me forcei a manter a cabeça erguida, ignorando a dor. Eu não posso perder.

       No decorrer do set seguinte, pude jurar que vi o MacTerry em pé perto das arquibancadas entre varias pessoas, quando olhei de relance. Não tenho certeza e não me importei naquele momento. Mesmo conseguindo vencer o terceiro set, minha mãe continuava com uma expressão seria e um olhar calculista, o que fez meu corpo inteiro estremecer de angustia. Não quero envergonha-la. Mesmo quando venci o último set e fui vencedora, eu não me sentia contente ou feliz pela vitória. Foi apenas um peso que sai dos meus ombros e me fez suspirar violentamente de alívio. Completamente diferente da minha mãe, que comemorou e me exibia como o próprio troféu.

       A mãe do Glann apareceu como prometido e me parabenizou pela vitória com um abraço caloroso e um sorriso simples. Decidi não contar para a minha mãe sobre o pulso machucado, Glann e eu trocamos um olhar confidente. Por que sempre escondíamos coisas dos nossos pais? Talvez tenhamos medo de decepcioná-los ao demonstrarmos alguma fraqueza. Ele segurou meu troféu, ajudando a aliviar o peso.

       Depois de varias apresentações, fotos e cumprimentos, decidi voltar para casa mais cedo. Glann concordou comigo e nos despedimos de nossas mães. Ele pegou minha bolsa no quarto, onde fiz a troca de roupas, e me levou para fora do clube. Enquanto esperávamos o manobrista trazer o carro, abracei sua cintura, aproveitando para me apoiar em seu corpo firme.

- Sabia que o MacTerry estava aqui? – Sua declaração me deixou paralisada. Encarei sua camisa azul, evitando seu olhar.

- Não. – Menti, fazendo seu peito vibrar com sua risada. – Eu não tinha certeza se era ele. – Murmurei a verdade timidamente.

- Ele falou comigo. – Disse calmamente. Seus dedos acariciavam minha pele suada do braço. – Acho que ele veio para ver você. – Contou por fim, fazendo meu coração acelerar e minhas bochechas esquentarem.

- Por que ele faria isso? – Me afastei do seu corpo e lhe dei as costas. Posso sentir o olhar questionador do Glann fitando minha nuca. Cruzei os baços, machucando meu pulso na mesma hora. Descruzei os braços lentamente, fingindo que nada havia acontecido.

- Parabéns pela vitória. – A voz rouca do MacTerry fez meu coração tremer e as borboletas em meu estômago despertaram. Lentamente, me virei para encara-lo. Ele está usando um boné preto, escondendo seus cabelos curtos, sua camisa cinza faz com que seus olhos negros se destaquem lindamente. Não entendo como ele consegue ficar tão bonito com roupas tão simples.

- Obrigada. – Agradeci sem me alterar com a sua presença. O carro do Glann chegou, permitindo que ele se afastasse e me deixasse sozinha, mas não tão sozinha com o MacTerry. – O que está fazendo aqui? – Questionei sustentando seu olhar indiferente, ele escondeu as mãos nos bolsos da calça jeans escura.

- O Clube Fox é da minha família, não preciso de um motivo para aparecer. – Declarou, fazendo meu coração se apertar.

       Ele sabe ser malvado quando quer.

- Claro que não. – Falei sentindo-me uma tola diante dos seus olhar felino. Entrei no carro sem consegui me despedir e com o coração ainda dolorido.

       Sai do banheiro, o banho longo e gelado me deixou mais relaxada e tranquila. Encontrei o Glann deitado em minha cama, fazendo novas bijuterias para o evento na casa de repouso.

- Não precisamos mais fazer isso. Já tenho o suficiente. – Declarei, sentando-me na cama ao seu lado. Meus cabelos estão um pouco úmidos e eu conseguia sentir o cheiro suave do meu sabonete.

- Eu sei. Mas sempre é bom fazer alguns extras. – Respondeu ele, sem me olhar. Encostei-me nas almofadas fofas e encarei a munhequeira preta que deixa meu pulso dolorido imobilizado. Minha pele continua fria, por causa do spray que passei antes de sair do banho. – Como está seu pulso? – Perguntou me olhando com calma.

- Não está doendo tanto. – Confessei, encarando seus olhos castanhos. – Como está seu braço? – Sem permissão, levantei a manga da sua camisa e analisei nas marcas roxas, pareciam menores.

- Estou bem. – Deu de ombros, terminando de trançar uma pulseira e embrulha-la. Ficamos em silêncio, Glann continuou fazendo as pulseiras e eu continuei olhando para o perfil do seu rosto.

- Quero te pedir um favor, Glann. – Falei, chamando a sua atenção.

- Qualquer coisa. Do que você precisa? – Seus olhos castanhos me encararam com curiosidade. Voltei a me sentar e coloquei uma almofada no colo, me permitindo apoiar os cotovelos em algo mais confortável.

- Você poderia me beijar? – As palavras saíram sem dificuldades. Glann piscou e inclinou à cabeça, ele parecia pensativo.

- Você quer que eu beije você. – Repetiu. – Na boca? – Questionou confuso.

- Sim. Poderia fazer isso? – Perguntei com expectativa.

       Glann encarou os materiais sobre a mesa, sem ter uma resposta para a minha pergunta.

- Por que está me pedindo isso? – Seus olhos castanhos me encararam com interesse.

       Passei os dedos entre os cabelos, um pouco envergonhada por ter que contar o que aconteceu na festa.

- Isso tem haver com o MacTerry? – Questionou com a voz firme. Confirmei com um murmúrio. Comecei a contar sobre o jogo de verdade ou desafio e como o MacTerry me beijou depois de eu ser desafiada.

- Ele disse para todo mundo que o meu beijo era estranho. – Terminei por fim.

- Ele foi um idiota. – Reagiu Glann, com a testa franzida. Continuei com minha atenção no seu rosto, ele ainda não havia me respondido. – Você não deveria levar as palavras dele há sério, Gina. Você sabe disso, ele só quer te provocar.

- Eu sei – sussurrei, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha. – Mas, e se ele disse a verdade e o meu beijo for estranho? – Perguntei insegura. – Você já beijou outras garotas, pode me dizer se ele está falando a verdade ou não. – Sugeri, deixando-o pensativo.

- Tudo bem. – Aceitou, depois de longos minutos em silêncio. Um grande sorriso se formou em meus lábios.

- Mesmo? – Perguntou, animada por ele ter aceitado.

- Sim. Eu posso fazer isso, e também não quero ver você triste por causa das palavras maldosas do MacTerry. – Explicou gentilmente.

- Obrigada. – Agradeci aliviada por ele estar fazendo aquilo por mim. Retirei o travesseiro que cobria minhas pernas e o joguei para o lado. Aproximei-me do Glann, fazendo-o desviar o olhar por alguns segurando e abrir espaço ao seu lado, retirando os materiais das bijuterias do meu caminho.

       De joelhos ao seu lado, me sentei sobre minhas pernas, me permitindo ficar em uma boa altura e próxima ao seu rosto. Sem aviso, mas com calma, Glann se inclinou para mais perto, me permitindo abraçar seu pescoço e sentir seus cabelos finos acariciando minha pele. Mesmo que ele tenha se inclinado, fui eu que tomei a iniciativa de beijar seus lábios.

       Assim que nossos lábios se tocaram, eu senti algo dentre de me vibrar e meu coração latejar com força. Seu beijo é calmo e seus movimentos suaves. Completamente diferente de como o MacTerry havia me beijado na festa. Afundei os dedos entre seus cabelos e o trouxe para mais perto, fazendo-o aprofundar aquele beijo sereno.

       Suspirei ao sentir sua língua me invadindo e suas mãos quentes em minha cintura. Glann tem um beijo gostoso e que deixa minhas pernas trêmulas. Meu coração batia tão forte, que eu mesmo conseguia escuta-los, só espero que ele não consiga ouvi-los também. Quando nos separarmos, continuei abraçando seu pescoço e analisando seu rosto próximo ao meu. Sua respiração quente e ofegante se misturar com a minha.

- O que achou? – Perguntei com uma voz diferente. Glann encarou meus lábios, antes de se afastar e me fazer sentar na cama.

- Você não tem um beijo estranho. – Declarou com sua voz calma e inabalável. Nem parecia que há segundos atrás, ele estava ofegante.

- Não? – Sorri timidamente para ele. – Você gostou? – Ainda posso sentir a pressão dos seus lábios contra os meus, e o gosto da sua boca se misturando com a minha. Umedeci os lábios lentamente, fazendo-os formigar com o beijo recente.

- Eu gostei. – Glann sorriu de volta, deixando-me aliviada.

- Obrigada Glann. – Murmurei sem conseguir desviar minha atenção do seu rosto calmo e bonito. Calmamente, Glann voltou para as bijuterias, como se nada tivesse acontecido.

       Discretamente, levei a mãos até os meus lábios e o toquei com cuidado.

       Eu também havia gostado de beija-lo.

QUERIDO, DOCE DESTINO.

EU ACABEI DE BEIJAR MEU MELHOR AMIGO E GOSTEI DE FAZER ISSO, ASSIM COMO GOSTEI DE BEIJAR O MACTERRY.

DOCE DESTINO.

ACHO QUE O BEIJO DO GLANN ME DEIXOU CONFUSA. EU NÃO SEI MAIS O QUE ESTOU SENTINDO NO MOMENTO.

O QUE DEVO FAZER?

Obrigada a todos por terem lido e espero que tenham gostado ❤️

Peço desculpas por qualquer erro e lembrando que os capítulos são apenas postados as quintas-feiras.

Não se esqueçam de me dizer o que estão achando.
Será que se tornou um triângulo Amoroso...? ❤️❤️❤️

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