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C.11

- Como foi o encontro? – Glann perguntou assim que entrei em meu quarto. Ele está sentado na minha cama, com Anne sem seu colo. Olhei para o livro que eu havia lhe emprestado há algumas semanas.

- Foi divertido. Ele me levou para comer comida indiana. – Sentei ao seu lado e o observei com calma. – Já terminou de ler? – Peguei o livro da Jane Austen. Li o titulo com calma, Razão e sensibilidade.

- Demorei um pouco por causa dos estudos, mas consegui. – Respondeu com calma, enquanto acariciava os pelos ruivos da Anne.

- Você gostou? – Analisei seu rosto de perfil. Um sorriso simples surgiu no canto da sua boca.

- Gostei, a história me lembra de você. – Disse calmamente.

- É mesmo? Em que sentido? – Questionei, sorrindo para ele.

- Não sei ao certo, quando o leio, você aparece em meus pensamentos. – Declarou em voz baixa. Torneei o título do livro com cuidado, meu coração disparou e senti minhas bochechas ficarem quentes.

- Você não deveria estar com a May? – Estranhei o tom da minha própria voz. Senti o olhar do Glann sobre mim, e depois sua mão abraçando meu ombro e me puxando para ele.

- Você está com ciúmes da May? – Perguntou parecendo surpreso. Voltei a encara-lo, analisei suas sobrancelhas, seus olhos castanhos e seus lábios bem desenhados. Por que ele parecia mais bonito que o normal?

- Um pouco. – Murmurei desviando o olhar para a gola da sua camisa branca. A voz do MacTerry ecoou na minha cabeça, de como minha amizade com o Glann é estranha. – Isso é estranho para você? – Falei, com o coração dolorido. Glann franziu as sobrancelhas e acariciou o tecido da minha camisa.

- Por que usou essa palavra? – Ele sussurrou de volta, me olhando com atenção.

- É o que dizem sobre nós. – Contei ainda envergonhada.

- Ter ciúmes de alguém que gosta não é estranho. – Censurou, fazendo-me sorri. – Eu também sinto ciúmes de você, isso é normal. – Paralisei com seu último comentário, Glann me soltou e voltou a acariciar Anne. Continuei observando-o com atenção e surpresa.

- Você sente?

       Glann se virou e me olhou nos olhos. Um sorriso atraente surgiu, fazendo meu peito ficar quente.

- Claro. Quando o MacTerry foi convidar você para jantar hoje, eu realmente queria socar a cara dele. – Gargalhei sem consegui me conter. Glann riu comigo, o empurrei de leve fazendo-o morder os lábios rapidamente.

- Você não conseguiria bater no MacTerry. – Avisei ainda sorrindo. Glann revirou os olhos, me arrancando outro sorriso.

- Claro que consigo. Quem você acha que eu sou? – Disse seriamente, mas com um olhar divertido. Voltei a empurra-lo. – Não acredita em mim? – Indagou, puxando-me contra ele, nos fazendo cair na cama. Encarei seu rosto sorridente. Anne ficou entre nós, como sempre, mas perto do Glann. – Sua mãe deixou o jantar na geladeira e voltou para o trabalho, disse que ficaria até tarde. – Contou calmamente, sem desviar o olhar. Acomodei-me ao seu lado e sustentei seu olhar.

- Você pode ficar com a minha parte se quiser. – Declarei, levando minha mão até seus cabelos da nuca e os acariciando. Glann automaticamente fechou os olhos e relaxou no colchão.

- Sinceramente, o treino foi cansativo e eu só quero dormir. – Falou ainda de olhos fechados. – Posso dormir aqui se você não quiser ficar sozinha. – Glann abriu os olhos e me olhou com atenção, ele ficou em silêncio, esperando a minha resposta.

- Tudo bem. – Aceitei sem desviar o olhar.

       Já estava deitada quando o Glann saiu do banheiro, seus cabelos ainda estão um pouco úmidos, mesmo tendo usado o secador. Ele desligou todas as luzes e se aproximou da cama, como sempre, ele retirou a camisa antes de deitar ao meu lado. Escutei o som do seu suspiro e o olhei através da pouca luz que entrava pela janela.

- Como está o seu braço? – Perguntei, quebrando o silêncio.

- Melhor. – Sussurrou, enquanto se acomodava na cama. Encarei suas costas nuas e depois seus cabelos. – E sua mão? – Olhei para minha mão, livre da atadura.

- Bem. – Respondi em voz baixa. Voltei a acariciar seus cabelos e fechei os olhos.

       Estava quase caindo no sono, quando a voz do Glann me despertou.

- O que foi? – Suspirei.

- Eu quero usar aquele favor sem perguntas. – Declarou, virando-se na minha direção. Analisei seu rosto em silêncio. – Tudo bem para você? – Perguntou ainda em voz baixa. Confirmei com um sorriso.

- Tudo bem, você pode me pedir qualquer coisa. – Falei, esperando que ele continuasse. O silêncio preencheu o quarto, Glann respirou fundo antes de umedecer os lábios.

- Eu preciso esclarecer uma coisa, por isso – parou, me deixando curiosa. – Quero que você me beije. – Revelou sem desviar o olhar. Pisquei, sem conseguir acreditar no seu pedido. Lentamente, levantei e me aproximei do seu rosto. Glann deitou de costas, me fazendo pairar sobre ele.

       Meu coração deu um salto, quando o senti colocar uma mecha de cabelo atrás da minha orelha. Com o corpo trêmulo, me aproximei do seu rosto e beijei seus lábios. O beijo foi lento e arrastado no começo, mesmo sem querer, suspirei quando senti sua mão em meu pescoço, me puxando para um beijo profundo e intenso, que logo se tornou frenético. Relaxei contra seu corpo, me perdendo no sabor da sua boca e em seus movimentos. Quando nos afastamos, ofegantes e desorientados, avaliei seu rosto.

- Obrigado. – Disse ele, completamente sem jeito.

       Com as pernas trêmulas e ainda sem ar, me deitei ao seu lado. Meu corpo está quente, e sinto algo preenchendo meu peito. Meu coração bate com força e ao mesmo tempo com rapidez. Encarei o teto branco, ainda com os lábios formigando com o beijo recente. Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, Glann levantou da cama.

- Eu vou dormir no quarto de hóspede. – Avisou com sua voz rouca. O analisei deixar o quarto em silêncio. Passei os dedos entre os cabelos, sem saber o que pensar ou dizer.

"QUERIDO, DOCE DESTINO

VOCÊ PRECISA ME AJUDAR, ESTOU CONFUSA E NÃO SEI O QUE FAZER. TALVEZ EU ESTEJA VENDO O MEU MELHOR AMIGO COM OUTROS OLHOS, UM SENTIMENTO QUE NUNCA IMAGINEI SENTIR POR ELE, ESTÁ COMEÇANDO A CRESCER EM MEU PEITO.

DOCE DESTINO, POR QUE ESTÁ FAZENDO ISSO COMIGO?

EU PENSEI QUE MEUS SENTIMENTOS PELO MACTERRY JÁ FOSSEM CONFUSOS E INTENSOS O BASTANTE, AGORA, VOCÊ ME FAZ DESEJAR MEU MELHOR AMIGO?

QUERIDO, DOCE DESTINO

EU NÃO TENHO MAIS QUALQUER CONTROLE SOBRE OS MEUS SENTIMENTOS, POR FAVOR, NÃO CONFUNDA O MEU CORAÇÃO."

       Pela manhã, tentei me comportar como se aquele beijo não tivesse me afetado. Porém foi mais difícil do que eu havia imaginado. Amaldiçoei-me mentalmente e respirei fundo, não quero que o Glann se sinta desconfortável comigo e com o que fizermos. Depois do café da manhã calmo, fomos juntos ao colégio. Conversamos sobre as aulas e sobre seu jogo de vôlei amanhã. Ele parece animado para competir e fiquei feliz com ele.

       Antes do almoço, fiz minha primeira aula de tênis depois machucado. Para meu alívio, meu professor pegou leve com o treino e não gritou tanto como costuma fazer. Ao fim do treino, corri para um banheiro e me vesti as pressas por causa do tempo, não quero deixar o MacTerry esperando. Enquanto escovava meu cabelo e o prendia, me assustei quando escutei um barulho vindo do corredor ao lado.

- Agora todos estão com medo de comentar alguma coisa. – Fiquei quieta, reconhecendo a voz irritada da Isabel. – Como ele teve coragem de ficar com ela? Ela nem é bonita. – Falou sem se importar com o volume da voz. Olhei-me no pequeno espelho do meu armário.

- Eu não me preocuparia tanto – outra voz se sobressaiu. – Fiquei sabendo que ele só está usando ela para passar nos exames, já que ela tem o melhor método de estudo para está no topo do ranking. – Fechei a porta de vagar, para não chamar atenção. Algo dentro de mim se revirou com aquele comentário.

- Você tem razão, não a motivos para ele se interessar por alguém como ela. – Isabel riu, fazendo meu coração se apertar. Deixei o lugar rapidamente, esperando que aqueles boatos fossem uma mentira.

       Ao me encontrar com o MacTerry, as palavras da amiga da Isabel queimavam em meus pensamentos, me deixando lenta e desconfiada. Quando comecei a dá aulas para ele, Glann disse algo parecido, sobre ele ter todos os professores particulares a sua disposição, assim como vários professores desse colégio. Porém, ele decidiu pedir a minha ajuda. Fiquei pensativa, o analisei com cuidado e discretamente. Quando ele me beija ou abraça, tudo é apenas fingimento?

- MacTerry – o chamei calmamente.

- Me chame de Chris. – Mandou sem me olhar. – MacTarry é meu pai e minha mãe.

- Que tal Christian? – Perguntei, ainda sem tirar os olhos dele.

- Apenas Chris. – Murmurou ele, de olhou nas anotações.

- Quero fazer uma pergunta, e espero que você me responda com sinceridade? – Lentamente, o vi levantar a cabeça para me encarar. Chris se acomodou na cadeira de madeira e sustentou meu olhar. – Por que você me pediu para dá aulas a você? – Questionei em voz baixa.

- Por que isso importa agora? – Ele inclinou a cabeça.

- Você é rico e pode contratar vários professores particulares, que fariam você passar nos exames sem problemas. – Continuei encarando seus olhos negros, que não demonstravam qualquer emoção. – Por isso quero saber se você está apenas me usando?

- E você acha que eu seria capaz de usa-la dessa maneira? Que eu a beijaria por brincadeira ou a tocaria apenas por diversão? – Rebateu seriamente, deixando-me completamente inquieta.

- Sinceramente, eu não sei muito bem o que pensar sobre você. – Revelei. Chris ficou parado, sem mexer um único músculo. Ele sabe como deixar a pessoa nervosa, mesmo não fazendo nada. – Você não é o tipo de garoto que dá para entender facilmente e não consigo descobrir quais são suas verdadeiras intenções. – Falei, desviando o olhar para seu uniforme.

- Se eu não passar nesse exame, minha mãe vai confiscar todos os meus cartões e carros. Ela disse que está cansada da minha rebeldia e que no mínimo, eu deveria fazer por merecer e como filho, deixa-la orgulhosa. – Continuei em silêncio. – Terei acesso a minha herança e todos os meus bens se passar nesse exame e conseguir me manter no ranking. Eu sou a porra de MacTerry apesar de tudo. – Sorriu com escárnio. – Tenho que honrar meu nome, é meu dever estar acima de todos e de qualquer um que não carregue o nome MacTerry. É o que somos, o que a grande família MacTerry é de verdade.

- Eu sinto muito Chris. – Sussurrei, entendendo o peso de suas palavras. Pergunto-me se todos os pais são assim, estão tão presos ao nome da família, as suas conquistas e orgulhoso que nos forçam a ser como eles. A trilhar o mesmo campo minado que nos destruirá aos poucos e no final, seremos apenas uma copia sem vida, loucos pelo poder, como cada um deles.

- Não sinta. Legalmente estou preso a eles até os vinte e um anos. – Um sorriso malicioso se formou no canto da sua boca. – Quando isso acontecer, eles não terão poder sobre mim. Pegarei minha herança e vou embora desse lugar sem pensar duas vezes.

- Mas você é o único herdeiro. – Indaguei surpresa com seus planos.

- É. – Chris sorriu. – Vai ser divertindo ver a monarquia de a família MacTerry afundar sem um novo Rei. Ver o desespero de meu pai sem alguém para controlar, ou a agonia de minha mãe sem saber com quem deixará sua coroa de diamantes. – Seu sorriso se alargou, deixando-me em silêncio. – É, vai ser muito divertido ver famílias distantes chegando à cidade, desejando reivindicar o trono vazio.

       O silêncio caiu sobre nós, analisei seu rosto com calma e seus olhar distante. Automaticamente, lembre-me do Glann, sendo forçado a ir para a faculdade de medicina por causa do hospital da família, da pressão que ele sofre para ser o garoto perfeito em tudo o que faz. Da minha mãe me exibindo como seu troféu, se gabando e exigindo vitorias que nunca desejei. Nós três, temos grandes coisas em comum. Mas diferente do Glann e eu, Chris não tem medo de desapontar ou enfrentar a ira de seus pais. De abandonar o nome da família e lutar pele seu futuro. Eu o invejo e o admiro.

- Eu posso estar usando você para consegui passar nesse exame, assim como você está me usando para fazer coisas que não tem coragem de fazer estando sozinha. – Lembrou com firmeza. Confirmei com um aceno rápido. – Eu a beijo porque quero beija-la e se você não quiser que isso aconteça novamente, apenas me diga que não a tocarei mais.

       Voltei para casa sozinha, com a conversa do Chris e o beijo do Glann queimando em minha meus pensamentos. Eu achei que estava apaixonada pelo Chris, agora, não tenho tanta certeza. Gosto quando ele me beija ou me abraça, gosto dos seus olhos negros e seu jeito selvagem, Chris é uma aventura perigosa e ao mesmo tempo muito gostosa. Suspirei, lembrando-me da sensação dos cabelos do Glann entre meus dedos, do seu corpo quente deitado ao meu lado, e do seu beijo carinhoso. Será que sou a única a pensar no que aconteceu ontem à noite? Ele deixou o meu quarto depois do beijo, ele não fez isso quando nos beijamos pela primeira vez. Quero perguntar, mas sei que é contra as regras.

       Com os pensamentos a mil por hora, desci no meu ponto de ônibus e segui o resto a pé. Meu corpo paralisou quando encontrei May sentada nas escadas da minha casa. Automaticamente, corei, mesmo sem motivos. A cumprimentei timidamente e muito nervosa.

- Posso ajuda-la com alguma coisa? – Encarei seus olhos verdes.

- Eu queria conversar uma coisa com você, é sobre o Glann. – Disse com calma.

- Tudo bem. – Abri a porta e a convidei para entrar. – Você quer beber alguma coisa? – A levei até a cozinha silenciosa.

- Água, por favor. – May sentou e apoiou os cotovelos na ilha da cozinha. Peguei a garrafa de água e a servi em um copo de vidro. – Eu gosto de Glann. – Revelou de repente, fazendo-me derramar um pouco de água no balcão. Forcei um sorriso e brinquei com meu descuido.

- Por que está me contando isso? – Questionei sem jeito. May pegou o copo de água sem pressa.

- Notei que vocês passam muito tempo juntos – disse sem desviar o olhar. – E notei que vários relacionamentos do Glann não deram certo por sua causa. – Apontou, deixando-me tensa.

- O que? – A fitei sem entendê-la. – Do que você está falando? – Indaguei sem palavras.

- Você deve ter reparado nisso Gina – criticou. – Vocês sempre estão juntos, dormem até na mesma cama. – Sorriu de modo estranho. – Convenhamos que isso é muito bizarro para dois adolescentes. – Fiquei em silêncio, ainda sem palavras. – Não me surpreende que as outras tenham desistido mesmo o Glann sendo um cara incrível. Será que você poderia dá um tempo, até que as coisas entre nós se revolvam? – Perguntou com uma voz doce, mas seu olhar não demonstravam doçura ou qualquer pedido. Parecia mais uma ordem.

- Você quer que eu pare de falar com o Glann? – Franzi a testa.

- Só por um tempo, não será tão difícil assim. Pelo menos você fica menos dependente do Glann e começa a fazer suas próprias coisas como uma adolescente de verdade. – Sorriu, fazendo uma raiva que nunca senti crescer dentro de mim. – Você precisa concordar que às vezes seu comportamento é bem infantil, o que faz o Glann querer cuidar e proteger você como uma criança indefesa.

       E de repete, aquela raiva se tornou humilhação. Mordi o lábio inferior, esperando que as batidas do meu coração diminuíssem e o desejo de gritar finalmente passassem. Desviei o olhar para o copo sobre o mármore.

- O Glann é meu único e melhor amigos, não vou deixar de falar com ele apenas porque você está me pedindo. – Falei com a voz trêmula. Amaldiçoando-me por não estar firme.

- Você está ferrando com a vida amorosa dele, Gina. – Disse seriamente. – Não seja uma garota mimada e infantil. – sua voz fria fez meu corpo estremecer.

- Gostaria que você saísse da minha casa, por favor. – Pedi, sem encara-la.

       May fez o que foi pedido com um sorriso estranho nos lábios volumosos. Quando fechei a porta e pude enfim respirar, passei as mãos no rosto, sentindo-me pressionada e confusa. Segui para o meu quarto, com passos lentos e silêncio. Não posso acreditar que ela me disse tudo aquilo, me insultou na minha própria casa e me mandou ficar longe do meu melhor amigo.

       Sei que é errado odiar uma pessoa, mas ódio é tudo o que eu consigo sentir pela May no momento. 

Peço desculpas por qualquer erro e espero de todo coração que tenham gostado do capítulo. ❤️❤️

Estou adorando escrever a história da doce Gina. Agora, gostaria de saber para quem vocês estão torcendo para que ela fique no final. Vamos lá, quero ver os TeamGlann e os TeamMacTerry.

❤️❤️MUITO OBRIGADA POR TEREM LIDO.❤️❤️

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