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Querido diário, eu sei que você está cansado de mim já, mas eu me sinto mais feliz quando te conto sobre meu passado. Acho que nunca consegui chegar para alguém que eu confiasse e depositasse nela toda minha angustia e sofrimento, mesmo que eu precisasse fazer isso. Às vezes não precisamos de uma resposta, só precisamos que a pessoa fique presente com a gente naquele momento fraco.

Eu agradeço mesmo por você me ouvir.

Sabe diário, aquele dia foi louco, nunca pensei que a vida podia ser tão filha da p..., de me deixar na mesma sala que aquele menino. Às vezes eu acabo pensando que o universo deve estar sentado em uma cadeira rindo das desgraças da minha vida. O mais engraçado disso foi que as cadeiras que estavam disponíveis ficavam perto dele. Eu gosto de sentar na frete, mas às vezes sou do fundão também, mas dessa vez fiquei na quatro 4° cadeira da 3° fila. Já ele, estava na 5° cadeira da 4° fila, ou seja, ele estava quase do meu lado.

Eu me sentei na cadeira, que aparentava ser confortável e fiquei no meu celular até dar o horário da aula. Eu em nenhum dos momentos olhei para o garoto, mas eu consegui escutar algumas conversas dele com as garotas que estavam perto dela, e escutei uma delas falando o seu nome.

"Luan você promete que vai semana que vem na festa?" - Uma das meninas falou.

"Prometer eu não prometo, mas vou tentar" - Disse com uma voz grossa, mas serena.
Sabe aquela voz gostosa de escutar? Como diz a Thais: "Fiquei molhado só de escutar".

Parei de escutar conversa alheia quando a professora de Filosofia chegou à sala, ela era uma mulher muito agradável e seu conteúdo era excepcional. Foram no total, quatro aulas dela até o horário do intervalo, 20h30min, e já que para mim aquilo era tudo novo, acabei ficando na sala mesmo.

Eu olhei para trás para tentar achar alguém conhecido, mas infelizmente não conhecia ninguém. Pensei em até mandar uma mensagem para o Caio, mas acho que ele estaria com os amigos dele, mas eu me sentiria excluído e isso não seria bom para mim. Comecei a mexer no meu celular tentando achar algo legal para fazer, e foi aí que escutei uma voz me chamar.

"Eiiii, mano?" - Olhei em volta até achar a pessoa que me chamava.

Então acabei descobrindo, era um garoto muitooo bonito e bem vestido, que aparentava ter uns 23 anos.

"Oi tudo bem? O que você precisa?" - Falei me virando para ele.

"Tô bem, pera.... eu acho que estou bem. Essas duas aulas de filosofia acabaram comigo" - Rimos.

"Realmente, mas eu gosto bastante de filosofia, acho que os que os filósofos como Platão, Aristóteles e muitos outros, falaram, é uma coisa que está muito presente no nosso cotidiano" - Ele me olhou com um espanto, mas parecia um espanto de curiosidade.

"Como assim? Você está se referindo ao mito da caverna?"

"Não a só ele, mas vamos usar ele como exemplo. Se as pessoas saíssem um pouco da sua ignorância, muitas pessoas não sofreriam. O preconceito é o pior deles, quando você tem medo de algo ou de alguém que você não conhece, você acaba se tornando ignorante, e dos piores casos, se torna agressivo e abusivo. Acho que devíamos tentar ser mais mentes abertas, para evoluímos como um todo." - Eu ia falando e ele demonstrava uma admiração pelas palavras, ver isso dele, me dava até gosto de conversar mais.

"Nossa... o que você falou foi lá no fundo. Nem consegui me apresentar, me chamou Eduardo" - Ele se levantou e sentou na cadeira que estava livre do meu lado.

"Me chamo Natan, que bom que você gostou." - E nos cumprimentamos.

Ficamos conversando bastante tempo e pude conhecer um pouco mais sobre ele. O Eduardo me contou que um dos motivos de se ingressar em ADM, foi por causa da sua família. Eles possuem uma empresa de seguros muito famosa aqui na cidade e nas redondezas e querem de qualquer jeito que o Eduardo siga o legado da família. Porem ele não queria e falou pro seu pai isso, e eles acabaram tendo uma briga muito feia, onde cortaram sua mesada e tiraram muitas coisas que ele precisava. Então ele decidiu fazer a faculdade para evitar mais problemas como esse. Fiquei com dó dele sabe, mas ele disse para eu não ficar, pois quando ele fosse dependente dele mesmo, ele ia fazer a faculdade que ele realmente queria jornalismo.

Sério diário ele era ótimo, seus assuntos eram foda, sua forma de se expressar também, sinto que vou me dar bem com ele.

Depois do intervalo, tivemos duas aulas de Empreendedorismo, não gosto muito, mas às vezes ela é legal. Às vezes eu conversava com o Edu e percebia que o Luan ficava nos encarando, mas nem dei moral, fingi a Katia sonsa e segui o baile.

Quando estava quase perto do horário do meu ônibus, me despedi do Eduardo, peguei seu número para trocarmos mensagens e corri para o ponto, graças à dios que não demorou muito para o meu busão passar, odeio ficar esperando. Cheguei a casa, fiz minhas obrigações, que vocês já sabem quais são, e capotei em seguida.

Durante a manhã acordei com aquela preguiça e resolvi ir ao lago para caminha, chegando lá liguei para o Eduardo ir também, já que ele morava praticamente do lado, ele aceitou. Passou uns vinte minutos, ele me ligou querendo saber em que parte do lago eu estava, então expliquei e acabamos nos encontrando.

"Olha ele todo metidinho nessa roupa de academia" - Falei tirando sarro do Edu.

Ele estava com uma bermuda preta que marcava seu volume e usava uma regata da Adidas muito linda. Já eu, estava com uma bermuda de ginastica da cor verde e preto e uma camisa preta também, da marca Fila. Quando vou fazer algo que sei que vou soar, sempre uso roupas escuras, aí não aparece muito o suor.

"Para de graça que tô um filé, eu me pegava se eu me encontrasse na rua" - Ele falou rindo.

"Se acha né, correr que é bom nada?"

"Para de graça, eu sei que você me pegaria" - Ele falou com um olhar zoeiro.

"Não pegava nem se você fosse o ultimo pênis do mundo" - falei e comecei a correr.

"Agora você vai ver" - O escutei gritando lá atrás

Ele começou a correr e fizemos tipo uma corrida, mas por eu ser sedentário eu não consegui correr por muito tempo. Parei abaixei minha cabeça e coloquei as minhas mãos em meus joelhos que estavam dobrados. O Eduardo se aproximou de mim e me empurrou na grama.

"Bem feito, agora se fudeu" - Falou e disparou a correr. Que raiva que eu fiquei, diário você não tem noção.

Aproveitei que estava no chão e fiquei sentado lá descansando, consegui ver a movimentação das pessoas e de veículos. A brisa batia em meus cabelos, me passando tranquilidade. Então fechei os meus olhos para conseguir aproveitar melhor aquela brisa matinal. Quando abri meus olhos o Edu estava com duas garrafinhas de água, e me deu uma.

"Obrigado pela água, mas ainda estou puto contigo." - Falei fechando a cara, mas rindo depois.

"Ata, pode ficar nem ligo." - Ele fez um biquinho tipo criança quando pede uma coisa e a mãe não dá.

"A e de nada, pensei em comprar refrigerante, mas água é melhor" - Concordei com ele.

"Vai hoje para a faculdade?" - Perguntei sem malícia.

"Não sei, depende do meu humor, da minha vontade e depende da minha disposição de assistir aula. Brincadeira, eu vou" - ele ia falando enquanto sentou em meu lado e esticou as pernas. "Você vai?"

"Idiota você em" - Rimos. "Vou sim, imagina já no segundo dia de aula ficar faltando e outra, hoje é o trote dos calouros, lembra?"

"Real, já tinha até esquecido. Então hoje vai ser massa".

Ficamos conversando por um bom tempo, então ele me chamou para tomar café em um lugar muito famoso daqui da cidade. Topei na hora, estava morrendo de fome, qualquer coisa que acabasse com ela, era valido. Quando chegamos lá ele pediu para beber um café expresso com Nutella e para comer pediu pão de queijo e um pão na chapa, eu pedi o mesmo.

A comida chegou e devoramos tudo em menos de 10 minutos, realmente ambos estavam comi fome. O Edu ainda pediu Bis da comida, vê se pode. Depois de pagamos a conta, o Edu queria me levar embora, mas disse que não precisava que eu ia de ônibus. Ele ficou insistindo, mas não teve sucesso e acabei indo de ônibus mesmo.

Consegui pegar um que passou no momento certinho, que cheguei ao ponto e fui embora. Chegando em casa, fui tomar banho, já que eu estava precisando muito e depois de me sentir mais leve, efeito do banho, deitei um pouco para descansar e acabei pegando no sono.

Acordei com meu despertador avisando que já era duas horas da tarde, levantei e fui à cozinha comer algumas coisas, eu estava faminto. Peguei uma torrada e passei requeijão, fiz um copo de café com leite e me sentei na mesa para desfrutar dessas maravilhas. Quando eu estava já preste a colocar minha torradinha na boca, recebi uma ligação, fui ver e era a piranha da Thais.

"O Que você quer" - Falei com raiva. Quando estou com fome fico agressivo (risos)

"Nossa, a madame tá estressada, deve estar com fome." - Ela sempre sabe o que tenho.

"Acertou, eu estava preste a comer aqui, mas você me atrapalhou." - Escutei-a rindo.

"Então vou desligar e não vou te contar as novidades. E outra, quero saber como foi seu primeiro dia na faculdade, onde não deu para ligar, mas hoje quero todos os detalhes" - Ela falou rapidamente quase não deu para entender.

"Thais depois te mando um áudio te contando tudo, mas agora quero saber sobre essa novidade aí, que você estava falando."

"Agora você quer saber né? Alguns segundos atrás você estava me tratando mal, agora não vou te contar." - Fiz um cara de deboche escutando-a falando isso.

"A então vai se fuder, quero saber mais nada."

"Tá vendo como você é agressivo, depois eu que sou a fria. Mas calma aí bebê, tô indo aí na sua casa e te conto pessoalmente. Como antes deu chegar, se você estiver estressado quando eu chegar, eu tiro essa sua língua de fora" - Ela riu.

"Okay vem mesmo, pode deixar que vou comer."

Fiquei um tempão esperando a dondoca, ela chega junto com o Luca, aff. Eu não o odeio, só que não consigo falar com ele desde aquele dia que ele me cantou e eu não correspondi, onde acabou ficando um clama sem graça para poder puxar papo com ele. Ficamos no quarto, o clima pesou um pouco e então a Thais começou a contar o babado.

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