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Querido diário, às vezes eu posso parecer muito problemático, mas creio eu, que só depende do ponto de vista de quem vê. O que eu passo é diferente do que a outra pessoa passa. Nunca podemos comparar nossas dores, nossos problemas ou nossos momentos de fragilidade, com as dos outros. Pois no momento que fazemos isso, estamos meio que diminuindo as dores dessa pessoa. Vou dar um exemplo disso: Tipo quando você fala que está passando por algumas turbulências na sua vida para alguém, aí essa pessoa escuta, fala que já teve isso e que era apenas uma fase da adolescência.

Dei um exemplo básico, mas você pode observar que ele diminuiu sim o que ela sente. Pois, e se a causa dela de estar infeliz não for à adolescência, e se naquele momento ela queria que ele falasse coisas como: "Eu não sei o que está passando, mas te desejo forças para continuar" ou "Nossa, sinto muito pelo que você está passando, estarei aqui para o que você precisar". Sabe querido diário, algumas palavras podem salvar vidas, basta um pouco mais de humanidade e um pouco menos de individualismo.

Desculpe diário por me expressar em suas páginas, mas acho que você é meu ponto seguro.

Voltando naquela noite... Eu estava com preguiça de levantar, mas meu espírito curioso queria saber o que o Eduardo tanto falar queria comigo, que não podia esperar amanhã.
Me levantei, fui na sala pegar a chave do portão, sai sem fazer barulho, pois o que eu não precisava nesse momento era da minha tia no meu pé. Abri o portão, e o vi.

Ele estava encostado no carro com os braços cruzados, estava frio, então pude perceber que ele estava tremendo um pouco.

"Oi Eduardo, o que você quer uma hora dessa." - Eu estava com sono, então meu mau humor já era de lei.

"Eu... precisava te falar algo." - Ele desgrudou do carro e ficou perto de mim.

"Fala então, quero voltar a dormir" - Falei ríspido.

"Não sei como eu te falo isso tipo eu fiquei sem dormir e precisava de qualquer jeito te falar isso" - O encarei e ele percebeu eu dei autorização de continuar a falar.

Nesse momento muitas coisas se passaram na minha cabeça, mas o assunto em destaque foi sobre a possibilidade dele se declarar para mim. Caso acontecesse eu ia ficar muito feliz.

"Natan, sabe aquele dia que eu atendi seu celular e fiquei com raiva?" - Concordei com a cabeça. "Então, eu vi uma foto de um cara como nome 'meu amorzin', e eu fiquei com muita raiva. Mas não foi pelo fato de você estar com ele, e sim deu conhecê-lo e saber que ele estava de caso com o ex." - Quando ele terminou de falar foi um choque para mim. Tipo ele não estava com ciúmes igual eu estava imaginando, ele estava era com raiva de saber algo e não poder contar.

"Só para sua informação Edu, eu descobri isso antes de ontem, minha amiga me mandou a foto deles juntos e eu já resolvi esse assunto." - Ele abriu um sorri, mas fechou em seguida.

"Você não voltou com ele, né? Pois aí seria burrice." - Ele já estava com os braços cruzados novamente.

"Não Eduardo, eu e ele conversamos e entramos em um diálogo, onde ele conseguiu deixar claro o que sentia pelo ex. E outra, eu agradeço por você me contar e tudo, mas, esse assunto não te interessa, já que eu havia deixado claro que somos apenas colegas agora." - Me mantive firme enquanto eu falava. Já ele mantia um sorriso, que foi desmanchado quando ouviu minhas palavras.

"Agora Eduardo eu preciso dormir, pois sou um 'viado' que precisa do sono de beleza." - Falei e coloquei uma aspa no viado.

"De novo isso pow, já te pedi desculpa." - Ele mexeu em seu bolso e tirou a chave do carro.

"Não devia ter perdido meu tempo vindo aqui para te falar isso. Rebaixei-me para você, pedi desculpas, e você nem aí." - Sua face estava árida, seus punhos estavam fechados e a sua pele se mantia em uma mistura de branco e vermelho, que foi feita devido à raiva.

"Você se rebaixou?" - Comecei a rir de forma sarcástica. "Parabéns por fazer o mínimo. Que eu saiba pedir desculpas quando você faz merda é o essencial, então não venha se gabar não." - Ele me olhou sério e não falou nada por alguns minutos.

"Até amanhã na escola, Natan" - Ele falou chateado e com os olhos cheios de lágrimas, enquanto entrava em seu carro e o ligava.

"Até amanhã infelizmente" - Falei e entrei em casa.

Eu andei silenciosamente pela casa, olhei para ver se meus tios tinham acordado, quando vi que não, entrei em meu quarto e voltei a dormir.

Acordei 12:40 no outro dia, fiquei puto, mas relevei. Eu fui para sala, meus tios estavam almoçando e me juntei a eles.

"Bom dia, dormi muito" - Falei enquanto cumprimentava cada um.

"Eu vi mesmo. Deve ter sido por você ter acordado ontem de madrugada." - Minha tia falou isso, me fazendo olhar para ela incrédulo.

"Deve ser mesmo, ontem meu amigo teve que me trazer meus cadernos aqui." - Inventei uma desculpa.

"Ele não podia trazer hoje? Você sabe que ficar na rua nesse horário é terrível, inclusive aqui no nosso bairro."

"Eu sei tia, é que ele ia viajar, aí aproveitou para deixar os meus cadernos aqui, já que não vai voltar essa semana. Eu perguntei para ele se tinha outro horário melhor para me trazer, mas ele me disse que só tinha esse horário." - Menti.

"Ah entendi." - Ela falou e voltou a comer sua comida.

"Tia hoje eu vou sair viu." - Ela me olhou com uma cara de medo.

"Vai para onde? Acho que não é bom você ir. Estou com uma sensação ruim, acho que Deus não quer isso." - Ela inventava mil desculpas para eu desistir.

"Aí tia relaxa, eu nem bebo e tal. Vai ser mó de boa e inclusive vou com a Thais." - Ela ainda estava me encarando com aquela cara de medo.

"Você pediu para sua mãe?" - Ela falou firme.

"Já, ela falou que tudo bem." - Respondi calmo e tranquilo.

"Me liga quando chegar lá, não demora muito" - Concordei.

Ficamos de boa comendo e conversando, e quando eu terminei de comer, eu fui para meu quarto fazer algumas atividades inacabadas.

Então diário sobre essa questão sobre sair. Já que meus pais pagavam a minha faculdade, meio que tudo que eu fosse fazer em questão de festa, show e outros passatempos, eu tinha que pedir permissão para eles. Agora em relação a minha tia, você acredita que quando eu falava que ia sair, ela concordava e tal, mas depois eu descobria que ela tinha rezado para dar algo errado para eu não conseguir sair? Outra tia minha me contou, que uma vez em uma conversa sobre mim, essa minha tia que eu moro, havia relato que ela rezou para eu não conseguir ir ao cinema, pois ela tinha medo de acontecer alguma coisa comigo lá.

Acabei pegando no sono quando já tinha acabado de fazê-las e só fui acordar lá por volta das 15:00. Peguei meu celular, que estava cheio de mensagem da Thais, e liguei para ela.

"Alô, Piranha?" - Falei.

"Oi fudido?"- Ela gritou no telefone.

"É que eu estava dormindo e você me mandou vária mensagem, aí fiquei com preguiça de responder e preferi ligar".

"Ah sim, é que estava te perguntando se você vai hoje com a gente no barzinho?" - Eu a escutei falando e me sentei na minha cadeira de computador.

"Sim eu vou, só que vou demorar um pouco para chegar." - Respondi.

"Uai por que, Natan?" - Ela já estava com raiva.

"Esqueceu que tenho faculdade? Vou consegui sair só as 22:15, que é o meu horário normal de sair mesmo."

"Então beleza, é nesse horário aí mesmo que nós vamos. Então você não vai perder muito coisa não." - Rimos.

Ela ia perguntar alguma coisa em relação ao Sandro, mas desistiu.

"Eu sei o que você ia perguntar Thais" - Ela riu. "Te conto depois."

"Bom mesmo viu. Pois você ainda nem me contou o que rolou entre vocês. Depois a gente senta em um canto e você desabafa." - Como eu a amava, meu Deus.

"Beleza então." - Mudei o assunto um pouco.

"O Thais, vou convidar o Caio, pode ser?"

"O Caio? Ele ainda mora para cá?" - Ela falou rápido. Aí tem coisa.

"Sim, vou convidar ele para ir ao bar com a gente. Saudade do nosso grupinho." - Falei cabisbaixo.

"Convida sim, faz tempo que não falo com ele." - Que estranho ela sentindo saudade de macho? Aí tem coisa sim.

Ficamos conversando por um bom tempo até ela desligar.

Quando eram exatamente 17:00, comecei a minha via sacra da produção. Fui tomar banho, corri para escolher a roupa, depois voltava ao banheiro para escovar os dentes, depois ia pro meu quarto novamente, arrumar minha mochila... Muita coisa. No mesmo horário de sempre, fui pro ponto, onde o ônibus passou na hora certa e fui pra faculdade, ou seja, a mesma rotina de sempre.

O que mudou dessa vez foi que o ônibus foi lotado e eu tive que ir de pé, aff.

Chegando à minha sala, eu acabei tomando um susto. Pois o Eduardo já estava lá estava me encarando assim que entrei. Fui fazendo a Kátia sonsa, sente na minha cadeira e dei boa noite para ele, onde o mesmo não me respondeu.

Ficamos nesse clima até os outros alunos chegarem, pois aí cada um foi falar com seus amigos. Aproveite para colocar a fofoca em dia com a Milena, e para convida-la para o barzinho. A Thais ficou com ciúmes no começo por saber da minha amizade com Milena, mas depois fiz vídeo chamada com as duas e ambas agora não se desgrudam.

Eu que estou com ciúmes agora. (Risos)

Falei para a Milena sobre o Eduardo, contei sore ele ir lá e casa e tal, contei mais sobre o Sandro, ou seja, desabafei o que eu estava passando. Onde ela só ouvindo e ficou fazendo caras e bocas com que eu falava. Quando eu terminei de contar ela respirou fundo e me deu um abraço.

"Amigo sinto muito por você ter passado isso com o Sandro, sei que você vai ficar bem. Agora em relação ao Eduardo, eu não posso opinar. Mas em minha opinião ele sente algo por você, só que ele não quer assumir isso a ele mesmo. Cabe a vocês entrarem em um diálogo e tentar manter uma amizade normal, já que vi que foi desmanchada, correto?" - Concordei. "Aí depois com o tempo, essa amizade pode virar algo maior, ou pode continuar como amizade mesmo. Só o que não pode ocorrer, é que esse seu orgulho, mesmo concordo com você, fique atrapalhando a amizade." - Cara meu olho estava lacrimejando, o que ela falou mexeu muito como.

"Obrigado Milena, eu só precisava ouvir isso." - Dei um abraço nela, e quando somos nos desgrudar, percebi que tanto o Luan, quanto o Eduardo estavam nos olhando.

"Mi, temos telespectadores." - Ela riu.

"Isso que dá carregar a beleza nas costas." - Rimos novamente, só que dessa vez foi mais alto.

Ficamos conversando por um bom tempo, e só terminamos de falar quando a professora de psicologia cegou na sala. Ela era ótima, e em minha opinião é melhor matéria do curso.

Às vezes durante a aula, eu pegava o Edu me olhando e quando ele via que eu o olhava, ele disfarçava. Na hora do intervalo fui convidar o Caio, onde ele topou na hora e foi. Fiquei na faculdade até o horário marcado e chamei a Milena para irmos.

"Mi, vamos?" - Cutuquei-a, que havia se mudado para a cadeira do meu lado.

"Vamos!" - Ela falou animada.

Nesse momento o Eduardo nos olhou com uma cara de quem tinha chupado e não tinha gostado, e simplesmente perguntou aonde nos íamos. A Milena o encarou e soltou um "Comer chouriço" e saímos rindo.

Amo ela

Depois que já havíamos chegado ao barzinho, tentamos procurar a Thais que já estava lá.

"O viado, aqui ó" - Ela gritou lá do fundo do estabelecimento.

"Ai que vergonha" - Eu falei e a Milena deu risada.

Quando sentamos-nos à mesa, pedimos nossa bebida e a comida. Eu pedi um torresmo com um Chopp, a Thais e a Milena pediram o Litrão, já que iam dividir.

Ficamos nesse clima gostoso por um tempo, e os nossos amigos começaram a chegar. O ultimo que chegou foi o Caio com o Gabriel, e atrás deles estava nada mais, nada menos que o Eduardo.

Parece mentira, mas foi desse jeito que aconteceu.

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