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CAPÍTULO 5


Após acabar de secar a lousa eu segui para o meu quarto para dormir.

Aquele cretino não me deixou lavar a louça!

Eu estou extremamente irritada com ele.

Dormi imaginando uma forma de matá-lo.

Acordei com uma enorme dor de cabeça.

Maldita enxaqueca!

Me levantei e fui direto para o banheiro lavar o meu rosto que estava repleto de olheiras.

Peguei um corretivo e cobri as olheiras profundas que marcavam a minha pele branca.

Não dormir a noite inteira.

Troquei de roupa e desci para tomar café.

Eu não encontrei ninguém em casa.

Decidi sair sozinha para conhecer a cidade. Peguei e a minha bolsa e sai pelas ruas.

Avancei pela cidade e observei atentamente todos os detalhes.

Avistei depois um tempo a mesma sorveteria que eu tinha tomado sorvete com o Jason.

Passaria lá mais tarde.

Tinha que achar um lugar para tomar café da manhã.

Um café melhor que o da minha mãe.

No centro da cidade havia uma pracinha muito linda e cheia de flores.

Me sentei em um banco no meio da praça e observei os pedestres passando.

— Oi, você é nova por aqui? —Perguntou uma garota se sentando do meu lado.

— Sou, está tão cara assim!? —Perguntei um pouco constrangida.

— Não, na verdade é que eu nunca te vi por aqui. — Falou ela com um meio sorriso.

Ela era ruiva e tinha pequenas sardas espalhadas pelo rosto.

— Eu me chamo Leticia Mello. — Falou ela estendendo a mão.

Com um meio sorriso eu apertei a mão dela.

— Eu sou a Luana. — Respondi animada.

— De onde você veio? — Leticia me perguntou observando um corredor passar.

— Do centro de São Paulo. —Respondi chamando a atenção dela.

— O que você faz aqui tão cedo? — Leticia Perguntou me olhando com curiosidade. — Sabe, as pessoas da cidade grande tem costume de acordar tarde.

— Nem todas, mas hoje eu queria conhecer a cidade. —Respondi vendo o rosto dela se tornar escarlate.

— Desculpe, eu não queria ser indiscreta e grossa. — Leticia se desculpou um pouco atrapalhada.

— Tudo bem, é normal todos pensarem assim. — Falei tentando acalma-la.

— Quer que eu te apresente a cidade? — Perguntou ela esperançosa.

— Quero sim, principalmente um restaurante para tomar um bom café da manhã. — Respondi sorrindo com a animação dela.

— Então vamos! — Leticia Falou me puxando pela mão.

Levantei do banco sendo puxada por ela. Leticia estava animada de uma maneira assustadora.

Isso não é normal.

— Você é doida? — Perguntei soltando a minha mão da dela.

— Não, só muito hiperativa. —Respondeu ela um pouco pensativa. — Por que?

— Você mal me conhece e já quer sair comigo como amigas, isso não é normal! — Exclamei com um pouco com medo.

Se ela fosse uma psicopata!

Jesus!

— Eu não possui muitas amigas por aqui e você me parece muito simpática. — Ela respondeu um pouco chateada.

Isso me convenceu.

Conheci muitas meninas que não tinham amigas.

Vanessa era uma delas.

Isso me lembrou que eu ainda não tinha ligado para ela.

Ela vai me matar!

— Ok, então vamos. — Falei um pouco convencida.

— Enquanto andamos eu te conto um pouco sobre mim. —Leticia Falou voltando a andar na minha frente.

A ideia de "um pouco" para Leticia era bem diferente, ela era uma matraca, durante o caminho todo ela falou e Falou.

Eu aprendi sobre a vida inteira dela em menos de uma hora.

Isso é recorde.

Ela só parou de falar por alguns segundos quando chegamos em frente de um restaurante bem organizado e decorado com flores.

— E esse o lugar? — Perguntei.

— Sim, eu costumo tomar café com o meu pai aqui. —Respondeu ela com um semblante sonhador.

— Espero gostar. — Falei entrando no lugar.

—Tenho certeza que vai. —Afirmou Leticia com um sorriso.

Vanessa vai amar conhecer ela.

Duas doidas!

Só tenho amigas malucas!

Que sina!

Ela me segui e logo sentou em uma das mesas perto da sacada, com um dos braços para o alto e gritando extremamente alto ela me convidou para me sentar com ela.

Retiro o que eu disse, a Vanessa é mais discreta.

Todos os clientes olharam para a gente com uma cara nada agradável.

Ela não pareceu notar.

Me sentei na mesa e logo peguei o cardápio.

Estou morrendo de fome.

— O que você sugere? — Perguntei para Leticia que lia atentamente o seu cardápio.

— Um bom sanduíche e um suco. E o que eu sempre peço. —Leticia respondeu novamente levantando a mão para o alto para chamar a atenção do garçom.

Eu amei essa criatura maluca.

Após realizar os nossos pedidos ela se virou para mim curiosa.

— O que foi? — Perguntei curiosa.

— O que fez você vim para cá, uma cidade tão parada? — Leticia Perguntou recebendo os nossos pedidos.

Eu respirei fundo, eu a mal conhecia e não me sentia bem em contar minha vida para ela.
Não sei a sua intenção com toda essa simpatia.

Ela pode não ser uma assassina, mas nada impede que ela seja uma boa fofoqueira.

Não quero minha vida na boca da pessoas.

Já tenho problemas demais para me preocupar com fofocas e picuinhas.

Falei o básico.

— Minha mãe nasceu aqui e queria passar as minhas férias com a família, para rever todo mundo. — Expliquei cuidadosamente para não revelar mais do que o necessário.

— Entendo. Eu gostaria de conhecer a cidade grande, deve ser legal. — Leticia Falou com um semblante um pouco triste.

— É legal sim. Você pode ir um dia lá para me visitar. — Sugeri tentando anima-la.

— Talvez, e quem sabe eu visite a minha mãe. — Ela Falou com um meio sorriso. — Meus pais são divorciados e eu vivo com o meu pai.


— Os meus pais também são, eu vivo com a minha mãe. — Falei tentando mostrar para ela que eu entendia o que ela estava sentindo.

Ela ficou em silêncio por algum tempo, mas logo voltou a ser como antes.

— Vamos esquecer esses assuntos tristes. Temos que comer para não esfriar. — Leticia Falou dando uma mordida no seu sanduíche.

Eu percebi naquele momento que aquela garota alegre tem uma dor profunda.

A mesma que eu...


Terminamos de tomar café e passeamos mais pela cidade.

Eu conheci o mercado, a feira, a floricultura e o centro comercial.

No final compramos deliciosos sorvetes e seguimos sorrindo de volta para casa.

— Eu amei te conhecer, eu estava precisando fazer amizades por aqui. — Falei pegando um pouco do meu sorvete.

— Fico feliz que tenha gostado da minha companhia. —  Falou com um enorme sorriso. —Hoje a noite vai ter uma festa em uma boate de um amigo meu, você quer vim?

Ela perguntou um pouco tímida.

Eu pensei em recusar, mas eu precisava sair um pouco para clarear a minha mente e esquecer um pouco da minha vida problemática.

— Claro, eu vou sim. — Respondi vendo ela ficar extremamente animada.

De onde essa criatura tira tanta animação!?

—  Esse é o meu número. —Leticia falou tirando uma caneta do bolso da calça e anotando na palma da minha mão o seu número. — Qualquer coisa me liga.

Eu peguei a caneta e escrevi na palma da mão dela o meu número.

— Me liga dizendo a hora da festa. — Falei olhando o número dela na minha mão.

— Ok, mas agora eu preciso ir. Tchau. — Leticia falou saindo correndo com seus cabelos vermelhos.

Olhei novamente para o número na minha mão e respirei fundo.

Será que fiz a coisa certa?

Algo dentro de mim diz que não.


Voltei com mais um capítulo para vocês em comemoração das 374 visualizações!❤️

Agradeço a todos vocês pelo carinho e pelo crescimento da história!❤️

Amo vocês!❤️

Espero que tenham gostado!

Se gostou vote na estrelinha para ajudar no crescimento da história por favor!❤️

E S T R E L I N H A⭐️

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