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CAPÍTULO 78

As ruas da cidade estavam iluminadas pelas luzes das casas, facilitando a nossa busca por Clarisse nos arredores da cidade, todos os cidadãos se reuniram para ajudar a família Negrete nesse momento tão difícil. A polícia liderava os grupos de busca com maestria, estavam pensando em usar cães farejadores caso ela não aparecesse dentro de vinte e quatro horas.

– Já procuramos por todos os lugares possíveis, não acho que ela esteja por perto ou nos lugares que sempre frequentamos. – Theo falou se apoiando nos próprios joelhos, ele aparentava estar muito cansado.

– Não podemos desistir, principalmente você que alimentou as ilusões dela. – Jason retrucou tentando motivar o garoto.

– A polícia está procurando na mata ao redor, a cidade não é muito grande, acho que Theo está certo. – Falei chamando a atenção deles. – Em breve as buscas irão se encerrar e não podemos continuar sozinhos.

– Graças a Deus! Alguém tem consciência nesse grupo. – Theo exclamou jogando as mãos para o alto. – Eu sinto muito por tudo isso, mas eu já prestei depoimento, não posso mais ficar aqui por hoje. Tenho uma viajem para organizar em menos de três dias.

– O que vocês sugerem que façamos? – Jason perguntou visivelmente contrariado, por não ter o apoiado. 

– Esperar. – Respondi dando de ombros. – Não acho que ela esteja vagando pelas ruas, principalmente com esse clima tão frio. Clarisse deve ter encontrado abrigo em alguma casa ou celeiro abandonado.

– É uma teoria, os nossos vizinhos também estão pensando assim. – Letícia falou se aproximando do nosso grupo. – A polícia vai encerrar tudo as dez horas da noite, acham que ela pode ter ido para a casa de alguma amiga.

– Clarisse não tinha tantas amigas assim, todas que conhecemos já prestaram depoimento na delegacia. – Expliquei sentindo as minhas mãos extremamente frias, tinha esquecido de trazer as minhas luvas. – Espero que ela não tenha encontrado alguém mal intencionado.

– Então, voltamos à estaca zero. – Theo falou passando as mãos pelo cabelo. – Vocês são as três únicas pessoas que possuem mais tempo de convívio com ela, deviam saber mais do que isso, não acham?

– Estudamos junto com ela, mas em nenhum momento manteve uma conversa civilizada com nenhum de nós. – Retruquei colocando minhas mãos, no bolso da minha jaqueta.

– Não estou me referindo as vocês duas, estou me referindo ao Jason. – Theo explicou olhando para o meu namorado. – Para ela ter se apaixonado por você, deve ter acontecido algo que impulsionou a relação de vocês, talvez o lugar onde vocês se conheceram?

Jason parou por instante, como se estivesse realmente pensando no assunto.

– Jason, só você pode ter essa informação. – Incentivei. – Letícia estudou no mesmo tempo, mas não era tão próxima como vocês dois.

– Nós dois nos conhecemos quando éramos crianças ainda, em um parquinho infantil que não existe mais. – Jason falou parecendo um pouco mais animado. – Está tudo em ruínas, mas pode ser um bom esconderijo.

– Então, o que estamos esperando? – Theo perguntou. – Temos que avisar a família da garota.

– Temos que avisar a polícia. – Letícia retrucou. 

– Nós avisamos os dois. – Falei os calando, antes que discutissem por mais alguma bobagem.

– Não é muito longe daqui, dá para chegar a pé. – Jason falou pedindo para segurar a minha mão. 

Jason estava certo, o caminho para o antigo parque infantil não era muito longe, mas pelo tempo de desuso o mato havia tomado de conta do trajeto. Uma travessia que seria rápida, estava levando mais tempo do que o planejado.

Havíamos decidido avisar a polícia, somente quando confirmarmos a presença dela no lugar, para não dar falsas esperanças para a família da garota, que devia estar desesperada.

– Há rastros de passos por aqui. – Theo falou ajeitando a touca na cabeça. – Seu palpite estava certo.

– Jamais imaginei que esse lugar estaria tão caído. – Letícia falou desviando de alguns galhos que estavam no chão.

Jason me puxou pela mão me afastando do grupo.

– Luana, preciso falar com você. – Jason falou olhando por cima do ombro, verificando se os outros estavam escutando. – Não quero que você fique pensando ou imaginando coisas que não existem, estou empenhado nessa busca, pois Clarisse um dia foi minha amiga. Não quero que se sinta insegura de alguma forma.

– Jamais pensei nisso. – Neguei rapidamente. – Eu confio plenamente em você.

– Fico muito feliz de ouvir isso. – Jason falou me beijando. – Pode parecer muito estranho, mas antes do irmão dela nascer, Clarisse agia como uma pessoa normal.

– Normal? – Indaguei surpresa.

– Na maioria das vezes. – Jason acrescentou. – O que eu quero dizer, é que ela era uma pessoa boa, com alguns problemas como qualquer pessoa, mas ainda sim uma boa pessoa.

– Não se preocupe comigo, nunca liguei realmente para o seu passado com outras garotas. – Expliquei olhando por cima do ombro, verificando se outros estavam ouvindo, mas Theo e Letícia estava tendo uma conversa bastante animada. – Clarisse sempre me provocou com o relacionamento que vocês tiveram, mas isso realmente não está em jogo no momento.

– Ouvir isso de você, significa muito para mim. – Jason falou pegando em uma das minhas mãos. – Não quero que duvide do meu amor sincero, tenho medo que as minhas ações não demonstrem totalmente o meu afeto.

– Você demonstra. – Afirmei abrindo um pequeno sorriso. – Nunca pensei que você inseguro em relação a nós dois.

Jason fez uma pequena careta.

– Luana, você já se olhou no espelho? – Jason perguntou abruptamente. – Você é maravilhosa e perfeita em todos os sentidos. Não sou bom com as palavras como os personagens dos seus livros de romance, mas quero que entenda que a sua opinião é extremamente importante em minha vida, assim como a sua presença.

– Você também é importante na minha vida. – Falei emocionada. 

Ele pode não ser muito bom com as palavras, mas me causou uma grande emoção.

– Suas mãos estão geladas! – Jason exclamou preocupado. – Você pode acabar resfriada desse jeito.

– Não saí de casa preparada para passar muito tempo na rua. – Expliquei massageando as mesmas, com intensão de esquentá-las.

– Deixa eu te ajudar. – Jason pediu puxando minhas mãos para si.

Jason colocou seu braço em meu ombro e seguimos o resto do caminho em silêncio, o que achei muito bom, já que não estava com muito ânimo de conversar, sendo que os meus lábios estavam quase congelando com o frio.

Olá meus amores! Voltei com mais um capítulo especial para vocês!❤️
Espero que tenham gostado!
Até o próximo capítulo!

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E S T R E L I N H A ⭐️

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