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CAPÍTULO 54

Apesar de sempre acreditar que a minha vida mais parecia uma novela, do que algo normal, eu nunca imaginei que isso poderia estar acontecendo. Depois de tantas surpresas e descobertas desde o ano passado, eu não podia acreditar que tudo poderia ter piorado. Afinal, como poderia imaginar que a minha melhor amiga era filha da minha madrasta, a mulher que destruiu a vida da minha família.

Meu pai poderia ter a amado de verdade, mas ela nunca o amou como sempre jurava. O que mais me magoou não foi o fato dela tentar roubar a fortuna do meu pai, mas como ela fingiu por tanto tempo amá-lo.

Quando ela pronunciou tais palavras, minha mente travou como uma tela de computador com defeito, afinal Letícia e Ingrid não possuíam nada de igual, exceto os cabelos ruivos chamativos. Minha ficha caiu no momento que a minha amiga chegou e encarou a mãe por alguns segundos, que por mim foram intermináveis.

A festa naquele momento acabou. Letícia estava em estado de choque, não abria a boca para nada, desde que a mãe chegou em nossa casa.

Ingrid parecia não se importar, não pesava em sua consciência estar estragando mais uma festa de aniversário da sua filha, tudo para ela estava dando certo.

– Até que a casa de vocês é bem...bonita.. – Ingrid falou com uma cara de desgosto. – Esperava algo pior, afinal vocês não são pessoas civilizadas.

Olhei para o cinismo daquela mulher, tentando me acalmar para não esgana-la. Como ela tinha coragem de ofender a casa da minha tia?

– Tem certeza que eu não posso expulsa-la? – Tia Clara perguntou após pedir desculpas para todos os convidados da festa que foram embora. – Não aguento mais essa mulher ofendendo a minha casa.

– Ainda não, quero saber o que a Letícia vai fazer, apesar de tudo, é a mãe dela. – Expliquei um pouco nervosa. – Fizemos algo especial para ela, Ingrid estragou tudo, quero ver o que vai resultar.

– Nada de bom. – Minha mãe afirmou se aproximando de nós, com uma expressão nada boa. – Eu posso ter muitos defeitos Luana, mas apesar de estar sozinha na vida sem o apoio dos meus pais, eu nunca abandonaria uma filha minha.

Olhei para ela surpresa. Não tinha notado a presença dela na festa, na verdade eu nem sabia que ela vinha apesar de estar no andar de cima.

– Pensei que não viria. – Falei tentando parecer neutra.

Minha mãe deu de ombros.

– Eu não me interesso em festas juvenis, mas quando ouvi a voz da mulher que destruiu a minha vida, não pude me conter. – Minha mãe explicou com um semblante sério. – Não posso perder a oportunidade de dar uns bons tapas nela.

– Ela não é a única culpada. – Falei após um tempo. – Todos vocês tem culpa no fim desse relacionamento, você por mentir desde o início e o meu pai por não ter sido sincero quando percebeu que não te amava mais.

– Talvez. – Minha mãe concordou, observando com desgosto o andar de Ingrid pela casa.

– Não me importa quem é culpado ou não, mas eu não quero essa mulher na minha casa! – Tia Clara falou segurando os ombros decaídos de Letícia, que desde a hora que a mãe chegou, estava calada e com o olhar perdido. – Ela já magoou demais todos vocês.

Não podia repreender minha tia, eu também não estava suportando tê-la por aqui, mas tínhamos que sermos pacientes, se não acabaríamos criando uma confusão maior do que deveria.

– Onde está Nathan? – Perguntei mudando de assunto.

– Está no antigo quarto de Jason, criando coragem para encarar o passado que ele tanto tentou fugir. – Tia Clara explicou incomodada. – Meu filho está com ele, não quero deixá-lo sozinho.

Respirei fundo.

– Espero que alguém crie coragem logo, não aguento mais essa pressão. – Falei cruzando os braços irritada.

Uma hora havia se passado, desde o fim da festa. Pietro e o meu pai biológico ligaram querendo saber como a situação estava, mas infelizmente estava tudo igual como antes.

Todos estávamos cansados e impacientes com a situação, eu já tinha trocado minha roupa por uma mais confortável, tentando manter uma cordialidade que eu não estava tendo no momento. Até mesmo Ingrid, já estava perdendo a paciência com o silêncio da minha amiga.

– Filha querida! Eu tenho muitas coisas importantes para fazer, por que você não fala um pouco comigo? – Ingrid falou tentando tocar na mão de Letícia, que puxou a mesma com brusquidão. – Não seja tonta, fale com a sua mãe.

– Não fale com ela assim! – Exclamei avançando em sua direção, mas fui impedida por minha mãe que me puxou para trás.

– Não se intrometa! – Ingrid exclamou. – Esse assunto só cabe a mim e a minha filha.

– Uma filha que você abandonou! – Nathan, pai de Letícia falou surgindo no meio da sala.

Ingrid o encarou surpresa. Eu também o encarei, não esperava que depois do surto que ele teria coragem de encara-la novamente, não quando ele quase voou no pescoço dela.

– Nathan, você não mudou nada, tão medíocre como sempre. – Ingrid falou exibindo um pequeno sorriso zombeteiro como se já espera-se essa reação dele. – Olhando para você agora, eu não me arrependo de nada do que fiz no passado.

Nathan revirou os olhos.

– O que fala não me ofende, há muito tempo deixei de me importar com você, a minha única preocupação é com a minha filha. – Nathan explicou. – Não vou permitir que você a use para alguns dos seus planos.

– Quão mal você pensa que eu sou? – Ingrid perguntou. – Não vim aqui para realizar algum "plano" como você anda dizendo por aí. Quero me redimir com ela, quero ser a mãe que um dia eu não fui.

– Muito tarde para isso não acha. – Minha mãe falou chamando a atenção da ruiva. – Ser mãe é algo tão puro que o seu coração negro não pode entender.

– Talvez, mas pelo menos eu não fui traída por nenhum dos meus pretendentes. – Ingrid retrucou. – Nunca gostei de você Susana, sempre querendo ser mais do que todo mundo, você me enoja.

Segurei firme o braço da minha mãe, não podia permitir que ela fizesse alguma loucura.

– Jogar as suas frustrações nos outros, não vai reprimir toda a raiva que você está sentindo. – Retruquei enquanto minha tia ajudava a acalmar minha mãe. – Afinal, o seu problema é com você mesmo.

– Sua garotinha isolem...– Ingrid falou como se quisesse me dar um tapa no rosto, mas foi impedida por Nathan.

– Chega de ofender essas pessoas Ingrid, vá embora e nos deixe em paz. – Nathan pediu após respirar fundo, parecia que ele estava se controlando muito para perder a cabeça.

– Só se que ganhar algo em troca. – Ingrid sibilou com ódio.

Bom, então era disso que se tratava: dinheiro.

Eu devia ter imaginado, Ingrid perdeu tudo com o com a morte do meu pai, não tem mais dinheiro ou alguém que pague suas dívidas de cartão de crédito, sua única saída era retornar para as suas origens.

– Então, você voltou por dinheiro? – Letícia perguntou se levantando do sofá. – Todo esse tempo eu sabia que esse seu papinho de mãe arrependida era mentira, mas mesmo assim eu quis acreditar por um momento que era verdade.

Ingrid percebeu imediatamente que tinha cometido um erro gravíssimo em sua fala.

– Não querida, você entendeu tudo errado.

– Não me chame de querida! – Letícia exclamou. – Não quero saber de você na minha vida, não pense que preciso da sua presença para ser feliz. Aqui eu já tenho a família que necessito. – Concluiu apontando para todos nós. – Vá embora por favor.

Ingrid pensou em retrucar, mas minha tia tinha sido muito mãos rápida. Tia Clara a agarrou pelo braço e a levou em direção a porta, ignorando as reclamações da mesma que insistia em ficar.

– Se você quiser tratar desse assunto em outro lugar tudo bem, mas não vou permite que você continue em minha casa ofendendo a pessoa que mais ajudou o meu filho e a minha sobrinha. – Tia Clara falou a lançando para fora do quarto. – Gostaria de dizer que não tenho nada contra você, mas estaria mentindo.

A porta da casa foi fechada, nos deixando em um silêncio estranho que deixava bem claro o que estávamos sentindo, afinal todos perdemos alguma coisa nesse dia.

– Então, aquela bruxa já foi embora? – Jason perguntou descendo as escadas. – Só de olhar para ela dava para notar que não era boa gente.

– Jason, tenha mais respeito! – Falei lhe dando um tapa no ombro e acenando em direção a Letícia.

– Me desculpe Gnomo vermelho, mas você merece coisa melhor para chamar de mãe. – Jason falou tentando concertar as coisas e falhando miseravelmente.

Para a nossa supresa, Letícia começou a rir.

– Acho que depois de tudo isso, podemos cortar o bolo. – A ruiva sugeriu limpando as lágrimas. – Vamos ter o bolo só para nós, já que todos foram embora.

– Tem certeza filha? – Nathan perguntou confuso.

– Sim, eu não tenho uma mãe, mas hoje percebi que tenho uma família melhor do que um dia ela poderia me dar. – Letícia explicou. – Tenho que comemorar essas descoberta.

Bom, afinal ainda tivemos uma parte de um final feliz e com bolo.

Estamos tendo capítulos bem decisivos e tensos por esses dias, mas ainda não acabou, muitas pessoas que causaram um pequenos estrago no passado dos personagens estão retornando e no próximo capítulo mais um dará as caras por aqui, quem será?

Espero que tenham gostado do capítulo! Se gostou vote na estrelinha por favor para ajudar no crescimento da história.

E S T R E L I N H A ⭐️

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