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CAPÍTULO 52

Pietro estava nervoso, afinal não era todo dia que ele ia bater na porta da casa de uma garota, e da última vez que tinha feito isso, tinha levado um fora colossal da sua irmã. Bom, resumindo ele não tinha boas experiências.

Luana bem que podia estar fazendo isso no meu lugar, mas ela estava preparado tudo ao lado de Jason, então sobrou para mim, distrair a aniversariante para ela não descobrir sobre a festa surpresa.

Respirei fundo e bati algumas vezes na porta, não podia ser pior do que foi com a Luana, afinal como diz o velho ditado, um raio não cai no mesmo lugar duas vezes e eu também tenho plena certeza que Letícia não é filha do meu pai.

Eu esperei por alguns minutos, mas ninguém abriu a porta, pensei que poderiam estar dormindo, apesar de já ser meio dia, mas quando estava prestes a ir embora, ouvi alguém gritar meu nome.

– Letícia? – Perguntei incrédulo, ao notar que ela me gritava da sacada do seu quarto.

– Sim, sou eu. – Respondeu sarcástica enquanto me jogava a chave, que peguei com certa dificuldade. – Meu pai não está em casa, mas pode subir.

Engoli em seco, entrar em casas de meninas solteiras sem a presença de um dos seus responsáveis, também não era da minha natureza.

– Se acalme Pietro, você não pode dar bandeira. – Falei para mim mesmo, tentando não demostrar que estava desconfortável.

Girei a chave e puxei a maçaneta. A casa da ruiva era muito simples e possuía uma decoração aconchegante, na verdade eu tinha adorado. Letícia estava no andar de cima, quando estava prestes a subir, encontrei perto da escada, uma cômoda com algumas fotos, uma em especial chamou minha atenção.

Era uma foto de Letícia, mas ela não estava sozinha, tinha duas pessoas ao seu lado; um homem que era o seu pai, Diego; e uma mulher que não parecia muito com ela, mas que devia ser a sua mãe, por causa dos seus longos cabelos ruivos.

– Ela é a minha mãe, pelo mesmo ela deixou uma foto quando me abandonou. – Letícia falou descendo as escadas, me deixando envergonhado por ter sido pego mexendo em suas coisas.

– Me desculpe, eu não queria ser intrometido, mas a foto chamou a minha atenção. – Falei me sentindo um idiota.

– Sem problemas, eu não me importo, assim como não me importo com o meu aniversário. – Letícia falou dando de ombros.

– Pois devia, é uma data muito importante. – Retruquei colocado a foto no lugar. – Marca o dia que você chegou ao mundo, imagina essa cidade sem você, seria um tédio terrível.

Letícia sorriu e isso me incentivou um pouco, talvez eu conseguisse manter esse disfarce até a hora da festa.

– Verdade, eu não consigo pensar em como o Jason se viraria sem mim. – Letícia completou muito mais feliz. – Mas esse dia também marca o dia que a minha mãe foi embora.

– Ela não te merecia. – Afirmei. – Pense positivo, sua mãe talvez não fosse boa o suficiente para você, mas nós estamos aqui por você.

– Você tem razão, apesar de tudo, eu ganhei uma família muito linda. – Letícia concordou. – Muito obrigada por me ajudar, eu tinha acordado muito mal hoje.

– Fico feliz que tenha ajudado. – Falei me aproximando dela. – Que tal melhorarmos ainda mais esse dia? Vamos sair um pouco.

Letícia me olhou supresa.

– Você está me convidando para um encontro? – Perguntou surpresa.

Eu não estava esperando por isso, mas após rever minhas palavras, dava para entender uma segunda intenção que não existia. Senti minhas bochechas corarem imediatamente, meninas eram tão complicadas.

– Não exatamente, mas podemos sair como amigos. – Concertei, tentando aliviar o clima estranho que eu mesmo tinha criado.

Letícia ficou um pouco amuada e começou a sussurrar consigo mesma. Pensei que ela pudesse ter ficado brava comigo, mas quando pensei em me desculpar, ela começou a falar.

– Tudo bem, mas me leve em um lugar muito legal. – Letícia pediu abrindo um lindo sorriso. – Eu só preciso trocar de roupa e mandar uma mensagem para o meu pai.

Sorri mais aliviado. Letícia subiu correndo as escadas e eu me sentei no sofá, esperando ela terminar de trocar de roupa. Aproveitei para olhar o meu celular e notei uma mensagem de Luana, avisando que estava quase tudo pronto, respirei aliviado, talvez eu não conseguisse aguentar isso por muito tempo, ele era totalmente o aposto de mim.

– Estou pronta! – Letícia exclamou pulando em minha frente. – Aonde vamos?

– É uma supresa. – Respondi dando de ombros. – Você só vai descobrir quando chegarmos. – Completei me levantando do sofá.

– Odeio surpresas! – Murmurou irritada. – Então vamos logo, eu odeio esperar.

Letícia pegou a minha mão e me arrastou em direção a saída da casa, sem me dar uma chance de responder alguma coisa, simplesmente ela estava no comando, mas quando atravessamos a porta, ela parou de repente e eu quase bati meu nariz em sua cabeça.

– O que houve? – Perguntei tentando respirar, depois de quase engolir uma cabeleira vermelha.

– Eu quero pedir desculpas. – Letícia falou desviando o olhar.

– Pelo o que? – Perguntei confuso.

– Por aquele dia na escola, quando vocês me flagraram com aquele professor. – Falou ficando tão vermelha quanto o seu cabelo. – Não era para ter sido daquela maneira.

Me recordei daquele momento e quase senti a mesma vergonha do malfadado dia.

– Não se preocupe. – Falei dando de ombros. – Nem me lembro mais do vi naquele dia.

Letícia sorriu tímida, apesar de não ter achado certo o modo como ela se comportou, não posso interferi não vida amorosa dela, que por acaso estava em pedaços. Por trás daquela garota alegre, existe uma menina frágil que já sofreu bastante.

Era meu dever, fazê-la feliz de algum modo.

Eu odiava quando alguém falava, que tinha algo a me mostrar e não dava nenhuma pista para me ajudar a descobrir tal mistério. Pietro estava me matando por dentro, me escondendo algo que estava tão na cara, ele não sabe mentir, sei que tem algo a mais do que um passeio ao borboletário municipal asas de vidro.

– Espero que você tenha gostado da visita. – Pietro falou me entregando um crepe recheado de chocolate. – Soube que você gostava da natureza e que nunca tinha visitado esse borboletário, então resolvi te dar esse presente.

– E eu agradeço muito. – Falei abrindo um sorriso. – Sempre gostei dos animais e de tudo o que a natureza tem a oferecer. Quando terminar o ensino médio, vou tentar me formar em medicina veterinária.

Pietro não parecia surpreso com a minha aptidão profissional, como se já soubesse. Na verdade, desde que iniciamos o nosso passeio, eu senti que nos conhecíamos há muito tempo, como bons e velhos amigos.

– Sim, você daria uma ótima médica. – Pietro concordou após um tempo pensativo. – Fico surpreso por você não ter nenhum animal de estimação.

Ele tocou em um ponto chave da minha vida.

– Eu já tive um cachorrinho, mas ele morreu alguns anos atrás, eu chorei muito e por isso meu pai jurou que não me daria mais nenhum animalzinho. – Expliquei dando uma mordida no meu lanche. – Ele me acha muito sensível para isso.

– Ser sensível é uma qualidade. – Pietro elogiou. – Significa que você tem um bom coração.

– Meu pai não pensa assim. – Falei um pouco desconfortável. – Ele não sabe como demostrar suas emoções muito bem.

– Muitas pessoas são assim, mas não significa que ele não a ama, o seu pai só não sabe como colocar para fora no momento certo. – Pietro falou em um tom sábio, como se soubesse do que estava falando. – Eu sei muito bem disso, também tenho um pai homem que me criou desde o início, eles tem dificuldade em demostrar o que realmente sentem.

Ficamos quietos por um momento, andando em direção ao carro de Pietro, eu estava refletindo sobre tudo o que estava ouvindo desde o início desde dia. Depois que terminei de comer o meu crepe, podia afirmar que estava tendo o meu aniversário, desde que minha mãe me deixou nesta mesma data. Quando me dei conta, já estávamos perto de uma casa que não era a minha.

– Por que estamos na casa da Luana e do Jason? – Perguntei sem entender. – Minha casa fica à duas quadra daqui.

– A sua surpresa ainda não acabou, tem uma segunda parte. – Pietro falou saindo do carro e me ajudando a descer. – Venha comigo, tenho certeza que você vai adorar.

Bingo! Eu sabia que tinha algo a mais.

Estendi minha minha mão em sua direção e caminhei ao seu lado em direção ao jardim dos fundos, quando estávamos perto, Pietro tampou meus olhos com suas mãos e me guiou em direção ao nosso destino final.

– Pronta? – Pietro perguntou sussurrando em meu ouvido, me causando um certo arrepio na coluna.

Acenei minha cabeça como resposta. Pietro liberou a minha visão e imediatamente notei muitas pessoas a minha frente, mas duas chamaram a minha atenção: Luana e Jason.

Tudo estava decorado com a minha cor favorita, com balões e serpentina; no centro do jardim havia uma mesa decorada com um enorme bolo no centro e ao lado havia uma enorme pilha de presentes.

– Feliz aniversário Letícia. – Pietro falou me dando um abraço, enquanto eu chorava emocionada pela surpresa, afinal eu passei anis chorando por uma mãe que não me amava, enquanto eu tinha uma linda família ao meu lado.

Demorei, mas voltei com um capítulo super especial para vocês!
Muito obrigada por mais essa conquista, estou muito feliz por QDDV (O primeiro livro da saga) ter chegado a 101k de visualizações!

E S T R E L I N H A

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