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CAPÍTULO 49

Luana olhava de maneira ansiosa para a amiga de cabelos vermelhos, apesar de se verem constantemente não era como antes, quando era fora do colégio e longe da multidão de adolescentes curiosos, que tentavam escutar suas conversas.
Depois da minha desligar a ligação que estava tendo com a pai da minha amiga, parece que eles se deram muito bem.

Aproveitei a situação para marcar um encontro com a minha amiga, afinal eu precisava descobrir um pouco mais sobre o passado dela, para criar uma festa perfeita para o seu aniversário.

– Não acredito que finalmente vamos poder conversar em paz. – Letícia comentou com o olhar cabisbaixo, enquanto chutava pedrinhas com os pés.

O clima estava ótimo e a praça estava adorável com suas cores alaranjadas e vivas, o outono tinha feito um ótimo trabalho esse ano.

– Acho que nunca vamos ter um ano calmo, para que isso aconteça. – Comentei enquanto me sentava em um banco, o mesmo em que a conheci a um ano atrás. – Você está muito estranha.

Letícia estava muito silenciosa, para quem jamais parava quieta em um canto. Sua expressão tristonha denunciava que algo não estava normal, nem mesmo o fato de estarmos sozinhas a animava.

– Estou fazendo muitas besteiras nesse ano. – Letícia falou apertando os dedos com força. – Eu não estou me sentindo bem comigo mesma, não me sinto bonita ou arrumada. Estou sempre querendo chamar a atenção.

Fiquei surpresa com a sua revelação, Letícia sempre emanava alegria e hoje estava desolada.

– Theo nunca devia ter voltado. – Letícia continuou. – Ele fez parte de um passado que eu gostaria de esquecer, mas agora isso é impossível, principalmente quando ele não me deixa em paz.

Eu não sabia o que dizer.

– Eu me relacionei com pessoas erradas, que só ferraram com o meu coração. – Letícia afirmou deixando cair algumas lágrimas. – Acho que não fui feita para amar.

– Não diga isso! – A repreendi. – A culpa não é sua, você só não teve a sorte de encontrar o homem certo para você. Aposto que ele ainda vai aparecer.
Letícia me lançou um sorriso fraco.

– Não acho possível, não quando minha fama é a pior de todas. – Letícia retrucou se referindo ao seu caso com o professor. – Jason deve estar com muita raiva de mim, ele nunca gostou desse tipo de coisa.

– De jeito nenhum. – Neguei. – Jason está extremamente preocupado com você, mas não está com raiva. Ele a considera uma irmã mais nova, não acho que ele a odiaria por uma bobagem dessas.

Nesse momento, avistei minha avó passeando pelo parque com o seu mais presente – Um cachorrinho que ganhou do meu avô – Com um aceno rápido, ela adentrou em um caminho, que levava diretamente para o lago da cidade.

– Eu pensava que jamais conheceria os meus avós, mas olha só, finalmente estamos convivendo, não como eu gostaria, mas estamos juntos. – Expliquei ainda olhando para o lugar que a minha avó estava. – As coisas parecem difíceis, mas não se deixe abalar pelas coisas que aquele idiota te diz.

– Falar é fácil! – Letícia retrucou. – Não consigo ser forte como a dona Clara, que sabe que ex-marido agressor está voltando e age como se nada estivesse acontecendo.

– Não estou dizendo para você ignorar o que está sentindo. Eu quero que você aprenda que nenhum homem vale suas lágrimas. – Expliquei a abraçando. – Você é muito forte Letícia, quando precisei, você estava do meu lado, não vou te deixar sozinha agora.

– Obrigada, mas apesar de você não se importar, eu me importo. – Letícia falou me apertando contra o seu corpo. – Não devia ter me envolvido com o nosso professor, mas eu sentia uma grande necessidade de me sentir amada, principalmente depois das coisas horríveis que ouvi da boca do Théo, o meu primeiro amor.

– Você está muito carente. – Afirmei. – Não se culpe, ser carente não é o problema dessa história, o problema é que você precisa aprender a se amar primeiro.

– Acho que você tem razão. – Letícia falou enxugando as lágrimas. – Estou entregando o meu coração ao primeiro que aparece, isso não é bom.

– Não mesmo. – Concordei percebendo que havia algumas pessoas no olhando. – Que tal irmos para um lugar melhor? Acho que seremos a mais nova fofoca da cidade.

Letícia concordou com um aceno de cabeça e me acompanhou em uma longa caminhada pelo parque.

– Você consegui abrir o quarto da sua mãe? – Letícia me perguntou após um tempo de silêncio.
Demorei um pouco para me lembrar, mas logo me recordei da porta da casa da minha avó que não abria. Eu tinha encontrado a chave no meio dos diários que a minha tia tinha me dado, mas não me interessei mais nessa busca.

– Não, acho que já descobri o suficiente sobre a minha família. – Expliquei.

– Tem certeza? – Letícia perguntou surpresa. – Esse sempre foi o seu objetivo, desde que chegou aqui na cidade.

Dei de ombros.

– Era, mas depois da conversa esclarecedora com o meu pai biológico, não tenho mais dúvidas sobre o meu passado. – Falei me sentindo muito mais confiante.

– Eu também gostaria de saber mais sobre o meu passado, minha mãe me abandonou e jamais ligou para saber como eu estava. – Letícia revelou voltando a ficar triste. – Meu pai sempre foi presente, mas sabe muito como demostrar carinho, acho que é por isso que sou tão carente.

– Eu te entendo. – Falei a acalmando. – É normal se sentir assim, principalmente quando você guarda tudo o que sente para você.

– Me sinto muito melhor agora. – Letícia concordou com um pequeno sorriso. – Vamos naquele restaurante que fomos comer, na primeira vez que nos vimos.

– Tudo bem, assim podemos conversar mais. – Concordei. – Principalmente sobre os assuntos que não colocamos em dia.

– Eu quero saber tudo sobre a conversa com o seu pai. – Letícia pediu voltando ao seu habitual bom humor.

– Como quiser, mas depois você vai conversar com o Jason, quando ele vir me buscar. – A intimei quando estávamos perto do restaurante. – Ele estava muito preocupado.

Letícia franziu o cenho.

– Tudo bem, mas não me peça para falar com o seu irmão.

– O Pietro? – Perguntei surpresa. – Ele também presenciou tudo?

– Sim, é por isso que não vou conseguir olhar na cara dele pelo resto da minha dramática vida. – Letícia afirmou dando um o assunto por encerrado. – Agora, vamos entrar que eu estou morrendo de fome.

Rindo internamente a segui para dentro do restaurante, sabendo que tinha conseguido algo precioso para zoar com a cara do meu irmão.

Jason estava completamente entediado, olhava para o celular de meia em meia hora, com a pequena esperança da sua namorada lhe ligar ou mandar alguma mensagem, ele não estava mais aguentando.

– Entediado? – Pietro perguntou me entregando uma lata de cerveja.

Neguei com um aceno de cabeça, apesar de estar mentindo. O clima da tarde estava ótimo, eu queria estar fazendo algo muito melhor, do que encarar o meu cunhado em uma conversa monótona.

– Preocupado, me definiria melhor. – Retruquei, afinal não era todo dia, que um dia seus sogros o chamava para conversar.

Pietro me olhou desconfiado.

– Você fez algo de errado? – Perguntou me assustando, eu estava com uma cara de culpado tão fácil assim? – Meu pai não amanheceu com um bom humor e muito menos você.

Respirei aliviado, pelo menos por enquanto.

– Meu pai vai voltar. – Respondi, como se devesse uma explicação para ele. – Não temos uma relação muito boa, então não vai ser um reencontro agradável.

– Família complicada. – Pietro falou se dando por satisfeito. – Pelo menos, não vou ter que quebrar a sua cara, por magoar a minha irmã.

– Queria ver conseguir. – Provoquei, sentindo o meu humor melhorar.

Pietro se encontrou na parede, junto ao meu lado, ele parecia inquieto, muito inquieto na verdade. Seu olhar estava alternado de mim para o jardim que decorava a entrada da casa, se eu não o conhecesse, diria que estava flertando comigo.

– O que você quer perguntar? – Indaguei, acendendo um cigarro, para conter um pouco do meu nervosismo. – Eu que vou ter uma conversa com o meu sogro, não estou tão desesperado como você.

– Você está fumando. – Pietro falou apontando para o cigarro que tinha comigo. – Pensei que não fumasse mais, Luana vive dizendo que você venceu o vício.

Desviei o olhar por um momento, Pietro fez uma ótima jogada me lembrando da irmã dele. Estou me sentido culpado por fumar e trair a confiança dela. Com muita relutância, joguei fora o único meio de me distrair que tinha no momento.

– Pronto? – Pietro perguntou.

– Você é um cretino. – Falei o entregando o maço vazio. – Não conte para a loirinha.

– Só se você me emprestar sua moto no sábado. – Pietro retrucou me lançando um sorriso debochado.

– Você só pode estar maluco?! – Exclamei o encarando, mas quando notei que a sua expressão não se alterou, desisti. – Tudo bem, mas não quero que a minha moto volte com nenhum arranhão.

– É muito bom ter um cunhado como você. – Pietro cantarolou, minha vontade era de fazer ele engolir aquele sorriso. – Por falar na Luana, onde ela está? Pensei que ela estava com saudades dos irmãos.

– Ela está com a Letícia nesse momento. – Respondi preocupado. – Como você sabe, a gnomo vermelho não está muito bem ultimamente.

Pietro se remexeu desconfortável.
– Não entendo como isso aconteceu. – Pietro falou de repente. – Digo, ela sempre foi um pouco maluca, mas nunca desse jeito.

Sorri com o seu comentário.

– A questão não é se ela está louca ou não, mas o fato dela estar carente. – Expliquei. – Nunca me envolvi nos casos românticos dela, pois a respeito, mas agora não é questão de estar apaixonada, mas sim de se sentir amada pelas pessoas ao redor.

– Acho que entendo o que você quer dizer. – Pietro falou em um tom pensativo. – Espero que ela perceba, que não é necessário ter um homem ou mulher para ser feliz.

Antes que eu pudesse responder, a frase filosófica do meu amigo, Sebastian surgiu pela porta de entrada, com um semblante nem um pouco amigável.

– Jason, precisamos conversar. – Sebastian falou me deixando assustado.

Nossa! Nem um boa tarde ou como você vai? Me senti ofendido.

– Sobre? – Instiguei. – Se for sobre o noivado, saiba que será depois da faculdade.

– Que noivado? – Sebastian e Pietro perguntaram em uníssono.

– Ela não falou para vocês? – Perguntei, mas pela expressão deles, dava para ver que não. – Porra, acho que falei demais.

– Mais tarde eu vou querer saber mais sobre isso, mas tenho que ter contar uma... – Sebastian começou a falar, mas foi interrompido pelo toque do meu celular.

Salvo pelo gongo!

– É a minha mãe, preciso ir. – Falei saindo em seguida em direção a minha moto. – Depois nos falamos.

– Jason espera, você precisa saber! – Sebastian gritou, mas já estava a quilômetros de distância para voltar.

Demorei, mas aqui está mais um capítulo de QDDO!❤
Espero que gostem!
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E S T R E L I N H A ⭐

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