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CAPÍTULO 48

Luana acordou sentindo um corpo tenso ao seu lado, Jason já estava acordado e com uma expressão nem um pouco boa. A conversa esclarecedora que teve com o pai, a deixou muito mais animada e feliz consigo mesma, não se sentia culpada por estar falar com ele como bons amigos, na verdade se sentia livre como não se sentia há muito tempo.

– Jason, você já está acordado? – Perguntei surpresa, geralmente nos finais de semana, ele aproveitava para dormir.

– Não é nada, pode voltar a dormir. – Respondeu desviando o olhar.

– Você está mentindo. – Retruquei me sentando na cama. – Dá para notar em seu rosto, que tem algo te incomodando.

Jason respirou fundo e continuou com o rosto virando para o outro lado.

– Tudo bem, não precisa me contar agora, mas não acho certo que você sempre saiba tudo sobre mim, enquanto eu não sei quase nada sobre você. – Retruquei me sentando novamente, sabendo com certeza que tinha o influenciando.

Chantagem emocional pode ser um grande aliado nesses momentos, principalmente quando seu namorado está escondendo algo de você.

Me virei na cama e voltei a me deitar, afinal ainda estava muito cedo para uma pessoa poder afirmar que estava acordada, principalmente quando a tal pessoa chegou extremamente tarde em casa.

Jason respirou fundo e sorri vitoriosa, enquanto me aconchegava em meu cobertor.

– Meu pai ligou para mim. Várias vezes na verdade. – Jason falou após um tempo de silêncio.

Fiquei quieta no meu quanto, esperando por mais, não podia só ser isso, tinha que ter algo mais.

– Após muitas ligações, eu acabei atendendo e não gostei nada do que ouvi. – Jason afirmou em um tom de voz sombrio. – Parece que finalmente ele vai voltar para o país.

Me virei rapidamente, quando ouvi a novidade, isso não era nada bom, apensar de não conhecer o meu sogro, eu sabia que ele é o filho não se davam muito bem, o motivo eu não sabia, mas devia ser algo muito sério.

– Por que? Depois de tantos anos, eu não imaginava que isso pudesse acontecer. – Falei me sentando ao seu lado, tentando lhe passar apoio. – Deve ser difícil para você.

– Muito, loirinha. – Jason concordou. – Nunca pensei que o veria novamente ou que ele voltasse a cidade, ele sempre deixou claro que nunca gostou daqui.

Apoie minha cabeça em seu ombro e o abracei em sinal de compreensão.

– Como ele é? – Perguntei após um tempo. – Digo, eu não sei nem o nome dele direito, apesar de tanto tempo de convívio.

Jason parecia incomodado.

– Joshua. Joshua Smith. – Jason respondeu em tom de escárnio. – Que coincidência, não é mesmo? Meu nome foi em homenagem a ele, tem a mesma sonoridade e significado.

– Meu pai já falou dele algumas vezes. – Comentei pensativa, nunca tinha levado muito a sério as conversas chatas e longas, sobres os amigos ricos e influentes do meu pai. – Acho que eram amigos.

Jason confirmou com um aceno de cabeça.

– Deviam ser, meu pai sempre manteve contanto com os melhores advogados, o seu pai devia estar na mira dele. – Jason argumentou. – Apesar da boa aparência, nada justifica o que ele fez a minha mãe.

– O que ele fez a tia Clara? – Perguntei com o cenho franzido.

Tia Clara era uma pessoa excepcional, se o pai do Jason fez algo de ruim a ela, ele acabou de ganhar meu ódio eterno, afinal ninguém machuca uma pessoa que apoiou desde o início.

Jason estava totalmente tenso, não era um assunto fácil para ele, mas era como se Luana merece-se ouvir a verdade.

– Quando falei que era um cara totalmente ferrado e quebrado, eu não estava mentindo. – Jason começou fechando os olhos com força, como se buscasse forças para continuar. – Minha vida nunca fácil ou com bons atalhos, também não posso afirmar que tive uma família bem estruturada, pois não tive. Na verdade a única coisa certa na minha vida é você.

– Eu te aceitei com todos defeitos. – Luana comentou em um tom irônico, o empurrando de brincadeira. – Apesar de você não ter sido nem um pouco fácil no início, eu consegui enxergar o bom homem que existia atrás dessa sua máscara de mau menino.

Jason começou a rir. Bom, eu tinha conseguido alcançar o meu objetivo.

– Eu sei que nunca fui muito fácil, mas tenho que admitir que quando você chegou, eu estava na minha pior fase. – Jason comentou ainda rindo de si mesmo. – Ainda estava bebendo muito e não tinha tanta consciência do que estava fazendo, mas você me ajudou a melhorar.

– É, depois que eu cheguei, muitas coisas mudaram. – Concordei me sentido extremamente orgulhosa.

– Não precisa inflar o seu ego, loirinha. – Jason reclamou animado, mas logo recobrou o seu semblante sério. – Boa parte do meu vício em bebida foi por causa do meu pai, ele nunca foi muito presente e...agredia a minha mãe sempre que podia.

Minha mente parou por um momento, eu não podia acreditar que isso aconteceu com uma pessoa tão boa como Tia Clara. Bem, que aquele antigo ditado estava certo, as pessoas com os sorrisos mais bonitos, possuem passados trágicos.

– Isso é surpreendente terrível. – Sussurrei sentindo um aperto no coração.

– Eu sei, mas agora eu tenho muito medo dessa volta dele tão repentina, o que ele quer depois de tanto tempo?! – Jason exclamou. – Não quero ver mais a minha mãe sofrer por causa dele.

Nunca tinha visto Jason admitir que tinha medo de algo, é muito ruim saber de tudo o que ele passou sozinho, sem poder fazer nada para ajudá-lo.

– Vamos protegê-la. – Falei apertando a sua mão. – Eu amo a sua mãe como se fosse a minha, ela sempre nos apoiou no início desse relacionamento maluco e agora chegou a nossa vez.

– Assim espero. – Jason comentou me abraçando.

Passamos algum tempo abraçados, como se tudo ao nosso redor não existisse, estamos precisando pensar nas recentes mudanças das nossas vidas.

– Jason? – Chamei de repente. – Você soube do aniversário da Letícia, não é mesmo?

– Lógico, é impossível esquecer quando a pessoa te manda mil mensagens dizendo "meu dia está chegando."– Jason retrucou irônico. – Chega ser assustador.

– Estava pensando no assunto há algum tempo e tive uma ideia. – Comentei animada.

– Esse seu algum tempo, significa que você teve essa ideia agora.

– Sim, por que não fazemos uma festa supresa para a Letícia? Ela sempre começou que passava o aniversário em casa sozinha.

– Porque não é uma boa data para ela. – Jason comentou adquirindo um semblante triste. – Foi o mesmo dia em que a mãe dela foi embora, para sempre.

– Oh! Eu não sabia. – Falei me sentindo mal.

– Não tinha como você saber, não é um assunto que ela comente, estraga totalmente a imagem de gnomo vermelho feliz, que ela passa para todo mundo. – Jason explicou dando de ombros.

– Foi uma péssima ideia.

– Não, foi uma ótima ideia, podemos dar outro significado para esta data, já está na hora dela ter um aniversário descente.

– Você acha? – Perguntei surpresa.

– Eu tenho certeza! – Jason afirmou muito mais animado.

Ele nem me deu tempo para responder, pulou da cama e me levou junto com ele, pelo menos Jason tinha esquecido por um momento do pai.

Quando descemos para o café da manhã, encontramos tia Clara com o seu típico bom humor matinal e o seu belo sorriso acolhedor, que infelizmente se desfez após saber das recentes novidades. Dava para notar que o assunto Joshua Smith afetava não só o Jason, mas a ela também.

Seu humor melhorou um pouco, quando finalmente contamos da festa que estávamos planejando para Letícia, já que ambas eram tão parecidas, ela poderia ajudar na decoração e nos presentes.

Tia Clara amou a ideia, mas sua expressão não demostrava com precisão o que estava sentindo, pois sua mente estava um pouco perdida nos último acontecimentos, e quando digo isso, me refiro a ligação do pai Jason.

– Mãe, não se preocupe, não é como se ele pudesse tomar a minha guarda. – Jason falou após notar a tensão no corpo da mãe. – Eu já sou maior de idade e ele não pode querer mandar em minha vida.

– Você é o único filho dele, Jason. – Tia Clara retrucou. – Ele quer a sua atenção.

– Ele não tem esse direito, cresci sem a presença de um pai e não preciso dele agora. – Jason falou, me causando uma sensação estranha.

– Eu também pensava assim, mas gostaria de ter passado mais um tempo com o meu. – Falei pensando nos inúmeros momentos perdidos, que eu poderia ter passado com o meu pai.

Jason me olhou rapidamente.

– Me desculpe loirinha, não foi minha intenção te ofender. – Jason falou me abraçando. – Tenho que tomar mais cuidado com as minhas palavras.

– Sim, principalmente quando está perto da minha nora. – Tia Clara falou dando um tapa no braço do filho. – Mas, Luana está certa, de qualquer forma ele é o seu pai, pelo menos tente manter uma conversa civilizada com ele.

Jason bufou, mas concordou com um aceno de cabeça relutante.

– E a festa? – Tia Clara perguntou, tentando mudar de assunto. – Pensei que vocês estavam organizando.

– Estávamos, mas é bem complicado, quando o gnomo vermelho está grudada vinte quatro horas na Luana. – Jason comentou revirando os olhos. – Nada contra, mas eu sou o namorado aqui.

– Para de ser idiota. – Pedi lhe empurrando. – Estamos um pouco perdidos em relação a um pequeno problema, não sabemos como esconder isso dela.

– É bem simples, não contem. – Tia Clara falou como se fosse óbvio.

– Seria uma boa opção, caso a Luana não fosse facilmente manipulável, com chantagem emocional. – Jason retrucou se servindo de um copo de suco de laranja.

Olhei para ele indignada. Preferi não retrucar, não queria matá-lo com a faca de cortar pão.

– Eu não tenho culpa, não quero perder a minha única amiga da minha idade. – Falei tentando parecer calmar e esconder os instintos homicidas.

– Sou velha, mas estou disponível para dar umas voltas. – Tia Clara cantarolou chamando nossa atenção.

– Sem ofensas, mas não acho certo contar minhas coisas pessoais, para a mãe do meu namorado.

Jason me olhou estranho.

– Eu não vou nem questionar nada. – Comentou pegando uma fatia de pão de forma. – Chamou minha mãe de fofoqueira, mas vou relevar.

Olhei para ele incrédula.

– Você sempre tem que implicar comigo?

– Lógico, é divertido.

– Eu estou precisando de um namorado. – Tia Clara comentou pensativa.

– Como é? – Jason perguntou deixando cair o copo de suco que estava segurando.

Olhei para a minha tia, totalmente surpresa com essa mudança de assunto drástica, mas ela estava certa, precisava de novo amor.

– Você já está encaminhado na vida. – Tia Clara falou apontando para minha pessoa. – Vocês estão noivos, ou seja, logo estarão casados e você não será dependente da mamãe aqui. Preciso achar um hobby.

– E esse hobby precisa ser um homem? Por que você não faz outra coisa que não envolva alguém do sexo masculino? – Jason perguntou desesperado.

– "Outra coisa" não é tão divertido quanto um homem de verdade. – Tia Clara comentou com um sorriso malicioso. – Seu pai podia ser um cretino, mas era muito bom de cama.

Tentei segurar o meu riso, mas não consegui. A expressão no rosto de Jason era impagável.

– Vou ligar para o pai da Letícia, talvez ele queira tomar um café comigo mais tarde. – Tia Clara falou saindo correndo da sala.

Jason me olhou lentamente, como se eu soubesse o que tinha acontecido.

– Eu não acredito que isso está acontecendo.

– Eu não acredito que demorou para acontecer. – Retruquei o deixando ainda mais revoltado.

Sai correndo antes que ele desse um discurso enorme, de como isso era errado, mas nesse exato momento eu queria ouvir a ligação que a minha estava fazendo.

Será Que a tia Clara vai arranjar um novo amor? Bem que ela merece, não é mesmo?

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E S T R E L I N H A

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