💠-18-💠
💚LUDMILLA💚
Brunna Gonçalves: Oi anjo, eu queria dizer que eu aceito ser fotografada por você.
Brunna Gonçalves: Quando podemos começar?
Sorrio vendo que ela havia aceitado. Seguro o celular com minhas duas mãos e começo a digitar:
Ludmilla: Ei! Que bom que você aceitou.
Ludmilla: Não sei se eu disse a você o motivo mas é para me ajudar a conseguir um emprego que eu desejo a anos...
Ludmilla: E também porque eu gosto de te olhar mas tudo bem.
Brunna Gonçalves: Meu Deus, mulher hahaha
Brunna Gonçalves: Eu realmente espero que eu te ajude com isso.
Ludmilla: Mas você vai, se eu não conseguir ao menos uma entrevista, a culpa vai ser só minha haha
Brunna: Você é uma ótima fotógrafa, vai conseguir :)
Ludmilla: Quando eu vou te ver novamente?
Brunna: Quando você quiser.
Ludmilla: Que tal hoje? Podemos beber um pouco de vinho e conversar.
Brunna: Oh claro. Você pode vir depois que a Isa dormir... Então podemos ter um tempo a sós.
Ludmilla: Como você desejar, que horas devo aparecer ai?
Brunna: Às nove.
Ludmilla: Combinado.
- O que eu irei fazer com você? - pergunto olhando para David que tinha uma chupeta na boca - Você vai ir comigo mas dormindo, estamos combinado?
- Dadada. - fala fazendo a chupeta cair de sua boca.
- Sim, garoto. Mas eu tenho que cuidar da minha vida amorosa também. - coloco meu celular ao meu lado e David bate as mãozinhas no carpete claro - Se você se comportar e dormir cedo, eu prometo que deixo você experimentar sorvete. - levanto meu dedo mindinho e David sorri segurando minhas mãos.
- Bababa. - pega a chupeta e a joga longe vendo-a fazer barulho ao cair.
- Não fique enciumado. - brinco me inclinando para beijar sua cabeça.
[...]
- Boa noite. - falo em um tom mais baixo assim que Brunna abre a porta e sorri ao me ver.
- Boa noite, entre. - antes de entrar, eu a analiso e vejo que ela usava um vestido vermelho. Seu cabelo estava solto e mais ondulado do que o normal, em seus lábios ela tinha um batom vermelho, parecido com a cor de seu vestido..
Seguro com mais firmeza o bebê conforto de David e entro na casa indo em direção a sala, coloco o bebê conforto que tinha David dormindo no mesmo e o apoio sobre uma poltrona.
Olho o ambiente da sala. As luzes estavam em um tom mais baixo deixando o ambiente parcialmente iluminado, havia duas taças de vinho sobre a mesa de centro, uma garrafa de vinho em um balde com gelo. Em uma travessa atrás das taças, havia diversos cubos pequenos de queijo temperado com algo, era possível ver o orégano de onde eu estava.
- Quer o colocar para dormir com a Isa? - Brunna pergunta parada na entrada da sala e eu olho para o bebê, esboço um pequeno sorriso e afirmo com a cabeça - Não se preocupe, ela não chuta quando dorme. - brinca e eu retiro David do bebê conforto com cuidado para que ele não acorde.
- Tem certeza? - pergunto me aproximando dela que afirma com a cabeça, faz sinal para que eu a siga e assim eu faço, subimos as escadas, passamos pelo corredor do andar se cima e Brunna abre uma porta rosa, acende a luz e ilumina o quarto onde havia Isa dormindo.
As paredes eram rosas com detalhes brancos, uma cama branca e vários brinquedos devidamente organizados.
- Me dê aqui. - Brunna pede estendendo os braços e eu entrego David, ela entra no quarto e se aproxima da cama da filha - Isa... - sussurra tocando o braço da menina que abre os olhos lentamente.
- Uh? - murmura sonolenta.
- Chegue para cá, eu vou colocar o David do lado da parede. - pede carinhosamente e a menina se arrasta para o outro lado da cama. Brunna se inclina e coloca o bebê deitado ao seu lado - Tome cuidado com ele, por favor.
- Está bem, mamãe. - murmura puxando a coberta, eu sorrio assim que Brunna fica sobre David e beija a testa de Isa.
- Boa noite.
- Boa noite. - murmura aparentemente incomodada por estar sendo acordada. Brunna me olha e solta uma risada baixa, anda até mim e apaga a luz, fecha a porta deixando-a entre aberta e sobe seu olhar para mim.
- Vamos? - estende a mão em minha direção e eu afirmo com a cabeça a segurando. Lanço uma última olhada para a porta sentindo uma pequena insegurança de deixar David ali mas em seguida vamos para o andar de baixo.
Assim que entramos na sala, em um solavanco, eu puxo Brunna contra o meu corpo, pouso minhas mãos em sua cintura e colo nossos lábios. A sinto sorrir contra meus lábios no mesmo instante e suas mãos vão até meu rosto e o segura pela lateral. Antes mesmo que o selinho progride para um beijo delicioso como da última vez, eu me afasto e acaricio sua cintura por cima do tecido vermelho que não me impedia tocar sua pele de forma direta.
- Você está maravilhosa essa noite. - sussurro com meus lábios roçando nos dela.
Brunna não diz nada, apenas esboça um sorriso presunçoso e cola nossos lábios novamente para poder se afastar por completo, me puxa para o sofá e eu me sento. Ela abre a garrafa de vinho e enche as duas taças até a metade, volta a colocar o vinho no balde de gelo, pega as duas taças em mãos e me entrega uma antes de se sentar ao meu lado.
Ela não diz nada, apenas me olhava com intensidade e levanta a taça até seus lábios, os abre o suficiente para o líquido tinto passar entre meses e os deixar molhados.
Ah como eu gostaria de a fotografar nesse momento para ficar adorando essa visão para o resto da minha vida.
- Como foi o seu dia? - pergunto baixo, mas baixo o suficiente para ela ouvir minha voz sair mais rouca que o normal.
- Não vamos falar sobre algo irritante. - diz e eu solto uma risada levando a taça até meus lábios, dou um gole no vinho e não tenho pressa para o engolir. Apenas me permitindo degustar daquele delicioso vinho.
- Sobre o que gostaria de falar? - questiono pousando minha mão livre sobre sua coxa. Seu olhar cai sobre minha mão, no mesmo instante um sorriso malicioso cresce em seus lábios.
Respiro fundo voltando a pôr oxigênio em meus pulmões. Ela era linda de tirar o fôlego de qualquer um.
- Sobre o agora. - volta a dar um gole no vinho e eu repito o seu movimento.
Fico em silêncio a contemplando, sem quebrar a conexão dos nosso olhares. Passo a ponta da minha língua sobre meus lábios, dou um curto gole no vinho tinto e me aproximo mais de Brunna para a olhar mais de perto.
- Acho que sobre o agora, o mais apropriado não são palavras.
Brunna sorri sem mostrar os dentes e da um novo gole no vinho, me olha com calma, ela se inclina em direção a mesa, com um palito, ela pega um dos cubos de queijo e o leva até meus lábios. Separo meus lábios o suficiente para capturar o pedaço de queijo com meus olhos fixados nos castanhos.
Mastigo com lentidão o queijo me deliciando do seu gosto. Ao engolir, levo a taça até meus lábios e bebo o delicioso vinho tinto.
- Bom? - Brunna sussurra e eu afirmo com a cabeça empurrando meu rosto contra o seu fazendo meu corpo se arrepiar. Passo minha língua sobre seus lábios e ela leva sua outra mão que não segurava a taça, até minha nuca, afunda seus dedos em meu cabelo e sinto-os sendo puxados de uma forma delicada.
Os lábios de Brunna se movem o suficiente para capturar minha língua e a chupar com lentidão fazendo todo o meu corpo se arrepia. Tiro minha mão de sua coxa a levo até sua nuca, a arranho com leveza e suspiro e a língua de Brunna adentra minha boca indo de encontro a minha.
Assim que elas se tocam, sinto o gosto do vinho que bebemos a pouco tempo. Brunna suspira e sua mão solta meus cabelos, as passa por meus ombros e começa as descer até chegar em meu seio, o aperta por cima da blusa que eu usava e faz uma corrente elétrica percorrer o meu corpo.
Me inclino para onde eu me recordava ter uma mesinha sem desgrudar nossas bocas e coloco a taça com vinho sobre a mesma, Brunna repete o meu ato e suas duas mãos vão para minhas costas puxando meu tronco contra o seu com mais firmeza.
Mordo meu lábio inferior e sinto vontade de a deitar naquele sofá, tirar sua roupa e... Céus, ela estava acabando com o resto de sanidade mental que eu tinha e não estávamos nem a vinte minutos ali.
- Brunna. - sussurro contra seus lábios e sinto uma fisgada entre minhas pernas.
- Uh? - se afasta poucos milímetros de mim e acaricia minhas costas, abro meus olhos lentamente e a vejo me olhando com atenção.
Eu olho naqueles olhos castanhos e percebo que não sabia o que dizer, apenas recupero meu fôlego e volto a beijar como se minha vida dependesse daquilo mas ela me interrompe, se levanta, vai até a porta de correr da sala, a fecha antes de se voltar e sentar onde estava para poder atacar os meus lábios novamente.
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