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🦋▫️VANESSA ▫️🦋


No escritório de Ian, ele me informou que um dos combinados era que eu deveria me mudar para a casa na qual Drew havia me deixado antes da assistente social me entregar o meu sobrinho. Assim eu fiz, peguei apenas algumas roupas em meu apartamento e fui para a casa que Drew morava.

Eu fiquei sentada na porta por vinte minutos até ter coragem de destrancar a porta e entrar. Eu não tive coragem de mexer em nada, fui direto para o quarto de hóspedes e fiquei ali dentro como se minha vida dependesse daquilo.

A casa ficava em um bairro nobre de Luisiana, era uma casa enorme, tinha dois andares, um enorme quintal com piscina, as paredes eram das cores tradicionais das casas estadunidenses. Havia três quartos, dentre eles o de David e o qual Drew e sua esposa dormiam. Eu não iria ter coragem de entrar naquele quarto por um bom tempo.

Precisei jogar tudo o que tinha na geladeira fora pelo fato que tinham estragado por terem ficado um mês ali.

Eu estava contando que a papelada para que eu me tornasse guardiã legal de David demorasse um pouco mais do que uma semana e eu pudesse comparecer a festa na qual eu havia sido contratada, mas no dia seguinte, a assistente social bate na porta da casa que Drew havia me deixado, às oito da manhã com um adorável bebê em seus braços.

Por que diabos eles sempre tem que me acordar cedo? A única parte que me trazia paz e não me deixava a ponto de surtar do meu dia era quando eu estava dormindo.

Ela deu uma nova olhada na casa e me fez umas perguntas antes de me entregar o bebê e sair pela porta como se tivesse entregado uma encomenda qualquer.

Fico parada na porta da frente vendo a assistente social entrar em seu carro preto, dar partida e arrancar para a rua afora me deixando ali. Com um ser humano que agora dependia 100% de mim.

Sinto os olhos azuis do bebê pararam sobre mim com curiosidade e o olho, seus olhos param sobre os meus e um sorriso aparece em seus lábios relevando dois dentinhos.

Dá para acreditar? Vanessa Morgan se rendendo a vida materna? A mesma Vanessa Morgan que a um mês atrás estava bebendo, dançando e transando com a primeira pessoa que a chamasse atenção e dizendo que nunca, nunca iria ter um bebê para cuidar.

- Olá. - falo sem jeito para o bebê que leva sua mãozinha direita até meu rosto e o toca - Não fomos apresentados antes mas eu me chamo Vanessa, sou sua tia.

David fica me encarando e solta uma risada antes de enfiar o rosto em meu pescoço.

Sinto que ele está notando a minha semelhança com Drew e não me estranhando por causa disso.

Pontinho para mim.

- Tudo... Bem. - afirmo com a cabeça o segurando com mais firmeza, vou para dentro da casa e fecho a porta.

Eu havia me mudado para cá a dois dias. Morando aqui eu estranhamente me senti mais próxima do meu irmão, talvez seja as fotos e o seu cheiro na casa.

Solto a bolsa azul pesada sobre o sofá, coloco o bebê sentado e encostado no encosto do sofá, cruzo os braços e tombo a cabeça para o lado.

- Seguinte bebê, eu não sei o seu ritmo e você não sabe o meu então nós dois vamos ter que ir com calma e nós conhecermos. Sacou? - pergunto gesticulando com as mãos.

- bababa. - responde.

- Desculpe mas eu ainda não entendo o idioma de bebê. - explico antes de me sentar sobre a mesinha de centro - Mas enfim, vamos estabelecer algumas regras. Primeira, nada de chorar de madrugada. Segunda, nada de fazer birra. Terceira, nada de dormir comigo na minha cama, você tem o seu berço e...

- Mamama. - responde em outra entonação "brava" enquanto mexia as sobrancelhas e eu franzo o cenho.

- Tudo bem, eu sei que você é um bebê e vai descumprir todas essas regras mas a última é a única que você não vai passar por cima. - coloco minha mão direita em minha cintura e David sorri.

Fico encarando o bebê e suspiro vendo o quanto ele se parecia com Drew. O formato do seu rosto, sua boca, sua sobrancelha. Creio que a única coisa que ele puxou de Elisa foi os olhos azuis e o cabelo loiro.

- Você já comeu? - pergunto apoiando as mãos em meus joelhos e ele aperta os lábios para formar um biquinho. David estende os braços em minha direção e eu sorrio - Provavelmente sim, as assistentes sociais não são tão loucas a ponto de deixar um bebê com uma maluca que não sabe nem cuidar direito de um gato.

Me levanto e sento no sofá, o pego no colo e o sento em minhas pernas.

- Vamos ver o que tem aqui. - puxo sua bolsa azul para perto e começo a tirar as coisas que tinham lá dentro.

Um pote de uma fórmula de leite, algumas fraldas, duas chupetas de cores diferentes, um tigre de pelúcia da cor branca que David tenta pegar assim que o tiro da bolsa. Um boné rosa, e uma agenda.

Deixo tudo de lado e fico apenas com a agenda em mãos. Tento a abrir mas David segura uma folha e quase a rasga, decido novamente o colocar sentado no sofá e ele agarra o tigre soltando um gritinho animado.

Ao abrir a agenda, sorrio vendo a caligrafia do meu irmão com várias canetas de cores diferentes.

"Rotina do David:

6am: Tomar banho e mamar

7am: Passeio no parque

9am: comer uma fruta e mamar

10am: tempo livre

13pm: mamar ou papinha

14pm: um cochilo de duas horas

16pm: brincar e comer uma fruta

20pm: tomar banho e comer papinha

22pm: dormir"

- É menino, você tem uma rotina cheia. - estalo minha língua e olho para o meu sobrinho que mordia a orelha do tigre - E mais organizada que a minha. - murmuro para mim mesma.

Começo a passar as páginas para ver se não havia alguma anotação importante e sorrio aliviada vendo que não tinha nada. Apenas uma consulta com a pediatra e a nutricionista uma vez por mês.

Encaro David e mordo meu lado.

Como eu iria cuidar desse bebê? A resposta eu não sei mas não deve ser tão difícil assim, não é?

Errado.

[…]

Eu estava descabelada, com um chinelo faltando em meus pés e com um bebê chorando em meus braços.

David tinha acordado pela terceira vez no meio da noite assustado, agitado e com um choro intenso. Eu sentia que ele estava estranhando o meu colo e isso parecia contribuir para o seu choro.

No começo eu me assustei achando que ele poderia ter caído do berço ao acordar com o choro desesperado dele mas quando cheguei em seu quarto, ele mexia os braços demonstrando estar agitado.

Eu já estava começando a ficar desesperada por não saber o que ele tinha, se era uma dor ou se ele tinha tido pesadelo. Bebês não podem ter pesadelo, ou podem?

- Calma, shhh. - sussurro enquanto o balanço e ele continua me estranhando.

Todas as três vezes ele chorava por quase meia hora. Eu não chegava nem ao menos pegar no sono e ele já acordava chorando novamente.

Vejo se sua fralda estava cheia mas nada. Tento colocar uma chupeta em sua boca mas ele a cospe, procuro seu ursinho de tigre e novamente minha tentativa é falha, ele o joga no chão.

Aperto meus lábios e assim que ouço seu choro, pego uma nova chupeta e vou para o quarto que eu estava instalada, me deito na cama e coloco David sobre meu peito. Começo a acariciar suas costas e a cantar uma música que meus pais cantavam para mim e para Drew.

Em cinco minutos ou mais David começa a parar de chorar aos poucos e agarra meu inseparável colar que continha um DT+VM atrás, esboço um pequeno sorriso e coloco a chupeta em sua boca.

A memória do meu irmão falando de David com tanto amor vem a minha cabeça e meus olhos enchem de lágrimas no mesmo instante. David se mexe e sobe o olhar para o meu rosto.

- Eu prometo que vou fazer de tudo para cuidar de você, está me ouvindo garoto? - tento o fazer rir mas minha tentativa é falha pois ele fica sério e continua me olhando com curiosidade.

- Eu prometo de coração. - afirmo com a cabeça e David sorri fazendo a chupeta cair de sua boca.

Deito David ao meu lado, puxo o edredom para o cobrir e fico o encarando até que ele comece a sentir sono novamente.

- No primeiro dia e você já descumpriu duas das regras... - murmuro levando minhas mãos até o cabelo de David que estava fazendo algumas ondinhas por estar grande e jogo a mecha para trás.

Quando percebo que não iria conseguir voltar a dormir, pego meu celular para pesquisar mais sobre bebês.

Nessa minha pesquisa da madrugada descobri que David estava passando pela crise da angústia. Ela era conhecida por fazer os bebês acordarem chorando desesperadamente de madrugada. Ele enfrentaria essa crise com mais calma se sua mãe estivesse aqui mas era eu, uma completa estranha para ele e isso piorava tudo, inclusive o seu choro.

Eu nem ao menos conseguia imaginar o que David estava sentindo. Se ele sentia que seus pais tinham o abandonado ou se ele sabia que eles tinham... Falecido.

Ele era tão pequeno para passar por isso. Isso é injusto.

Eu pensava que David não iria sofrer com isso mas aparentemente ele estava sentindo tanto quanto eu. A diferença é que eu podia lidar com isso mas ele não.

David definitivamente precisava de mim mais do que eu pesava.

Às cinco da manhã eu salto da cama ao me lembrar do meu compromisso em oito horas.

Merda, eu não tinha com quem deixar David e não poderia desmarcar ou eu teria que pagar uma taxa alta de multa por quebra do contrato.

Oh céus, eu estou fodida.

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