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||Capítulo IV- Lucy||


Queria poder ter o dom de prever futuro, mas o que adianta se ele é todo incerto. O futuro vive em inconstante movimento sem saber o tempo certo.

Kethellen Cristhina

Saímos do hospital na correria e entramos no carro dele, parecemos dois fugitivos. Na verdade, somos.

—Por que está me ajudando? — perguntei curiosa, porém desviei o olhar.

—Pelo fato de querer — respondeu, colocando as mãos no volante e depois girou a chave.

—Seja sincero.

Deito a cabeça na poltrona e coloco o cinto de segurança.

—Passei por uma situação parecida, apenas agradeça. —Seu tom de voz foi um pouco impaciente.

—Sinto muito.

Abaixei o olhar para meus dedos, comecei a batucar na coxa. Ele olhou para essa mania que costumo fazer quando estou nervosa ou totalmente desconfortável.

—Também.

Olhou novamente para o trânsito. O silêncio prevalece e decido quebrar com um sorriso de aparência, como faço diariamente para aquela psicóloga assustadora. Era mais para não pensar muito em como é triste lidar com o luto.

—De quem é essa roupa? — refiro-me as roupas que estou vestindo.

—Minha — falou em tom sério, agora encarei assustada, ele acabou sorrindo, nem imaginei que ele fosse gay. Que alívio! —É da minha irmã, sério que pensou... — parou no meio da frase com risos, parei de sorrir.

Merda... ele é hetero mesmo! Ele viu minhas nádegas mesmo? Ah, não.

—Eu não vi, se é isso que preocupa você, relaxa. —Ian diz, acelerando. —Não sou tão safado, só se quiser que eu seja.

Esse garoto é esperto ou estava tão na cara que pensei isso? Tente ser natural, Kethellen! Seja normal.

— A única coisa que você não é. — começou com uma breve risada. — Ser normal.

O silêncio voltou a predominar no ar e ansiedade de ver Lucy toma conta de mim, não estou preparada para disser Adeus e nunca estarei. Parou o carro com um certa distância do lugar, andamos um pouco para chegar no enterro.

—É tarde. — Aqueles olhos claros afirmou quando viu dois homens carregando o caixão.

—Cedo ou tarde, ainda vou vê-la. —Digo saíndo correndo até o caixão cor de vinho e agarrei envolvendo os braços em cima impedindo que mais alguém se mova. Escutei o alvoroço, mas ignorei com meu choro. —Lucy! Não me deixa, preciso tanto de você.

—Kethellen.

Ouço alguém dizer.

—Já está na hora de enterrar.

Era a voz do Gustavo, ignorei novamente e continuei abraçando. Os homens tentavam retirar-me a todo custo, logicamente estou atrapalhando o fim.

—Me soltem, porra! Já bastam esconderem de mim... Só quero ver seu rosto pela última vez! —exclamei diversas vezes, entre soluços. Um misto de sentimentos invadiram meu coração, e uma dor aguda no peito.

— Deixem ela, mostrem o rosto de Lucy.

Minha mãe por fim ordenou, pararam receosos de me levarem a força, os dois homens obedeceram. O rosto de Lucy estava com cicatrizes, mas mesmo assim continuava bela.

—Se eu pudesse te salvar ou morrer por você... Eu faria sem excitar. Te amo mãe e ninguém pode substituir o seu lugar, sempre esteve aqui para cuidar de mim.

Lucy foi o que minha própria mãe não poderia ser: Amiga e companheira. Aquela que me colocava para dormir todas as noites, ela tentava ensinar a cozinhar, até conversávamos sobre assuntos inapropriados.

Não faça besteiras de falar com estranhos.

Já te falei para deixar de permitir que aproveitem de sua bondade.

Nada de mentiras!

Não faça aquilo, não faça isso. Fingia escutar seus conselhos, as vezes seguia. A partir de agora, vou segui-los por completo.

—Filha está na hora.

Meu pai me pegou pelo braço a força porque estava fazendo de tudo para ficar firme. Ele tirou-me de perto dela, agora estou em seus braços, fecharam o caixão novamente e a enterraram, a terra cai enquanto alguns rezavam.

—Lucy! —Tento sair dos braços do meu pai, mas segurou mais forte até machucando o braço, e quanto mais tentava sair se tornava pior a dor. — Por que faz isso comigo? Por que escondeu? —Balbuciei em choro. Quando ela foi enterrada fui libertada, no chão cai sentada enquanto tentava tirar a terra, cavando com as mãos de forma desesperada.

—Meu Deus... Para com isso, ela está morta.

—Vamos levá-la para o hospital. —A dona Layla falou me pegando a força, olhei ao redor, as pessoas continuavam encarando horrizadas.

—O que foi? Viram um defunto? —gritei, irritada.

Ian Collis:

Kethellen fez um escândalo sem se importar com as pessoas ao seu redor, ela estava surtada por esconderem a morte a inibindo de ver o enterro.

—Isso é culpa sua. —Gustavo socou minha cara.

—Puta merda. —Ele veio do nada.

—Você e ela, eu vi. Só porque salvou a vida dela, não te dar o direito de se intrometer.

Alguém ficou revoltado ao extremo.

—E vocês não tinha o direito de esconder— falei limpando o sangue com a manga da camisa.

—Queria proteger ela de não se suicidar novamente.

—Seria lamentável se soubesse que não teve a chance de ter uma despedida, seria pior assim.  Tem pessoas que preferem não se despedir, mas Kethellen não é uma delas.

—Lamentável vai ficar sua cara. —Pegou pela minha camisa. — O que você sabe? Não faz ideia como é esse sentimento e nem o que Kethellen queria.

O pior era que sabia os pensamentos dela, soube seu desejo de se despedir. Também sei como dói viver sem a pessoa mais importante da nossa vida.

—Respeite esse dia. — retirei suas mãos e ele me soltou.

—Não aproxime-se da minha irmã, nossa amizade acabou quando você resolveu trazê-la aqui. —Gustavo diz, irritado. Saiu indo encerrar o enterro.

—Droga. —Digo olhando Kethellen sendo levada contra sua própria vontade.

Kethellen Cristina

Com braços cruzados e cara fechada,  bufo de novo com raiva de todos, revirei os olhos mais uma vez prontos para sair de órbita. Estou novamente no hospital, no mesmo quarto entediante.

—Está é a realidade da minha vida. —Suspirei alto.

Escutei uma risada perversa dentro do quarto, mas não vejo ninguém além de mim, a risada fica mais forte e está tão perto. Eu sei que tem alguém comigo, mas não vejo. Arregalei os olhos em escutar os passos vindo em minha direção.

—Quem é você?— perguntei dando pequenos passos para porta.

—Quem sou eu? —A voz masculina preenche o lugar, a risada maléfica. -Você precisa saber quem você é primeiro para descobrir a charada.

— Que tolice! Eu sei muito bem quem sou, Kethellen Cristhina uma adolescente de 17 anos, sem ambições.

—Todos que você ama vão morrer —susurra em meu ouvido, essa voz é a mesma que estava na porta de casa, e dentro do carro de Lucy nos sonhos.

—Não. —Coloco as mãos no rosto com discórdia ao escutar esse absurdo. O que seja isso, pegou na minha mão esquerda à força. —Esta doendo!

A mão estava torcendo no ar aos poucos, chorei de dor. Desesperada tento abri a maçaneta para fugir dessa coisa, mas ele não me deixava ir embora puxando a outra mão que rapidamente levantou.

— aaaaaaah!

Com toda força que tenho puxei minha mão direita de volta para maçaneta e abri, de repente meu corpo bateu no de alguém que estava do lado de fora, olhei para Ian que me segurava.

—Kethe... O que aconteceu?

Nunca senti tanto alívio ao encontrar alguém, chorando abracei-o com desespero, mas no mesmo tempo sentindo uma segurança inexplicável. A voz dele acalma tudo que sinto, ele não vai acreditar em mim, mas tenho que dizer antes que enlouqueça, não importa o que pensará de mim.

— Alguém machucou minha mão —falei soltando do seu abraço confortante, acabei de perceber que abracei do nada, situação constrangedora. — Ian... seu rosto, quem machucou você?

—Minta — pediu ignorado minha pergunta,  revirei os olhos por não ser respondida.

—Não vou mentir Ian —repreendi. Que dor!

—É preciso, ninguém vai acreditar em você se não mentir sobre o que aconteceu...

—Odeio mentir — interrompi.

Entrámos no quarto cautelosamente, parecia normal agora, sutilmente analisou o braço machucado.

—Porra garota! Faça como quiser se pretende sair daqui inteira. - Estava irritado, duas enfermeiras entraram rápido e Ian se esconde debaixo da cama.

—Meu Deus. —As enfermeiras cuidaram de minha mão e logo em seguida a psicóloga entra após ser convocada, sentou na cadeira.

—Meu nome é Iris Semy, as enfermeiras não queriam mais esperar sua psicóloga, então eu vim no lugar dele, apenas responda minhas perguntas. —Assenti com a cabeça. —O que aconteceu naquela noite chuvosa?

Choveu querida, penso em responder.

—Lucy morreu. —Ela abre a boca para argumentar, mas continuo. —Eu estava deprimida com minha família não acreditar em mim, por todos os dias obrigar a ir a um psicólogo, por ter pesadelos todas as noites, ter medo de dormir e de acordar. Então me cortei.

Eu não mentir em tudo, baixo a cabeça. Odeio o fato de baixar a cabeça quando realmente me sinto uma idiota.

—E sua mão? —perguntou levemente. — Estava com raiva, e eu não quero mais me machucar, só quero ir para casa e concentrar nos estudos.

—Entendo, logo terá alta, porém pedirei ao seus pais uma atenção reforçada. No começo estava a pensar que era esquizofrênica depois de conversar com sua psicóloga, mas vou dizer para sua família ficar mais atenta.— Assinti com a cabeça, Iris saiu e Ian de baixo da cama.

—Estava certo— falei sorrindo fraco.

—Vou ajudar você a descobrir quem é essa pessoa, coisa, seja lá o que seja aquilo — declarou.

—Acredita mesmo em mim?

—Sim. —Sorri de lado. —Até, logo volto. -Sorrio e ele vai embora.

* *

Sua imprestável! Essa paixão arruinou nosso mundo, as pessoas mortas e vivas vão lhe atormentar pelo resto da sua vida.

—Mãe... Eu não podia fazer nada para mudar, o relacionamento não tem nada a ver com essa tragédia. —Chorei quando ela me colocou no compartimento de vidro, era difícil dizer o que exatamente aonde fui colocada por causa da visão turva.

Falhou, falhou.

Acordei suando, ainda estou no hospital. Pensei que sonharia, mas não sonhei e sim veio um pesadelo.

—Ke... the... llen. 

Alguém começou a chamar, agarro meu coberto com medo, escutei a risada novamente torturar meus ouvidos.

—Me deixa em paz. — Segurei firme os lençóis.

—Você devia ter morrido naquela noite junto com Lucy. Acho engraçado uma assassina como você sentir medo.

—Está me confundindo com outra pessoa.

Só quero que isso para de me atormentar. Lucy morreu no carro igual ao sonho que tive. Como isso é possível? E Como ele saberia da morte? Só se... ele realmente à matou!

Ele é real, então se existe... o sonho acontece?

—Mas agora está sozinha de novo.

— Você... matou... Lucy?

—Matei ela com super grito, foi tão fácil, mas com você é mais divertido, seu medo é atrativo.

* Espero que gostem *

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