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||capítulo II-Irreversível ||

Saí da sala muda, já estava atordoada com tantas garotas falando ao mesmo tempo fazendo perguntas sobre Gustavo. Finalmente escapei daquela roda de garotas loucas, o que realmente me intriga é o que eu vi do lado de fora, será que estou tendo alucinações?

-Kethellen.- Escuto uma voz atrás de mim, parei de andar, virei para ver quem era a me chamar, me surpreendo a ver Lucas.

-O que?

-Não confie naquelas garotas, elas são falsas só querem saber do seu irmão. Só tem aquelas duas que serão amigas de verdade, um conselho a você - falou calmamente.

Tento processar o motivo dessa conversa sem nexo.

-Como você sabe?

-Simplesmente sei -respondeu, dando de ombros e indo para outro corredor, antes de ir ele pisca.

O refeitório está amontoado, mas minha mesa está intacta porque sabem que à isolada senta aqui, no caso eu. Gosto de ter um lugar só meu as vezes, entretanto não queria ficar tão sozinha olhando os outros se divertindo com seus amigos.

Mas quem liga? Eu tenho minha hora sagrada do dia: A hora do almoço, agora estava preste a realizar esse momento bom em apenas uma mordida.

-Oi.

As duas garotas falaram juntas ao sentar na minha frente. Mastigo sem pressa tentando entender o modo de agir delas, lembrei que era elas que Lucas tinha falado.

-Você é Kethellen? -A morena de olhos verdes perguntou curiosa, assenti com a cabeça.

-Pela primeira vez percebemos você. - A loira de olhos castanhos manifestou-se novamente, vejo como ficou sem jeito, ela prosseguiu. -Somos irmãs que ignora o mundo à nossa volta, por isso é só eu e ela. Mas você nos deixou curiosa com seu jeito peculiar. - Apontou para sua irmã que está do seu lado, acertando seu rosto com o dedo bem no nariz.

-E bota peculiar... Meu nome é Bonnie e a doida aqui é Júlia, você parece bem legal -riu da irmã, sorrio de lado, é estou sorrindo mesmo até que gostei delas.

De longe vejo Lucas olhando para nós, ele estava rindo. Que tipo de garoto é Lucas? Penso comigo mesma, ele com certeza se enturma fácil. No entanto fingiu nem me conhecer após o vexame na estrada.

Não importa o que ele poderia ser, ainda estaria rodeado de pessoas como agora.

-É um gato esse Lucas, mas prefiro Fernando - comentou animada.

Tentando encontrar o mesmo no refeitório, mas não o vê. Ela percebeu que estava a encarando, disfarço mordendo a maçã.

-Ele tem namorada, Júlia... Esquece esse babaca que nem sabe que você existe... está louca de amor por ele desde o fundamental -falou bufando como se tivesse falado mil vezes.

-Você sabe animar, irmã - Ironizou, comprimindo os lábios.

-Não quero que se magoe, e...

-Escutei que eles terminaram. -Júlia interrompe, empolgada.

-Nem me fale, foi um dia... - falei sem pensar.

-Pega.

Gustavo apareceu oferecendo um sanduíche e depois sentou ao mesmo tempo no meu lado esquerdo. Pego o sanduíche sem terminar de comer minha fruta. As meninas ficaram animadas com sua presença.

-O que vocês tanto falam? -Fernando veio do nada também, sentando do outro lado. Que surpresa os dois, algo não está certo.

-Papo de meninas. -Lucas respondeu, sentou ao lado de Bonnie fazendo ela derrubar sua bandeja de comida no chão, todos do refeitório olharam para nós. Minha mesa nunca foi tão preenchida por pessoas, o que está acontecendo com essa gente hoje?

-D-desculpas. -Bonnie estava um verdadeiro tomate.

-Acontece. -Lucas sorriu para mim.

-Bonnie... Sei que não é uma salada -Estendo o sanduíche com as duas mãos.

-Tudo bem, obrigada Kethe. - Ela pegou, agradecida.

-Fernando...

Júlia sorria feito boba pela terceira vez.

-Oi?- falou sem interesse algum, ele realmente estava desatento.

-É... a biblioteca tem as melhores obras -ela nervosa, dizia. Procurando um assunto à mais, vejo arrependimento em suas palavras.

-Biblioteca? -ele perguntou, com um riso de zombaria. Agora Júlia desanimou.

-Tem razão... Eu amo a seção de livros, Letícia adorava - declarei para irritar Fernando, mas estava sentindo falta dela. Júlia está surpresa é agora que vejo se recompor. Eu estou surpresa com minha comunicação, queria animar Júlia.

-Come logo essa maçã.

Gustavo percebeu a reação do amigo, e repentinamente dando um tapa na minha cabeça fazendo todos rirem.

-Aí...

Passei a mão na cabeça, esfregando. Comi a maçã calada, vendo todos conversando menos Lucas que observava como eu.

Começou a próxima aula tirando desses pensamentos. As aulas foram tranquilas o tempo passou rápido, meus pais chegam para me levar a Psicoterapia. Gustavo foi com Fernando, Bonnie e Júlia se despendem de mim enquanto vejo Lucas se beijando com uma garota bem na entrada da escola.

Então entrei no carro colocando os fones para esquecer o mundo lá fora, depois de um tempo finalmente cheguei.

-Hoje vai terminar cedo, pois vamos conversar com sua psicóloga, vamos esperar aqui. - mamãe avisou.

-Beleza - confirmo entrando na sala quando sou chamada, quero acabar logo com isso. -Estou aqui, não deveria pela noite agradável... mas vim infelizmente.

-Boa notícia! Conte sobre o sonho -ela sorria levemente.

-Foi breve, nada tão assustador, apenas sonhei com um garoto lindo que transmitia felicidade. No entanto algo estranho aconteceu, e eu... o conheci.

Sinto a vergonha se consumir aos poucos.

-Vou hipnotizar você para dizer os detalhes importantes, está de acordo?- Balancei a cabeça positivamente e me deito.

-Siga atentamente com olhos, relaxe seu corpo e sua mente, acredite para funcionar. Quando eu falar acorda, você voltará ao normal -ela comunicou, faço tudo que ela diz. Fecho os olhos pelo cansaço, sinto meu corpo flutuar de tão leve.

-Você está no sonho novamente, está sonhando, vendo a mesma cena de antes. Ele sorri e continua observando você e mais o quê?

-Ele me abraça, mas se afasta bruscamente ficando em minha frente ainda olhando insistentemente. De cabeça baixa e a mão no bolso da calça jeans, seu cabelo molhado esconde seu rosto abaixado... Seu sorriso aparece e a chuva desaparece, sinto que todos os meus medos vão embora.

- E depois?

-Ele está na chuva vindo até a mim, vejo seu espanto e desespero, mas não é a mesma cena de antes e sim como se fosse no mesmo dia em outra hora. Ele continua se aproximando, cada vez mais.

-Realmente viu esse garoto além do sonho? -perguntou indignada.

- Sim...

-Acorda. - Ela diz, estalando os dedos, e acrescentou: -Amanhã continuaremos, pode ir. O estranho que você não progrediu nos detalhes, era como se estivesse escondendo com todas as forças as coisas importantes.

Quando escutei sua última palavra, levanto com velocidade.

-Espere aqui filha.

Levantou-se entrando na sala sem me dar à chance de responder, ainda tenho que esperar.

-Saí correndo atoa. -Resmunguei mordendo um canto do lábio.

Não quero ficar aqui, ninguém está olhando para mim, então me encostei na porta tentando ouvir o que tanto conversam. Difícil de escutar, mas escutei a palavra esquizofrênica. O quê? Saí de perto da porta assustada.

-Moça.

Chamo a secretária que fixava o computador.

-O que? -perguntou, digitando.

-Poderia dizer ao casal que sair daquela sala que sua filha Kethellen já foi para casa. -Digo acelerando as palavras, meu coração está acelerando rápido.

-Sim. O que ganho em troca? -Sua voz é pura arrogância, entreguei meu dinheiro. Olhei sua ganância e não tenho tempo para discutir sobre isso.

-Eu sei que tem mais... Rico sempre é mesquinho. -Ela abriu sua mão.

-Isso é tudo que tenho - respondi pegando mais dinheiro da carteira.

-Avisarei o casal, tenha uma boa tarde -ela sorria como uma vigarista. O que mais pode acontecer?

-Obrigada.

Abri um sorriso falso. Sei o caminho, mas suspiro incomodada pela falta de energia que cansa minhas pernas, parecia que era uma longa jornada.

-Carona prima?

Pulei de susto, ele começou a rir de mim, esse era Brian o homem mais animado que pude conhecer na vida, mesmo estando em um momento fodido de desgraças seu sorriso animaria qualquer pessoa nadando na própria desgraça.

-Calma, não sou tão feio assim! Entra, vou conduzir você em casa.

-Obrigada.

Finalmente abri a boca, entrei no carro Rolls-Royce Ghost preto.

-Você cresceu, faz tempo que não vejo seu rostinho angelical. - Ele fica analisando de cima a baixo.

Brian tem 21 anos entrou direto para empresa da família sem concluir a faculdade, começou o primeiro semestre e desistiu.

-Alguns meses - afirmei cabisbaixa.

-Fiquei sabendo dos seus problemas... - falou chegando perto de casa, depois de algum tempo dirigindo.

-Não tenho mais. -O parei no meio da frase.

-Que ótimo! - ele parece descrente.

-Obrigada.

Abri a porta do carro e saí correndo.

-Quando precisar de alguma coisa, me liga! -Gritou, concordei com a cabeça. Entrei correndo para o banho e quando termino me visto confortavelmente indo direto encontrar a geladeira.

Fui ao supermercado.

Leio o bilhete, peguei uma banana. Se Gustavo estivesse aqui falaria "menina, para de comer frutas o tempo todo já está com cara de uma."

-Letícia, como pode não se despedir? - falei revoltada ao atender o celular, apoiando-me na mesa.

-Desculpas foi tão rápido, nem despedir de Fernando. - Ela nem tentou se explicar em detalhes, mas eu não sou meu primo, mordo a fruta.

Nhac!

-Preciso de um favor... as coisas de Fernando está tudo dentro de uma caixa na minha antiga casa.

-Eu pego... Preciso desligar, depois conversamos. -Finalizo a ligação meio desapontada com a situação, nem dei chance dela continuar. Terminando de comer a fruta, a campainha toca.

-Estou indo!

Joguei no lixo, na verdade tentei acertar no cesto, no entanto a péssima mira nunca muda, aproximei da porta e abri rapidamente e paralisei em vê-lo, o garoto estava encharcado, seus cabelos loiros cobria sua testa, e uma das suas mãos estava depositada no bolso da calça jeans e a outra apoiada na parede, ele estava de cabeça baixa que o deixava totalmente sexy. O que eu acabei de pensar? Balancei a cabeça negativamente, parei olhando a chuva dando seu fim enquanto o sol brilhava lindamente.

Ele sorrir mostrando seus dentes, estou imóvel com essa cena igual do sonho, levantou a cabeça.

-Está tendo sonhos eróticos comigo? - ele perguntou, colocando o cabelo para trás.

-N-não... Nãoooo... Eu...

É Lucas na porta da minha casa esboçando um sorriso perverso, não parece o mesmo que estava conversando comigo na escola, certo que não o conheço suficiente para pensar assim. Mas seu sorriso demonstrava um novo aspecto.

-Vai me deixar na chuva mesmo? -perguntou surpreso, e pegou uma vasilha de vidro que estava no chão que nem tinha visto.

-Entra... - respondi baixo.

O que Lucas faz aqui? Estou confusa, sei que o conheci apenas hoje para simplesmente deixá-lo entrar em minha residência, devo me arrepender?

-Sou seu vizinho, saí de casa e pelo meu azar começou a chover do nada - ele ficou irritado, observando bem, parecia que essa não era a razão principal para está com raiva.

-O tempo estava fechando esses dias... Ah, meus modos, espera um momento.

Corri apressada quando o vi estremecer de frio discretamente, peguei uma toalha seca que ainda não foi usada, e depois entrei no quarto para pegar meu casaco longo de veludo cotelê com pelo preto, voltei o vendo surpreendido ao ver o que tinha nas mãos, continuei correndo para evitar que passe mais frio. Mas acidentalmente escorreguei na maldita casca de banana, devo culpar meu remesso ruim, estava caindo na direção de Lucas.

Lucas agarrou na minha cintura pelo impulso, mas mesmo assim a minha cara atingiu seu peitoral, a sorte foi que não caímos. Agora estou com tanta vergonha de encará-lo.

-Você está bem? -perguntou com seus lábios tocando no lóbulo do meu ouvido, senti um arrepio.

- É...

Seus lábios devem ter tocado por engano enquanto falava, não devo ficar nervosa por isso, no entanto ficou tão quente aqui.

Preciso separar logo o encontro que meu rosto está tendo com esses peitos fortes, preciso ser devagar ou rápida para ser menos constrangedor?

O momento que o vi no trânsito é o pior de todos, exagerei pelas emoções. Ele continuava segurando minha cintura, não me afastou ainda, acho que não sou a única que não sabe no passo seguinte? Escutei sua risada, olhei devagar para cima e pude ver seu pescoço e seu sorriso, não queria que ele me vi-se olhando, acabei vendo um sinal perto da orelha. Parou de sorrir.

Suas mãos podem está molhadas e frias, mas ainda sinto um calor. Coragem Kethellen, afastei da maneira mais sutil que poderia e no mesmo momento ele soltou suas mãos do meu corpo. Porém, estávamos no mesmo lugar com a mesma aproximação.

-Casa bonita.

Ele tossiu um pouco, olhando ao redor. Levantei a mão o mostrando a toalha e o casaco.

Sorriu, pegando das minhas mãos enquanto nossos dedos se tocaram levemente.

-Aceita um café?

Espero que esteja mais quente agora, ele fechou a cara.

-Não - falou com Desdém. -Minha madrasta àquela manipuladora disse para ser um bom vizinho e para entregar esse bolo de cenoura. Então, pegue!

-Obrigada. - Agradeço quando tento segurar, mas ele entregou empurrando com força e fez cair em vários pedaços de vidros no piso liso.

-Merda.

Começou a limpar a bagunça enquanto demonstrava irritação.

-Desculpa - falei rápido, movimentei indo ajudá-lo com os vidros.

-Não preciso da sua ajuda. - Ele violentamente afastou minhas mãos, levantei-me triste pela maneira que me empurrou para longe.

Ele terminou jogando tudo no lixo da cozinha, já era o bolo que fizeram com carinho.

- Minha madrasta não faz nada com bom gosto.

Esse comentário me deixou menos culpada por estragar tudo.

Segurei as mãos na mesa como apoio para conter o nervosismo, tinha que segurar em alguma coisa para tentar distrair a mim mesma, sem querer acabei atingindo o celular que estava do lado, tinha esquecido quando coloquei na mesa. Lucas aparou com agilidade.

Ele tem bons reflexos, fiquei observando admirada.

-Eu sei garota -afirmou com ignorância e saiu pela porta.

O que deixou irritado assim?

Agiu diferente comigo com ignorância do nada. O que eu fiz? Ah, vou estudar que é melhor. Lucy não havia chegado ainda, que demora é essa? Sinto um aperto no coração que me permitia está com medo, àquela famosa sensação ruim.

Concentrei-me no estudo, entretanto não conseguia continuar acordada. "Estou dirigindo, mas nem sei dirigir, estou no carro de Lucy acabei olhando no retrovisor. Não era eu e sim Lucy dirigindo, o celular não parava de tocar nenhum minuto, já se tornava chato escutar o toque várias vezes.

-Não atende Lucy! -Gritei mesmo sabendo que era apenas um sonho, já imaginando que nada de bom poderia acontecer com essa ligação, apenas sentia isso como intuição. Ela atendeu. Espero está errada...

-Não estou em casa senhor... o quê? Telinha foi sozinha para casa, estou indo. -Desligou rápido e acelerou como se sua vida dependesse disso, poderia ser multada, mas a chuva está tão forte que não vejo nada.

-Caminho errado, vaca.

Lucy coloca as mãos no ouvido não suportando o barulho, o carro capota para fora da estrada provocando um grande estrondo.

-Lucy! -Acordei assustada olhando para fora que ainda chovia forte.

Pesadelos dos infernos.

-Ah!

Sinto como se minha barriga fosse perfurada e esmagada por algo, então toquei nela e vi um sangramento que não parava, a cabeça latejava como se estivesse batido diversas vezes em alguma coisa, trêmula a toquei levemente. Sangue?

-Kethellen! KETHELLEN!

Alguém grita batendo na porta, nunca tinha escutado essa voz, sinto um arrepio tenebroso.

Andei mancando até a porta, meu corpo todo doía como se estivesse me machucado em um acidente, segurei rápido na maçaneta para não cair e a outra mão segurei na parede. Abri a porta desajeitadamente.

Olhei ao redor e tentei encontrar a pessoa que havia chamando, mas não tinha nada.

-Ke... the... llen... -Sussurrou como se estivesse do meu lado, virei devagar para onde vinha a voz.

Não tinha ninguém aqui, estou ficando paranoica?

-Quem é você?

Vou indo ao jardim andando em pequenos passos.

-Você é inútil, não consegue mudar o futuro. - Escutei mais uma vez a mesma voz.

-Por favor... preciso de um médico. -Supliquei, escutei uma risada que vinha praticamente da minha frente.

- Salvar uma assassina? Você merece morrer! - ele riu, de repente meu braço esquerdo se levantou sozinho sem minha vontade própria, era como se alguém o segurasse com força e começou a cortar meus pulsos ligeiramente. Puxei o braço antes que ele acabasse acertando a veia. -Pensei que uma garota como você não tivesse forças.

Começo a chorar de medo, não havia ninguém aqui.

Então, finalmente ele apareceu diante dos meus olhos, era o mesmo homem com a cara queimada que vi na escola, ele estava sem dizer mais nada quando me encarava, chutou no meu estômago e me derrubou de vez no chão. Ele sumiu no ar.

Faço um estrondo ao cair no chão que respinga lama por todos os lados, pude sentir os pingos frios da chuva atingindo-me rapidamente. Doloroso era a tentativa em vão de se mover, quando observo o sangue escorrendo pela grama perco a esperança da salvação. Mas mesmo assim tentava permanecer consciente para não adormecer, acabei vendo alguém se aproximando com aqueles cabelos ensopados caídos na testa.

- Ajuda-me...

Ian Narrando:

-Acorda Ian.

Acordei apático por alguém me acordar com uma sapatada na cabeça, a minha irmã acertou sem piedade o sapato em mim.

-Você está louca? -Gritei sentido dor, ela quase acertou meu olho e ainda nesse tempo bom para dormir.

-Desculpa irmão, mas chamei várias vezes e você se recusava acordar.

-O que você quer? - perguntei, enquanto me acostumava com a claridade do quarto, sentei na cama e esfreguei os olhos. Ela estava sentada na cadeira perto da janela, Bianca não entende que não sou legal como Lucas após acordar, no entanto ela sabe que faço tudo para ajudá-la, pois é exceção.

-Ainda está chovendo forte, Ian. Estou com medo... escutei alguém gritar por socorro, era nesses momentos que queria poder enxergar novamente.

Seu rosto demonstrara tristeza.

-Calma, vou ver se tem algo acontecendo lá fora. -Levantei com rapidez até chegar na porta e abrir a mesma, não encontrei a droga do guarda-chuva.

A dificuldade de ver alguma coisa nesse tempo era irritante, pois está anoitecendo enquanto a chuva fria desvaloriza toda vantagem para quem sai, fechei a porta e andei para frente. Talvez seja a vizinha precisando de ajuda? Já que é a casa mais próxima.

Mas como Bianca escutaria nesse temporal?

-Pensei que uma garota como você não tivesse forças.

A voz estranha vem do terreno da vizinha, será que é um ladrão?

- Ajuda-me...

-Quem é você? -falei entrando no jardim.

Nesse momento vejo uma garota no chão, os meus cabelos persistiam cair sobre meu rosto querendo atrapalhar a visão, não consegui ver quem era, corri até ela e tirei a jaqueta preta para cobri-la, afastei seu cabelo que estava caindo em seu rosto pálido, estava perdendo muito sangue como se os golpes fossem para matar de forma rápida, agora retirei a camisa branca para impedir o sangramento da sua barriga, pressionava.

Droga, está desacordada! Liguei para emergência, verifiquei seus sinais vitais.

-Morta -balbuciei, o desespero toma conta de mim.

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