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Capítulo 2 - Melhor que seja...

Olá a todos os maravilhosos que leram o primeiro capítulo dessa história e me animaram tanto com ela! Eu fiquei tão feliz ontem que tive que trazer esse capítulo hoje e já estou fazendo o próximo, então provavelmente essa semana vocês já recebem mais!

Esse capítulo tem um clima mais de diversão entre amigos ao qual achei que essa música se encaixava perfeitamente (ainda mais falando do nosso querido Harry Potter). Quando lerem vão entender.

Não se esqueçam de me dizerem o que estão achando e boa leitura....

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Capítulo 2 – Melhor que seja...




"O dia em que Harry Potter foi selecionado,

Mas mais importante que isso, o dia em que amigos se reencontram..."



- Potter, Harry! – Anunciou Mcgonagall.

E todo o salão ficou completamente em silêncio. Apenas por alguns segundos, antes de todos irromperem em murmúrios e fofocas calorosas.

- Harry Potter? Ela disse Harry Potter?

- Mas ela não estava anunciando o pessoal do sexto ano?

- Harry Potter na Durmstrang?

- Eles não ensinam magia das trevas na Durmstrang? Deixaram Harry Potter estudar lá?

- É Harry Potter mesmo?

- Não pode ser o Harry Potter, não é?

- Harry Potter não tinha que ter 14 anos agora?

Então, por cima de todos os murmúrios um aluno começou a subir a escadaria e todos começaram a falar tão alto que quase se tornaram gritos.

A cada segundo mais próximo do banquinho, estava o presidente do conselho estudantil do Instituto Durmstrang. Harry Potter.

Ele se sentou com toda a classe que parecia irradiar dele e sorriu para o salão quando o chapéu foi colocado em sua cabeça. O silêncio então voltou, quase sepulcral exceto por alguns alunos da Convinal que pareciam explicar aos sussurros para os da Beauxbatons o porquê de todo o alvoroço.

A seleção de Harry pareceu demorar mais do que todas, mas talvez fosse apenas a ansiedade dos alunos e professores, que pareciam se inclinar para ver melhor, como se isso fosse ajudar o chapéu a chegar a uma conclusão logo. Potter, entretanto, ficou de olhos fechados e cabeça levantada o tempo todo, as vezes acenava com a cabeça e outras chegou a fazer careta ou rir baixinho, tanto que mesmo em todo aquele silêncio ninguém registrou o som.

Sirius Black estava em choque. Harry Potter? Seu Harry? Seu afilhado que ninguém soube dizer onde estava quando finalmente foi inocentado? Tudo o que lhe disseram foi que estava seguro, que ninguém conseguia entrar em contato com ele facilmente, estava na casa de uma família que o tinha adotado (e isso apenas a viúva Longbottom, avó de Neville, chegou a comentar e bem vagamente em uma conversa que foi interrompida), que tinha saído da Grã-Bretanha a anos para seu bem. Mas Durmstrang? Noruega? Ou Suécia? Ele não estava tão longe! O diretor dele era um ex comensal, por Merlim!

No primeiro minuto Sirius estava confuso, no segundo entrou em negação, no terceiro foi percebendo as semelhanças entre o garoto e seus pais, ele não era uma cópia nem de James ou Liliam, ao invés disso ela parecia puxar muito os traços puro-sangue do pai. Ele via a pele e os cabelos brilhosos dos Black, apesar do tom ruivo que as pontas pareciam ter ao refletir a luz, via também os modos, o formato do rosto que ele registrou um pouco durante o discurso anterior.

Droga.

Sirius se arrependeu de não ter prestado total atenção ao discurso.

Não que ele não tenha escutado, era difícil não ouvir enquanto o garoto falava, ele irradiava uma áurea....

Mesmo assim Sirius sabia que não estava totalmente ali na hora, pensando no que raios tinha em Mitrica que fazia o brilho nos olhos de Dumbledore sumir só de encará-lo. Talvez o garoto realmente não tenha se virado o suficiente para reparar melhor em seu rosto, sequer sabia a cor dos olhos, a bagunça no topo da cabeça existia, mas não era caótica como a de um Potter, mesmo assim as costas...

Podem chama-lo de louco, muitos chamavam (e também a Dumbledore pôr o ter contratado apenas alguns meses depois de sair de anos em Azkaban), mas Sirius Black poderia jurar sua vida naquilo: ele poderia estar olhando para a silhueta de James agora. Uma postura bem mais séria, contida e pomposa, talvez? Mas ainda, tão parecido...

- Já fazem quantos minutos? – Bathsheda Babbling (a professora de runas antigas) perguntou ao seu lado.

Definitivamente faziam mais de quatro que o garoto estava sentado. Um empata chapéu, talvez? Eram raros. Muito. Os que quase chegavam aos cinco minutos eram mais comuns, mas bater a marca de cinco... os últimos conhecidos eram Minerva (Sirius ainda arrepiava em pensar nela pelo primeiro nome, mas ela insistiu que era mais adequado agora que eram colegas) e Pedro Pettigrew (esse nome também fez Sirius arrepiar, mas por motivos diferentes).

As pessoas começaram a comentar inquietas, mas sempre que o chapéu parecia se mexer, mesmo que pouco, voltavam a se calar, os nervos à flor da pele.

- Se estiver muito difícil podemos tirar na sorte, que tal? – Comentou Harry em voz alta.

A fala de repente naquele salão silencioso retirou risadas de alguns, isso o fez abrir os olhos após todo esse tempo e sorrir com os dentes para o salão.

Neville podia jurar que viu Ginna tremer e, Merlin o livrasse, alguma menina gemeu?

- Aposto com você que logo o pessoal da Durmstrang que ainda está de pé se esquece os modos e sentam no chão para esperar – disse encarando os colegas com um olhar cortante, mas ainda sorrindo, o que rendeu palmas e risadas deles.

"Senhor Potter" disse o chapéu na cabeça do garoto "o que me diz? Você possui alguma preferência?"

"Está me perguntando?"

"Sim. Entenda o senhor é... interessante, para dizer o mínimo. Sua história, sua óbvia capacidade em esconder sua mente..."

Harry riu.

"Desculpe por isso, chapéu".

"Eu imagino o que é tão importante esconder de um simples chapéu... Talvez se eu soubesse tudo sobre você a decisão seria mais fácil, entende-lo ao ponto de selecioná-lo parece, entretanto, quase impossível já que não consigo assimilar algumas de suas atitudes a uma única imagem".

"Como assim?"

"Senhor Potter, você parece igualmente capaz de morrer por alguém ou matar essa mesma pessoa, juntamente não vejo a necessidade de uma situação muito complexa para que você vá de um extremo a outro. Parece apenas que dependeria...".

- Você sabe que eu não me importo muito com o sistema de casas, nem na Durmstrang eu ligo para isso quando vou jantar e olha que eles amaldiçoam as mesas para você não ousar sentar onde "não te pertence" – comentou em voz alta, fazendo aspas com as mãos e gerando muitas risadas dos amigos de escola.

Esse tom, esse tipo de brincadeira, pensou Sirius Black, era o som de James, do sorriso dele. O Black praticamente podia vê-lo na sua frente agora, os cabelos bagunçando, roupas vermelhas.

Seu Harry estava aqui, finalmente?

Entretanto logo o menino fechou os olhos novamente e os alunos de Hogwarts ficaram em silêncio, Durmstrang começou a conversar entre si em búlgaro (N/A: não sei a língua que falam na Durmstrang, procurei um monte mas cada fundador vem de um lugar, desde a Rússia, Bulgária, etc. então decidi que vai ser búlgaro e ponto).

"Bem, talvez eu deva seguir a tradição Potter e coloca-lo na Grifinória. Você tem muito respeito por seus pais, por terem lhe dado a vida e sacrificado a deles por você, assim como muita coragem" continuou o chapéu.

"Se é o que você pensa..."

Eles ficaram em silêncio mais alguns segundos, antes de Harry suspirar.

"Dependeria do que?" perguntou.

"Como?"

"Para eu ir de herói à assassino, parece que dependeria do que?"

"Unicamente da sua vontade. Seu humor, se aquele foi ou não um bom dia" respondeu lentamente, quase receoso, quase... Harry podia jurar que sentiu medo na voz do chapéu.

Uma parte dele se deliciou com isso.

"Você me acha instável?"

"O senhor não?"

"Eu diria diferente..."

"Como definiria então?"

Harry Potter!

Dumbledore não podia acreditar.

Ali em Hogwarts, justo agora, no momento em que os comensais da morte atacaram na copa mundial e a marca negra voltou a aparecer. Parecia uma coincidência grande demais.

Coincidência ou seria destino?

O homem de barbas brancas procurou Neville Longbottom na mesa dos leões e viu ele tão empolgado quanto os colegas, encarando Harry e sua seleção.

O pequeno Neville. Forte e destemido, nascido no final de julho, dia 30. Harry nascera dia 31.

Justo neste ano ambos estavam ali ao alcance de seus olhos.

Após um total do que Dumbledore contou como cinco minutos e quarenta segundos finalmente a boca do chapéu seletor se abriu e o coração da maioria acelerou enquanto ele parecia se preparar para anunciar:

- Melhor que seja... – Começou em voz alta para todo o salão que se inclinou para ouvir.

Neville quase se levantou.

- Melhor que seja... SONSERINA! - anunciou.

E aquilo arrepiou cada pelo de Dumbledore. Não podia...

Harry sorriu, o mesmo sorriso de James Potter, os mesmos olhos de Lilian, iluminando o salão como o próprio sol nascente...

Em um sonserino.

Boa parte do salão pareceu entrar em choque, Sirius na mesa dos professores tinha a boca totalmente aberta, Alastor Moody pareceu tropeçar (ou talvez ele só estivesse arrumando a perna mecânica), Dumbledore estava estático assim como Mcgonagall e essas eram apenas algumas das reações enquanto o garoto se levantava calmamente, colocava o chapéu com delicadeza no banquinho e se dirigia à mesa das cobras.

O som do choque de alguns sumiu quando os alunos da Durmstrang na mesa da Sonserina simplesmente começaram a pisotear o chão enquanto aplaudiam, tão alto e sincronizado que era de se impressionar que fosse causado por no máximo quinze alunos.

- Temos o Hazz! Temos o Hazz! – comemoravam socando a mesa de madeira.

A própria mesa verde e prata parecia cair na real no instante que Potter começou a descer as escadas e se juntou a eles nos aplausos, bem mais empolgados do que as cobras geralmente ofereciam aos novos alunos, quase tão animados quando o próprio Krum foi selecionado.

Harry, entretanto, assim que cruzou os primeiros alunos na mesa da Sonserina simplesmente gritou:

- Durmstrang! – e no mesmo instante todos pararam de bater os pés e se calaram. – Vocês estão na mesa da mui antiga e nobre casa de Salazar Slytherin, só tentem não ser tão barulhentos, essa casa está cheia dos herdeiros e futuros lordes da Grã-Bretanha, cujos quais estão acostumados com pessoas que tenham modos.

- Aposto que eres sabem que não temos modos britânicos – uma das alunas da Durmstrang, Anastassia, comentou em um sotaque carregado fazendo os colegas rirem em concordância.

- Mesmo assim não duvidem dos sonserinos, eles podem acabar nos expulsando e vamos ter que ficar com os trasgos da Haus Land ali na grifinória – comentou apontando para a mesa dos leões.

- Hei! – alguns da Durmstrang que ouviram reclamaram enquanto vários grifinórios encaravam Harry receosos, alguns já prontos para atacar.

- Olha quem fala, um dragão espalhafatoso! – reclamou Dimatrika, um aluno da Durmstrang sentado na mesa vermelha.

- Não se preocupe Dimatrika, você está na nobre casa da Grifinória, casa dos corajosos e casa dos meus pais. Ela foi lar de todos os homens Potter a mais de dez gerações conhecidas e registradas, provavelmente a única casa que qualquer lorde Potter já frequentou, meu respeito por você subiu um pouco – disse abrindo um espaço entre o dedão e o dedo indicador. – Mas você ainda não passa de um felino sem dente da Land, então é só um pouco mesmo – disse diminuindo o espaço entre os dedos até quase não haver mais, arrancando risadas e concordâncias dos colegas na sonserina.

- Lagartixa sub desenvolvida.

- Gato doméstico – Respondeu Harry. – Vamos ver o resto da seleção? – perguntou sorrindo e estendo a mão.

Dimitrica riu e cumprimentou Harry.

- Vocês da Feuer não aceitam não ter a última palavra né?

- Só não quero atrapalhar a seleção, a vice diretora de Hogwarts parece estar me esperando sentar para chamar o próximo nome.

Todos olharam para Mcgonagall então, ela estava com a lista na mão novamente e parecia estar realmente esperando para recomeçar, mas na realidade havia ficado os últimos instantes observando o garoto como todos no salão, o que ficava claro se pensasse sobre isso já que ela nunca aguardava um aluno para chamar o próximo, apenas deixava que este saísse do pódio. Ela pigarreou:

- Sidorov, Imoz! – anunciou e Harry deu um último soquinho com o garoto que estava falando antes de voltar sua atenção para a mesa das cobras.

- Com licença, mas quem são o monitor e a monitora da casa?

- Eu sou a monitora, Gemma Farley – a garota disse se levantando rápido de mais, o que fez alguns que viram a ação rirem.

- Eu sou o monitor, Felix Rosier.

- Senhorita Farley – cumprimentou beijando a mão da garota fazendo-a se desequilibrar um pouco. – Herdeiro Rosier, é um prazer – cumprimentos se curvando levemente para o outro lado da mesa. – Imagino que meus colegas obtusos não tenham pedido a vocês pelos acentos na mesa da casa – disse em tom firme que fez os alunos da Durmstrang virarem o rosto, alguns até assobiando para fingir disfarçar.

- Não é necessário – disse Gemma, agora que a pose havia voltado perfeitamente. – Vocês são bem vindos, foram selecionados, são parte da casa.

- Muito obrigada pela hospitalidade, se não se importam então estarei tomando um lugar para mim na mesa assim que o jantar for servido e eu cumprimentar um colega que tenho no país.

- Fique à vontade.

- Agradeço – com mais um aceno polido, ainda sem mudar sua expressão vazia, ele se dirigiu até Krum. Ele tirou os olhos de Draco (que falava a algumas cadeiras ao seu lado) e encarou o colega.

- Vai sentar, Hazz?

- Um instante.

- O que foi? – perguntou já que Harry olhava para todos os lados no salão sem fixar os olhos tempo o suficiente com ninguém (e evitando a mesa dos professores).

- Estou verificando se todos os alunos estão achando seus lugares, era mais fácil fazer isso lá da frente, mas...

- Acho que todos são perfeitamente capazes de se sentar numa mesa. Você explicou direitinho quais eram cada uma das casas para nós no barco.

- Mas e quanto a conversar? O inglês de vocês é de se fazer um homem chorar. Olhe você Viktor, é famoso, dá entrevistas em todos os lugares e já te vi dizer coisas tão atrozes...

- Está tudo bem, alteza, sabemos nos virar, e sempre existe a mímica – Ivan, um dos amigos de casa de Harry, comentou.

- O vocativo para presidente em inglês é excelência, não alteza – corrigiu.

- Eu sei – respondeu Ivan com um sorriso divertido.

- E você disse que sabe se virar?

Krum e outros alunos da Durmstrang riram. Harry finalmente voltou-se para a sonserina, sem nunca focar nos olhos de ninguém por mais de meio segundo, continuou a falar:

- Viktor, eu fiquei curioso já que não o vi fazer, mas vocês chegaram a perguntar ao herdeiro Malfoy e aos demais herdeiros que estão ocupando os acentos em torno de vocês se podiam sentar com eles?

Ninguém perdeu como Harry Potter sabia quem era Draco Malfoy.

- Eles abriram espaço para sentarmos.

- Isso é um não.

- Modos ingleses são confusos – comentou Heinz, um dos colegas sentado em frente a Viktor.

- Com licença... – começou Draco e Harry colocou sua atenção nele, assim como os alunos da Durmstrang próximos, isso deixou o loiro desconcertado. – Como eles disseram, tomamos a iniciativa de abrir o espaço em um convite velado, não havia necessidade de tais formalidades.

Harry não respondeu de imediato, seu rosto estava limpo de qualquer emoção enquanto os olhos de esmeralda encaravam o loiro que ficava a cada segundo mais incomodado. Aquele olhar era o perfeito olhar sangue puro que seu pai sempre o tentou ensinar. O olhar de quem poderia dizer tudo sobre você, lê-lo como um livro aberto e te desprezar, de quem era melhor, mas não precisava dizer para que você entendesse isso. Tudo sem nem mover uma sobrancelha ou esticar um músculo. Harry ainda estava de pé, o que o deixava maior, mesmo que fosse baixo para a idade e magro. Draco podia jurar que a luz das velas criou alguma coisa naquelas íris, pois elas dançaram. Pansy ao seu lado segurou sua mão e estava gelada, mas ele tentou se manter firme, não teve coragem nem de piscar.

De repente o garoto sorriu, o herdeiro Malfoy percebeu finalmente que não devem ter se passado mais do que alguns segundos, mas aquele sorriso, foi como se Potter tivesse terminado de dissecar cada parte sua e decidido que sim, ele era digno de ao menos aquele presente, aquele belo sorriso naquele rosto de anjo.

- Gentileza de sua parte, herdeiro Malfoy, agradeço por isso.

A voz saiu tão calma e simpática que por alguns segundos Draco se perguntou onde estava o bruxo assustador que o encarava alguns segundos atrás. Na sua frente agora se encontrava apenas um belo sorriso que fez sonserinos corarem. Ele sequer conseguiu fazer o cérebro funcionar bem o suficiente para oferecer ao Potter para chamá-lo pelo nome.

- Os modos dos meus colegas dificilmente podem ser elogiados - continuou o moreno. - Todos que estão sentados com vocês agora são alunos da Haus Feuer, e não somos conhecidos por sutilezas. Por favor, sintam-se à vontade para chamar a atenção deles no caso de fazerem algo verdadeiramente rude, o que pode acontecer, nossa casa é dos ambiciosos como vocês, mas também somos aqueles que falam e fazem o que querem.

- Aqueles que tem algo contra que fiquem fortes e nos impeçam – Comentou Miller, outro dos colegas, fazendo a maioria dos alunos ali rirem em concordância.

- Sonserina! – Anunciou o chapéu e a mesa prateada começou a aplaudir, a garota, Elizaveta Vassiliev foi até Harry com um imenso sorriso.

- Parabéns Elizaveta.

- Obrigada, alteza.

Harry fez uma careta, mas não a corrigiu, ela se sentou ao lado de Pansy Parkinson depois de pedir licença.

- U menya net vragov, tol'ko tseli, kotoryye ya yeshche ne reshil sbit' (У меня нет врагов, только цели, которые я еще не решил сбить). - disse mais um dos alunos da Durmstrang e outros tantos repetiram animados.

- Haus Feuer! Atenção! É rude falar uma língua que o anfitrião não conhece à mesa! – repreendeu Hazz. – É disto que estou falando – reclamou, mas era possível ver um sorriso mal disfarçado em seu rosto.

- Nossa casa – começou Krum, olhando para todos os britânicos em volta, sabendo que tinha sua atenção continuou: – Tem um lema não oficial, que adotamos nos últimos três anos, era ele que estávamos falando e é Russo, como nosso fundador. Diz algo como... não tenho... – ele pensou por alguns segundos, depois se virou para o colega. – Como seria mesmo, Hazz?

- Agora os alunos do quinto ano! – Anunciou McGonagall.

- "Não tenho inimigos, apenas alvos que ainda não decidi abater" – Traduziu Harry o sorriso agora era largo e os olhos pareceram prontos para cumprir aquelas palavras.

- Au! – rugiram os alunos da Durmstrang. Harry revirou os olhos colocando os dedos na curva do nariz.

- Um bando de crianças.

- Da qual você é orgulhosamente um membro – brincou Krum, um sorriso vitorioso combinando com a expressão do amigo.

-x-x-x-

"De herói à assassino, tudo que preciso é de um dia ruim?"

Diário de Harry Potter, única anotação do dia.

-x-x-x-

- Grifinória! – anunciou o chapéu diante do último dos alunos da Durmstrang.

A mesa dos leões bateu palmas animadas enquanto o restante do salão batia educadamente, Harry deu um aceno para o garoto que se sentou praticamente paralelo a ele e que também possuía uma faixa branca no uniforme, porém no braço.

Dumbledore se levantou:

- Agora convido todos a comer, beber e se fazer em casa!

Ele se sentou, e Neville viu Karkaroff se curvar na mesma hora para a frente e iniciar uma conversa com o diretor enquanto o próprio vice diretor Mitrica falava com Madame Maxime.

As travessas diante deles se encheram de comida como de costume. Os elfos domésticos na cozinha pareciam ter se excedido; havia uma variedade de pratos à mesa que mesmo Neville jamais vira, inclusive alguns decididamente estrangeiros.

- Que é isso? – Disse Rony, apontando uma grande travessa com uma espécie de ensopado de frutos do mar ao lado de um grande pudim de carne e rins.

Bouillabaisse – disse Hermione.

– Para você também! – respondeu Rony.

– É francesa – explicou a garota. – Comi nas férias, no penúltimo verão, é muito gostosa.

– Acredito – retrucou Rony, servindo-se de chouriço de sangue.

- Onde você vai Neville? – perguntou Ginna, ao perceber ele se levantando.

- Já volto... – foi tudo o que ele disse enquanto cruzava a mesa da grifinória para chegar à mesa verde.

- Hazz – chamou o garoto que havia sido o último selecionado, Yorlov.

Harry, ainda em pé o olhou.

- Na mesa de vocês também tem Musaka (мусака)? - perguntou o garoto.

- Sim, tem até Estrogonofe (Stroganov).

- Estrogonofe? – Perguntou Dimitrika se virando de onde estava. – Porque só os répteis desproporcionais receberam?

- Por que é uma comida russa, cuspidor de bola de pelos – Krum respondeu carregando o sotaque ao ponto de quase cuspir, o olhar de desprezo muito bem colocado no rosto, os colegas riram.

- Passa um pouco! - pediu Dimitrika ignorando Krum.

- Não – responderam quase todos os da Durmstrang que estavam próximos o suficiente para ouvir.

- Para de ser tão guloso lagartixa, vai acabar derrubando o rabo – provocou a menina ao lado de Dimitrika, sua irmã gêmea.

- É para o próprio bem da mesa da grifinória, ninguém merece assistir tigres sem dentes comendo estrogonofe – retrucou Harry, incapaz de não brincar com a amiga e fazendo os colegas de escola na mesa verde rirem.

Neville achou igualmente engraçado como os grifinórios e sonserinos pareceram adotar seus novos colegas e também se encararam com a interação, o que não era tão difícil de se esperar considerando que eles precisavam falar alto para serem ouvidos de uma mesa à outra e as casas verde e vermelha usavam qualquer motivo para se atacarem.

- Neville? – Angelina o chamou quando passou por ela, o menino apenas sorriu e continuou andando.

Harry ainda não o notara, concentrado demais nas brincadeiras entre as casas.

- Os escamosos não são vaidosos demais para comer tanto? Vão acabar engordando – respondeu outro da Haus Land.

- Nossa, parece que tem um tigre velho tentando rugir, mas só escuto um miado – Krum brincou.

Dimatrika ia reclamar, mas o presidente do conselho levantou as mãos calando os colegas.

- Está bem, sem mais provocações, vamos tentar nos conter pelo menos por hoje!

- De quem foi a ideia de colocar os leões e as cobras um do lado do outro? – A gêmea Dimitrika perguntou. – Quer dizer, pelo que você falou, Hazz, eles são rivais como nós, parece estúpido estar tão perto.

- Não seria a única decisão estúpida do nosso diretor – comentou alguém na mesa da sonserina fazendo a maioria das cobras de verde rirem. Draco percebeu que foi Nott então piscou para ele.

- Hei! – Alguém da grifinória partiu em defesa de Dumbledore.

- Provavelmente eles devem ter menos problemas que nós. O vice diretor comentou uma vez que nos deixar em lados opostos deixava mais difícil para alguém levantar a mesa para bater na outra casa ou envenenar a comida, amaldiçoar os bancos... – comentou Hazz fazendo seus colegas rirem e as mesas da grifinória e sonserina se surpreenderem.

- Você está nos dando ideias presidente? – Perguntou um dos búlgaros na mesa vermelha.

- Nem pense, vamos ser minimamente civilizados e não incomodar nossos anfitriões.

- Não se preocupe, essa história de envenenar comida é mais com vocês largatixas, não iríamos tão longe.

- Não seria a única coisa que vocês são incapazes de ir longe, não é mesmo? – provocou Miller, dos Feuer.

- Chega! – mandou e todos os colegas perto riram mais ainda, mas pararam com as provocações voltando para as conversas em suas próprias mesas. – Viktor, vou cumprimentar um amigo, já volto e sem gracinhas.

- Seu amigo inglês? – perguntou Victor.

- Podemos conhecer? – Perguntaram a garota Dimitrika e Elizaveta juntas, cada uma em sua mesa.

- O amigo inglês do Hazz está aqui? – perguntou Miller.

- Seu amigo inglês? É assim que você fala de mim para eles? – Neville perguntou e quando Harry se virou um sorriso enorme estampava seu rosto.

- Nev! – exclamou feliz abrindo os braços.

- Hazz!

Neville, apenas porque Harry havia reclamado da injustiça de ele não ter crescido muito nas férias enquanto Neville já tinha um centímetro a mais (sim, Harry mediu Neville para confirmar sua teoria e tagarelar mais sobre isso) decidiu levantar o amigo do chão durante o abraço.

- Que atitude infeliz essa – resmungou Hazz no ouvido de Nev, que se sentiu arrepiar.

Harry havia, para rebater a provocação clara do amigo, deixado que sua fala escorregasse quase chegando ao Parseltongue. A linguagem das cobras tinha a tendência de desconcertar Neville, que a achava um tanto assustadora.

- Como foram o restante das suas férias? – Perguntou Harry assim que foi colocado novamente no chão, só sorrisos, a postura perfeitamente polida que vinha mostrando até então (mesmo quando brincando com os colegas) foi substituída por uma mistura confiante, mas relaxada.

Sirius Black, que ainda não havia tirado os olhos de Harry, decididamente não conseguia mais duvidar que aquele fosse filho de James agora.

- O restante das minhas férias? Você é impossível, Harry, como afinal você está aqui? E porque seu nome estava na lista dos sextos anos quando McGonagall chamou?

- Eu disse que meus amigos da Durmstrang iriam te trazer uma surpresa. – Harry apontou para si mesmo dos pés à cabeça. – Surpresa! - disse com um sorriso malicioso estampado no rosto.

- Seu insuportável – respondeu sorrindo imensamente.

- Eu sou insubstituível, isso sim. Enfim, porque meu nome estava na lista dos sextos anos? Bem... Por que eu estou no sexto ano.

- Você tem a minha idade, quer me oferecer uma explicação melhor?

- Lembra que te contei sobre estar pensando em fazer meus NOM's mais cedo?

- Mas.... Mas você... Isso quer dizer que você fez seus NOM's ano passado?! Os NOM's ainda no terceiro ano?! – perguntou Neville incrédulo.

- Sim! – Respondeu Ivan, um dos alunos da Durmstrang mais próximos que usava faixa branca no braço. – Nosso presidente é um prodígio, não é? A propósito, prazer, Ivan.

- A tão famosa correspondência do presidente, é um prazer conhece-lo – outro ao lado também se pronunciou. – Axek Miller – se apresentou, ele também tinha uma faixa igual.

- O meio irmão do Ivan, certo? – perguntou Neville e viu como os dois irmãos se encararam surpresos e sorriram abertamente.

- Nossa alteza falou de nós para seu amigo! – comentou Ivan.

- Vossa alteza se lembrou desses humildes servos! Estamos honrados! – continuou Axek ambos com expressões travessas idênticas, o que lembrou muito Neville de Fred e George o fazendo rir.

- Harry vem tentando me explicar sobre o conselho desde dezembro do ano passado, provavelmente, então consigo lembrar da maioria que faz parte. Ao menos vocês receberam nomes em suas menções... – brincou Neville encarando Harry.

- Mas eu não contei sobre você para eles. É que como você é o único de que recebo cartas eles mesmos que ficaram curiosos.

- Harry! – Neville reclamou e o de olhos verdes riu.

- Você entendeu errado, Nev. São eles que nunca recebem qualquer informação minha e é você que sempre sabe tudo sobre mim.

- Ele realmente nunca nos conta nada, estamos tentando arrancar o seu nome dele a dois anos – comenta Yorlov na mesa da grifinória, praticamente ao lado de Neville agora.

- Só conseguimos o nome da coruja em janeiro – comenta Krum bem humorado e os amigos dão risadas concordando.

- Você não contou a eles nem o nome de Abigail?

- Não – respondeu tão simples que Neville acabou rindo de novo.

- Eu te mando tantas cartas assim, para eles repararem? – perguntou um tanto envergonhado, se recordando da quantidade de vezes que precisou da ajuda de Harry nos últimos anos.

- Não.

- Sim – respondeu Elizaveta sorrindo.

- Correção, você não manda tantas cartas, às vezes – Krum ajudou. – É que você é realmente o único.

- Como assim?

- Harry não recebe cartas. Só da sua coruja. Ficamos o primeiro ano dele inteiro achando que era a coruja da casa, mas em algum momento percebemos que as cartas vinham com um brasão de uma família que não conhecíamos, não a dele.

- Sua avó sempre manda as cartas com o brasão dos Longbottom – esclareceu Harry, para Neville. – Mas como você geralmente não usa o brasão e sua avó só me manda carta umas duas vezes ao ano, em tempos tranquilos, eles demoraram para notar que Abigail não era minha.

- E Edwiges?

- O que tem?

- Ela não te leva cartas?

- Não, é claro, ninguém pode usa-la além de mim, as pessoas em casa, você e sua família. Como na sua casa há Abigail e minha família... bem... - ele deu uma pausa e depois fez uma careta. - Você sabe. Ela nunca trás nada, só leva. Arrancaria o dedo da pessoa que tentasse. Edwiges sabe que eu não devo receber correio.

- Como assim?

- Corujas e correspondência são rastreáveis, então se qualquer um, mesmo o banco, tenta me mandar alguma coisa nunca vem para mim e sim para uma caixa postal no Gringotts, de lá os goblins mandam para um cofre que os elfos domésticos tem acesso, eles fazem a varredura depois me mandam de outra forma, nunca por coruja.

- Resumidamente, só conhecemos Edwiges quando recebemos as respostas das primeiras cartas que mandamos a Hazz nas férias.

- Aqueles que receberam resposta, pelo menos - reclamou Heinz, que Harry respondeu apenas com uma piscadela.

- Praticamente um ano inteiro para conhecer uma coruja, não é tão estranho levar mais tempo para conhecer o amigo humano – comentou Ivan.

- A propósito, Viktor Krum, o melhor amigo búlgaro. É um prazer finalmente conhece-lo, fomos interrompidos na copa...

Krum havia ficado ocupado com entrevistas e cumprimentando figuras de autoridade no fim do jogo, mas ia se encontrar com a equipe em uma pequena reunião ao final ao qual Harry foi convidado e levaria Neville para se conhecerem. Tudo foi arruinado um pouco depois com o ataque e eles perderam a chance.

- Você se auto denominou meu melhor amigo búlgaro? – perguntou Harry enquanto os dois apertavam suas mãos.

- Neville Longbottom, é um prazer Krum - ele ficou imaginando a cara de Rony naquele momento.

- Me chame de Viktor, amigo do Hazz é amigo meu.

- Obrigada. Digo o mesmo.

- Agora Hazz, sim, eu disse que sou seu melhor amigo búlgaro, afinal é a verdade. Aceite o fato.

- E eu sou o melhor amigo húngaro dele, todos sabem – disse Heinz.

- Você é o único húngaro na escola – Disse Miller revirando os olhos.

- E quem disse que Hazz te considera amigo? - O meio irmão, Ivan (de sobrenome Tshkows) brincou.

- É claro que ele considera, não é Hazz?

- Então Neville, como estávamos falando... – Disse Harry ignorando o colega enquanto os outros do grupo riam.

- Você conseguiu aprovações nos NOM's o suficiente para ter aulas no sexto ano então? Quantas matérias?

- Só falhei em duas.

- Isso é incrível! – comentou realmente impressionado, ele duvidava que mesmo Hermione seria capaz de fazer seus NOM's agora e passar em tantas. Ele acreditava que a morena passaria em alguma, entretanto.

- Falhar é uma palavra muito forte - comentou Krum.

- Como assim?

- O prodígio aí tirou O (ótimo) em todas que passou e EE (excede as expectativas) em herbologia e astronomia – disse Krum.

- Isso é demais!

- Herbologia consideraram minha nota o bastante para pular o quarto ano, então estou fazendo as aulas do quinto e sexto juntas. E astronomia eu nem vou precisar fazer todas as aulas, desde que faça todos os trabalhos.

- Ele só não passou direto nessas duas porque não foi tão bem na prova prática - explicou Krum. - Acharam melhor mantê-lo no quinto, mas ele vai poder fazer a prova de novo e dependendo da nota pula o sexto ano dessas matérias e se forma com tudo junto no sétimo, quando gabaritar os N.I.E.M.s.

- Quando eu gabaritar? - perguntou Harry.

- Todos sabemos que você vai - respondeu Elizaveta.

- Isso é incrível, Harry! Você é incrível!

Ninguém perdeu como o garoto pareceu corar até a orelhas com o elogio. Durmstrang principalmente não estava acostumado a ver Harry Potter se sentir lisonjeado e definitivamente aquela foi a primeira vez de muitos o vendo assim.

- Obrigada, Nev. Mas você que é incrível, li tudo sobre o julgamento que finalmente Sirius Black recebeu, você...

- Não comece, eu não teria pensando em metade das coisas que levaram a isso se não fossem pelos seus conselhos.

- Você fez a maior parte do trabalho.

- Mas nãos sería nada sem você.

- Eu tenho minhas dúvidas, você sempre foi pelo menos cinco vezes melhor do que pensa de si mesmo.

- E você sempre foi a pessoa que mais acredita em mim - sorriu, cheio de afeto.

- Nunca tive razões para pensar diferente, não é? E você foi quem mais me ajudou com herbologia.

- Você me ajuda com todo o resto! Desde sempre! – os dois riram.

- Não quer sentar aqui, Longbottom? – perguntou Yorlov. – Assim fica mais perto de Hazz e pode conversar.

- Esse é o Yorlov Jaminka – apresentou Harry. – É meu vice presidente.

- Prazer.

- Eu ofereceria sentar conosco, mas não sei das regras que vocês têm aqui em Hogwarts – disse Krum.

- Não há regras sobre sentar na mesa de outra casa. Sequer em Durmstrang temos algo que proíba além do próprio senso de auto preservação – disse Harry.

- Mesmo assim não é normal. De toda forma, obrigada pelo convite, mas vou sentar com meus amigos, Hermione provavelmente esta louca para me fazer perguntas agora.

- Perguntas?

- Sobre você. Rony também, mas sobre Krum provavelmente.

Harry riu.

- Você contou a ele que recusou o convite para assistir no camarote com o restante dos Weasley para ficar com a família do próprio Viktor Krum?

- Harry! Não era para contar! Ele vai querer me matar agora!

O de cabelos negros riu alto.

- Não se preocupe, garoto de ouro, enfrentador de trasgos montanheses adultos! – dramatizou Potter, pegando na mão de Neville. – Eu te protejo.

- Definitivamente você é impossível Harry! – reclamou muitíssimo corado desviando do olhar malicioso do outro.

Viktor, que já conhecia Harry desde que ele entrou na Durmstrang, vendo-o quase como um irmãozinho mais novo no começo (antes de Potter mostrar que não precisava de proteção e começar a mostrar a verdadeira face), se sentiu enciumado. Nem ele conseguia tirar tantas risadas sinceras de Harry ou fazê-lo brincar e estar tão... descontraído? Livre? Confortável? Seja lá o que Neville tinha com o outro, era forte, Krum só queria entender o quanto.

- Mas já que você falou do Rony... Ele fez uns comentários e eu fiquei pensando.... Harry, você disse que era apanhador da sua equipe desde o terceiro ano, certo?

- Segundo – corrigiu Ivan.

- Como?

- Ele já joga como apanhador desde o segundo ano.

- Mas ele me disse...

- Eu só sou oficialmente o apanhador da Haus Feuer desde o ano passado, no segundo Viktor ainda era...

- Só as vezes – lembrou Elizaveta.

- Então você substituía Krum?

- Viktor – corrigiu o búlgaro, sorrindo simpático para Neville.

- V-viktor - Chamá-lo tão descontraidamente ainda envergonhou Neville, o que pareceu divertir Viktor que o encarou ainda mais sorridente, os olhos, entretanto... O menino não soube ler direito o que eles diziam. – Você substituía como apanhador da casa quando ele não podia? Então virou o oficial agora que ele parou de jogar quadribol na escola?

- Não, não, eu ainda jogo pela Haus Feuer na copa entre casas. Eu sou goleiro.

- Não sabia que você também era goleiro.

- Ele virou depois que o Harry roubou a posição de apanhador durante todo o segundo ano na cara dele – riu Yorlov.

- O que?! – Neville ficou confuso.

- Ele desafiou Krum e venceu – esclareceu Ivan, muitíssimo divertido que estavam nesse assunto.

- Você... – Neville olhou incrédulo para Harry.

- Quem pegasse o pomo de ouro três vezes primeiro ganhava. – Miller continuou. – Krum conseguiu a primeira, Hazz devia estar se aquecendo porque Viktor não conseguiu outra vez – todos da Durmstrang riram.

- Hazz já era nosso goleiro desde o primeiro ano, quando desafiou o Krimiaskrat, que era o goleiro da Haus Feuer na época. Ele também era o capitão do time – Krum lembrou divertido.

- Depois que Hazz acabou com Krimiaskrat o capitão decidiu ficar como atacante e, após muito lutar para convencer Hazz e praticamente suborna-lo para isso, ele entrou.

- Suborná-lo?

- Longa história - Harry fez um sinal com a mão dispensado o assunto.

- Então no segundo ano Hazz reclamou que não queria ficar mais de goleiro, ele não gostava e preferia deixar o quadribol.

- Mas nem loucos que deixaríamos isso acontecer! - disse Heinz.

- Foi aí que convencemos Krum e Harry ao desafio – Ivan disse. – Como Krum perdeu ficou de goleiro na maior parte dos jogos.

- Na maior parte?

- Eu estava competindo por uma vaga na seleção da Bulgária e os olheiros apareciam para os jogos, como me queriam como apanhador Harry cedeu a posição em dois dos três jogos – Viktor esclareceu – Ele é muito rápido, então dificilmente alguém marca um gol nele ou consegue acertá-lo com um balaço.

- Até porque somos nós que geralmente miramos balaços nos jogadores rivais, não as outras casas – disse Harry cutucando Viktor e encarando Ivan de forma repressiva.

- Se não querer levar um balaço na cabeça, aprendam a desviar – disse simplesmente, enfiando uma boa quantidade de comida na boca.

- Os modos Ivan!

- Olhe pelo lado positivo – disse Miller – Desde que você e Krum estão na nossa equipe ele não tentou empurrar mais ninguém da escada antes de um jogo.

- E só foi expulso de um jogo – lembrou Heinz.

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Olá de novo pessoas. Esse capítulo já estava muito grande, mesmo que boa parte fossem diálogos, achei que deixaria cansativo se eu continuasse. Falta apenas o finalzinho dele, por assim dizer, então se tudo correr bem eu postarei já amanhã e teremos mais um no sábado. Quatro em uma semana, isso mesmo, o dobro do que espero postar normalmente, apenas para agradar vocês então por favor indiquem aos seus amigos a história para me ajudarem a me empolgar e escrever sempre!

Espero que tenham gostado, até logo!

Ps: no próximo acho que vocês começarão a criar teorias....

PSS: Se está gostando do trabalho dessa autora saiba que ela tem um livro publicado na amazon e adoraria ter sua opinião e apoio. O nome é "Aquilo que se vê no escuro" por Bárbara Regina Souza e está gratuito para assinantes do Kindle Unlimited

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