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Capítulo 3 - Buscando ajuda

Edgar olhava para a entrada da secretaria indeciso se deveria ir contar o que estava achando que aconteceu com Bárbara ou não, principalmente, depois de descobrir que os pais dela se apresentava de um jeito na igreja, porém, era bem diferente dentro de casa, em especial, com a filha.

Eu tenho que decidir isso logo. Saco! Edgar pensava olhando para a porta fechada se não estava sendo intrometido demais se ela já tinha dado o fora.

O rapaz tirou o celular do bolso e olhou a tela, faltava poucos minutos para o fim do intervalo colocou de novo no bolso e continuou observando sem coragem.

A porta foi aberta e deu um passo para trás assustado, os professores monitores passaram e lhe cumprimentaram enquanto iam na direção do ginásio.

É agora ou nunca. Pensou antes de respirar fundo e entrar na secretaria da escola.

O local estava silencioso, naquele momento, as funcionárias da secretaria estavam junto com os professores e o bibliotecário tomando café na sala dos professores, mas, a diretora preferia ficar na sua sala e conseguia vê-la sentada mexendo no computador.

Edgar caminhou na direção da sala cauteloso, podia contar apenas que ela tinha faltado os dois dias e ficou preocupado porque estava próximo ao exame da primeira fase do vestibular, se sentia mais seguro contando só isso.

A parte das brigas em casa era melhor a Bárbara contar para a diretora e ela ajudá-la ou até mesmo ao pastor da igreja. Pensou mais decidido do que contar, o que menos queria era ser caçoado na escola por ter ficado tão preocupado com a garota e não tinha acontecido nada de tão grave apesar do seu pressentimento achar o contrário.

Edgar chegou na frente da sala e bateu na porta mesmo aberta, a diretora respirou fundo e levantou o rosto o olhando aborrecida antes de sinalizar com a mão para ele entrar.

Marcela afastou-se do computador e se aproximou mais da mesa pondo os ombros e os braços pardos sobre ela aguardando que Edgar começasse a falar.

O aluno entrou observando o local, foi pintado de branco gelo, muito formal, tinham apenas certificados e diplomas na parede, não tinha nem fotos e sorriu sem graça antes de se sentar de frente para a diretora.

– Você não vai falar nada? Estou ocupada demais para adivinhar o que quer dizer. – Marcela disse ao aluno aborrecida com a relutância dele.

– Eu... Eu acho que uma aluna não está bem. – Edgar respondeu se sentindo ainda mais idiota de ter ido lá.

Marcela cruzou os braços e continuou esperando que terminasse de falar.

– A Bárbara Alencar, ela cursa o segundo ano e não foi a aula da tarde para o vestibular na sexta-feira e nem veio essa semana. – Edgar contou tudo de uma vez sem respirar e quando terminou respirou fundo se recuperando.

Marcela bufou cansada e voltou para o notebook continuar seu trabalho.

– Ela deve ter adoecido. Você está me ocupando com algo estúpido, passe na casa dela e pergunte como está. – A diretora disse ríspida sem olhá-lo.

– Eu acho que é estranho isso. Os pais da Bárbara foram para a igreja sexta-feira agindo como se a filha nem existisse, se ela está realmente doente um deles teria ficado em casa cuidando dela. – Edgar insistiu sem acreditar que a diretora não ia sequer ligar.

– Ela é um adolescente, menino. Parece que você está falando de uma criança. – Marcela respondeu achando aquilo muito dramático.

– Diretora só pode pedir para ligarem, por favor. Ela nunca faltou ao pré-vestibular, sempre é a primeira a chegar e a mais entusiasmada. – Edgar continuou insistindo, não queria falar o outro motivo, mas, parecia que não tinha outra opção.

Marcela apontou para a porta e Edgar não se levantou, a diretora se virou para ele novamente estranhando tanta insistência no assunto.

– Eu posso saber por que tem tanta certeza de que está acontecendo algo sério? – Perguntou ao aluno o encarando.

Edgar engoliu seco e negou, pôs as mãos nas pernas da calça jeans apertando, não se sentia à vontade de falar o que achava mesmo.

– Edgar vá para a sala, se não vai me contar a verdade, não me faça perder tempo. – Marcela falou cansada e escutou o sinal avisando que o intervalo tinha terminado.

– Ela... a Bárbara pode estar apanhando dos pais. – Edgar falou relutante e abaixou a cabeça e a diretora voltou a prestar atenção no aluno.

– Eu acho isso porque ela se apaixonou pelo mecânico da oficina aqui em frente e eles exageraram na surra por isso ela não pode vir. – O rapaz contou suas suspeitas.

Marcela gesticulou chamando a atenção da professora pedindo para fechar a porta quando a viu passar e se ajeitou na sua cadeira depois que a porta foi fechada.

– Agora você conseguiu ter minha atenção. Me conte tudo que está sabendo e como descobriu. – Marcela pediu e ajeitou seus óculos.

Edgar mordeu os lábios pensativo e assentiu, não tinha outro jeito.

– Desde que começamos a ter aulas a tarde, Bárbara começou a conversar com esse mecânico mais velho, acho que ele tem uns trinta e cinco anos enquanto almoçam, algumas vezes o vi levá-la de moto para a comunidade dos ilhados depois das aulas e sexta-feira após as aulas regulares ela foi para a calçada em frente a oficina e ficaram conversando, mas, não entrou na escola para o vestibular. – Edgar contou suas impressões.

– Continue. – Marcela mandou e quando a funcionária da escola olhou pela janela da porta gesticulou para não entrar e voltou a prestar atenção no relato do aluno.

– A Bárbara mora na comunidade dos ilhados, eu não sei onde porque nunca subi e nem tenho permissão dos meus pais para ir até lá, mas, alguns alunos que moram próximos, mas, me pediram que não os identificasse contaram que escutam muitos gritos, às vezes, barulho de coisas quebrando e choro. – Edgar decidiu contar o que seus amigos contaram.

Marcela pôs as mãos próximas da boca para não rir quando Edgar falou que não tinha permissão dos pais, pelo jeito, obedecia a eles algo raro em relação a alguém da idade dele e assentiu quando ele terminou o restante da sua história.

– Vá para a sala, sua aula começou. Vou terminar meus trabalhos e pensar numa forma de descobrir mais a respeito e ajudá-la. – Marcela disse séria, afinal, se estava ocorrendo algo aos alunos e afetando sua educação a escola deveria apoiá-los a contar situações graves assim e procurar formas de resolver.

Edgar se levantou e agradeceu antes de ir abrir a porta e sair, fechou a porta em seguida e Marcela esperou um pouco até ele abrir a outra porta para rir baixo.

Meu deus, espero que meus filhos sejam assim. Ele é um santo na minha frente nessa idade. A diretora pensou rindo e abraçou a própria barriga a sentindo doer dificilmente ria tanto assim.

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