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O SEXTO NÃO TEM SENTIDO - ATO I - O PROFETA É UMA MÚMIA

Abrem-se as cortinas.


A Mina dos Monstros – Transcrição da peça

ATO I

Interior. Castelo do Drácula, Transilvânia. Noite.

NARRADOR (VOICE-OVER): Numa noite de lua cheia...

Drácula está descendo as escadas com uma mulher vestida de noiva desacordada em seus braços.

NARRADOR (VOICE-OVER): O vampiro traz a linda donzela, raptada a caminho do altar, para dentro de seu castelo. Mas se esta for sua noite de núpcias, erraram o caminho da alcova...

O vampiro a deita num divã no meio da sala empoeirada, e acaricia seu rosto pálido, parecendo muito feliz com o sucesso de sua empreitada.

DRÁCULA: Mina... Doce Mina... Finalmente será minha, Mina...

ALTO-FALANTES:

♪ Minha mina, minha amiga, minha namorada! Minha gata, minha sina do meu condomínio... ♪

NARRADOR (VOICE-OVER): Desculpa aí, pessoal, música errada. Hehe.

Alto-falantes passam a tocar uma trilha sonora de filme de terror antigo.

A noiva de Drácula surge de uma porta aberta ao fundo, vestida com uma camisola de cetim branco.

NOIVA DE DRÁCULA: Que maravilha! Você trouxe o jantar! Estou morrendo de fome. Já ia pedir uma pizza: calabresa sanguinolenta e sem alho.

DRÁCULA: Quieta, tola concubina! Esta donzela não é nossa refeição. É o amor de minha vida.

NOIVA DE DRÁCULA: Essa magrela aí? Aposto que não tem nem quatro litros de sangue...

DRÁCULA: Não importa! Ela será minha. Eternamente minha!

NOIVA DE DRÁCULA: Você não acha que o noivo de quem você roubou essa mulher vai tentar tomá-la de volta?

Drácula se ergue subitamente, cobrindo parte do rosto com a capa.

DRÁCULA: Vão tentar tomá-la de volta. Preciso mantê-la a salvo!

Drácula toca uma sineta. Ouve-se passos pesados ecoando pelo castelo. O monstro de Frankenstein surge por uma porta lateral. Ele ainda traz o algodão preso no nariz.

FRANKENSTEIN (com fala pesada, rouca e lenta): Chamou, mestre?

DRÁCULA: Você guardará a entrada deste castelo. Mate qualquer um que tentar se aproximar de Mina!

FRANKENSTEIN: Mina de diamantes ou mina de carvão?

DRÁCULA (imitando a voz lenta de Frankenstein): A Mina dos meus sonhos, sua besta!

E aponta a donzela adormecida no divã.

FRANKENSTEIN: Sim, mestre!

O Monstro caminha pesadamente para fora da cena.

Ouve-se o uivo de um lobo.

DRÁCULA: Lobisomens na floresta nunca é bom sinal.

NOIVA DE DRÁCULA: Como sabe que era um lobisomem?

DRÁCULA: Por que não seria?

NOIVA DE DRÁCULA: Poderia ser só um lobo comum.

DRÁCULA: Querida, isso é uma história de monstros. Quem você acha que está lá fora? Chapeuzinho Vermelho, fugindo do Lobo Mau?

Uma mulher de sobretudo cor de vinho se aproxima de um lado do cenário.

VALENTINA: Me chamaram?

NARRADOR (VOICE-OVER): Ah, não, querida, ainda não é sua deixa.

VALENTINA: Ops! Eu volto mais tarde, então.

NARRADOR (VOICE-OVER): *ARRAM* Podem prosseguir.

Drácula e a Noiva voltam a focar na cena.

DRÁCULA: Talvez seja hora de consultar o Oráculo.

NOIVA DE DRÁCULA (Com deboche): Não prefere que eu chame uma cartomante?

Drácula toca a sineta. Pela porta ao fundo entra Cruella de Vil empurrando a Múmia numa cadeira de rodas.

CRUELLA: Interrompendo o sono de beleza de duas damas divinas... É melhor que seja por uma boa razão.

DRÁCULA: Duas damas? Pensei que Imhotep fosse um homem...?

CRUELLA: Depois de três mil anos mumificado quem é que vai saber? É possível que o canudo tenha virado do avesso a essa altura.

Um dedo mumificado é erguido em direção à dama de casaco de peles.

DRÁCULA: Ao menos um gesto que não precisa de tradução.

NOIVA DE DRÁCULA: Nem deixa espaço para interpretação.

CRUELLA: Certo... Por que chamou?

DRÁCULA: Quero que me tire uma dúvida, sábia Múmia que tudo sabe. Esta donzela que repousa neste recinto, será minha ao final desta história?

A Múmia emite um grunhido curto e ininteligível.

DRÁCULA: O que isto quer dizer?

CRUELLA: Oh, Tchuin-Tchuin-Tchunclain.

NOIVA DE DRÁCULA: Querida, você só está nesta história para interpretar os grunhidos da Múmia Oráculo. Como é que você não sabe o que ela quer dizer?

CRUELLA: Ora, como você espera que eu interprete uma profecia com a boca tão seca? Ainda nem me ofereceram uma bebida, ou um cãozinho pintadinho de sobremesa...

Drácula serve um copo de uísque.

DRÁCULA: Vou ficar devendo o cãozinho.

CRUELLA: Assim está bem.

Ela sorve um gole, e faz uma careta.

CRUELLA: Agora, sim. O que dizia, amiga Múmia?

A Múmia repete o grunhido.

CRUELLA: Entendo...

DRÁCULA: O que ela disse?

Cruella imita o grunhido da Múmia.

DRÁCULA (furioso): Mas o que isso quer dizer?

CRUELLA: Não é com uma donzela que está preocupado.

Não deve temer aquele que foi transformado.

É com o fantasma que deve se preocupar.

Mais de uma noiva tua ele pode tomar.

A sábia e antiga Múmia assim falou.

DRÁCULA: E o que quer dizer toda essa ladainha?

CRUELLA: Eu só sou paga para traduzir! Interpretar é por sua conta, querido.

DRÁCULA: Não é fácil encontrar bons funcionários hoje em dia.

CRUELLA: Como se ele fosse pagar pelo meu casaco de peles... Mais alguma perguntinha?

DRÁCULA: Por enquanto, não. Podem voltar ao seu sarcófago.

Cruella sai empurrando a cadeira de rodas da Múmia pela mesma porta por onde vieram.

DRÁCULA: Mas afinal, o que esse monstro empoeirado quis dizer com "ter que me preocupar com um fantasma"? Já viu algum fantasma vagando pelo castelo?

NOIVA DE DRÁCULA: Isso é um castelo mal-assombrado. O que você acha?

DRÁCULA: É... Talvez esteja na hora de chamar um dedetizador para cuidar desse problema.

NOIVA DE DRÁCULA: Lamento, os Caça-Fantasmas estão de folga. E se os Winchester aparecerem por aqui, eu janto eles. Mas não esquenta a cabeça. Profecias são sempre enigmáticas, mesmo. Provavelmente ela só estava querendo que colocasse uma pedrinha de gelo a mais naquele uísque.

DRÁCULA: Talvez... Mas acho bom você ter juízo! "Mais de uma noiva tua ele pode tomar..." Não gostei nada dessa parte.

NOIVA DE DRÁCULA: Hum, ciumento... É bom saber que depois de todos esses séculos ainda tem ciúme de mim.

DRÁCULA: Certo... Agora deixe-me sozinho com a minha donzela. Ela terá uma grande surpresa quando acordar.

NOIVA DE DRÁCULA: Está bem. Bom apetite.

A Noiva sobe as escadas, agitando a camisola esvoaçante.

Drácula se senta ao lado de Mina, e começa a matutar com seus botões.

DRÁCULA: O que será que ela quis dizer...?

NARRADOR (VOICE-OVER): A dama desperta.

Mina se ergue no divã, bocejando, e se assusta ao ver o vampiro ao seu lado. Ela dá um grito. Drácula abre sua capa, pairando acima dela.

DRÁCULA: Bem-vinda ao nosso belo lar, minha dama da noite!

O vampiro se inclina para mordê-la, enquanto Mina grita mais uma vez.

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