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CAPÍTULO 6 ou Preenchendo lacunas ou ainda Ana G, muito prazer!

É SABIDO! Se existe palavra mais desagradável para línguas nem sempre orgânicas de Recursos Narrativos em Grego Antigo, que é como soam nossas funções, no meu trabalho, para despistar curiosos ou RNGA para encurtar os contatos. Essa palavra é FRACTAL. Colocaria a culpa nos matemáticos, sendo demasiadamente injusta. Mas culpa é culpa. E por muito indiferente que esse pensamento possa parecer, há uma distinção entre deixá-lo enrodilhar em volutas como sangue na água com aquilo de fumaça ou fantasma própria da observação de alguém como eu ou considerar que o Latim estava aqui antes e o matemático responsável por cunhar o termo. Depois. O homem prestou um serviço a essa realidade...  Plano... Ou como nomeiam aqui: humanidade.

Eu sei reconhecer.

Às voltas com o português um idioma pouco inofensivo – dei com uma anedota na última missão, caçoada própria dos trocadilhos juvenis – Benoît – é o nome do matemático, e soa como se suas fossas nasais estivessem obstruídas referindo-se ao tempo que transcorre entre o ocaso e o amanhecer ou de noite. Sei de fenômeno semelhante que ocorre com as mais de um milhão de formas dispares de conjugar verbos em archi idioma do povo do Daguestão no sul da Rússia ou ao descobrir que os ideogramas correspondentes a "caos" e "mudança" quando mesclados formam a palavra "wei-ji" – Crise em chinês. E crises... e traumas, dão fim às línguas... Quando uma língua desaparece ou sofre mudanças drásticas, vão com ela a experiência que se tenha deste ponto azul solitário e seus habitantes.

E é aí que eu entro. Meu trabalho é pura e simplesmente fazer com que as pessoas experimentem um fenômeno ora desagradável, ora extremamente vivificante de reconhecimento. E para isso eu me valho das mais variadas ferramentas disponíveis, ainda que trabalhe nos pontos de virada, é o que chamamos de peripeteia. Surgem como o movimento da poeira que vemos suspensa num halo de luz ao abrir uma janela. O serviço precisa parecer acidental, sem rastros... Sem o mínimo traço da tal poeira que de súbito paira quando meu interesse em matemática euclidiana me faz esquecer que posso cruzar de um ponto a outro quase invisível se me fitarem diretamente. Em menos de um ou dois segundos faço acontecer. É o tipo de habilidade que esse trabalho requer, a quase invisibilidade... Eu consigo alcançar a nítida fenda escura na qual a indiferença repousa e é com ela que mantenho o roteiro... O "plano de voo". Há quem fale em vultos ou sombras ou na impressão de ser observado, somos nós, apesar de eu trabalhar com a solitude.

Neste trabalho roteiros são imprescindíveis, igualmente relevantes se comparados a  emblemas, insígnias ou totens e isso quando utilizadas em contextos adequados. Todos seguem um roteiro... Espiões também seguem roteiros... Ou alguém ainda acredita que faz escolhas por si? É como fazer coleções. A escolha é sempre preestabelecida, você pode optar por miniaturas de deuses egípcios ou filósofos no bosque consagrado a Apolo Lykeios ou mesmo selos se preferir o tradicional. É só olhar mais a fundo, etimologicamente: ex – indica a ideia de mobilidade; movimento... para fora, ao mesmo tempo que – colligo/colligere – é o verbo para colecionar; coletar. Logo, não existe a escolha sem a interferência de alguém e no nosso trabalho esse alguém preestabelece um roteiro e nós entramos em cena quando esse roteiro precisa ser cumprido.

No suporte aos espiões está a equipe Et Cetera, que como telefonistas na virada do século movem plugues em painéis enormes, plugues em quantidades estuporantes que são trocados a cada tela preta, fusão de duas cenas, plano fechado ou aberto, movimento da câmera para a frente ou para trás em que, ao contrário do ZOOM, a câmera toda faz o movimento, etc. A equipe Etc está sempre enumerando uma série de fatos, correlacionando eventos e verificando a probabilidade do surgimento de totens. São elas a encaminhar os trabalhos, os alvos... E então tenho de recepcionar a mensagem, em geral no meio de listas telefônicas, cartões postais usados vendidos em sebos e material de leitura diversificado.

Alguém, naturalmente, poderia replicar que mudanças de curso são possíveis assim como em fractais de interação aleatória. Nem todo trabalho é perfeito – consideremos o padrão estocástico de estado indeterminado – É sabido que a origem de tais padrões são eventos quase sempre... Aleatórios. E a aleatoriedade pode ser arranjada para que siga também um roteiro. Estamos aqui para isso. Ainda que o roteiro esteja escrito àqueles que procuram padrões em meio ao caos e acessam as antecâmaras da Grande Atalaia – A biblioteca das muitas portas, que com as palavras-chave adequadas permite o acesso e exploração de seus mistérios narratológicos e linguísticos inimagináveis. Esses intrometidos, podem interferir ao simplesmente observar se tiverem emblemas, insígnias ou totens. A orientação é que eu os distraia e despiste quaisquer que sejam as dificuldades de percurso e em hipótese alguma permita que vejam meu rosto.

Queime depois de ler, é a orientação. Sem pistas. Recursos Narrativos em Grego Antigo tem um quarto de hora para desaparecer após a execução do trabalho. Mas, dado o crescente captura de totens por Pronomes demonstrativos do Latim, a quase invisibilidade é mínima. Essa captura... esse apresamento... Ocorre quando na vigilância constante eles percebem o que poucos ou ninguém percebe, como personagens em cenas nas quais a música que toca ao fundo é percebida quando na verdade ela está lá para apresentar o cenário ou mesmo a voz em off do narrador que ergue-se como a voz do demiurgo descrevendo situações num alto-falante.

Exigir entendimento de termos e nomenclaturas é o primeiro passo para a identificação de outros de nós ou mesmo de alguém da estrutura, a qual denominamos Poética. A Poética é única ainda que as missões partam de ramos diferentes. Pronomes demonstrativos do Latim em geral estão no nível mais baixo, na antecâmara de seus treinamentos e são mandados para missões muito próximas às minhas, ainda que estejam orientados a não interferir como eu interfiro. Contudo, a sua não interferência expõe a minha presença de modo que não consigo a intangibilidade necessária para sair de cena quando a tragédia acontece. São chamados de PDL, Pronomes demonstrativos do Latim às vezes Pedal ou pedais quando estão em seus quintetos de olhos atentos, pois escolhem codinomes vinculados a justamente pronomes demonstrativos a partir de três princípios ou locuções:

1) a primeira explora o ingresso do aprendiz ao círculo – e pode ser resumido em – a falar sobre algo que não conhece ou ab hoc et ab hac. Isso serve desde o início para afastar curiosos. "Inicie qualquer assunto sobre algo do qual você não sabe ou demonstra não saber e perderá a credibilidade, logo curiosos perderão o interesse" anuncia o que eles chamam de Practicus.

2) em conseguinte: Ad hoc – que indica uma determinada função; um fim especial, isso implica em iniciantes cumprindo funções delegadas por seus superiores mesmo que tais funções interfiram no importante trabalho de uma espiã.

3) e por fim: In hoc signo vinces – O signo na expressão tem o mesmo efeito de insígnia, emblema ou totem, pois essa é a missão primeira de iniciantes – vigiar os momentos cruciais, aquilo que está aparentemente oculto, o quase invisível... A peripeteia, e então extrair sua essência com seus signos. In hoc signo vinces – Vencerás sob esse sinal. Aprendizes precisam conquistar na primeira semana em seus Liceus, totens para que se mantenham em atividade externa.

     A vantagem que eu tenho existe na inexperiência dessas crianças. Eu ajo como recurso e não como conceito, sou o mecanismo. Faço o que assegura o núcleo da Grande Atalaia, àqueles com os quais jamais travamos contato, sigo a narrativa... O roteiro. Mantendo a representação desta realidade sobre os trilhos, em narrativas que anulam a repugnância e o pavor diante do real propriamente dito, pois se olhássemos o real, não seria possível pensar sobre ele, restaria simplesmente reagir e então aceitar o aniquilamento.

Instantes de peripeteia são cruciais para que meu trabalho ocorra sobre os trilhos da ilusão criada a partir da Grande Atalaia, e então eis-me aqui – Anagnórise, submetendo meus alvos a provas de reconhecimento após um estudo detalhado de arquivos e biografias. Não posso dizer que seja um trabalho difícil. Meu nome é... Mas o trabalho... Na escala de apresentações possível que regularmente acontece, apresento-me como Ana G. E então penetro nas ações lançando mão do instante de peripeteia.

Eu o identifico como balidos, uma canção de balidos, como cabras respondendo a um pastor, balidos musicados e então posso divisá-la se for uma tragédia, a peripeteia revela-se como um bode ostentando um facho de fogo entre os chifres. Bodes são criaturas injustiçadas. No entanto, segundo a Enciclopédia, se a peripeteia apresentava-se como comédia confirmá-la dependeria da resposta a uma sucessão de totens, alguns inacessíveis. Por essa razão eu preferia atuar com tragédias. Totens da comédia correspondiam a "ações inferiores" em um sentido de ser necessário buscar ao menos cinco indícios para que se confirmasse a peripeteia cômica manifestada ali. Apesar de listados em dossiês extensos os totens que apontavam para esses indícios, infelizmente, eram instáveis e altamente oportunistas, pois respondiam e se replicavam a imagem e semelhando do mundo imitado aleatoriamente.

Dos totens, eram listadas nos dossiês situações como corridas de cavalo gravadas em fitas BETAMAX transmitidas em sábados à tarde durante apostas de homens de botinhas brancas, porém seria necessário que um problema em dado momento da fita distorcesse a imagem fazendo com que um cavalo fosse apresentada com um pontilhado na região do pescoço. Assim, um cavalo de corrida com um pontilhado no pescoço era um indício de que ali a peripeteia estava prestes a assumir a configuração cômica. Entretanto, sendo uma das principais características da comédia: o engano, seria necessário perceber outros indícios.

Uma moça com os incisivos levemente separados prendendo um cigarro de filtro escuro, por exemplo, ou mesmo oito libélulas próximas a oito mulheres com nomes muito específico: Duas Lailas, uma Irina, outra que atende por Beatriz, uma Érica e então uma Lua e uma Ursula também, mas sem o acento e esse será o tipo de orientação que ela dará às pessoas ao longo de sua vida e então uma Ariadne. Obviamente esse é um dos exemplos mais difíceis de ocorrer num trabalho de reconhecimento. Há totens mais corriqueiros: fitas verde em VHS organizadas em pilhas sobre uma caixa de papelão num centro urbano, estudantes correndo para pegar seu ônibus e por dar as costas, mas com o braço estendido, não vê um segundo ônibus que não é o seu tomar a dianteira e entender que aquele braço estendido era para ele ou mesmo nove pessoas em um raio de nove quilômetros manifestando desprezo ou não com o digitus infamis, existindo uma variação, no minuto entre 12:50 e 12:51. Ou ainda, esse com outro quirodáctilo – o indicador – suspenso sobre um ponto preciso no espaço tal qual um mímico profissional equivalendo a termos como "só um momento", "aguarde aí mesmo" ou "não ouse mover-se...".

Um totem raro mesmo, consiste em adolescentes prendendo os indicadores e fazendo força em sentido contrário enquanto assistem a um pobre cãozinho produzir um consistente e morno cocô.

Um indício de peripeteia, onze e quinze, tarde de quinta-feira, bairro industrial. Ruas largas e vazias diferente da avenida principal, um par de columbídeos giram sobre um exaustor eólico. Contato a Central Etc sobre um possível evento cômico apesar de não encontrar registro válido. Procurei um telefone público e disquei os números que correspondiam às quatro primeiras letras do meu codinome:

     "Confirme sua identificação, por favor..."

     "Ana G, muito prazer!"

     "O.k., um instante..."

     Do lado de fora a dupla de pombos ainda girava sem experimentar ou denotar exteriormente nenhuma perturbação. A voz de foco faríngeo retornou a linha:    "Recurso Narrativo em Grego Antigo... Ana G, muito prazer... Prossiga com o descritivo..."

     "Dois columbídeos giram sobre um exaustor eólico e duas figuras humanas... Evidente compartilhamento de características físicas... Olhos relativamente separados... Pronuncia de exônimo... Nome externo... ativando um protocolo de reconhecimento, República Tcheca... solicito informações... Câmbio." 

O retorno foi imediato:

     "Recurso Narrativo em Grego Antigo... Confirmação de proximidade com totem, descrição encontra-se no décimo sétimo artigo, parágrafo quinto da Enciclopédia – segue – Aves columbiformes em atividade inusual... Características congêneres no setor mesencefálico e manifestação/barra/declaração/barra/recognição de exônimos/barra/nomes próprios conhecidos em língua outra, testifica a plausabilidade de totem a ser constituído e/barra/ou contato... Prossiga com averiguação".

"Afirmativo!"

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