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Capítulo 7

Elas voltaram para a cabana, e quando chegaram lá puderam ver os corpos caídos em frente a cabana.

- Ah, essas porcas! Não podiam pelo menos colocá-los dentro da cabana? - Diz Suzana indignada - Olha só, estão sujando todo meu gramado com esse sangue imundo!

Vitória sentia o forte cheiro do sangue deles e cada vez mais sentia fome. Quando estava no mar o cheiro do sangue não era tão forte pois a água do mar quebrava um pouco esse cheiro, mas agora sem água do mar e ainda por cima com a ajuda do vento para espalhar esse odor Vitória estava ficando enlouquecida.

- Suzana! Vamos logo, estou com fome!

- Tá bom, eu só vou pegar uns sacos para colocar eles dentro, não quero sujar meu piso!

Suzana entrou na cabana e pegou vários sacos de pano, como sacos de batata.
Vitória estava em pé, em frente aos corpos. O corpo do rapaz mais novo estava separado dos demais, e seu rosto estava virado na direção do sol. Ela olhou fixamente em seus olhos e viu a direção em que eles olhavam, eles fitavam o sol.

Ela olhou o jovem bem concentrada, e de repente, teve aquela sensação de pena de novo.

Ela balançou a cabeça, tentando tirar aquele pensamento da cabeça.

- Ele é só um garoto! - Ela pensava.

Ela abaixou e chegou bem perto do rosto do rapaz, olhou dentro daqueles olhos cinzas, ela quase tinha seus narizes colados quando se assustou.

O rapaz tossiu. Vitória caiu sentada, e chegou um pouco para trás. Ele levantou as mãos e fez alguns sinais.

- Tosse - Me ajude... Por favor... - Dizia o rapaz entre tossidas e sinais feitos por mãos trêmulas.

Que controvérsia não é mesmo? Vitória não podia falar e o rapaz não podia ouvir, quando ele paralisou não foi por ouvir a sua voz, e sim pelo choque de ver seus colegas mortos, de todo modo ele não era um rapaz ruim, apenas era mais um daqueles casos de estar com as pessoas erradas no lugar e na hora erradas.

Ela entendia a língua de sinais mas não o respondeu, apenas ficou assustada, via ele agonizando e sua irmã ainda não havia voltado.

- Minha santa Lua, aonde foi que eu coloquei aqueles sacos? - Suzana bagunçava tudo tentando achar os sacos de pano.

- Por favor... Eu imploro...

Por um momento Vitória pensou em deixa-lo ali e ir chamar Suzana, mas não o fez.

Ela chegou perto dele, a flecha ainda estava em seu peito mas não havia atingido nada importante, ele apenas havia desmaiado com o susto.

Ela passou a mão em seu peito, e suas mãos ficaram manchadas de sangue. Ela quebrou a flecha, o virou um pouco de lado e puxou o resto que saía em suas costas.

Ela pensou em deixá-lo ali, mas a sua irmã com certeza o comeria.

Vitória não sabia o que fazer mas não podia deixar ele ali.

Ela então, teve uma ideia.

Vitória começou a rolar o corpo do rapaz pela grama até a margem do rio.

Quando parou o rapaz fez outros sinais.

- Por favor, não faça isso! - Ele dizia.

Ela olhou o rio e viu a direção em que ele corria, uma hora ele desaguaria no mar, tinha uma corrente forte e era bem fundo, o rapaz não morreria se ficasse na corrente, assim que chegasse a praia era só rolar para a areia.

Ela o jogou no rio e fez um movimento de sobe e desce com as mãos, fazendo o rio obedecer seus movimentos criou uma corrente ainda mais forte que o levaria em direção à areia da praia e o salvaria, ela estava na Suíça e não sabia o quão distante estava de uma praia, ele iria pelos rios até alguma cidade vizinha.

Ela voltou andando até os outros corpos. Olhou para eles, todos pareciam sujos, imundos na verdade. Mas aquele jovem tinha algo de diferente, ele era um rapaz bom.

Finalmente sua irmã saiu de dentro da casa e trouxe consigo os sacos.

Ela jogou no chão começou a puxá-los pelos pés para cima dos sacos.

- Eles não eram quatro?

- Eu disse que estava com fome! - Disse Vitória secamente tentando passar verdade em suas palavras - Os restos joguei no rio.

- Não podia esperar um minuto?

- Você demorou bem mais que um minuto.

- Ok, agora venha me ajudar!

Depois de um mês caçando com uma exímia precisão algo estranho aconteceu.

Suzana e Vitória estavam carregando o último corpo para dentro de sua cabana, quando de repente uma grande embarcação passa no rio que cortava às montanhas da Suíça.

Haviam vários homens dentro da embarcação.

- Vitória! Foi uma boa caça, está cada vez melhor!

- Suzana, o que são eles? - Diz Vitória olhando para a embarcação.

- Piratas!

- São os homens que sujam o nosso mar com seus corpos imundos?

- Isso, são eles! Mas esses são diferentes... - Suzana começa a puxar o corpo amarrado em sacos de pano para dentro da cabana.

- São todos humanos! Todos nasceram para sujar as terras do mundo! Mas nós vamos limpar o mar! - Nesse momento, em sua mente veio ao seu pensamento o jovem rapaz que ela jogou no rio, falava de limpar as águas quando ela mesma estava sujando-as.

- Vitória! Eles são diferentes! Essa tripulação já sobreviveu aos ataques de inúmeras de nós! E até matou as melhores aprendizes! Fique longe deles, não quero que você seja a próxima!

- O que eles têm de tão especial?

- O protegido! O capitão deles é imortal, a divindade em que ele crê o salva de todas as nossas investidas! Essa embarcação passa arrancando as nossas cabeças a anos, muitas das aprendizes se empenharam para matá-lo e acabaram virando lanche para eles!

- Muito bem, é ele que eu quero! Ele vai ser a minha caça!

O homens da embarcação também olhavam atônitos para as duas lindas donzelas que estavam em frente a cabana.

- Capitão? - O imediato falou a José.

- Sim...

- Vamos passar por esse rio? Ele é muito estreito mais a frente!

- Chame Estêvão, peça para ele dizer se devemos prosseguir ou não... Qualquer coisa paramos aqui esta noite e fazemos a volta.

As sereias entraram na cabana.

Vitória pensava em tudo que aconteceu em apenas um mês, mas sobretudo, um pensamento a perturbava.

- Minha Deusa! Santa Lua... Eu salvei um humano... Se alguém descobrir será meu fim!

Ela continuou agindo como se nada tivesse acontecido, mas esse pensamento ecoava em sua mente, agora ela sabia como os homens se sentiam quando ouviam o seu canto, desnorteados e sem controle dos próprios pensamentos, e isso era perturbador.

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