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8 - Um Alfa "Apaixonado"?


Jimin voltou ao quarto e Jinhyon já estava acordado. Ele parou na porta e observou o irmão curioso, tentando decifrar as funções de um controle remoto. Não era um controle comum, Jimin sabia, então deixou o Park mais novo com sua tentativa de desvendar os mistérios que cada botão guardava.

Finalmente apertou um dos botões, e as longas e pesadas cortinas abriram, revelando um início de manhã exuberante.

— Uau... — Jinhyon, maravilhado, contemplou a vista da cidade. Até Jimin ficou surpreso. Não tinha ideia que o quarto também fornecia tal magnitude daquela vista.

— Jinhyon? — ao se aproximar, Jimin colocou as mãos no ombro do menor.

— Hyung, olha só isso!?

— É lindo, não é?

— É incrível! — o garoto sorriu abobalhado. — Olha só como as casas e carros ficam pequenos olhando aqui de cima. Eles caberiam na minha mão, hyung.

— Certamente, caberiam.

— Hyung, quanto tempo vamos ficar aqui? — sem tirar os olhos da ampla vista, Jinhyon questionou.

— Eu ainda não sei.

Jimin se preocupava com aquilo desde que chegaram ali. Ele sabia que não poderia ficar muito tempo, e não tinha ideia de para onde iria depois. Só uma coisa era certa: ele não voltaria para casa. Não poderia. Não depois do que houve na última noite. Era certo que Hit estaria furioso, e se colocasse as mãos em qualquer um dos dois, só Deus saberia o destino de ambos. Porém, Jimin tinha certeza absoluta de que não deixaria Jinhyon perto de Hit, um segundo sequer. Ele era perigoso e mal-intencionado. Acabaria com a vida do menino em tempo recorde. Não arriscaria a vida do irmão de tal forma. Mesmo que precisasse se tornar um criminoso por isso. Seria capaz de tirar a vida do alfa em um piscar de olhos se ele se aproximasse do seu irmão. E não tinha ideia do que seria capaz de fazer se aquelas mãos imundas o tocassem.

— Hyung, eu não preciso ir à escola hoje?

— Hyonie... — Jimin pegou na mão do irmão do o levou até a cama, sentando-se de frente para ele e olhando em seus olhos. — Eu preciso resolver algumas coisas importantes, então hoje, você não irá à escola.

— Jiminie, o que aconteceu ontem para termos que sair tão depressa e deixar o appa? — Jimin soltou um longo suspiro antes de responder.

— Aqueles homens que foram ver o appa, eram maldosos. E eu não poderia permitir que ficassem perto de nós.

— Se eram tão mal, por que deixamos o appa lá? — Jinhyon apertou a mão de Jimin, encarando seus olhos com uma dúvida cortante. — O que eles fizeram com o appa?

— Eu não sei, Hyonie. Eu não consegui pensar em proteger mais ninguém que não fosse você.

— Eu tenho medo de saber o que pode ter acontecido com o appa, Jiminie. — abraçou Jimin com ânsia.

— Eu sei que você está preocupado, mas ainda não podemos voltar. Eles podem acabar me seguindo e descobrir onde você está, e eu não vou correr esse risco. — o menino escondeu o rosto choroso no peito de Jimin. — Eu sinto muito, Hyonie.

— Hyung, eu sei que a culpa daqueles homens sempre invadirem nossa casa é do appa, mas eu não queria que nada ruim acontecesse com ele.

— Não vai acontecer nada com ele, eu tenho certeza disso.

Hit poderia ser cruel o suficiente para tirar a vida de alguém, mas era igualmente ganancioso para se arriscar a perder o dinheiro dele matando seu pai. Jimin estava certo que o mais provável de acontecer com seu pai era Hit levá-lo consigo e obrigá-lo a fazer serviços ilícitos em seu nome. Seria o meio mais contundente de obter algo de seu pai. Sem falar que ele poderia encontrar certa resistência dos devedores do alfa, e Hit ficaria muito satisfeito de ainda vê-lo sofrer as consequências por não pagá-lo.

Mesmo que ele não estivesse plenamente satisfeito, ainda seria melhor que nada.

Eu posso viver bem sabendo que meu pai está pagando a dívida dele, seja como for. Mas, jamais suportaria estar perto daquele homem outra vez.

Jimin se lembrava muito bem da vez em que o olhar de Hit sobre ele mudou. Foi a segunda vez que seu pai pegou dinheiro com o agiota para a jogatina desenfreada. Naquela tarde, seu pai não estava em casa. A desculpa era que Jimin estava em seu primeiro heat, e os feromônios dele o deixavam enjoado.

Jimin estava com 16 anos, atordoado e com medo das sensações diversas que seu corpo desconhecia. O alfa fez questão de bater na porta. Assim que Jimin abriu, tentou fechá-la o mais rápido que podia. Falhou. Hit era mais alto, mais forte e tinha um objetivo que o deixava ainda mais centrado.

Assim que entrou na residência, com seus capangas esperando do lado de fora da porta, Jimin viu quando ele lentamente fechou os olhos e respirou profundamente. Ao abrir os olhos, aquela cor vermelha presente em sua iris, fez Jimin recuar.

O sorriso lascivo, a postura ainda mais imponente e o jeito como seus olhos penetravam cada parte do corpo de Jimin, o deixou com ainda mais medo, sendo assim, involuntariamente, ele exalava ainda mais feromônios, para a alegria e satisfação do alfa.

Por incrível que pareça, naquele dia, Hit não tentou se aproximar, não lhe disse palavras sugestivas ou foi desagradável. Passou longos 40 minutos parado depois da porta, encarando Jimin e torcendo o pescoço vez ou outra. Com seus olhos ainda em um vermelho intenso, ele disse: "seu feromônios são fortes e enlouquecedores, Park!". Depois virou-se, abriu a porta e foi embora. O dia mais "tranquilo" que ele já passou perto do alfa.

Depois dessa visita, Hit veio outras vezes, mas não era rude, grosseiro ou agressivo. Pelo contrário, estava dócil.

O que Jimin não sabia, era que Hit havia sido atraído realmente por seus feromônios. Ele tinha mesmo a intenção de esquecer a dúvida de seu pai e corteja-lo para obter sua afeição, como qualquer outro alfa faria. Mas Jimin, sabendo de sua reputação e das coisas que ele fazia com seus devedores, achou que o alfa só estava zombando dele. E que suas intenções era só um fingimento para obte-lo de qualquer forma.  Não confiava nele.

Hit lhe mandava presentes, lhe trazia flores quando vinha em suas visitas mensais e tentava agradar Jimin, com interesse real. Jimin apenas se irritava com o comportamento dele, ignorando suas investidas e se recusando a ficar a sós com o alfa. Por mais que nas vezes anteriores, o alfa tenha se comportado devidamente, mantendo-se a uma distância respeitável e tentando puxar assuntos aleatórios do cotidiano.

Mesmo sendo 13 anos mais velho que Jimin, Hit estava disposto a esperar que Jimin completasse a maior idade para, enfim, torná-lo seu ômega. Porém, sua reputação o prescendia, e Jimin foi incapaz de ceder qualquer espaço para aquele alfa asqueroso.

No aniversário de 19 anos de Jimin ( Hit precisou passar um bom tempo fora da cidade por causa de seus "negócios", por isso não pôde estar presente no aniversário de 18 anos dele), Hit o surpreendeu com uma festinha surpresa em sua casa. Jimin chegou do trabalho e haviam balões, alguns doces e até um bolo de aniversário. Seu pai estava desconfiado, seu irmão animado, e quando o alfa pediu um momento a sós com Jimin, e declarou que "ficaria muito feliz" se Jimin aceitasse seu pedido para terem um relacionamento sério, o ômega riu. Tinha certeza que aquele era o ápice da covardia e zombaria do alfa, declarando um sonoro "não" como resposta.

Acrescentou também, que jamais se sujeitaria a viver ao lado de alguém como ele, que tirava proveito dos mais fracos. Que usava de seus punhos e soberba para tirar vantagem de quem estava em uma situação inferior. O acusou de várias coisas e deixou claro o quanto repudiava tudo aquilo, e o quanto se sentia ultrajado pelo alfa achar que ele era idiota ao ponto de acreditar que ele estava realmente interessado nele.

Hit ficou uma fera. Arremessou o bolo na parede e o encarou com uma raiva palpável em seus olhos. Empertigou-se, soltou um longo suspiro e sorriu calmamente. Logo depois, declarou que, se Jimin era tão honrado assim, ao ponto de recusar a um pedido genuíno do único alfa que poderia tirar a família dele daquela miséria, então que assim fosse. Por não ter cobrando nada de Jiwan nas semanas em que visitava a casa dos Parks, ele dobrou a dívida de seu pai, acrescentando juros que Jimin considerou um absurdo. Ainda assim, ele levantou a cabeça, e com um orgulho quase intocável, disse que pagariam a dívida e que o alfa poderia ir se preparando para sumir da vida deles e nunca mais voltar.

Mas isso estava longe dos planos do alfa.

Com os anos, Hit tinha certeza que em algum momento ele acabaria cedendo. Porém, não foi o que aconteceu, e, desgostoso e ainda mais rancoroso, o alfa se tornou ainda pior em suas ações. Passou a permitir que seus homens agredisse o pai de Jimin e tocava o terror dentro da minúscula casa deles. Se tornou obsessivo com Jimin, e sempre mantinha um de seus homens por perto dele, para assegurar que ele não iria a lugar nenhum e para ter certeza de que ele "ficaria bem".

Na última noite, perdendo completamente o controle e cansado de esperar que Jimin o aceitasse de bom grado, tomou atitudes que mudariam para sempre o destino de Jimin.

— Bom dia! — uma voz baixa e serena tomou a atenção dos dois irmão. — Sr Park...? — a moça entrou calmamente no recinto, e parou diante da cama. — Eu trouxe a roupa de vocês, limpas e passadas.

— Oh, muito obrigado. — Jimin levantou-se e se aproximou dela, pegando as roupas de suas mãos.

— O Sr Min e o Sr Kim os aguardam na sala.

— Ah, poderia, por favor, avisar que logo estaremos lá?

— Claro, Sr. — fez uma breve reverência e se retirou.


Menos de meia hora depois, Jimin chegou à sala com Jinhyon. Ambos vestidos com as mesmas roupas da noite passada, cabelos penteados e um sorriso cordial nos lábios.

— Queriam nos ver? — os olhos do Min, que conferia alguns emails, pousaram nos dois. Taehyung guardou o celular e sorriu simpático.

— Sr Park! — Jimin o encarou com as sobrancelhas franzidas. — Digo, Jimin... — levantou-se. — A respeito do que conversamos mais cedo, se estiver realmente certo de que...

— Não tenho nenhuma ressalva sobre o assunto, Sr Min.

— Tudo bem. — colocou as mãos nos bolsos e se aproximou de Jimin, calmamente. — Bom, o que não está no contrato, mas creio que você não vai se impor, é que façamos alguns exames médicos de rotina e alguns outros ajustes antes do casamento.

— Casamento? — Jinhyon levantou a cabeça e olhou para Jimin, que permanecia junto as suas costas. — Que casamento?

— Depois falamos sobre isso, Hyonie. — murmurou para o mais novo. Se virou para Yoongi e disse: — Tudo bem, não tenho problemas quanto a isso também.

— No entanto... — pigarreou o Min. — Seu irmão não pode nos acompanhar hoje. Acho que você entende.

— Você vai sair sem mim, Hyung?

— Na verdade... — foi a vez de Taehyung se levantar e se aproximar. — Eu tenho alguns planos para nós dois. — sorriu afetado para o menino e logo encarou Jimin. — Mas, claro, se o seu irmão aceitar e permitir que você saia comigo.

— Hyung, você vai deixar, não vai?

— Bem... às vezes você da um certo trabalho quando está fora de casa, então não sei se seria uma boa ideia dar esse trabalho ao Sr Kim.

— Não, Hyung, eu prometo que vou me comportar! — se virou para Jimin, dando pulinhos animados. — Eu prometo! Eu prometo! Eu prometo! — euforico, Jinhyon começou a insistir.

— Eu não creio que um rapazinho como ele possa dar algum trabalho. — interveio Taehyung.

— Sim, sim! Eu já sou um homem crescido, Hyung! Não vou dar trabalho para o Sr Kim, eu prometo!

— Hyonie, você sabe que nós não temos dinheiro, então, por favor, nada de ficar pedindo as coisas para o Sr Kim.

— Eu juro que não farei isso, Jiminie.

— Ora, Jimin, isso não é algo que você tenha que se preocupar agora. — Yoongi acrescentou.

— Como não? Nossa condição ainda é a mesma. Nada mudou.

— Pelo contrário, tudo mudou. — indagou o Min. — Você tem todos os recursos disponíveis, a hora que quiser.

— Não, Sr Min, nada disso me pertence. Nenhum centavo desse dinheiro é meu. E eu só estou aceitando esse contrato porque...— Jimin teve que engolir em seco, não queria acabar falando de algo delicado na frente do irmão.

— Tudo bem, Jimin, você tem todo o meu respeito por pensar assim, mas, a partir do momento que você decidiu aceitar o contrato, sabe bem tudo o que está disponível para você. — Jimin apenas se manteve calado e encarou a cabeleira escura do irmão mais novo.

— Enfim... — Taehyung tomou a dianteira. — Acho que nossos destinos são bem diferentes hoje. — ele tentou tranquilizar Jimin. — E não se preocupe, qualquer coisa entraremos em contato com você. E se o Jinhyon precisar falar contigo, sobre o que for, ele poderá fazer isso sem problema algum.

— Mas nós não temos celular, Sr Kim. — lembrou o garoto. Taehyung apenas dividiu um olhar cúmplice com Yoongi e disparou:

— Nós vamos resolver isso o quanto antes, não se preocupe.

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