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3 - Yoongi


— Bom dia, o que deseja hoje, Sr?

— Eu gostaria de falar com o Jimin, ele está? — Yoongi foi o mais simpático que pode, apesar do sorriso forçado e nada amigável no rosto.

— O Jimin? — ele assentiu. — Bem, ele não está no momento. Quer deixar um recado?

— Ele vem trabalhar hoje?

— S-sim! Ele entra...— o funcionário deu uma breve olhada no relógio   — Em uma hora.

— Tudo bem, eu vou esperar. — ele virou para ir para uma das mesas, mas voltou. — E vou querer um café, por favor.

Cinquenta minutos depois, o funcionário foi ao fundo da loja e abordou Jimin no vestiário.

— Jimin-ssi, tem um homem esperando por você lá no café.

— Um homem? — afirmou brevemente com a cabeça. — Não estou esperando por ninguém, muito menos aqui.

De repente, um frio subiu pela espinha de Jimin e suas pernas ficaram bambas. Sentiu as mãos temerem ao finalizar o laço do avental.

— Há quase uma hora ele apareceu aqui perguntando por você, como eu disse que não estava, ele disse que ia esperar, e está lá. Parece inquieto e ansioso.

— Meu Deus, não pode ser...— Jimin murmurou, cobrindo a boca com as mãos. Seu olhos já estavam marejados e o medo tomando conta de cada parte de seu ser. — Como esse homem é, Hijan?

— Ele é alto, bonito e estiloso. Certamente é um alfa. — Jimin sentou em um banquinho, temendo cair a qualquer momento. — Parece ser alguém importante e rico.

— É ele...não acredito.

— Tem olhos escuros e os cabelos muito bem cortados e arrumados.

— Espera, você disse...cabelo curto?

— Sim, e está usando um terno muito elegante e sapatos que não tenho ideia de como se lustrar para ficarem tão brilhantes.

Jimin não conhecia ninguém assim. Hit era um alfa de boa aparência, tinha um ar de gente importante e com dinheiro, mas não era elegante e tão pouco se vestia bem. Sem mencionar o cabelo ralo e irregular que ele insistia em deixar amarrado em um rabo de cavalo. Toda boa primeira impressão que alguém tinha dele, se desfazia assim que ele abria a boca, já que, apesar de ter dinheiro, nunca teve estudo. Falava como verdadeiro suburbano.

Jimin levantou e foi até a porta. Saiu bem devagar e entrou no pequeno corredor que dava acesso à loja. O café estava movimentado, Jimin olhou para as mesas e procurou o homem que Hijan mencionou.

— É aquele ali, o de preto, perto da janela.

— Droga, Hijan, você quase me matou de susto! — sussurrou Jimin.

— Está se escondendo dele?

— Não, eu nem o conheço.

Foi aí que a memória de Jimin, como em um estalar de dedos, se lembrou daquele homem na noite da visita do capanga de Hit à sua casa. Lembrou que ele havia lhe dado um cartão e pediu que entrasse em contato para uma proposta.

— Eu já vi ele antes...

— Já viu quem? — Jimin e Hijan olharam rápido para trás ao ouvir a voz de Hoseok.

Jimin voltou para o vestiário, carregando Hoseok consigo.

— Hobi, você lembra daquele dia que invadiram minha casa e levaram o microondas ?

— Sim, já sabemos quem mandou fazer isso.

— Certo. Aquele homem lá fora, sentado na mesa, disse que tinha uma proposta que poderia resolver todos os meus problemas.

— E quem é ele?

— Eu não sei, mas talvez seja uma oportunidade de emprego. — Jimin deu uma olhada no corredor, verificando se não tinha ninguém ouvindo a conversa.

— Eu não sei, Jimin-ah, me parece estranho.

— O que eu tenho a perder ao ouvir o que ele tem a me dizer? Acho que nada pode ser pior do que ter que ir com o Hit. — Hobi suspirou triste.

— Você está certo, Jiminie. Tem que ir lá e ouvir a proposta dele, quem sabe isso possa te ajudar. — Jimin se sentiu mais confiante com o apoio do melhor amigo. — E qualquer coisa, estaremos aqui para te socorrer, caso ele seja um lunático esquisitão. — Jimin riu e abraçou ele.

Poucos minutos depois, Jimin se aproximou da mesa de Yoongi. Ele levantou e abriu um sorriso tão satisfeito, que Jimin achou estranho.

O Park sentou com ele na mesa, mas não poderia ficar muito, seu turno havia começado e ele tinha que trabalhar. Yoongi então se ofereceu para encontrá-lo depois do trabalho, perguntou que hora ele saía e combinou de voltar a noite.

Yoongi ficou curioso em saber porque Jimin não havia ligado para ele, então Jimin disse que havia perdido seu cartão. Eram tantas coisas acontecendo, tantas preocupações, que Jimin não tinha ideia de onde havia colocado o bendito cartão. Sem falar que ele sequer lembrou que havia recebido um do Min.

Com os contratempos resolvidos, Jimin voltou ao trabalho, Yoongi também.

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— Você parece de bom humor. — observou Jungkook ao encontrá-lo no estacionamento da sede.

— Eu creio que alguns problemas serão resolvidos logo.

— Resolver problemas é sempre animador, reconheço. — o Jeon seguiu para o elevador e Yoongi veio logo atrás.

— Principalmente quando é um problema quase impossível.

— De que problema estamos falando? — Jungkook parou e se virou para ele.

— Mais de seis meses depois que você jogou aquela bomba nas minhas mãos, acho que encontrei o candidato perfeito para se casar contigo. — Jungkook arqueou uma sobrancelha. — Terei uma reunião com ele hoje para discutir o contrato. — Jungkook voltou a caminhar.

— Ótimo! Espero que tenha sucesso com isso.

— Não vai nem me perguntar como ele é? — as portas do elevador abriram e JK entrou.

— Eu não preciso saber como ele é, basta ser...adequado. — Yoongi também entrou no elevar, encostou nas portas depois delas fecharem e cruzou os braços no peito.

— Tem certeza que quer deixar a seção "vida à dois" do jeito que está? Ainda dá tempo de mudar.

— Não. Ela é a parte mais importante do contrato, deve ser crucial que o ômega em questão entenda perfeitamente cada uma das cláusulas.

— É exatamente nessa parte que eles geralmente desistem. A maioria dizia que era vergonhoso demais, era como se vender a alguém sem um mínimo de empatia.

— Não me importo com o que pensam, não estou comprando ninguém, estou apenas sendo prático. Meu parceiro terá tudo o que eu posso oferecer, em troca de...

— Tem ideia de o quão absurdo isso soa para qualquer pessoa decente? Você está oferecendo uma vida de luxo, dinheiro, posição e tudo mais que o nome Jeon pode proporcionar, em troca quer um herdeiro. Está sim, tentando comprar alguém.

— Yoongi...

— Jungkook, pare de ser um cretino arrogante. Saia, conheça pessoas, receba afeto, dê afeto. Se apaixone, se deixe levar pelas emoções e se sinta vivo! É isso que uma pessoa precisa. — ele fez uma pausa. — Permita-se amar e ser amado.

— Chega! — Jungkook ficou irritado, mas Yoongi não se abalava com seu tom alterado. — O amor não é bonito, não é uma certeza, não é capaz de manter ninguém por perto a vida toda.

— Jungkook, o seu pai não te amava. Pare de encarar o amor desse jeito. Ele era cruel e só queria controlar você. E isso não pode ser chamado de amor.

— Eu não vou falar sobre isso, e é melhor você se conter.

— Ou o quê? — desafiou Yoongi. — Vai me demitir? — ele puxou o crachá e ergueu para Jungkook. — Vá em frente, faça isso. — Jungkook o encarava sério, não estava disposto a enfrentar aquele joguinho do Min. — Não vai fazer isso, não é? — o Jeon não respondeu. — Eu sabia que não.

— Você é muito prepotente mesmo.

— Não sou, apenas sei que você não sobreviveria sem mim por 24 horas.

— O que te faz ter tanta certeza disso? — rosnou o Jeon.

— Não há ninguém que te entenda como eu. Ninguém que esteja disposto a protegê-lo ou servi-lo a qualquer momento, como eu faço. Ninguém que saiba melhor do que você mesmo, do que precisa. — ele se aproximou mais, seus olhos fixos nos de Jungkook. — Pode negar isso, Jungkook? — o Jeon engoliu em seco, não tinha argumento algum para aquilo. — Sabe que não estou aqui pelo dinheiro que você me paga, estou aqui porque você precisa de mim. Então, não seja arrogante quando alguém te der um conselho que, obviamente, você deveria seguir.

— Bom dia, Sr Jeon! — a secretária o cumprimentou como de costume, assim que as portas abriram. O que ela não esperava, era ver Yoongi e Jungkook tão próximos, um encarando o outro e seus feromônios correndo livre pelo cubículo com a tensão evidente daqueles olhares desafiadores. — Ahn...com licença. — ela voltou para sua mesa.

— Agora, vamos lá, Jungkook, temos um longo dia pela frente. — Yoongi colocou de volta o crachá e saiu do elevador.

Na maior parte do tempo, Jungkook gostava de Yoongi. Ele era leal, discreto e extremamente eficaz em todo serviço que lhe era dado. Desde muito novo, ele foi acompanhado do Min, seu pai o havia contratado como seu segurança. E com os anos, ambos se conheceram melhor.

Nos primeiros anos, Yoongi era praticamente parte da mobília ou da paisagem de onde estivessem. Ele estava lá para cuidar do menino Jeon, então preferia não ser notado. Depois da morte do Sr Jeon, quando sofreu um ataque cardíaco, Jungkook ficou perdido e atordoado. Ainda era um garoto, não tinha mais do que 13 anos.

Seu mundo virou de cabeça para baixo quando recebeu a notícia da morte do pai, seguido de inúmeras perguntas sobre algum parente ou alguém da família para tomar conta dos negócios enquanto ele não atingia idade para administrar os bens.

Yoongi, vendo o desespero no olhar do pequeno Jeon, dispensou todos os advogados e administradores da empresa, pediu que o deixassem em paz enquanto estava de luto. A partir daí, Yoongi foi praticamente um tutor para Jungkook. Lhe ensinou muitas coisas e lhe aconselhou sobre outras.

Assim que tomou posse de seus bens, Jungkook estava pronto para liderar como um verdadeiro Jeon faria, e desde então, Yoongi não saiu mais do lado dele. Independente de qual fosse o problema, situação ou "aventura" que ele encarasse, Yoongi estava lá.

O Min sempre soube que era um empregado de Jungkook, ainda assim, se comportava como se fosse um tio. Lhe dava broncas quando necessário, às vezes levantava a voz ou agia com sarcasmo. Ele não se importava com as convenções de patrão e empregado. Ele gostava de Jungkook, e mesmo que fosse demitido pelo mesmo, isso não significaria que ele iria a algum lugar.

Yoongi era respeitado por todos os outros empregados, era como se ele, na hierarquia da empresa, fosse o segundo no comando. Ele se atrevia até a dar algumas ordens que não partiam de Jungkook, mas que no final, era exatamente o que o Jeon precisava. Ele o conhecia como ninguém, sabia o que era preciso ser feito em todos os momentos. Por isso, Jungkook hesitou antes de sair do elevador, se perguntando se dessa vez, também nessas questões, deveria seguir seus conselhos. Ele não tinha a menor ideia, já que era um território que nunca havia pisado, que nunca precisou de um conselho.

Coisas do coração; afeto, carinho...amor. Qual a relevância disso tudo?

— Vai ficar aí o dia todo? — Yoongi o esperava parado em frente a porta do escritório dele.

Jungkook pigarreou e saiu do elevador. Preferia pensar agora no trabalho que consumiria completamente seu dia.

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