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2 - Decisões


Jimin chegou em casa e encontrou seu pai gemendo de dor enquanto Jinhyon limpava sua testa com uma solução asséptica. Desta vez, ele levou uma paulada na cabeça, o que resultou em um corte diferente do que o garoto estava acostumado.

Jimin não disse nada, foi até a pia e lavou as mãos. Se aproximou dos dois e pegou a gaze da mão do irmão.

- Jin, vá se preparar para dormir.

- Mas, Jiminie, eu estava...

- Jinhyon, faça o que estou pedindo, por favor. - o menino bufou irritado, mas fez o que Jimin pediu. Assim que entrou no quarto e fechou a porta, Jimin pressionou a gaze no corte do pai, que gemeu outra vez. - Quando é que você vai tomar juízo? - irritado, molhou a gaze e repetiu o procedimento.

- Jimin-ah, isso machuca!

- A sua sorte é eu não deixar que eles acabem com você de uma vez, então pare de reclamar.

- Eu sei que você me odeia por eu ser um homem fraco, mas tenha um pouco de piedade.

- Piedade? - Jimin rosnou a palavra se contendo para não perder a paciência. - Ora, bolas, eu não preciso ter piedade de você, já se deu conta do que está fazendo com o Jinhyon, hum? Percebe que você deveria ser o exemplo para ele e não o contrário? Ele só tem 11 anos, e tem que ficar presenciando esse tipo de coisa dentro da própria casa. Ele tem piedade de você, eu não! - Jimin pegou a solução e jogou diretamente no corte dele, que gritou com o ardor. - Pare de se comportar como um menininho chorão! Você pediu por isso, agora aguente!

- Jimin, para! - Jiwan segurou o braço dele, que levantou ainda mais irritado e jogou a gaze no lixo.

- Por que você é assim? - bradou furioso. - Por que não pode ser um pai normal, alguém que levanta cedo para trabalhar, que honra suas contas mensais, que mantém a comida na mesa e dá o mínimo de amor e carinho para seu filho?

- Me desculpe por ser um homem sem honra, Jiminie.

- NÃO ME PEÇA DESCULPAS, DROGA! - o grito de Jimin assustou Jiwan. Jimin estava inquieto, já não aguentava mais aquela situação. - Você precisa reagir! Agir como um homem direito, ser um pai para o seu filho!

- Jimin, por que está falando assim? Você também é meu filho.

- Eu deixei de ser filho quando tive que passar a ser seu pai.

Os sentimos colidiram dentro de Jimin. Além de furioso, estava magoado, chateado, triste e envergonhado. Não pediu por nada daquilo. Será que seu pai não entendia que ele não foi o único que perdeu alguém anos atrás e mesmo assim se manteve de pé?

- Eu sei que faço você passar vergonha, que não sou suficiente para vocês dois, mas fico feliz de você sempre voltar para casa, não nos abandonar como qualquer outro filho faria. - mesmo com as palavras sussurradas e de agradecimento, Jimin não se comoveu.

- Não me agradeça por isso. - foi rancoroso. - Eu não volto para cá por sua causa, e sim pelo Jinhyon. - os olhos marejados de Jiwan encontraram os de Jimin, mas ele não baixou a guarda. - No dia em que conseguir um bom emprego e puder pagar o aluguel de uma casa decente para o Jinhyon e eu morarmos, você nunca mais me verá! - Jimin foi até o banheiro pisando duro e bateu forte a porta quando entrou.

Ele queria deitar, se esconder debaixo das cobertas como um garotinho triste por perder um dos brinquedos favoritos. Mas já era um homem, as frustrações e tristezas de uma vida adulta não desaparecem quando se está debaixo das cobertas.

Jimin encostou na porta e deslizou pela madeira oca até o chão. Chorou copiosamente. Não tinha ideia do que faria para conseguir o dinheiro de Hit. Ele viria em alguns dias, e até lá, Jimin não teria nem a metade do que seu pai deve à ele. Jimin estava triste e apavorado.

Hoseok se ofereceu para ajudá-lo a pagar a dívida de seu pai, mas Jimin recusou. Os Jung tinham uma situação tão apertada quando os Parks. A mãe de Hobi estava acamada e seu pai, já com idade, não conseguiu mais um emprego estável depois que a fábrica onde ele trabalhava fez um corte de funcionários e estava entre os novos desempregados.

Os remédios da Sra Jung não eram caros, mas a quantidade que ela usava por semana subtraia boa parte do salário do amigo. Jimin não podia aceitar a ajuda e deixá-los ainda mais apertados só porque seu pai não conseguia se livrar do maldito vício no jogo. Não era justo.
Infelizmente, daquela vez, Jimin não poderia manter sua promessa ao Jinhyon. Eles iriam se separar.

Foi então que Jimin, pensando um pouco mais, chegou a conclusão de que teria que fazer um acordo com Hit, pois mesmo que ele fosse com o maldito agiota, Jinhyon ficaria completamente sozinho e passaria necessidade das coisas básicas, já que seu pai não conseguia controlar o vício.

- É isso...- secou as lágrimas, naquele que jurou ser seu último choro em uma vida que ele não havia escolhido. - Eu irei com ele de bom grado, desde que aceite meu acordo.

Naquela noite, Jimin não dormiu. Passou a noite pensando em tudo que poderia pedir em troca de sua vida nas mãos nojentas daquele homem repugnante.

£££

- O quê? - Hoseok quase gritou. - Jimin, você não pode fazer isso!

- Eu preciso. Não terei o valor total para pagar a dívida quando ele vier, e se ele quiser levar o Jinhyon, eu me oferecerei para ir junto. Sei que ele vai aceitar. Não tem como ele recusar. Ele vai sair ganhando se levar nós dois e eu já estou preparado para o meu destino. - suspirou triste.

- Não, não pode ser assim, Jimin. Nós temos que dar um jeito. Sei que vamos conseguir o dinheiro. - Hobi para em frente a Jimin e coloca as mãos em seus ombros, com um olhar desolado. - Não podemos desistir, Jimin-ah.

- Me diz uma coisa, Hobi... - Jimin estava indiferente, não tinha motivos para sorrir e já estava cansado de chorar. - Vamos correr e fazer de tudo para conseguir esse dinheiro, e depois?

- Como assim, e depois?

- Sabemos que esse ciclo nunca vai acabar. Pagaremos hoje e amanhã meu pai volta lá e faz outro empréstimo quando não tiver um tostão furado no bolso. Ele não se importa com a gente, esse maldito vício não permite que a gente quebre essa corrente e siga em frente.

Jimin encara um vazio de perspectivas destruídas. Ele queria ter um lar, uma boa refeição na mesa, uma cama confortável para dormir e garantir que Jinhyon se preocupasse apenas com seus estudos. Uma vida calma e tranquila.

Não era nada exorbitante, não era ganancioso, não procurava por luxos ou riquezas, apenas o básico que uma criança merece para ter uma vida feliz e próspera. Ele estava disposto a trabalhar o dobro se pudesse garantir isso ao seu irmãozinho, mas as jogatinas do pai e suas dívidas que pareciam nunca ter fim, chegavam como uma tsunami destruindo todos os sonhos e esperanças que ele ainda ousava ter. Mesmo que mínimas.

- Mimi...? - Hoseok o abraçou com força, queria garantir a ele que estava disposto a qualquer coisa para ajudá-lo.

- Muito obrigado por ser o amigo que eu sempre precisei nos momentos difíceis. - Jimin o afastou e secou as lágrimas dele. - Eu nunca vou esquecer tudo o que você já fez por mim. Nunca!

- Você está fazendo isso parecer uma despedida. - fungou o Hope, secando o nariz com a manga da camisa.

- Agora que o Hit sabe que não teremos como pagar, ele pode acabar aparecendo a qualquer hora.

- Acha isso mesmo?

- Os homens dele não fazem nada sem que ele saiba. Ele queria garantir que dessa vez ele teria o que quer. E veja só, ele conseguiu.

- Ah, Jiminie...- Hobi o abraçou novamente.

- Tudo bem, recomponha-se, precisamos começar nosso expediente, ok? - Hobi assentiu.

£££

- Teremos mais uma noite em claro? - Taehyung perguntou antes de mais uma garfada do jantar que fez para agradar Yoongi. Era seu prato favorito.

- Eu estou esperando uma ligação.

- É, eu sei. Você disse isso nas últimas noites. Mais precisamente, nos últimos 10 dias. - ele pousou os talheres e encarou Yoongi. - O que é tão importante assim pra você se privar de uma boa noite de sono todos esses dias?

- É aquele maldito pedido que o Jungkook me fez.

- O do casamento?

- Sim. Até agora, todos os que já entrevistei, não gostaram nada daquela merda de contrato que ele fez, com aquele monte de exigência ridícula. - Yoongi levantou exasperado e começou a andar de um lado para o outro. - Não é fácil encontrar alguém que se submeta assim, mesmo com todas as garantias que ele dispõe. Afinal, quem quer um casamento que não será um casamento de verdade?

Taehyung recostou na cadeira e observou o alfa impaciente andar de um lado para o outro como se estivesse tendo um comichão dentro do crânio.

- No entanto, eu conheci alguém que estava desesperado para quitar algumas dívidas, lhe entreguei meu cartão e pedi que ele me ligasse a qualquer hora. Isso já tem quase duas semanas e nada dele ligar.

- Acha mesmo que ele aceitaria uma proposta como essa? - Yoongi parou e se apoiou no recosto da cadeira.

- Eu tenho certeza que sim. Ele parecia muito angustiado.

- E você acha que o Jungkook aceitaria ele?

- Jungkook não se importa com quem será seu marido, apenas quer um. E ele era bonito, bem articulado e fraternal, pelo que eu percebi de sua conversa ao telefone.

- Escutou uma conversa particular?

- Não foi intencional. - Yoongi pegou a taça e bebeu o resto do vinho em um gole só. - Mas tenho certeza que ele seria o ômega ideal para aquele alfa cabeça dura do Jungkook. - ele ousou as mãos nos quadris e levantou a cabeça, estava cansado.

- Que tal um banho de banheira demorado e uma massagem? - sugeriu Tae.

- Só se você ficar na banheira comigo. - arqueou uma sobrancelha, com um olhar sugestivo para o alfa.

- Acho essa ideia maravilhosa. - Tae levantou e estendeu a mão para Yoongi.

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