Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

17 - Obcecado


— Jihan, está me dizendo que não tem ideia de onde seus filhos estão?

— Não. — hesitante, o alfa baixou a cabeça. — Quer dizer, sim. — nervoso, cruzou as mãos em frente ao corpo. — Bom, não temos família na cidade, e eu já contatei meus pais no interior, e eles não estão lá.

— Entendo...  — o alfa levantou do sofá de couro e caminhou bem devagar até ele, parado e trêmulo no meio do cômodo. — Um jovem sem um won no bolso, e acompanhado de uma criança, some como se tivessem sido engolidos pela terra. É isso que está dizendo? — parou diante de Jihan e o encarou desconfiado.

— Não é a primeira vez que Jimin sai de casa de repente, mas nunca levou tanto tempo pra voltar. Porém, das outras vezes ele não tinha levado Jinhyon junto. — ousou levantar apenas o olhar e encontrou os olhos insolentes de Hit. — Você deve tê-lo deixado muito... — o arquear de sobrancelha do alfa indicava que ele deveria ter cuidado com o que dizia. Jihan pigarreou. — Alguma coisa deve tê-lo deixado muito assustado.

— Hum... — com as mãos nos bolsos da calça, Hit caminhou pela sala. — Jihan, meu caro... — virou a cabeça de lado, apenas o suficiente para ter certeza que o alfa lhe ouvia claramente. — Você sabe que se estiver me escondendo alguma coisa, pagará muito caro por isso, não sabe?

— Claro...sim, Sr! — fez uma breve reverência antes da porta abrir com um estrondo agudo.

— Achei! — esbaforido, o rapaz se escorava na porta, depois de subir correndo dois lances de escadas.

Hit, tranquilo, observou o rapaz e deu um sorriso mínimo com o canto da boca.

— Eu os encontrei, chefe!

Hit afrouxou a gravata e voltou para o sofá.

— Shrek! — um homem com quase o dobro da altura de Jihan, braços muito fortes, robusto e uma careca lustrosa, parou ao lado de Jihan. — Mandem nos servir champanhe. Tenho um motivo muito especial para comemorar hoje. — sem emitir uma única palavra, já que anos antes Hit cortara sua língua, o homem fez uma reverência e se retirou. — Você tem motivos para comemorar também, Jihan, já que encontrei seus filhos.

O alfa abriu um sorriso amarelo e suspirou pesaroso.

Apesar de tudo o que tinha ciência que fazia Jimin passar em seu dia a dia, Jihan se sentia muito miserável por seus filhos terem sido encontrados pelo desgraçado do gângster.

Jihan não queria ser um pai ruim. Desejava se curar do vício e ter um emprego decente que o tornasse capaz de cuidar de seus filhos. Pelo menos para cuidar de seu caçula, pois Jimin tinha se saído muito bem e se tornou responsável e um rapaz direito. Tudo o que sua amada esposa gostaria de ver, caso tivesse sobrevivido ao parto. Ela sonhava com a família unida e feliz, mesmo que tivessem pouco.

No entanto, Jihan tinha estragado tudo. Se amaldiçoava todas as manhãs quando abria os olhos e percebia que não tinha morrido durante o sono. Sabia que era a causa do inferno na vida de seus filhos, e fazia constantes promessas que cumpriria avidamente, caso conseguisse se livrar das jogatinas. Mas não tinha obtido sucesso até então.

Porém, desde que Jimin partiu com Jinhyon, e Hit o "convidou" para trabalhar consigo, em prol de quitar sua dívida, Jihan nunca mais tocou em uma peça de Go. Tem se mantido firme e trabalhando o máximo possível para o alfa, afim de que ele esquecesse Jimin. Mas não estava dando muito certo. O gangster queria Jimin de qualquer forma, e nada o impediria de obtê-lo.

Agora, com a notícia de que seus filhos foram encontrados, Jihan sentia-se apavorado. Daria o resto dos seus dias trabalhando para o alfa se fosse preciso, mas preferia que Jimin estivesse o mais longe possível daquele ambiente.

— Sr... — Jihan se arriscou. — Agradeço muito pelos esforços de encontrar meus filhos, eles são tudo o que eu tenho. Mas não acho que eles ficarão felizes em me ver ou me ter por perto na vida deles, e está tudo bem, eu aceito que as coisas sejam assim.

Hit abriu os braços, colocando-os sobre o encosto do sofá. Um pé sobre uma mesinha de centro e cruzou uma perna sobre a outra. Olhou firme para o alfa e disparou:

— Quem ficaria orgulhoso de ter um pai como você? — o sorriso dele possuía uma aura de trevas, sofrimento e, por incrível que pareça, tinha alegria genuína também. — Olha a vida miserável que você deu aos seus filhos. Nem mesmo eu mereço um pai como você. — ele se curvou para frente, apoiando os braços sobre as coxas. — Ninguém merece uma perversidade dessa, por isso sou orfão. — relaxou outra vez. — Mas seus atos imprudentes me deram a felicidade de conhecer seu ômega mais velho. — Jihan empalideceu. — E dele eu não vou abrir mão.

— Mas eu estou aqui, estou pagando minha dívida com você. Ele não tem que fazer parte disso.

— Ele está nisso há muito tempo, Jihan. Não percebeu ainda? — confuso, Jihan observou os homens próximos ao alfa, todos rindo como se soubessem de algo e ele não.

— Do que está falando?

Hit estalou um dedo e apontou para a porta de um enorme armário. Um de seus homens foi até lá e trouxe um baú, colocando-o diante de Jihan. O objeto tinha um metro de largura, cerca de 45 centímetros de comprimento e 52 centímetros de profundidade. O homem abriu e Jihan se deparou com milhares de wones lá dentro.

— Seu filho pôde concluir os estudos em paz porque eu deixei. Ele andava por aí livre porque eu ordenei isso. Ele trabalhou naquele maldito café porque eu autorizei que o cargo fosse dele. Ele teve clientes para carregar suas compras antes disso, porque eu não interferi nisso. — o champanhe chegou e uma taça cheia lhe foi servida. — Tudo o que ele é, foi porque eu quis assim. Ele não seria nada se eu não quisesse que ele fosse. E esse dinheiro, que ele deu duro para conseguir e pagar suas dívidas, nunca foi usado, pois não era certo ele pagar pela merda que você fazia da sua vida miserável. — ele bebeu um gole generoso do champanhe. — Vocês nunca passaram fome porque eu não quis que ele passasse. Ou seja, ele pertence a mim há muito tempo, Jihan.

Absorto, Jihan encarava aquele baú com um profundo desespero. Nada daquilo, de fato, era culpa dele. Hit tinha o controle de tudo desde o início.

Uma pasta foi entregue ao alfa, e ele abriu com um sorriso pretensioso no rosto.

— Agora, não importa o quão melhor a vida dele pareça estar, ele não ficará longe por muito tempo. — virou uma das páginas e viu a foto de um alfa ao lado de Jimin. — Não importa quem o esteja protegendo, terei o que é meu de volta. De um jeito ou de outro. — ele destacou uma das fotos, que o alfa entrava em um carro luxuoso. — Eu só preciso saber quem é esse cara. Você o conhece? — virou para Jihan a imagem, e o alfa negou. — Bom... — colocou a foto de volta na pasta, fechou e jogou sobre a mesa. — Não importa de qualquer forma, ele será um homem morto muito em breve. E eu terei o meu ômega. — ergueu a taça, comemorando. — A nossa família, sogro!

O tilinarinar das taças ecoaram no ouvido de Jihan, enquanto uma lágrima escapava de seu olhar amedrontado.





— Jinhyon, depressa, ou chegaremos atrasados! — já com a porta aberta, Jimin aguardava o irmão pegar a mochila.

— Já estou aqui, hyung!

— Vamos lá!

O motorista parou em frente a escola e eles deixaram Jinhyon. Em seguida, seguiram para a faculdade, onde Jimin tinha que deixar alguns documentos. 

Jimin estava distraído, conferindo se havia pegado todos os documentos necessários. Mas seu motorista notou uma movimentação estranha em seu entorno. Carros pretos e sem placa seguiam pela via: um atrás, e outros dois, um de cada lado.

Apreensivo, o motorista informou a Jimin.

— Sr Jeon, acho que temos um problema. — observou pelo retrovisor.

— O que houve? — alheio, Jimin fechou a bolsa que carregava e olhou pelos vidros.

Naquele momento, o carro da esquerda baixou o vidro e ordenou que o motorista de Jimin entrasse na próxima direita. Um frio subiu pela espinha de Jimin. Ele conhecia aquele homem.

— Sr, o que devo fazer?

Jimin poderia apertar o cinto e pedir que o motorista os despistassem, porém, como eles sabiam que Jimin estava naquele carro? Certamente eles o estavam seguindo há algum tempo, e o viram deixar Jinhyon no colégio. Indo mais longe, Jimin concluiu que eles já poderiam saber onde ele morava.

  Duas batidas no vidro de sua janela, fizeram Jimin tremer. Ele baixou bem devagar e, no carro ao lado, um homem lhe informou.

— Mande seu motorista seguir nossas instruções. O chefe quer ver você, então é melhor facilitar e chegar lá inteiro. Porque se for necessário, carregaremos você e nos livraremos do motorista. 

Apavorado, Jimin encontrou os olhos do motorista pelo retrovisor e assentiu.

— Faça o que ele diz, por favor.

Alguns quilômetros depois, em um bairro industrial com fábricas desativadas, o carro da frente parou, obrigando o carro de Jimin a parar também. O ômega olhava de um lado para o outro, completamente perdido e com medo.

Um dos homens desceu do carro e engatilhou uma arma. Outro foi direto para a porta do motorista e o arrancou de dentro do carro, revistando-o.

Feito um raio, Jimin soltou o cinto e desembarcou.

— Não o machuquem! — correu e empurrou o homem que revistava o motorista.

— Calma, donzela, não vamos fazer nada com ele. — o homem com a arma ousou dizer.

Furioso, Jimin foi até ele e disparou um soco contra o rapaz, que cambaleou para trás. Rápido, o cara empunhou a arma e apontou para Jimin.

— O que está fazendo, seu imbecil!? — o cara que revistava o motorista correu em auxílio de seu colega. — Você está doido? Quer matar nós dois? — tirou rápido a arma da mão do outro. — Se ele chegar até o chefe com um arranhão...

— Ele disse que tínhamos que levá-lo de qualquer jeito, não disse que precisava estar inteiro.

— Você é burro ou o quê? Levá-lo de qualquer jeito quer dizer que se alguns de nós precisar morrer por isso, não importa, contanto que ele chegue inteiro. Seu imbecil de merda! Não vou morrer por sua causa. — se virou para Jimin. — Eu precisava revista-lo, é protocolo básico, apenas isso. Você veio numa boa, não vamos machucá-lo. Venha por aqui. — indicou a direção para Jimin.

— Você vai bajulá-lo agora, é? — murmurou o outro, atrás de Jimin.

— Ele é o ômega do chefe, e pode pedir nossa cabeça, idiota. Onde está seu instinto de sobrevivência?

Ignorando os dois atrás de si, Jimin observava com cuidado o lugar por onde seguia. Adiante, um grupo de carros estava estacionado. Os homens faziam a segurança de um veículo específico. Jimin suspirou irritado ao se dar conta de que era ali que o alfa deveria estar. Olhou para os homens atrás dele, que fez um sinal com a cabeça para ele seguir.

A poucos metros do carro, um homem abriu a porta do veículo. Jimin hesitou por alguns instantes, mas se aproximou e entrou no carro. A porta foi fechada em seguida, deixando os dois sozinhos.

— ...Eu ligo pra você depois...Não, tenho algo importante para fazer agora. — uma pausa. — Não interessa, qualquer coisa pode esperar... — ele olhou para Jimin com um sorriso insinuante. — O que tenho para fazer agora é importante demais. — não esperou resposta do outro lado da linha e desligou.

Hit deu um longo suspiro enquanto observava Jimin. Se remexeu no banco e se curvou para Jimin, cheirando seu pescoço. Jimin se afastou por instinto.

— Ah, como senti saudade desse cheiro. — pegou uma mecha do cabelo dele.

— Não me toque!

— Eu gostei dessa cor no seu cabelo. Torna você único. Do jeitinho que eu gosto. — insistiu em seu cabelo.

— O que você quer? — Jimin bateu na mão dele, afastando-o.

— Eu senti sua falta, queria muito ver você.

— Você está de brincadeira com a minha cara? — irritou-se Jimin. — Fez tudo isso, assustando gente inocente a seu bel prazer?

— Se eu mandasse um convite você viria? — Jimin bufou. — Foi o que eu pensei.

Jimin sentiu a temperatura do carro aumentar. Estava com medo, mas aquele calor era estranho e desconfortável. Foi então que notou o alfa abrir alguns botões da camisa e sentiu levemente seus feromônios.

— O que está fazendo? — arregalou os olhos e bateu as costas na porta do carro, se afastando o máximo que podia.

— Sua presença me deixa muito... animado. Não consigo evitar. Ainda mais depois de tanto tempo.

Jimin se virou e puxou a trava da porta. Hit o segurou firme pelo braço.

— Onde você vai? Nossa conversa ainda nem começou.

— Me solta! — ele tentou se livrar da mão firme do alfa, mas ele era mais forte.

— Acalme-se. — sugeriu como uma ordem. — Eu sei que a última vez que nos vimos as coisas ficaram muito intensas...

— Intensas? Seu maldito! Você tentou... — Jimin sequer conseguia concluir a frase.

— Eu sei, me excedi. Mas você precisa entender que eu quero muito você, e isso está beirando a loucura. Não consigo mais esperar por muito tempo. Esses poucos minutos que estamos aqui já me deixaram muito excitado. Estou duro feito uma pedra.

— Seu doente do caralho, não toque em mim! — empurrou o alfa.

— Tudo bem, tentarei ser mais cordial. Sei que você é culto demais para tolerar esse meu palavreado baixo. — pegou a mão de Jimin, que tentou puxar de volta, mas não conseguiu. — Prometo ser mais gentil. — beijou o dorso de sua mão, e Jimin encarava aquele ato com nojo. 

Antes de soltar a mão de Jimin, Hit se deparou com a aliança em seu dedo. Aquilo o irritou.

— O que é isso? — puxou a mão rápido o suficiente para que o alfa não conseguisse detê-lo.

— Não é da sua conta.

— Isso é uma aliança de compromisso? — estava bufando de raiva.

— Já disse que não é da sua conta. — cruzou os braços e observou pela janela.

Hit se acalmou, afinal, o ômega seria dele de uma forma ou de outra. Mas era difícil manter a cabeça no lugar sabendo que alguém ousou tocar em algo que era dele.

— Você me deixou muito magoado sumindo daquele jeito. — fez cena. — Sabe o quanto eu tive que procurar nessa cidade até te achar? Mas isso não importa, você está aqui agora. — ele parecia muito feliz enquanto vasculhava alguma papéis. — Não há lugar nesse mundo que eu não possa te achar.

Jimin tremeu. Nisso ele estava certo. Não ficaria livre do desgraçado enquanto ele vivesse. Essa maldita obsessão só teria fim quando um dos dois estivesse morto.

Jimin suspirou triste.

— Eu não sei o que você andou fazendo nas últimas semanas, mas tenho certeza que este homem tem alguma relação com essa aliança no seu dedo. — Jimin olhou instintivamente para ele.

Hit possuía nas mãos uma foto, e olhando mais atento, Jimin identificou Yoongi. Seu coração disparou.

O mais trágico em toda essa situação era que, não importando para onde ele fosse, as pessoas ao seu redor estariam sempre risco.

— Não ouse tocar nele, seu desgraçado! — falou baixo, mas com uma raiva descomunal.

— Ah, pequeno Jimin, assim você me ofende. — dramatizou. — Eu não faço mal às pessoas, elas que se metem em encrenca por conta própria.

— Seu filho da... — Jimin sabia que aquilo era uma ameaça. — Se encostar nele, eu mesmo te mato!

— Eu não estou gostando do jeito que está falando comigo. Jiminie, onde estão seus modos?

Jimin tentou acerta-lo com um soco, mas ele foi rápido demais em conter sua fúria. As lágrimas brotando em seus olhos. Jimin não sabia mais como se livrar do Hit.

O alfa conteve os braços de Jimin com uma mão, a outra ele segurou seu rosto, apertando os dedos em sua face, obrigando-o a olhar em seus olhos.

O conflito entre desgosto e raiva do alfa o fez exalar feromônios e em questão de segundos todo o carro estava tomado por eles.

— Você se tornou muito arisco, não é? Mas eu gosto assim, deixam as coisas mais interessantes. — Jimin resmungou. — Só tenho um conselho para dar a você, livre-se desse alfa. Eu detesto saber que meu ômega já foi tocado por outra pessoa, mas você vale mais do que isso pra mim. Então sugiro que, o quanto antes, volte para casa. — ele soltou Jimin, que já sentia a cabeça latejar e o estômago embrulhado. — Acho que você já sabe que gosto que as coisas sejam do meu jeito, certo? Então, eu não curto crianças, mas sei que meus alfas adorariam passar um tempo com seu irmãozinho. E não se preocupe, quando você voltar eu saberei e irei até você. — o alfa sorriu. — Acho que era só isso. Quer acrescentar alguma coisa?

— Eu...vou...matar você! — a visão de Jimin estava embaçada e ele lutava para se manter acordado.

— Não tenho dúvida disso. Confesso que estou ansioso para morrer de prazer nos seus braços.

Aquele sorriso asqueroso foi a última coisa que Jimin conseguiu ouvir antes de desmaiar.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro