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1 - O "Alvo"


— Então está mesmo decidido a se casar? — Yoongi perguntou indiferente.

— Está na hora de fazer o que é necessário e inevitável. — Jungkook olhava atentamente para as garrafas de vinho em sua adega particular.

— E você já tem alguém em mente? Algum candidato à altura?

— Isso não é importante pra mim. Por isso, vou lhe encarregar de encontrar a pessoa mais qualificada para esse cargo. — Yoongi franziu as sobrancelhas.

— Você sabe que casamento não é um contrato como os que você costuma fechar, não sabe?

— Pode ser uma união agradável para ambos os lados se fizermos um contrato a respeito e as partes ficarem de acordo em seguir cada cláusula estabelecida.

Yoongi pensou em protestar, dizer que não é assim que um casamento funciona, mas seria um desperdício de tempo e argumentos.

— Tudo bem. Vou providenciar algumas opções pra você avaliar. — Jungkook se virou repentinamente para ele.

— Eu não preciso conhecer a pessoa, não preciso desse contato. Apenas encontre alguém que aceite meus termos e faça acontecer. Simples assim.

— Acha mesmo que alguém vai aceitar seus termos sem ao menos saber quem você é, e como é? Esse tipo de coisa costuma ser importante para as pessoas. Te aconselho a ter pelo menos um encontro com o candidato, e escolher você mesmo...

— Não! Nada de primeiras impressões ou encontros. Apenas ache alguém que se encaixe no que preciso e aceite meus termos.

Yoongi, que segurava um tablet, abriu o arquivo do contrato com as cláusulas estabelecidas pelo Jeon e fez uma careta.

— Não vai ser fácil e pode demorar um pouco.

— Não tenha pressa, apenas encontre alguém.

— Está bem, farei o que pede o mais rápido possível. — Jungkook assentiu e rumou para o outro corredor. Yoongi foi atrás dele.


£££

— Achei que não conseguiríamos chegar com o céu caindo desse jeito. — Hoseok fechou o guarda-chuvas e entrou no café onde trabalhava, acompanhado de Jimin.

— Espero que não esteja assim na hora de irmos embora. Senão vamos acabar os dois resfriados, e não podemos faltar ao serviço os dois ao mesmo tempo.

— Isso é.

Depois de trocarem a roupa molhada e estarem devidamente uniformizados, eles iniciaram o expediente.

Foi um dia tranquilo de serviço. Não houve muito movimento naquele dia, a chuva não cessou e o café passou a maior parte do tempo vazio. Hoseok aproveitou para arrumar o estoque e Jimin para caprichar na limpeza da máquina de café.

Na hora de ir embora, a chuva forte tinha dado uma trégua e naquele momento caía apenas uma garoa.

Depois de se despedir do amigo em frente a sua porta, do outro lado da rua, Jimin respirou fundo algumas vezes antes de entrar na própria casa. Sabia que não seria deixado em paz até finalmente alcançar a porta do quarto. E uma enxurrada de perguntas caiu sobre ele assim que abriu a porta.

"Jimin, você trouxe algum dinheiro?"

Não.

"Quando você receberá seu próximo salário?"

Na mesma data de sempre!

"Quanto vai receber?"

  O mesmo valor de sempre.

  "Eles não aumentaram seu salário?"

  Não.

"Por quê?"

  Porque não pedi aumento.

"Mas você sabe que nós precisamos!"

  Nós não precisamos, você precisa!

"Jiminie..."

  Boa noite, pai!

Jimin inspirou o ar lentamente e expirou de uma vez, assim que entrou no quarto e fechou a porta. Seu irmão mais novo, Jinhyon, já estava dormindo, e ele invejava o sono pesado e tranquilo do garotinho.

— É tão bom saber que você não precisa se preocupar, Jin. — murmurou cansado.

Jimin tirou as roupas e tomou um banho bem quente, porém, rápido. Não podia demorar e arriscar que a conta de luz viesse tão alta como no último mês.

No dia seguinte sua rotina foi a mesma: encontrar o Jung em frente a sua casa, irem para o trabalho juntos e voltarem só no fim da noite. Apesar de haver outros dois funcionários, Hoseok e Jimin faziam um turno integral, assim conseguiam uma renda extra no fim do mês.

Jimin vivia com seu pai e seu irmão. Sua mãe morreu depois do parto de Jinhyon, e apesar da tristeza de perder a mãe e saber que o irmão só a conheceria através das fotografias que Jimin carinhosamente guardava, as coisas ainda pioraram depois disso.

Seu pai, depois da perda da esposa, começou a voltar tarde do trabalho, ele dava a desculpa de que estar em casa o deixava triste e lembrava de sua esposa o tempo todo. Mas, a verdade era que ele começou passar tempo com um grupo de jogadores de Go. A princípio isso servia para passar o tempo, no entanto, quando começou a apostar, as coisas desandaram. Ele ficou viciado no jogo e sempre achava que conseguiria ganhar a partida seguinte. Ledo engano. Ele começou a apostar com dinheiro do trabalho, quando não era suficiente, ele pegava emprestado. Ao não ter mais opções de quem pudesse lhe emprestar, já que nunca ganhava o suficiente para quitar seus empréstimos, aderiu aos agiotas.

Ele perdeu o emprego porque estava sempre atrasado e os agiotas muitas vezes ia lhe cobrar os empréstimos na porta do trabalho.

Com cada vez menos comida na dispensa, Jimin abandonou o colégio e começou a trabalhar como carregador de compras para as velhinhas em um supermercado próximo de casa. Como era novo demais, tinha apenas 13 anos na época, não podia ter um trabalho de carteira assinada e um salário fixo. Com o passar dos meses ele foi procurando outras opções que lhe garantisse uma renda maior. Seu pai, endividado até o pescoço, fazia bicos apenas para pagar as dívidas com os agiotas, que nunca acabavam, pois assim que quitava uma, ele fazia um novo empréstimo e se deleitava na jogatina.

Agora, aos 24, Jimin não tinha completado o ensino médio, não tinha uma graduação e ainda permanecia trabalhando o máximo possível para não deixar nada faltar para o pequeno Jinhyon. Aos 9 anos, o menino presenciava inúmeras visitas de cobranças dos agiotas em sua própria casa. E nas mais leves delas, o pai sempre saia com o nariz quebrado, um lábio cortado ou o supercílio aberto. Jimin tinha certeza que o estado psicológico do irmão não era dos melhores, apesar dele afirmar que já estava acostumado e isso não lhe afetava mais.

Em meio a toda essa tragédia familiar, a única coisa que verdadeiramente assustava Jimin, era quando ele estava em casa e um certo agiota ia visitar seu pai. Ele era inescrupuloso e ganancioso. Mas dinheiro não era a única coisa que ele visava ao entrar em sua casa.

— Jiwan, me diga que hoje você não tem o meu dinheiro e que eu posso ter algo melhor para levar daqui. — ele encarava Jimin com um sorriso nojento e brilhante no rosto. Jimin detestava aqueles dentes de ouro naquela boca imunda.

— Você pode ficar sossegado, ele tem o dinheiro.

— Que pena. — ele se aproximou de Jimin e levantou seu rosto com as mãos sujas com o sangue de seu pai. — Você não tem ideia de o quanto eu quero que ele me pague com o seu corpo. Adoraria fazer de você o meu ômega! — os capangas dele murmuram empolgados.

— Isso nunca vai acontecer! — Jimin o empurrou para longe. — Eu nunca serei seu! Nunca!

O corpo de Jimin tremia e arrepiava todo sempre que a data de seu pai pagar Hit se aproximava. Ele temia que o pai gastasse o dinheiro que ele deixava para pagar o agiota e ele acabasse tendo que ir com aquele maldito. Pois se não fosse ele, seria o Jinhyon. Ele se sacrificaria se isso poupasse o irmão.

— Jimin-ah, minha mãe acabou de ligar e disse que um dos capangas do Hit esteve em sua casa para avisar que o vencimento da dívida estava próximo, e acabou levando o microondas. — Hoseok cochichou no ouvido de Jimin, que preparava o café de um cliente que o encarava fixamente desde que entrou no estabelecimento.

— Ah, droga! — murmurou Jimin.

— Eu termino isso pra você. Vai ligar para o seu irmão e saber como ele está.

— Obrigado.

Jimin correu para os fundos da loja e ligou para o irmão.

— Aqui está o seu café, Sr! — Hoseok entregou o café para o homem engravatado.— Deseja mais alguma coisa?

— Não, obrigado.

Yoongi foi até a mesa e entregou o café para Jungkook.

— Eu já volto. — Jungkook meneou a cabeça.

Yoongi foi em direção aos banheiros. Havia uma porta de cada lado, indicando o masculino e o feminino e entre elas, no extremo do corredor, uma porta para a cozinha. Ele apenas empurrou um pouco a porta e Jimin estava logo ao lado, falando ao celular.

— Jinhyon, você está bem? — uma breve pausa. — Eles machucaram você? — outra pausa. — Graças a Deus! O appa vai precisar ir ao médico? — Yoongi abriu um pouco mais a porta e viu o corpo pequeno e frágil de Jimin agachado com a cabeça apoiada nos joelhos. — Ele levou o dinheiro que tinha guardado aí e ainda o microondas? Não, ele não podia ter feito isso! Ah, não...— Jimin já estava fungando e tentando conter as lágrimas desesperadas. — Como vou conseguir juntar esse dinheiro outra vez em menos de 15 dias?

Yoongi percebeu o desespero de Jimin ao articular cada frase. Ele estava com alguma dívida que não conseguiria pagar, e a cada minuto naquela ligação o deixava ainda mais em pânico.

— Não, Jinhyon, escuta... Jinhyon! Não se preocupe, eu vou dar um jeito nisso, tudo bem? Não, Jiminie não está chorando, eu sei que consigo arrumar esse dinheiro a tempo. Se acalma, Jinhyon, ninguém vai nos separar. Você confia em mim, não é? Agora tome banho e logo eu estarei em casa e resolverei tudo com o appa, ok? Eu também te amo... Não, você é a melhor pessoa desse mundo, e nada nunca irá separar nós dois. Eu prometo! Agora eu preciso ir.

Jimin desligou o celular e chorou. Yoongi se sentia péssimo em presenciar tal situação, no entanto, sabia que poderia ajudar Jimin de um jeito...peculiar.

— Jimin? — o Park levantou com um pulo. — É Jimin, certo? — ele passou rápido as mãos pelo rosto, secando as lágrimas intrusas e desesperadas.

— Desculpe, Sr, deseja alguma coisa? — forçou um sorriso.

— Eu acho que tenho uma proposta que pode resolver todos os seus problemas.

— Como disse? — Yoongi enfiou a mão no bolso e tirou um cartão.

— Me ligue nesse número quando tiver um tempo livre. — Jimin encarou o cartão preto com as letras em itálico brancas. — A qualquer hora, não importa onde. Não hesite em me ligar e eu irei a você com uma proposta irrecusável.

Jimin abriu a boca para protestar, mas não sabia o que dizer. Quer dizer que todo esse tempo ele estava ouvindo a minha conversa?

— Boa noite, Jimin! — Jimin o encarou incrédulo antes dele sair e fechar a porta.

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