Perguntei pra Deus se era justo comigo me sacrificar assim. Não acho que seja. Me vejo em outro plano, me desmoronando de mim, chorando os ácidos do meu peito, me fazendo de surda para os gritos do lado de fora da janela. Me vejo chorando sua falta, gritando aos céus e ao horizonte para te trazer de volta.

Eu sei que você não escolhe quando vem e quando vai. Mas é que quando você se vai, eu me perco de mim. E talvez, enquanto você ainda não chega, esse continue sendo meu fim temporário.

Sobrevivendo amargamente de lembranças com abraços que nem sequer puderam ser sentidos de verdade.