
• nota 24
A noite era fria. O vento batia de uma forma elegante nas cortinas e a cama estava bagunçada em plena agonia. Ele, costurando os detalhes da minha alma, abraçou meu corpo e minha pele. Me sorriu. Caminhou os dedos pela minha perdição sóbria, como se dançasse com meu corpo suspirando vida.
— Eles brilham tanto... — Sussurrou, prendendo meu lábio num beijo tão bem interpretado que eu permiti trazê-lo ao coração. — Seus olhos brilham tanto.
Me amava como se aquela despedida fosse a última; cruzando os mares que nos separavam, respirando profundamente como se fosse de verdade essa sensação de pertencer a alguém. Como se finalmente fôssemos humanos e ele realmente me amasse e poetizasse cada célula do meu corpo.
— Você é tão linda. — Ele sussurrou na minha pele. — Somos tão lindos. Tão lindos...
Então por que você cruza a porta da saída pela manhã?
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