(24) Entre livros e prateleiras
Elouise 🌧
Voltar as aulas na segunda-feira, depois se um domingo super divertido e de altos e baixos com os amigos, é como receber um balde de água fria bem na sua cabeça enquanto dorme.
Pelo menos por incrível que pareça a professora de História pareceu estar com muito bom humor e nos mandou fazer um trabalho de pesquisa na biblioteca da escola.
Eu estou aqui em uma das mesas sentada ao lado de Gael que parece desinquieto desde antes do começo das aulas, e isso vem me deixando nervosa, pois não sei como perguntar.
— Gael. — O chamo.
Loretta foi pegar uns livros para usarmos as biografia dos mesmos, enquanto a Aimée e a Mabelle foram ao banheiro e não voltaram mais.
— Sim? — Ele para de anotar algo em seu caderno e me fita após perguntar.
— Aconteceu alguma coisa?
— Não, por quê? — Ele pergunta é responde me olhando rapidamente.
Ele está envergonhado com algo?
— Você parece tão distante hoje. — Constato fazendo um biquinho o que arranca um risinho mesmo que rápido dele.
— Eu só estou nervoso. — Ele diz fitando as prateleiras a frente.
— Com o que?
Gael morde o lábio inferior parecendo pensar se me diz ou não, então ele pega a sua mochila que estava pendurada na cadeira em que ele estava sentando.
Ele tira uma caixa bem embrulhada e com uma fita lilás que é a minha cor favorita.
— Eu estava esperando a hora certa, e talvez ela seja agora. — Gael me entregou a caixa, que não é muito grande e finalmente me olha com certa expectativa.
Devagar desfaço o laço e tiro a tampa então meus olhos se arregalam com o que vejo. É um box da duologia que estava louca para ler, mas não podia pedir aos meus por conta do castigo de um mês sem livros que a minha mãe me deu.
— São para mim? — Pergunto sentindo meu olhos encherem de lágrimas.
— Sim, eu sei o quanto os livros são importantes para você. Não quero desafiar sua mãe ou coisa do tipo só não gosto de ver você mal sem algo que gosta. — Após sua palavras eu não me contenho em abraçá-lo forte.
Quero realmente beijá-lo, mas eu me contenho, em algum momento será a hora certa.
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Loretta ❄️
Eu não consigo achar nenhum livro dos quais a professora indicou para fazermos o resumo, eu estou quase desistindo e pesquisando pelo celular mesmo na Internet deve ter tudo e eu aqui querendo realmente não desacatar o que a professora falou.
— Oi Lore. — Quase tenho um ataque cardíaco quando tenho meu nome chamado do nada enquanto eu estava distraída.
Olho para vem quem me chama e me deparo com o capitão do time, me fitando com um sorriso largo no rosto ao ponto de seus pequeno a olhos sumirem.
— Há... Oi Theo. Você não deveria está em aula? — Pergunto com um bom humor na voz surpreendente.
— Eu estou, a professora pediu que eu viesse pegar um livro. — Eu o fito com um olhar questionador não acreditando realmente no que ele disse. — OK, Eu meio que me oferecia para pegar após saber que a sua turma está aqui.
— Como assim? — Pergunto confusa.
— Eu queria falar com você. — Ele fala olhando para chão enquanto coça a própria nuca.
Eu estaria surpresa se não estivesse hipnotizada com a beleza dele.
— Comigo? O que? — Pergunto assim que ele volta a me fitar.
— Eu quero te convidar para um encontro na sexta, se você não estiver ocupada. — Minha boca se abre em supresa com o convite dele.
Mas... eu não consigo dar uma resposta ao Theo, pois, Alec brota do nada. E apenas pela sua feição uma palavra errada do capitão será um soco na cara do mesmo.
— Não tem aula capitão? — Alec pergunta.
— Tenho, mas eu não consegui esperar para ver a Lore. — O sorrisinho no rosto do Theo ao falar tal coisa me incomoda um pouco, não me perguntem o porquê.
— O que? — Alec questiona me fitando com uma sobrancelha erguida.
— Eu estava convidando ela pra um encontro, só que você atrapalhou a resposta dela. — Theo fala não se importando se a pergunta era para ele ou para mim.
— Ela não vai! — Alec praticamente rosna.
Se eu bater nele, será que ela revida?
— E você é quem, o meu pai? — Questiono irritada.
Estava tudo muito bom para ele aparecer do nada.
— Loretta! — Alec fala meu nome entre dentes.
Mas eu o iguinoro, sorrindo em direção ao Theo antes de responder ao mesmo.
— Eu aceito o seu convite, Theo. — Digo escutando um grunhido de Alec.
— Não! — O moreno diz ou melhor grita.
Ele está louco para ser expulso da biblioteca.
— Sim! — Retruco o fitando.
— Nos vemos sexta, então? Depois a gente combina o lugar. — Eu assinto, Theo pega o livro que sua professora pediu e se vai.
Sinto minha nunca queimar e quando me viro vejo Alec me fitando com o seu famoso maxilar travado.
— Você tá maluca? — Ele pergunta se aproximando.
— Maluco tá você que acha que manda em mim. Eu já te disse Alec, prefiro beijar ele mil vezes do que mais uma vez você.
— É o que vamos ver. — Ele diz confiante.
— Vai o que me jogar numa vala? Me prender em uma torre de um castelo? Faça mil favores, Alec.
— Você vai ver, vou mostrar que sou a pessoa certa pra você. Começando que quero convidar você e suas amigas para passarem o final de semana na casa do lago do meu pai. Ele quem me deu a ideia, pois vai viajar com a sua mãe para a praia. — Ele fala tão rápido e tão perto de mim que mal consigo acompanhar o que foi dito.
— Pode chamar elas, eu não vou. —Eu digo me afastando mesmo que não adiante muito já que me choco contra um prateleira.
— O Gael também vai, seria incrível nós seis, eu até chamaria o irmão da Mabelle se ele já não tivesse voltada para a faculdade. Eu achei incrível ontem. — Alec realmente parece sincero em suas palavras.
Essas coisas me deixam completamente confusa.
— As vezes eu não te reconheço, sério. Fala com elas. Aí se elas forem eu também vou. — O sorriso que ele abre, céus, o coitado do Theo não seria notado em um comparação.
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Mabelle 🌙
Aimée entre as meninas é sombras de dúvidas a que me chama mais atenção, não só por sua beleza mas também pelo carisma. E agora depois dela quase me matar de rir de uma história de infância sua enquanto estamos no banheiro ao invés de terminar atividade de que a professora passou, assim que estamos saindo damos de cara com Olivia.
O sorriso que Aimée tinha no seu rosto rosado some automaticamente, e isso de uma certa forma me atinge como uma flecha.
— Mabelle eu posso conversar com você a sós?
— Depois do que fez ontem? A última coisa que quero é olhar para essa sua cara, você até me ofendeu se não lembra.
— É sobre isso que quero falar, quero me desculpar, hum? Vem vamos conversar. — Olivia tenta me puxar para dentro do banheiro mas tenho minha outra mão segurada por Aimée que me olha suplicante para que eu não vá.
Eu fico em meio a um cabo de guerra das duas que não dura muito pois me desvencilho delas.
— Não vou a lugar algum com você, Olivia, me esqueça. — Volto a segurar a mão da Aimée para finalmente voltamos a biblioteca.
Assim que chegamos na areal de estudos da biblioteca nós deparamos com nossas amigas e seus quase namorados. Ele conversavam sobre que a Elouise parecia animada, enquanto Loretta volta ou outra revirava os olhos.
— Aposto que Alec que aprontou. — Aimée fala.
— Aposto no Gael. — Nós acenamos com cabeça e vamos até eles.
Descobrimos que os dois aprontaram. Gael deu livros a Elouise o que a deixou tagarela e muito animada, enquanto Alec está tentando nos convencer a ir a casa do lago de seu pai o que não demorou muito para acontecer pois Gael e Aimée estão no espírito de passar o maior tempo possível longe de casa.
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