(12) Alone's
Aimée ☀️
Assim que chegamos na escola vamos direto para a sala diretor, depois de quase sermos esburacadas pela secretária. Mas para a nossa alegria o diretor é um homem calmo e bastante compreensivo. Após nos ouvir ele abril as gravações das câmeras e viu que estávamos falando a verdade.
Em nenhum momento encontramos o dedo na Olivia e amiga delas, mesmo querendo muito, Mabelle quem diga, e que a agora líder torcida foi quem agrediu a nossa amiga.
Depois de sairmos da sala dele, o nome de Olivia foi anunciado nos altos falantes da escola, descobrimos mais tarde que ela foi suspensa por alguns dias e que mesmo não parecendo muito, isso junto ao motivo vai está no seu histórico escolar o que não tão bom pra ela.
Agora estamos aqui nos despedindo para irmos cada uma para sua aula extra currilar, onde não sabemos o nos espera e estaremos pela primeira vez sozinhas depois do início catastrófico que foi o primeiro dia aula.
Vou para a minha aula de dança após trocar de roupas, para algo mais confortável.
Sempre que eu entro em uma sala de dança a principio sinto que não sou bem vinda nela, aliás sempre recebo olhares atravessados de quem quer esteja dentro dela e dessa vez não foi diferente.
— Não acredito que a Olivia não está aqui mas essa gorda sim. — Uma garota diz o que faz o meu sangue gelar.
Eu respiro fundo e vou me aquecer como a centenas de professoras que já tive me ensinou.
A professora de dança é uma mulher magra, de cabelos loiros presos em um coque elegante e um rosto que parece que algo está fedendo.
Pesso ao céus que ela não faça do meu sonho um inferno como muitas das outras professoras fizeram. Nós alinhamos rente a barra perto dos grandes espelhos, como ela pede, então começamos a nos apresentar.
— Me chamo Aimée Ávila, e faço dança desde dos meus quatro anos. — Ela me olha com olhos estreitos como se não acreditasse, mas passa vez para outra garota atrás de mim.
— Vejo que aqui a maioria está no grupo de líderes torcidas então devem saber o básico de dança, pensando nisso não irei pegar levar com vocês, então quem quer quiser desistir fique a vontade. — Minha professora diz, ela não olha para ninguém em específico, mas sei que a maioria da sala me observa.
Mal sabe essas pessoas que eu já passei por muito para está aqui.
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Mabelle 🌙
Por encrivel que pareça o jornal da escola é um lugar baste organizado, o professor de nome Caio, que é o responsável pela disciplina, parece ser alguém bem comprometido com a causa e está nesse momento dividindo funções depois de uma seção de perguntas feitas pelo mesmo para todos.
Aparentemente o jornal da escola não cobre só acontecimentos escolares, ou melhor falando acontecimentos internos, nos viajamos com o time da escola, grupos debates, peça escolar e até mesmo para competições de artes, música, dança para cobrir tudo e não fazer matérias para todas as redes sociais da escola e sites.
Eu não sei porque, mas eu estou super empolgada com o que nos espera. Além disso, meus olhos se arregalam quando professor me dá como função a de repórter, além, é claro, trabalhar diretamente com os editores.
Talvez, só talvez, no final tudo que eu temia seja apenas coisa da minha cabeça. E fique tudo bem, em escola nova, com novas amigas e novos amores, quem sabe?
— Oi, eu sou a Antônia Machado, vou ser editora chefe desse ano do jornal da escola, espero ter uma ótima convivência com você. — A garota de traços orientais aparece do nada me surpreendendo após o meu pensamento.
— Me chamo Mabelle, não querendo ser invasiva, mas ano passado não foi fácil para você, não é?
— Está falando isso pelo que eu disse né? — Assinto. — Eu era do segundo ano... — Basicamente Antônio era o capacho de uma antiga veterana que se formou ano passado, e com a saída da mesma ela conseguiu mostrar seu valor ao professor e está escalada como editora chefe este ano.
Ela fofa, acho que até menor que a Loretta, mas tem uma capacidade de liderança incrível, que nem sabe ela não seja minha primeira amiga fora da minha turma.
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Elouise 🌧
Sempre me identifiquei com a arte, desde pequeno quero ser algo relacionada a ela, quando comecei a desenhar eu ao menos sabia ler.
Meu pai vivia me chamando de prodígio, mas eu apenas fazia rabisco, apenas o tem me deu firmeza e destreza em meus traços.
Enquanto a professora explica a dinâmica dessa disciplina extra currilar, eu me pergunto se meus desenhos tem alguma identidade, se eles mostram exatamente quem sou é como me sinto.
A professora de nome Marina, não para de falar de como temos que nos mostrar em nossas artes, seja elas quais e como forem.
Confesso que as palavras da mesma me deixam um tanto nervosa, ansiosa ao ponto de quase quebrar o piso abaixo dos meus pés de tanto batemos contra o chão, só paro de o fazer depois que percebo alguns olhares em minha direção.
Eu não quero incomodar, quero me enturmar, melhoras a minha técnicas, sabe quais formas mais eu posso utilizar das minhas habilidades.
— Está tudo bem? — Um garoto, o qual não sei o nome, nem o ano que estuda questiona.
— Está sim, só estou um pouco ansiosa. — Respondo ao garoto de cabelos castanhos avermelhado, quase um ruivo escuro eu diria.
— Entendo, quando isso me acomete as vezes, eu tento respirar fundo pelo nariz e soltar pela boca.
— Obrigada, mas eu já sei todos os truques para se manter calma. — Como sempre fico sem paciência nessas horas sou completamente grossa com ele, mas me arrependo instantaneamente.
— Desculpe, eu só quis ajudar. — Ele diz fincando vermelho, provavelmente com vergonha.
— Eu é quem peço desculpas, não quis ser rude, isso acontece quando estou ansiosa.
— Tudo bem, eu entendo. Me chamo Sebastian Negrini, e você? — Ele se apresenta entendo sua mão em minha direção.
— Elouise Fiore. — Respondo.
— É um prazer conhecê-la, sou do segundo ano e como não lembro de ter a visto ano passado aqui creio que seja do primeiro. — Eu assinto recebendo um sorriso sem dentes do mesmo.
Talvez eu consiga ter um amigo nessa nova disciplina que tanto quis estudar.
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Loretta ❄️
Fotografia não é completamente chata como eu achei, quando o professor pediu que quem não tivesse noção alguma de comportar com uma câmera eu percebi que não estava sozinha nessa.
Gael chegou um pouco atrasado na aula, sentou ao meu lado após me lançar um sorriso largo, talvez não só eu mas ele também se sentiu aliviado de ver um rosto parcialmente conhecido, mesmo que não sejamos tão amigos assim, se formos olhar o restante da turma somos os únicos da nossa sala.
Eu trouxe a câmera que a minha mãe me deu no meu último aniversário, confesso que estou aprendendo a manuseá-la melhor hoje.
— Precisa de ajuda? — Gael pergunta me assustando, pois eu estava concentrada em ajustar minha câmera como o professor pediu.
— Acho que não.
— Acha? — Eu assisto, fazendo o mesmo rir soprado.
A primeira aula está acontecendo ao ar livre segundo o professor é bom ter a luz do dia para entendermos as sombras e como devemos usá-las a nosso favor.
Vejo Gael dá um tchauzinho para alguém, e seguindo com os olhos vejo Alec passar com sua bolsa de treino em direção a quadra.
— Ele é uma boa pessoa. — Gael fala chamando minha atenção.
— Como? — Pergunto.
— Alec, ele é um cara legal os problemas com o pai dele fazem com o mesmo seja um pouco arisco...
— Isso não justifica ele ser um babaca comigo Gael. Não quero falar sobre o Alec, então por que não se concentra na aula? — Ele assente acanhado.
Será que a minha vida escolar terá o idiota do Alec como plano de fundo? Pelos Deuses, eu preciso me afastar dele o quanto antes.
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