70° Capítulo
Ludmilla: Amor - Voltou da cafeteria e se sentou ao lado da esposa adormecida na cama.
Brunna: O que foi? - Se espreguiçou - O Benjamin tá com fome? - Olhou para o lado e viu o bebê adormecido.
Ludmilla: Não - Acariciou o rosto dela - O pessoal tá vindo te visitar, devem chegar dentro de uns dez minutos - Olhou para o relógio.
Brunna: Nossos filhos vêm também? - Perguntou ansiosa.
Ludmilla: Sim - Sorriu - A minha mãe vai trazer eles.
A Loira sorriu e deu um pequeno selinho na esposa.
Brunna: Me ajuda a ir até o banheiro? - Tirou a coberta do corpo.
Ludmilla: Claro. - Ela a ajudou e logo voltou para perto do filho.
Brunna: Você é dorminhoco, hein? - Sorriu acariciando o rostinho do menino - Tão lindo.
Um tempo depois Brunna saiu do banheiro com os cabelos soltos e arrumados.
Brunna: O que aconteceu com meu cabelo? - Perguntou enquanto a Ludmilla a ajudava a ir até a cama novamente.
Ludmilla: Você deixou ele mais claro, enquanto estava em Portugal - Revelou.
Brunna: Ficou lindo - Sorriu - Eu tenho ótimo gosto.
Ludmilla: Tenho certeza que sim - Beijou os lábios dela.
Um tempo depois ouviram uma batida na porta.
Ludmilla: Chegaram - A Morena se levantou e abriu a porta.
Emilly: Amiga! - Disse animada adentrando o quarto rapidamente.
Ela foi até a amiga e a abraçou com força.
Emilly: Você me deu um susto, sua filha da mãe! Já é a segunda vez, já deu! - Fez uma expressão brava, mas logo abraçou a amiga novamente.
Brunna: Como você tá? - Perguntou sorrindo.
Emilly: Ótima. Fiquei sabendo que sua memória voltou né? Tô tão feliz! - A abraçou pela terceira vez, fazendo a Loira rir.
Brunna: Cadê a Rama, amiga? - Ajeitou os cabelos que a outra havia bagunçado durante os abraços.
Emilly: Ela tá vindo. Ficou pegando a Sabrina na cadeirinha e eu aproveitei para vir correndo - Revelou - Esse hospital é grande demais!
Brunna: Quem é... - Ela não conseguiu terminar a frase pois Ramana adentrou o quarto, com um bebê nos braços.
Ramana: Olá - Ela cumprimentou Ludmilla e foi para perto da Brunna - Que lindo o garotão - Sorriu analisando o pequeno no berço.
Brunna: Vocês tem uma filhinha? - Abriu a boca chocada com a revelação.
Ramana: Sim - Respondeu sorrindo - O nome dela é Sabrina - Mostrou o rostinho da menina.
Brunna: Que coisa mais linda - Sorriu - Posso pegar? - lhou para a Mulher.
Ramana: Claro que pode - Ela passou a filha para os braços de Brunna.
Brunna: Que coisa mais linda - Segurou a menina na altura de seu rosto - Você é muito linda - A pequena sorriu e começou a balançar os braços - Quantos meses ela ta? - Deu um beijo no rosto da menina e a deu para Emilly.
Emilly: Quatro - Beijou a filha - É a coisa que eu mais amo na minha vida inteira.
Brunna: É bom, né? - Olhou para Benjamin no berço - Amor, que horas a Nina e o Léo vão chegar?
Ludmilla: Não sei. Meus pais estão demorando - Olhou para o relógio.
Brunna: Será que tá tudo bem? - Falou preocupada.
Emilly: O trânsito tá horrível, amiga - A tranquilizou - Devem estar numa tranqueira horrível.
Ramana: Eu posso pegar esse menino aqui? - Acariciou a perninha de Benjamin.
Brunna: Fique a vontade.
Ela pegou o menino no colo e o ajeitou em seus braços, logo foi para perto da esposa e da filha.
Emilly: Bem Branquinho - Falou sorrindo ao ver o menino.
Emilly: Olha o amiguinho, filha - Amostrou o pequeno.
Ela segurou a mão da filha e passou pelo rostinho de Ben.
Ludmilla: Qual a probabilidade de eles serem namorados no futuro? - Perguntou sabendo que isso irritaria a Ramana.
Ramana: Não quero filho de cachorra com a minha filha - Falou fazendo as outras três sorrirem - Só pode agora, que é pequenininho.
Silvana: Desculpem a demora - Lamentou adentrando ao quarto - O trânsito estava horrível.
Nina: Mamãe! - Gritou animada e adentrou o quarto correndo até a cama da mãe.
Brunna: Meu amor! - Disse feliz e assustada ao ver o tamanho que sua pequena estava.
Ela escalou a maca e abraçou a mãe.
Ludmilla: Filha, cuidado que a mamãe tá com pontos na barriga - Falou.
Brunna: Deixa - Rebateu - Oh, meu amor, como você tá grande - Acariciou os cabelos dela - E esse cabelão?
Nina: A mama cortou as pontinhas dele, na semana passada - Mostrou - Gostou?
Brunna: Tá linda - A abraçou novamente a enchendo de beijos - Que saudade desse seu cheirinho de bebê.
Nina: Eu não sou mais bebê, mamãe. Eu sou grande! Já tô até na escola - Falou como se fosse óbvio.
Brunna: Claro que você é - Sorriu.
Silvana havia conversado com as crianças sobre a mãe já ter recuperado a memória, mas ter esquecido um pouco do que aconteceu nos últimos anos.
Brunna: E você, filho? - Olhou para o menino que estava ao lado da Ludmilla- Não vai vir dar um abraço na mamãe?
O menino olhou para a mãe Ludmilla e seguiu no mesmo lugar.
Brunna: O que foi, Léozinho? - Perguntou estranhando.
Léo: Eu vou deixar de ser seu filho agora? - Fez um bico.
Brunna: O que? É lógico que não, meu amor - Falou paciente - Você nunca vai deixar de ser meu filho.
Léo: Mas antes eu era o mais velho e a Nina a mais nova. Agora como fica?
Brunna: Você continua sendo o mais velho, só que agora o Benjamin é o mais novo - Explicou - E a Nina é a do meio.
Nina: Legal - A menina disse animada.
Quando o Léo começou a se aproximar da mãe, Benjamin começou a chorar.
Silvana: Acho que ele tá com fome - Silvana, que tinha o neto no colo, falou para a nora.
Ela deu o menino nos braços da nora.
Renato: Quer que eu saia para dar privacidade? - Perguntou.
Brunna: Bobeira, moço, pode ficar - Falou ajeitando o filho - Já amamentei até andando na rua - Falou rindo.
Renato: Mas vamos deixar vocês mais a vontade mesmo assim - Sorriu para a Nora e então ele, Ramana, Emilly e Silvana se retiraram do quarto.
Ela tirou um lado da camisola hospitalar e encaixou a boca do filho em seu seio.
Depois de alguns segundos, ele conseguiu começar a sugar.
Brunna: Melhor sensação - Sorriu olhando para o rostinho dele.
Nina: Ele morde? - Perguntou observando o menino.
Brunna: Ele não tem dentes, filha - Explicou acariciando os cabelos claros da menina - Lê, sobe aqui com a gente.
O menino sorriu e correu até a cama. Ele subiu e se sentou ao lado de Nina olhando para o irmão mais novo.
Léo: Por que só eu tenho o cabelo preto?- Perguntou estranhando.
Brunna: Você é o menino moreno, o Benjamin é o menino castanho e a Nina é a menina castanha. Cada um de um tipo - Ela sorriu para o filho e deu um beijo em sua testa.
Léo: Então o próximo vai ser uma menina morena?
Ludmilla: Não tem próximo, meu filho. - Se aproximou da cama e ficou observando os quatro amores de sua vida ali. - Disse ao ver a rapidez com que o menino sugava o leite.
Brunna: Parece que não come há anos - Brincou sorrindo - Ele suga forte para o tamanho.
Ludmilla: Imagina quando tiver dentes. - Misericórdia!
O menino terminou de mamar e então Brunna ajeitou a roupa deixando ele em seus braços para os outros filhos o verem.
Léo: Qual a cor do olho dele, mamãe? - Perguntou.
Brunna: Ta esverdeado, Filho.
Nina: Só eu tenho olho castanho? A próxima tem que ser uma menina de cabelo Amarelo e olho castanho, que nem a mamãe! -- Cruzou os braços e fez expresso de bravo.
Brunna: Esse é o último, filha.
Nina: Ele já fala? - Voltou a observar o irmão.
Léo: Ele é pequeno ainda - Rebateu - Nem a Sasa fala ainda.
Ludmilla: Vamos tirar uma foto? - Propôs.
Nina/Léo: Sim! - Os dois disseram animados.
Brunna: Ah não, amor, eu to toda feia - - Resmungou.
Nina: Você nunca tá feia, mamãe! - Falou segurando o rosto da mãe com as duas mãos.
Brunna: Obrigada, meu amorzinho - Beijou a pontinha do nariz dela - Vamos tirar então.
Ludmilla pegou seu celular e esticou o braço enquadrando todos. Brunna virou Benjamin para que ele aparecesse na foto. Nina abraçou o pescoço da mãe com um braço e abriu o maior sorriso que conseguira. E o Léo pôs a língua para fora.
Aquela foto foi tão perfeita para Ludmilla, que ela imediatamente a pôs como bloqueio de tela.
Ludmilla: Eu amo todos vocês! - Beijou o rosto de todos ali - Essa é a melhor família que eu poderia ter!
Gente, vou ser obrigada a dar uma pequena pausa na fic nova e creio que nessa tbm, por motivos pessoais, mas não se preocupem eu tô voltando em torno de dois dias. Falta apenas 5 capítulos para essa terminar.
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