Nina: Hoje é natal! - Falou animada enquanto eles montavam a árvore de natal.

Brunna: Não, filha, amanhã é natal. Hoje é a véspera - Corrigiu botando uma as bolinhas decorativas.

Léo: Mas é hoje que a gente festeja - Rebateu.

Ludmilla: Errado, depois da meia-noite - Foi a vez dela falar.

O natal naquele ano seria comemorado na casa delas e o casal não poderia estar mais feliz. Toda a família se reuniria para uma data tão especial na casa delas.

Era o primeiro natal que a Brunna realmente estava empenhada depois do acidente já que, no anterior, ela ainda não estava tão apegada a sua família.

Léo: Quem põe a estrela esse ano? - Perguntou para as Mães.

Ludmilla: Ano passado foi você, então esse ano é a Nina - Falou.

Nina: Não! Esse ano é a mamãe! - A pequena disse apontando para a mulher.

Brunna: Filha, eu não alcanço lá. Vai você.

Nina: A mama te levanta!

Brunna: Não, meu amor, vai você - Deu uma risadinha.

Eles seguiram decorando a árvore. Ludmilla enfeitava a parte de cima, Brunna a do meio e o Léo e Nina enfeitavam a parte de baixo.

Léo: Acho que já tá bom, mama! - Disse.

Ludmilla: Tem certeza? E as luzinhas?

Léo: Verdade.

Eles puseram as luzes e então Ludmilla deu a estrela nas mãos da filha.

Ludmilla: Agora vamos finalizar - Ela pegou a pequena no colo e a levantou até que ela pôs a estrela no lugar.

Brunna: Arrasamos, ficou lindo! - Sorriu olhando o trabalho deles.

Ludmilla: À gente sempre arrasa - Abraçou a esposa por trás e apontou para os filhos, que estavam entretidos com as luzinhas.

Brunna: Eu tô tão feliz - Virou de frente para ela e sorriu.

Ludmilla: O que eu mais quero é te ver feliz, linda - Sorriu e acariciou o cabelo dela - O resto é consequência.

Brunna: Desculpe por estar meio distante desses últimos dias - Acariciou os ombros dela - Acho que a TPM tá durando mais do que deveria.

Ludmilla: Tá tudo bem, amor - Beijou a testa dela - Eu sinto saudades de dormir abraçadinho com você, mas eu aguento até sua TPM acabar.

Brunna: Te amo - Deu alguns selinhos nela.

Ludmilla: Te amo - Beijou a pontinha do nariz dela.

(...)

Ludmilla: Chegaram - Falou quando ouviu a campainha. Ela abriu a porta e então seus familiares adentraram cumprimentando a todos.

Luiza: Uau, isso que eu chamo de espírito natalino - Luiza disse impressionada ao olhar o tamanho da árvore e o restante da decoração da casa.

Brunna: Ficou exagerado? - Perguntou com uma careta.

Jorge: Não, tá lindo, filha - Sorriu e abraçou a filha - Foi você que decorou?

Brunna: Eu comprei as coisas, mas quem arrumou tudo foi a Ludmilla e as crianças. Sabe que eu não tenho um espírito tão natalino assim - Deu de ombros.

Mia: A Emilly vai vir, filha? - Perguntou largando suas coisas na mesa.

Brunna: Ela vai passar lá na mãe dela primeiro, mas antes da meia-noite elas estão aqui - Falou.

Os aperitivos foram servidos e então todos começaram a conversar.

Marcos: E aí, Brunninha? Algum efeito do tratamento? - Perguntou.

Brunna: Nada - Suspirou - A maioria das pessoas que participaram já tão tendo resultado e eu... nada.

Ludmilla: Quando você menos esperar vai acontecer - Sorriu e acariciou o ombro dela.

Brunna: Eu nem tô ligando mais para isso na verdade - Bebeu um gole de sua água - Se voltar...ótimo, se não voltar, tá bom também - Deu de ombros.

Ludmilla: Amor, você não vai beber o vinho? - Perguntou servindo em sua taça - Comprou toda animada para provar.

Brunna: Não to com vontade - Fez um bico - A expectativa tava grande demais.

Ludmilla: Ele é ótimo. Não quer provar um pouquinho? - Estendeu sua taça para ela.

Brunna: Não, obrigada - Deu um pequeno sorriso.

Eles seguiram conversando e, após Emilly e Ramana chegarem, resolveram ir jantar.

Brunna: Falta meia hora pra meia-noite - Falou olhando para o relógio - Passou rápido.

Eles comeram e então voltaram para a sala.

Ludmilla: Preparados? - Sacudiu o champanhe enquanto os outros faziam a contagem regressiva.

Brunna segurava Nina no colo e o Léo estava ao seu lado. Todos falavam os números de maneira animada. Quando passou o 'um', todos festejaram e a Ludmilla abriu a garrafa fazendo o champanhe saltar.

Brunna: Amor! - Reclamou rindo enquanto tentava proteger a filha e o filho.

Todos começaram a se felicitar.

Ludmilla: Feliz Natal, meu amor - Beijou a boca da esposa após lhe dar um forte abraço.

Brunna: Feliz Natal - Sorriu e a abraçou novamente.

Todos brindaram com as taças e então resolveram iniciar e revelar os amigos secretos.

Jorge foi o primeiro por ser o mais velho. Ele presenteou Emilly, que presenteou Mia, que presenteou Silvana, que presenteou Brunna.

Brunna: Minha vez então - Ela guardou o presente que havia ganho da sogra e pegou a caixinha que tinha o presente de seu amigo - Bom, eu tirei uma pessoa muito importante na minha vida. Além de ser alguém que me apoia em todas as minhas decisões e ter tido tanta paciência comigo depois que perdi a memória, é uma das pessoas que eu mais amo nesse mundo e quem me deu as duas coisas mais importantes que alguém pode ter na vida - Sorriu olhando em direção ao marido.

Luane: Isso é marmelada! - Gritou rindo enquanto a Ludmilla se levantava e ia em direção a esposa.

Ela tinha um sorriso apaixonada no rosto. Abraçou a mulher com vontade e deu alguns beijinhos em seu pescoço.

Ela deu a caixa na mão dela e a Mulher abriu encontrando uma camiseta preta. Ela largou a caixa e abriu a camiseta vendo que havia a foto de uma ecografia estampada.

Ludmilla É a Nina ou o Léo, amor? - Observava a imagem com atenção. Era nítido que o bebê não estava bem formado ainda.

Brunna: Nenhum dos dois! - A fala a fez ficar confusa - E desse aqui - Pôs a mão na barriga e sorriu, surpreendendo a todos.

Ludmilla: Você... A gente... - Olhava para a barriga dela em choque - Vamos ter outro bebê?

Brunna: Sim, amor - Ela deu um sorriso quando viu as lágrimas nos olhos da mulher.

Ludmilla: Eu te amo tanto! - Ela a abraçou com força - Melhor presente de todos.

Brunna: Feliz Natal, meu amor - Sussurrou no ouvido dela.

Ludmilla: Quando você ficou sabendo? Quando tempo tá? - Separou o abraço e se abaixou ficando em frente à barriga dela.

Brunna: Fiquei sabendo duas semanas atrás. Era por isso que eu tava passando mal o tempo todo - Falou sorrindo - Tá com dois meses agora - Pôs a mão na barriga.

Ludmilla: Por isso você não tava treinando e nem bebendo? E esse mau humor? - Agora tudo fazia sentido em sua cabeça.

Brunna: Sim - Sorriu - A gestação está meio conturbada no início, mas o médico disse que a partir do terceiro mês vai tudo ficar melhor.

Ludmilla: Eu não sei bem o que dizer.

Todos que estavam presentes parabenizaram o casal e fizeram questão de acariciar o novo membro da família Gonçalves Oliveira, que a Loira tinha dentro de si.

A revelação dos amigos secretos seguiram, logo teve a distribuição de presentes e, quando já era bem tarde, todos foram embora ficando apenas Ludmilla e Brunna, já que os filhos já haviam ido dormir.

Ludmilla: Como que eu não reparei antes? - Olhou para a barriga dela notando o pequeno volume.

Brunna: Nem eu havia reparado até o médico me falar - Deu uma risadinha.

Ludmilla: Como você se sente ao saber disso? - Pergunto porque você não queria mais filhos - Acariciou o rosto dela.

Brunna: Eu to feliz - Acariciou a própria barriga - Eu não queria ter mais filhos até o momento que descobri que teria outro. Parecia meu maior desejo - Revelou sorrindo - Estranho né?

Ludmilla: Compreensível - Beijou a bochecha dela - Eu não consigo me imaginar mais feliz do que agora.

Brunna: Eu também, meu amor - Sorriu.

Ludmilla: Eu te amo tanto - Se abaixou e beijou a barriga dela demoradamente.

Brunna: Nós também te amamos - Acariciou os cabelos dela - Nossa família vai ficar ainda mais linda.

Ludmilla: Nossa família é perfeita - Sorriu olhando para ela - Eu amo cada um de vocês de todo meu coração.

Brunna: Vocês são a minha vida - Se ajoelhou e abraçou a Esposa - Obrigada por tudo isso que você me deu - Disse emocionada.

Ludmilla: Eu que te agradeço, meu amor - Beijou seus lábios.

Postei fic Nova, mas deixando bem claro, só posto o 2° Capítulo, depois que eu terminar essa, falta só 9 Capítulo kkk.