65° Capítulo
Emilly: Amiga, você tem certeza que não quer ir pra casa? - Perguntou preocupada quando viu a palidez da mulher.
Brunna: Não, eu to bem - Forçou um pequeno sorriso.
Emilly: Você tá péssima! - Pôs a mão na barriga já aparente - Se você tivesse bem não teriam me ligado pedindo para eu vir.
Brunna: Foi exagero - Deu de ombros - Só tive um mal-estar, mas estou bem.
Emilly: Brunna, toda a academia te ouviu vomitando.
Brunna: Obrigada. Se eu estava com vergonha, agora me sinto muito melhor - Disse irônica.
Emilly: Você tá sem cor e suas mãos estão tremendo.
Brunna: Efeito de mal-estar - Falou como se fosse óbvio - Eu devo ter comido algo que não caiu muito bem, mas não preocupe, vou ficar melhor.
Emilly: Acho melhor você ir pra casa - Se aproximou mais dela e acariciou seu ombro.
Brunna: Emilly, você tá grávida! Vai você para casa e cuida da sua filha! - Revirou os olhos.
Emilly: Você tá parecendo uma criança tei... - Não conseguiu terminar a frase pois a Brunna saiu correndo em direção ao banheiro - Tá ótima mesmo - Falou ironicamente antes de ir atrás da amiga.
Brunna: Acabei de botar os vários nadas que tinha no estômago pra fora - A Loira saiu reclamando da cabine.
Emilly: Será que pode dar o braço a torcer e ir pra casa logo? - Cruzou os braços em frente ao peito e encarou a outra com a sobrancelha arqueada.
Brunna: Eu fiquei seis meses longe, você tem o direito de curtir sua gestação em casa, enquanto eu cuido aqui - Deu um pequeno sorriso - É sério.
Emilly: Amiga, nós duas somos donas disso daqui. Podemos tirar umas férias. Escolhemos ótimos profissionais para trabalharem aqui, nossa academia vai estar em boas mãos - Acariciou o cabelo da outra.
Brunna: To enjoada ainda - Fez uma careta.
Emilly: Quer ir ao médico?
Brunna: Não. Se não passar, prometo que peço a Ludmilla pra me levar no hospital.
Emilly: Tá. Eu vou te largar na sua casa então.
Brunna: Não, eu quero ficar com a Nina - Lavou a boca e o rosto - Me leva para casa da minha mãe.
Emilly: Tá bom.
Elas saíram do local depois de dar algumas coordenadas para os funcionários, e partiram para a casa da Mia.
Emilly: Se cuida e qualquer coisa que precisar, não hesite em me ligar - Falou.
Brunna: Pode deixar - Sorriu Obrigada.
Ela se despediu da amiga e adentrou a casa da mãe.
Mia: Filha? - Estranhou a presença da Loira.
Brunna: Oi, mãe - Deu um fraco sorriso.
Mia: O que você tem? - Reparou que sua feição estava abatida.
Brunna: Não sei, passei mal lá na academia.
A mulher se aproximou e pôs a não na testa da filha.
Mia: À temperatura parece normal - Pôs a boca no lugar para comprovar - O que tá sentindo? - A puxou pela mão fazendo a mesma se sentar no sofá.
Brunna: Eu tô enjoada - Fez uma careta - Vomitei três vezes lá na academia. Duas delas só de sentir cheiros de perfume e comida.
Mia: Tá com estômago vazio. Quer que eu faça uma canja para você? - Acariciou os cabelos castanhos da filha.
Brunna: Não quero comer nada não, mãe - Respirou fundo - Cadê a Nina?
Mia: Ela tá deitada lá no quarto - Olhava a filha de maneira preocupada - Tava quase dormindo quando eu saí.
Brunna: Acho que vou dormir um pouquinho com ela - Se levantou do sofá.
Mia: Filha - Chamou calmamente e a Loira a olhou - Você e Ludmilla estão se protegendo?
Brunna: Como assim?
Mia: Vocês estão se protegendo? - Perguntou novamente.
Brunna: Sim, mãe. Já combinamos de não ter mais filhos - Não estava entendendo o porquê da pergunta.
Mia: Tem certeza que não tem a mínima chance de você estar grávida?
Brunna: Não - Buscou na sua mente - Absolutamente não.
Mia: É que esses enjoos sem motivo e esse aumento do seu apetite, estão bem suspeitos.
Brunna: Não se preocupe quanto a isso, mãe. Seus próximos netos estão por conta da Luiza - Deu um pequeno sorriso e voltou a se dirigir para o quarto que os filhos tinham ali.
Ela adentrou o quarto e viu a filha adormecida na cama com um elefante de pelúcia entre os braços. A Loira sorriu e tirou os tênis logo se deitando próxima a menina.
Observar o rosto sereno e tranquilo de Nina e fez pensar "Por que não ter mais filhos?”.
Brunna: Para de bobeira, Brunna! - Falou para si mesma.
Nina: Mamãe? - A menina resmungou abrindo os olhinhos.
Brunna: Oi, meu amor - Acariciou o rostinho da filha.
Nina: Já vamos pra casa?
Brunna: Não, filha, a mamãe vai dormir um pouquinho aqui com você, tá bom? - A pequena assentiu com a cabeça e a mulher a abraçou - Então fecha os olhinhos e dorme de novo.
(...)
Ludmilla: O que aconteceu? - Perguntou preocupada ao adentrar o quarto de hospital que a esposa estava.
Brunna: Nada, amor, tá tudo bem - Falou deitada na maca do hospital.
Ludmilla: Como nada? Você não veio parar no hospital por nada! - Acariciou o rosto dela procurando o que havia de errado.
Brunna: Eu vomitei demais e, como não tinha mais nada no meu estômago, eu fiquei fraca e acabei desmaiando. Mas não foi nada demais - Segurou a mão dela.
Emilly: Ela tá passando mal desde cedo - Falou.
Apenas ela e Mia estavam acompanhando a mulher antes da chegada da Ludmilla.
Ludmilla: E por que você não me ligou?
Brunna: Eu não ia te ligar por causa de enjoos, Ludmilla - Rebateu - Já tá tudo bem, daqui a pouco o médico vem me liberar e tá tudo certo.
Ludmilla: Você tá bem mesmo? - Acariciava o cabelo dela já mais calma.
Brunna: Sim - Deu um pequeno sorriso - O soro tá me ajudando a ficar forte - Apontou para a agulha em seu braço.
Ludmilla: Que bom - Deu um selinho nela.
??: Olá - O médico adentrou o quarto - Pelos exames constatei que realmente foi só enjoos e devem derivar de algo que você comeu - Analisou a ficha - Há exames que foram feitos, mas os resultados não são imediatos, então eu vou te liberar, até porque só o soro já te fez ficar melhor - Observou a coloração de seu rosto - E os resultados vão ser enviados para o seu e-mail. E daqui a três dias você vem novamente e eu irei traduzir os exames pra você -Brincou - Então... já tá liberada.
Brunna: Ainda bem.
Médico: Vou mandar as enfermeiras tirarem o seu soro - Sorriu - Até a próxima.
Ludmilla: Obrigado, doutor! - Falou enquanto o homem saia - Amanhã você não vai trabalhar!
Brunna: Relaxa, eu só vou voltar quando sentir que tá tudo bem - Deu um sorriso.
Emilly: Ainda bem que a cabeça dura amoleceu o coração - Falou e suspirou - Bom, já que tudo está bem eu vou pra casa.
Brunna: Tchau, Emmy. - Falou ao sentir o beijo que sua amiga deu em sua testa - Cuida da minha sobrinha.
Emilly: Pode deixar - Tocou na própria barriga e deu uma ligeira olhada para a barriga da Loira - Depois eu ligo.
Brunna: Tadinha da Nina, deve estar assustada - Se lembrou da feição da filha quando ela se levantou correndo da cama e foi em direção ao banheiro.
Ludmilla: Quando a gente chegar em casa, ela vai ver que tá tudo bem - Sorriu - Acho bom você parar de me dar sustos.
Brunna: Estamos quites - Deu um pequeno sorriso.
Ludmilla: Nada disso! - Deu um selinho nela - Você ainda tá ganhando!
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