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56° Capítulo

NARRAÇÃO...

Brunna ouviu umas batidas na porta de seu quarto e então foi abri-la.

Brunna: Olá Ted - Seu vizinho de quarto, estava parado ali.

Ela apenas acenou com a cabeça pois sua escova de dentes estava dentro da boca.

Ted: Você já tá pronta? A Lúcia pediu pra eu vir perguntar - Pôs a mão na nuca demonstrando o nervosismo.

Ted era um dos outros pacientes que estavam participando do tratamento. Ele não sabe exatamente de onde é e nem quem é sua família, já que seu acidente, fez ele perder 99,9% da memória. A única coisa que ele sabia era que seu nome era Ted.

Brunna: Eu já vou - Tirou a escova da boca, mas seguiu com dificuldade na fala por conta da espuma.

Ted: Vamos te esperar lá embaixo - Deu um sorrisinho e saiu.

A Loira o observou rindo. Ele sempre tinha essa mesma reação quando tinha que dirigir a palavra a ela, sem Lúcia ao lado. Ficava extremamente tímido e era nítido por conta da vermelhidão que ficava seu pescoço e bochechas. Lúcia era uma das enfermeiras do hospital onde estavam se tratando, e foi ela quem acolheu Ted depois do acidente que sofrera e o fez perder a memória.

A mulher terminou de escovar os dentes e então partiu para o restaurante do hotel encontrando apenas Lúcia na mesa.

Brunna: Olá! - Se sentou em frente à Lúcia depois de servir seu café.

Lúcia: Bom dia - Disse simpática - O Ted não veio com você?

Brunna: Ele veio antes de mim, na verdade - Falou - Por que ele fica vermelho conversando comigo quando estamos sozinhos?

Lúcia: Acho que ele gosta de você.

Brunna: Eu também gosto dele. É legal - Deu de ombros e tomou um gole de seu café.

Lúcia: Quis dizer que acho que ele está interessado em você. Eu nunca vi ele reagir assim a nenhuma outra mulher. Sempre foi fechado desde o acidente, inclusive - Revelou.

Brunna: Uma pena. Eu sou casada - Arqueou as sobrancelhas. - E lésbica.

Lúcia: Eu sei disso. Mas Por que você não usa aliança?

Brunna: Na verdade eu tirei no dia que acordei e minha esposa pegou, desde então eu nunca pedi e nem ela me devolveu - Explicou.

Lúcia: Se eu fosse casada eu ia fazer questão de esfregar na cara de todo mundo a minha aliança - Disse animada fazendo a outra rir.

Brunna: Eu acordei sem saber que era casada, então demorei a me acostumar com a ideia.

Lúcia: E agora? Como é? - Lúcia não participava das reuniões, apenas da parte das medicações, por isso vivia fazendo perguntas para a Brunna sobre sua vida, já que a Loira era a única que lhe dava abertura para conversar.

As maior parte das pessoas que participavam do experimento eram ricas e quase 99% delas eram esnobes. Durante as reuniões de grupo e terapias, a Brunna passava mais tempo revirando os olhos do que fazendo qualquer outra coisa.

Brunna: Agora eles são a minha vida - Um sorriso bobo surgiu em seus lábios - Acho que eu não sei mais viver sem eles.

Lúcia: Você é tão romântica! - Lúcia tinha 26 anos e essa utopia do amor eterno.

Brunna: Errado - Rebate rindo- Eu não sou nada romântica.

Lúcia: Algum dia eu quero me casar com um homem tão bom, quanto a sua esposa, digo, pelas coisas que a senhora conta - Se corrigiu.

Brunna: Ela é uma mulher maravilhosa mesmo - Sorriu.

Lúcia: Quando eu vi o Ted pela primeira vez no hospital, eu achei que tinha achado o grande amor da minha vida, mas acabou se tornando o meu melhor amigo.

Brunna: A linha é bem tênue - Rebateu.

Lúcia: Não, ele não tem esse tipo de interesse em mim. Sequer sou o tipo dele.

Brunna: E qual o tipo dele? - Perguntou rindo.

Lúcia: Você é o tipo dele. Da pra ver o jeito que ele fica quando você chega - Deu de ombros.

Brunna: Não, ele se sente desconfortável comigo, é só isso. Eram sempre vocês, aí do nada chegou a intrusa.

Lúcia: É, pode ser também.

Depois do café da manhã, eles foram para o hospital tomar os medicamentos e fazer uma série de testes e exames que eram submetidos diariamente.

Brunna:  Pensar cansa demais - Reclamou entrando no quarto.

Haviam feito uma pausa nos testes para descanso e voltariam a noite, então ela foi para o seu quarto falar com os filhos.

Ligou para o celular da esposa por diversas vezes, mas não conseguiu, sabia que a essa hora ela já havia saído do trabalho e estaria em casa.

Silvana: Alô? - A voz de Silvana falou do outro lado do celular.

Brunna: Oi, é a Brunna.

Silvana: Minha filha, que saudade, como estão as cosias aí?

Brunna: Tudo bem - Falou sorrindo - As crianças estão aí? Liguei para minha mãe e ela disse que estavam.

Silvana: Estão sim, querida.

Brunna: Sabe onde a Lud está? Tentei falar com ela e nada.

Silvana: Ah, ela deu uma saída - Brunna notou que havia algo estranho na voz dela - Vou passar para as crianças.

Nina: Mamãe! - A voz de Nina soou animada no celular.

Brunna: Nina! - Respondeu no mesmo tom.

Nina: Eu to com saudade.

Brunna: Eu também, meu amorzinho.

Nina: Sabia que eu vou começar a estudar ano que vem na escola do Lê? A Mama foi fazer a minha... am...

Brunna: Matrícula? - Ajudou vendo que ela não lembrava a palavra.

Nina: Isso! E eu fui para o trabalho com ela, mamãe. Foi muito legal! Depois ela me deixou na vovó e foi te encontrar.

Brunna: Me encontrar? - Perguntou estranhando.

Nina: Sim, ela viajou pra te ver! - Falou inocentemente.

Léo: Era surpresa, Nina! - A mulher pode ouvir o filho repreendendo a menina.

Nina: Oh, desculpa, mamãe. Não conta pra mama.

Brunna: Não se preocupa, meu amor.

Ela terminou de falar com os filhos, então foi tentar falar com a Ludmilla novamente.

Brunna: Não acredito que ela tá vindo - Um sorriso involuntário surgiu em seus lábios.

Ela descansou e então partiu para o hospital novamente.

Lúcia: Você ficou sabendo? - Lúcia a abordou preocupada, quando ela pôs os pés dentro do local.

Brunna: Do quê? - Perguntou sem entender.

Lúcia: Teve uma tragédia lá no seu país. Caiu um avião.

Brunna: Sério? Que triste, onde? - Tirou o casaco e pôs no cabide.

Lúcia: Pelo que entendi foi na fronteira com a Venezuela - Ligou a televisão e apontou - Tá dando a reportagem novamente.

A repórter falou por alguns minutos, mas teve uma pequena frase que fez o mundo da Brunna quase desabar.

Repórter: Pelos registros, o voo havia saído de Belo Horizonte e rumava o país europeu, Portugal - Foi necessário apenas aquilo para ela perder a força e cair sentada em uma cadeira.

Ela sabia muito bem como funcionava o aeroporto de BH. Esses voos internacionais geralmente aconteciam apenas um por destino no dia, então não tinha erro.

Lúcia: Brunna! - Se aproximou assustada ao ver que a mulher estava pálida - O que houve?

Brunna: Esse voo - Engoliu seco - Eu acho que minha esposa estava nesse voo.

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