Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

52° Capítulo

NARRAÇÃO...

O dia de Ludmilla foi um pouco pesado. Depois que despertou na manhã seguinte, ela foi para sua casa, ligou para a sogra perguntando dos filhos, se arrumou e então partiu para seu escritório.

Parecia que tudo estava dando errado.

O pneu de seu carro furou na ida para o trabalho, então ela teve que trocá-lo, lhe causando suor e um belo atraso. No escritório parecia que tudo conspirava contra ela. Derramou café na camisa e, consequentemente, em alguns documentos que estavam sobre sua mesa. Não conseguia achar um projeto que lhe agradasse e, pra melhorar tudo, ficava o tempo todo olhando para o celular com a dúvida "será que devo ligar para ela?”

Ela estava irritada com a esposa, mas ao mesmo tempo queria muito ouvir sua voz e que ela estava bem. A mulher sabia que a irmã estava certa e que ela deveria entender o lado de sua mulher, mas ela precisava daquele surto para pôr toda raiva, decepção e indignação, que guardou durante toda a festa, para fora.

Ludmilla não estava com paciência para treinar, e ir naquela academia apenas a iria fazer pensar mais e mais em Brunna. Ela chegou na casa da sogra e bateu na porta.

Mia: Olá - Ela deu um sorriso para ela.

Ludmilla: Oi - Tentou retribuir - Como eles estão?

Mia: Eles estão com saudades dela, mas bem - Revelou - Estão lidando bem com essa ida repentina.

Ludmilla: Diferente da Mãe de 36 anos - Falou e revirou os olhos indignada consigo mesmo.

Mia: Está tudo bem se sentir assim, minha filha - A sogra a consolou - Você tem todo o direito de ficar brava e magoada, ela fez errado mesmo.

Ludmilla: Mas eu amo tanto ela, que só quero saber se tá bem - Suspirou frustrada.

Mia: Ela tá bem sim - Acariciou o ombro da nora - Ela me ligou a tarde perguntando das criança. Nina estava dormindo e Léo na escola, então não conseguiram falar com ela.

Ludmilla: Ela ligou? - Seu peito apertou, mas uma pontinha de felicidade surgiu por saber que a esposa havia chego bem.

Mia: Ligou - A olhou com compaixão ao constatar que ela não havia contatado a ela.

A mulher pegou as crianças e então partiu para a casa.

(...)

Léo: Vamos falar com a mamãe agora?- Perguntou animado depois que eles terminaram o jantar.

Ludmilla: Sim - Tentou soar da mesma forma.

Nina: Ebaa! - Bateu palmas animadamente.

A mulher pegou o celular e apertou no nome da esposa. Encarou a tela por alguns segundos até que tomou coragem e ligou.

Ligação on

Brunna: Alô? - A voz rouca soou do outro lado da linha fazendo ele se arrepiar.

Ludmilla: Oi - Disse de maneira seca - As crianças querem falar com você.

Sem dar chances de ela falar algo, a mulher afastou o celular e deu para o Léo. Ela não conseguiu prestar atenção no que era dito entre a esposa e os filhos pelo celular, apenas conseguia pensar na voz dela. Ela havia ido viajar no dia anterior, mas para ela parecia que havia sido a meses.

Quando voltou a atenção para os filhos, viu que eles já se despediam animadamente da mulher.

Ludmilla: Deixa eu falar com ela de novo - Disse para o Léo que tinha o celular em mãos.

Léo: A mama quer falar com você. Te amo! - E entregou o celular para a mãe.

Ludmilla: Posso ligar depois? - Seu tom ainda era seco.

Brunna: Claro - Ela disse com a voz calma, mas tensa.

Ela não falou mais nada, apenas desligou o celular.

Ludmilla: Hora de ir pra cama, amores! - Sorriu para os filhos e ficou feliz ao ver o brilho nos olhinhos dele.

Pôs os dois para dormir e logo foi para o seu quarto. Ela tomou banho, vestiu seu pijama e se deitou na cama com celular.

Ligação on

Brunna: Oi - A voz dela foi ouvida novamente do outro lado da linha.

Ludmilla: Por quê? - Foi a única coisa que ela conseguiu dizer.

A mulher tinha os olhos fechados para apreciar a voz dela como se a mulher estivesse ao seu lado naquele momento.

Brunna: Eu não queria ter que me despedir- - Falou após alguns segundos de silêncio.

Ludmilla: Você podia ter me contado pelo menos - Seu tom de voz demonstrava tudo de ruim que ela estava sentindo.

Brunna: Eu sei - Suspirou - Me perdoe. Eu surtei quando a doutora Mirela me falou e não consegui nem pensar direito.

Ludmilla: Você planejou sair sem a gente te ver - Rebateu.

Brunna: Eu não planejei isso, Ludmilla - Ela suspirou novamente demonstrando não estar com forças para discutir com ela - Eu fiquei em casa pra decidir o que fazer. Você sabe que minhas malas já estavam prontas desde o dia anterior, então eu tinha tempo pra tomar uma decisão. Meu coração dizia "Não vai, você não precisa desse tratamento estúpido”, mas aí eu me lembrava do Léo me dizendo que eu não era mais tão carinhosa com eles e... eu entrei em pânico. Quando voltei a consciência, já estava sentada no avião.

Ludmilla: E por que você não me ligou hoje e ligou para a sua mãe? - O motivo dela havia sido totalmente convincente para a mulher e ela não precisava falar muito para amansar a fera.

Brunna: Eu sabia que você estava trabalhando e queria saber como as crianças estavam e falar com elas. Pensei em te ligar depois, mas estava com medo de você desligar na minha cara.

Ludmilla: Eu jamais faria isso! - Seu tom de voz mudou.

Um fato curioso sobre Ludmilla era que ela nunca conseguia manter a pose de brava por muito tempo. Apenas ouvir a voz da esposa já amolecia o seu coração.

Brunna: Você tinha motivos.

Ludmilla: Mas meu amor por você é muito mais do que a decepção do momento - Assegurou.

Brunna: Você me perdoa? - Ela conseguiu notar que ela estava chorando, pois sua voz ficou mais rouca que o normal.

Ludmilla: Eu não consigo ficar brigada com você, amor - Falou sorrindo.

Brunna: Eu fiquei com tanto medo de você me odiar, mas eu não...

Ludmilla: Shhhhh - A interrompeu - Morreu esse assunto. Como estão as coisas aí?

Brunna: Logo que cheguei nós fomos para o hospital. Eles deram uma longa e entediante palestra sobre o tratamento e depois nos levaram até o hotel - Contou.

Ludmilla: E o que você achou?

Brunna: Eu odeio esse sotaque - Falou arrancando risadas da esposa.

Ludmilla: Você não existe, né? - Negou com a cabeça ainda sorrindo - Queria poder te beijar.

Brunna: Eu também, amor - Falou com a voz manhosa - Só que eu acho que é melhor desligarmos. A conta do nosso celular vai chegar bem alta.

Ludmilla: Por você tudo vale a pena, mordeu o lábio inferior - Da próxima vez vou ligar por FaceTime.

Brunna: Tá bom, conversada - Falou rindo e arrancando risadas da esposa - Fico feliz que tudo esteja bem entre nós.

Ludmilla: Tudo sempre vai estar bem entre nós, se depender de mim. Você é o amor da minha vida.

Brunna: Você também.

Ludmilla: Eu também o que? - Queria ouvir as palavras saindo da boca dela.

Brunna: Quer confete? - Disse entre risadas - Você também é o amor da minha vida.

Ludmilla: Ótimo, agora eu posso ter uma boa noite de sono - Se ajeitou na cama.

Brunna: Dorme bem, meu amor. Eu te amo muito! - Mandou um vários beijinhos para ela.

Ludmilla: Eu também te amo, minha vida. Amanhã a gente se fala novamente.

Só depois dessa conversa a mulher conseguiu sentir seu coração leve e ter uma boa noite de sono com um sonho com a esposa, como consequência disso.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro