5° Capítulo
Gente, eu troquei o nome da Luna, por Nina, eu tive umas ideias aqui e daqui para frente vocês vão entender pq Nina.
___________________________________________
NARRAÇÃO...
Jorge: Ludmilla, vamos lá fora, tomar um café? - Chamou a nora e Brunna o olhou com as sobrancelhas franzidas, demonstrando confusão.
Ludmilla: Claro - Foi a única coisa que a mulher disse, antes de sair do quarto, com a cabeça baixa.
Jorge: Eu já volto, filha - O pai acariciou a perna da filha e saiu do quarto encontrando a morena com o corpo apoiado na parede, enquanto olhava para os próprios pés.
Jorge: O que aconteceu? - Ele parou em frente à Ludmilla - Tá quase palpável a tensão entre você, a Brunninha e a Mia. - Ela falou algo quando acordou?
Ludmilla: Ela perdeu a memória! - Falou sem olhar nos olhos do sogro.
Jorge: Como assim? - Arregalou os olhos.
Ludmilla: O médico disse que ela não se lembra de nada que aconteceu nos últimos dez anos, ou seja, ela é aquela Brunna de vinte e quatro anos ainda - Forçou um sorriso triste.
Jorge: Não acredito - Ele pôs as mãos nos olhos incrédulo - Minha filhinha que levou tanto tempo pra evoluir, voltou à estaca zero.
Ludmilla: Sim. Como ela voltou àquela época, ela simplesmente esqueceu que casou comigo e pelo visto tá me odiando da mesma forma que me odiava - Falou frustrada.
Jorge: Se ela não lembra de você, não lembra dos filhos também?
Ludmilla: Será? - A morena não havia pensado nisso - Não acho que ela esqueceria nossos filhos. Ela os ama mais que tudo e aquela Brunna de antes, odiava crianças - Ela se assustou com a possibilidade de a esposa esquecer dos filhos.
Jorge: Eu não sei e prefiro não pensar nisso agora, mas eu acho que temos que avisar todos que estão para chegar ou vamos ter que contar essa história sempre e ela vai acabar percebendo que algo está errado.
Ludmilla: Concordo, mas você não acha melhor nós falarmos pra ela? - Perguntou - Não é bom viver sendo enganada!
Jorge: É melhor consultarmos isso com o médico, não podemos ficar jogando as coisas assim, sem instruções ou pode acabar dando algo no cérebro dela.
Ludmilla: Você tá certo - Suspirou - Pode entrar que eu vou ligar psra Luane e pra Emmy, avisando tudo o que aconteceu. Não tô com vontade de ficar dentro desse quarto.
Jorge: Ela segue sendo a sua esposa, só está com problemas - Pôs a mão no ombro da Nora.
Ludmilla: Eu sei, e eu sigo amando ela demais, só que eu não consigo ficar ali parecendo uma estranha. Quando mais gente chegar, eu entro.
Jorge: Tá bom - Deu dois tapinha nas costas dela e entrou no quarto.
Brunna: Eu tô muito feia, pai? - Perguntou assim que Jorge pôs os pés dentro do quarto.
Jorge: Você nunca fica feia, meu amor - Ele sorriu - Tá perfeita.
Brunna: Não sei como eu ainda acredito em você - Ela negou com a cabeça - Cadê aquela mulher?
Jorge: Que mulher, filha? - Perguntou confuso.
Brunna: Aquela que tava aqui, sem ter sido convidada - Só então ele entendeu que se referia à Ludmilla.
Jorge: Não fala assim - Ele pediu de maneira mansa, mas séria e ela apenas deu de ombros e ficou em silêncio olhando para a televisão que dava um desenho qualquer. - Como você tá? - Se sentou ao lado da esposa e beijou sua cabeça.
Mia: Como você acha? - Deu um sorriso triste - A coisa que eu mais pedi que não acontecesse, aconteceu. Eu tinha esquecido já como é ruim ser ignorada por nossa própria filha.
Jorge: Vai dar tudo certo - Ele beijou a testa dela algumas vezes.
Passou um tempinho e então alguém bateu na porta e a abriu em seguida.
Emilly: Oi, sumida! - Falou sorridente e entrou no quarto, acompanhada da Ramana sua esposa e Ludmilla.
Brunna: O que aconteceu com a sua cara? - Foi a primeira coisa que Brunna falou ao ver a amiga.
Emilly: Do que você tá falando, sua doida? - Ela sabia da situação da amiga, mas não achou que fosse tão grave assim.
Brunna: Você tá com cara de sapatão velha. Pegou sol demais, foi? - Tinha as sobrancelhas franzidas - E você, periquito? - Abriu um sorriso malicioso por ter errado o apelido da mulher de propósito.
Ramana: É Papagaio - Ela a corrigiu e segurou a vontade de revirar os olhos.
Brunna: Você sabe que eu não ligo, né? - Sorriu forçadamente.
Emilly: Como você tá, amiga? - Se aproximou da cama e tentou abraçar a Loira.
Brunna: Sai fora - Ela se desvencilhou dos braços da morena - Você sabe que eu odeio essas demonstrações de afeto.
Emilly: Mas você me ama, então eu posso - Abraçou a outra a força - Como você tá? - Se sentou na ponta da cama.
Brunna: Horrível, eu imagino. Não peguei espelho e nem nada.
Emilly: Eu tô me referindo ao psicológico, amiga.
Brunna: Mais forte que seus sutiãs. Você sabe disso - A Loira costumava usar essa analogia como forma de zoar a amiga pelo excesso de silicone que havia posto nos seios - Quanto tempo eu fiquei em coma? - Ela sabia que havia acontecido pois os médicos a falaram.
Emilly: Um ano - Revelou.
Brunna: E eu perdi a festa na casa da Iza? Que merda, tava doida para pegar ela - Resmungou.
Ludmilla sentiu seu coração se apertar com a frase. Era horrível para ela ver a esposa falando daquela maneira.
Emilly: Você sabe com quantos anos tá, amiga?- A morena ficou mal por que a amiga estava falando em frente a esposa.
Brunna: Vinte e quatro? - Respondeu como se fosse óbvio - Na verdade, vinte e cinco, já que se passou um ano.
Emilly: Você tem trinta e quatro, Brunninha - Emilly não queria que a outra ficasse sendo enganada, então resolveu contar de uma vez.
Brunna: Você é engraçadíssima, Emilly - Revirou os olhos.
Emilly: Eu não tô brincando - Encarou os olhos castanhos - Você tá vendo como eu to. Eu não tenho mais vinte e três anos também, agora eu tenho trinta e três e tô casada com a Ramana.
Brunna: Você casou com a periquito? - Perguntou após alguns segundos de silêncio e a Emilly ficou irritada por ela apenas focar nessa parte.
Emilly: Não ouviu nada do que eu disse porra?
Brunna: Eu ouvi, mas isso me chocou. Achei que ela nunca casaria.
Ramana estudava na mesma faculdade que as duas e sofria bullying por Brunna, por ser muito mais baixa do que o restante das outras mulheres. Ela sempre dizia que a única pessoa que casaria com ela seria uma gnoma e que elas não existiam.
Ramana: O mundo da voltas, né? - Respondeu com os braços cruzados.
Brunna: E eu consegui pegar a Iza? - Mordeu o lábio inferior esperando a resposta.
Emilly: Você acreditou no que eu falei? - Se surpreendeu.
Brunna: É mentira?
Emilly: Não, é verdade. Só me assustei por você acreditar tão facilmente. E eu prefiro não ficar falando dessas coisas.
Brunna: Ah, qual é, Emilly, nós somos amigas, poxa- Resmungou.
Emilly: Você não pode ficar falando dos seus rolos na frente de...segurou a palavra no momento que ela sairia.
Brunna: Do meu pai? Ele sabe muito bem que eu perdi a virgindade quando tinha 16, eu já contei para ele - Deu de ombros.
Emilly: Acho melhor outra pessoa falar isso para você - Engoliu seca.
Brunna: Mas eu...ela foi interrompida pela porta sendo aberta com força.
??: Mamãee! - As duas crianças entraram correndo assustando a Brunna.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro