49° Capítulo
Brunna: É amanhã! - Resmungou cobrindo os olhos com as mãos.
Ludmilla: Sim, é amanhã - O tom da Ludmilla já era mais melancólico.
Brunna: Posso enfiar você dentro da minha mala? - Olhou para a esposa sentada ao seu lado no sofá.
Ludmilla: Queria muito - Falou dando uma risadinha.
Era o dia anterior à viagem da Brunna para Portugal e consequentemente, o dia anterior ao aniversário de Nina.
Depois que a Loira anunciou para os filhos as viagem, eles passaram a ficar mais grudados nela do que já eram. Dormiam por várias vezes na cama das mães, deixaram de dormir na casa das avós e ficavam contando os minutos para ver a mãe enquanto estavam na casa da Mia.
Ludmilla: Como a Emmy reagiu? - Perguntou acariciando o cabelo Loiro da esposa.
Brunna: Ela ficou feliz - Falou sorrindo - Disse que vai chamar a professora substituta pra ficar no lugar dela e vai trabalhar como personal no meu.
Ludmilla: Que bom, amor - Sorriu - Ela me ligou ontem falando que ia vir visitar as crianças todos os dias depois que você fosse.
Brunna: É bom saber que meus filhos vão estar em boas mãos.
Ludmilla: Você acha que as minhas são ruins? - Brincou com os olhos semicerrados e começou a fazer cócegas na esposa até que ambas ficaram deitadas no sofá.
Brunna: Suas mãos são ótimas, na verdade - Falou quando sentiu a mão da esposa dar uma leve apertada em sua bunda, já que ela estava deitada por cima dela.
Ludmilla: Besta - Deu um selinho nela - Que bom que o voo é só a noite, né? Assim você pode aproveitar a festinha da Nina.
Brunna: Nem me fale. Acho que eu ia o caminho todo chorando, se eu não pudesse ir na festa dela - Suspirou.
Ludmilla: Mas você vai - Ela sorriu e pôs a mão na nuca dela a puxando para mais perto do seu rosto.
Ludmilla olhou nos olhos castanhos e mordeu o lábio inferior da esposa.
Ludmilla: Vamos aproveitar enquanto as crianças não estão em casa? - Desceu uma mão indo por baixo da calça de moletom dela e apertou sua bunda com vontade.
Brunna: Onde você quer? - Ela separou as pernas para poder encaixar seu corpo melhor no dela e iniciar uma movimentação leve.
Ludmilla: Dentro de você - Falou sentindo seu corpo enrijecer por conta dos movimentos dela.
Brunna: Mas em qual lugar? - Sussurrou no ouvido dela logo dando uma mordida.
Ludmilla: Eu não tô nem ligando pra lugar - Os olhos dela estavam escuros e as pupilas dilatadas - Eu quero você aqui e agora!
Os beijos iniciaram já fervorosos. As mãos percorriam até onde alcançavam e paravam para dar atenção especial à partes específicas.
Ludmilla pôs as duas mãos na bunda da esposa e foi subindo juntamente com a camiseta que ela vestia. A camiseta foi removida e a mulher ficou com o tronco inteiramente nu.
Ludmilla: Eu nunca vou me cansar desse corpo seu.
Ela a puxou fortemente pela cintura fazendo seus seios ficarem na altura de seu rosto. O clima já estava bem quente e, quando se prepararam para tirar o restante das roupas, o celular da loira tocou.
Ludmilla: Brunna, não! - A repreendeu e seguiu beijando seu pescoço quando viu que ela se levantaria.
Brunna: Pode ser as crianças, amor - Disse em um sussurro por conta dos efeitos que os beijos da esposa estavam causando em si.
A morena suspirou e tirou as mãos do seu corpo. À mulher se sentou em sua barriga e pegou seu celular o atendendo.
Ligação on
- Alô? - Não havia olhado o identificador de chamada.
Mirela: Brunna? - Mirela disse do outro lado. -
Brunna: Eu mesma.
Mirela: Olha, eu tenho uma notícia talvez não tão boa para te dar - Sua voz já demonstrava que uma bomba viria.
Brunna: Pode falar, Mirela - A mulher achava que nada podia ser pior do que ficar longe da família. Ela até ficaria feliz se eles cancelassem o tratamento.
Mirela: Infelizmente, por causa de estar marcando um temporal para amanhã à noite, os voos foram adiados para a tarde.
Brunna: Do dia seguinte? - Deu um sorriso feliz por poder ficar no aniversário da filha.
Mirela: Infelizmente, para a tarde do mesmo dia. - Seu sorriso se desmanchou na hora. Sua respiração estava descompassada e seu peito descia e subia rapidamente.
Brunna: O que foi, amor? - Perguntou preocupado ao ver a expressão dela.
Mirela: Tá tudo bem? - A médica perguntou do outro lado da linha.
Brunna: Hmm... tá, tá sim - Apertou os olhos com força - Era só isso?
Mirela: Sim, boa viagem amanhã.
Brunna: Obrigada - Dito isso ela desligou o celular e o arremessou com raiva no outro sofá.
Ligação off
Ludmilla: Hey, calma, o que foi? - Se sentou e pôs as mãos na cintura dela.
Brunna: Não é nada - Forçou um sorriso e empurrou o peito dela, a fazendo deitar novamente.
Ludmilla: Amor, O que... - Não conseguiu terminar a pergunta pois ela grudou os lábios aos dela já enfiando a língua em sua boca.
Brunna: Fica quietinha e me faz gozar - Falou em um tom autoritário.
Ludmilla sabia que havia algo errado, mas resolveu atender ao pedido da esposa.
Elas seguiram com a pegação até se satisfazerem uma com a outra.
Ludmilla: O que foi isso? - Ela reparou na raiva dela durante o ato.
Na época do namoro, sempre que a Brunna se enraivecia com algo, ela descontava no sexo. Suas arranhadas eram mais fortes, ela gemia mais alto e vez ou outra puxava o cabelo da mulher, a fazendo sentir dor.
Brunna: O que? - Desencaixou seu corpo do dela e se levantou.
Ludmilla: Você tá brava! - Ela afirmou.
Brunna: Não tô! - Foi até a cozinha e pegou duas garrafas de água, logo voltando para a sala e jogando uma para ela.
Ludmilla: Tá sim, Brunna! Olha o que você fez - Apontou para os seios e ombro todo marcado de suas unhas e com resquícios de sangue.
Como ela havia ficado por cima, aquele havia sido o alvo de suas mãos.
Brunna: Tá doendo? - Arqueou as sobrancelhas.
Ludmilla: Não, amor, eu só quero saber se tá tudo bem - Estranhou o comportamento dela.
Brunna: Tá tudo ótimo! - Falou e subiu as escadas.
Durante o restante do dia ela não saiu do quarto. A morena até pensou em ligar para a médica e perguntar o que ela havia falado, mas sabia que isso seria invadir a privacidade da esposa e, se ela viesse a descobrir, ficaria ainda mais brava com ela.
Quando chegou a noite e seus filhos ainda estavam passeando com os sogros, ela decidiu bater na porta do quarto para tentar fazê-la comer.
Ludmilla: Amor - A chamou batendo na porta.
À mesma se abriu com força e Brunna saiu de lá já para os braços da esposa.
Ludmilla: Hey, calma - Ela acariciou seu cabelo enquanto a apertava entre seus braços.
Brunna: Desculpa - Ouviu sua voz chorosa.
Depois de um tempo abraçadas, ela puxou o rosto dela a fazendo a encarar.
Ludmilla: Quer me contar o que aconteceu? - A Loira encarou os olhos dela por um tempo e logo negou com a cabeça - Tá bom, mas se quiser falar, saiba que eu sou todo ouvidos.
Ela apenas assentiu com a cabeça e voltou a abraçar ela. Ela se sentia segura entre os braços dela, sentia como nada mais pudesse a abalar. Mas infelizmente, podia!
O aniversário é da Nina e não do Léo, como falei nos outros cap! Mas ja concertei🤦♀️
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro