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48° Capítulo

CONTINUAÇÃO...

Ludmilla: Deu de choro! - Se levantou do chão - Quero ver todo mundo sorrindo porque amanhã é aniversário da Nina e todos vamos estar feliz, certo?

Os três olharam para a mulher com os olhos vermelhos.

Brunna: Ele tá certo - Falou fungando e limpando o rosto com as mãos - Amanhã é aniversário da Nina e nós vamos nos divertir muito! - Se levantou do chão também.

Ludmilla: E hoje nós vamos fazer algo bem legal - Falou tentando animar os filhos.

Nina: O que? - Olhou para a mãe ansiosa.

Ludmilla: Vamos no Happy! O que acham? - Sugeriu e os pequenos festejaram.

Léo: À mamãe vai ir com a gente? - Olhou para a mulher.

Brunna: É lógico que sim, meu amor -Deu uma risadinha - Falta uns dias ainda para mamãe ir.

Ludmilla: Os três, já para o banho! - Disse dando um tapinha na bunda da filha.

Brunna: Os três nada, a senhora também - Olhou para ela com as sobrancelhas arqueadas - Vai lá com o Lê, que eu tomo banho com a Nina.

Quando já estavam todos prontos, eles partiram para o Happyland.

Luane: Que surpresa! - Disse se aproximando do casal quando elas chegaram na mesa delas.

Ludmilla: Invasão na nossa mesa, é isso? - Falou rindo e abraçou a irmã.

Luane: Tem uns amigos do Marcos aqui, então a gente cedeu a mesa para eles - Explicou e cumprimentou a cunhada.

Ludmilla: Amor, fica aí com a Luane, que eu vou cumprimentar eles - Deu um selinho em nela.

Brunna: Você os conhece? - Perguntou estranha.

Ludmilla: À gente costumava jogar futebol juntos antes do acidente - Explicou já se retirando.

Luane: Cadê as crianças? - Perguntou se sentando em frente à cunhada.

Brunna: Já se perderam nos brinquedos aí - Falou rindo e olhando em direção aos brinquedos.

Luane: Aconteceu alguma coisa? - A pergunta pegou a Loira de surpresa.

Brunna: Chorou e eu quase morri chorando junto - Suspirou - Não queria parecer fraca na frente deles.

Luane: Você não pareceu fraca, é humano como todos. Eu sei que as crianças têm as mães como uma espécie de super-heroínas, mas eles têm que saber que nós também somos humanas - Consolou a cunhada - E eles vão ficar muito bem cuidados aqui, pode deixar que eu faço questão de entreter eles o suficiente pra nem verem o tempo passar.

Brunna: É ótimo ouvir isso, obrigada - Sorriu para a mulher - Eu tenho que contar pra Emilly ou ela vai me matar, por não ter dado o aviso prévio.

Luane: E por causa da academia também né?

Brunna: Tinha até esquecido esse detalhe também - Bateu a mão na testa - Ainda não me caiu a ficha de que eu sou sócia daquele lugar.

Ludmilla: Amor, quer comer já? - Chegou puxando a cadeira para perto da esposa e se sentando.

Brunna: Não, vamos deixar as crianças brincando um pouco - Olhou para a esposa e ela lhe deu um selinho - Tá sozinha? - Ela questionou para a cunhada.

Luane: Na verdade eu tava com a mãe, mas eles foram embora uns cinco minutos antes de vocês chegarem - Revelou.

Elas seguiram conversando e, logo depois, pediram as comidas, comeram e as criança voltaram a brincar.

Ludmilla: Amor, vamos pra casa? Eu to com sono - Falou logo após um bocejo.

Brunna: Claro, amor. Hoje eles vão desmaiar na cama - Se referiu aos filhos.

Elas se despediram de Luane e foram para a casa juntamente com os filhos. As crianças tomaram outro banho e logo já estavam deitadas em suas camas.

Brunna:  Eles não vão me odiar, né? - Perguntou deixando o livro que lia de lado.

Ludmilla: Amor, para com esses pensamentos - A repreendeu - Eles entenderam e vai ficar tudo bem.

Brunna: Eu tenho que conversar com a Emmy ainda, tinha me esquecido disso - Suspirou e se deitou.

Ludmilla: Que tal você parar de pensar e ficar quietinha pra dormir? - A mulher já estava quase fechando os olhos.

Brunna: Eu tenho que falar com ela sobre a academia. Acho que ela vai entender né?- Ignorou o que ela disse.

Ludmilla: É lógico que sim - Bocejou.

Brunna: Mas como eu vou me manter lá sem trabalhar? - Sabia que tinha dinheiro na conta e aquilo era uma pergunta idiota, mas estava sem sono e não queria que a esposa dormisse.

Ludmilla: Amor, tudo vai se resolver - Ela a abraçou e acariciou seu cabelo - Agora fica quietinha e vamos dormir.

Ela não queria dormir, estava preocupada e precisava de algo para poder se distrair. Resolveu que tentaria despertar a esposa de outra forma. Brunna desceu a mão pela lateral do tronco da mulher e invadiu sua calça com a mão.

Ludmilla: Amor - Ela segurou a mão dela e a tirou de sua calça - Desculpa, mas eu estou realmente cansada e seria capaz de dormir no meio da transa.

Brunna suspirou e resolveu ficar quieta. Ela sentiu a respiração da esposa ficar pesada e então fechou os olhos. Não demorou nem cinco minutos e a porta de seu quarto foi aberta.

Léo: Mamãe - O sussurro do Léo fez ela para o lado e ver os filhos ali - A gente pode dormir com vocês?

Ela abriu um largo sorriso e se desvencilhou dos braços da esposa ajudando os filhos a subirem na cama.

Brunna: É tão bom ter vocês aqui - Falou se deitando novamente e os abraçando.

Nina: Nós queríamos dormir abraçadinhos com você - Falou se aninhando no corpo da mãe.

Brunna: Então venham, meus amores - Aproximou mais eles de seu corpo - Eu amo vocês.

Léo: À gente também te ama - Disse sonolento.

Brunna encostou o nariz do cabelo da filha sentindo seu cheiro. Só depois dessa invasão dos filhos em seu quarto, a mulher conseguiu pegar no sono.

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