Todos passaram o dia inteiro na casa Oliveira/Gonçalves, apenas quando já eram 19:00 horas alguns começaram a ir embora. Primeiro foi a família da Brunna, logo a de Ludmilla e ficaram apenas as duas, Emilly e Ramana na sala. As crianças estavam vendo desenho no quarto do Léo.

Brunna: Como você aguenta fazer sala por tanto tempo? - A loira perguntou para a esposa, revirando os olhos.

Ludmilla: Desculpa gente, acho que a Carolina já tá chegando - Deu uma risadinha dando um beijo no rosto da esposa.

Emilly: Só pelo olhar e o tom de voz, eu já repare - Sorriu olhando para a amiga.

As quatro estavam bebendo as garrafas de vinho que haviam comprado, quando o restante da família foi embora.

Brunna: Desculpa, mas eu fui a que mais bebi aqui! - Arqueou as sobrancelhas - Ludmilla casou e ficou chata.

Ludmilla: Nós temos filhos, meu amor, alguém tem que estar bom pra cuidar deles - Rebateu.

Brunna: Afs, que palhaçada! A Ramana tá ruim também - Apontou para a mulher.

Ramana: Eu nem bebo, maluca - Falou rindo.

Brunna: Acho que já tá na hora de vocês irem embora, né? - Falou abraçando os ombros da esposa - A gente tá precisando comemorar mais um ano de vida dessa coisa gostosa - Deu um beijo no pescoço dela.

Ludmilla: Amor - Ela a repreendeu acariciando seu braço - Fiquem a vontade, gente.

Emilly: À gente já vai mesmo - Falou se levantando - Boa noite pra vocês!

Ludmilla: Tchau, muito obrigada por virem - Cumprimentou as duas.

A Loira acenou de longe e a Morena as levou até a porta.

Ludmilla: Você é terrível né, mulher? - A olhou com os olhos semicerrados.

Brunna: Se tivessem deixado a gente transar de manhã, eu não iria estar com tanta pressa - Arqueou as sobrancelhas.

Ludmilla: Segura esse fogo mais um pouco, que a gente tem que pôr nossos filhos pra dormi, porque amanhã tem aula - Deu a mão para ela e foram em direção a escada.

Brunna: Vamos tomar um banho antes - Deu um beijo na nuca dela, quando chegaram no fim da escada.

Ludmilla: Mor, vai tomando banho que eu vou pôr eles na cama, depois eu vou e a gente comemora - A abraçou pela cintura.

Brunna: Então a gente toma banho depois - Resmungou - Eu vou por o Léo pra dormir hoje. A Nina é muito tagarela.

Ludmilla: Puxou a você! - Deu um selinho na esposa e ambas foram até o quarto do menino - Filha, hora de tomar banho pra nanar!

Nina: Já? - Ela fez um biquinho.

Ludmilla: Sim, amanhã tem aula!

Ela pegou a menina no colo e saiu do quarto.

Brunna: Você, já pro banho! - Apontou para fora do banheiro.

Léo: Por que seu olho tá pequeno? - A olhou estranhado.

Brunna: É a claridade - Limpou a garganta - Vai pro banho! - Ele se levantou da cama. - Vai entrando lá que a mamãe vai separar sua roupa e levar.

Léo: Tá bom.

Depois que já estava de banho tomado e vestido, o menino se deitou em sua cama e Brunna se ajoelhou ao lado dele.

Léo: Quando vai ser o dia que você vai voltar a dormir por um ano? - Perguntou deixando a Loira confusa.

Brunna: Como assim, filho? - Franziu as sobrancelhas.

Léo: Lembra que você dormiu durante um ano? - Ela assentiu com a cabeça - Então, você acordou não lembrando de nada, né? - Ela assentiu novamente - Então se você dormir novamente nesse tempo todo, você vai lembrar de tudo?

Brunna: Eu não sei, filho - Ela já estava confusa e a bebida apenas piorou tudo - Eu acho que não.

Léo: Então quando você vai lembrar?

Brunna: Não sei, meu amor - Acariciou os cabelos cacheados dele - Eu espero que logo. Mas tem algo que te incomoda nessa minha falta de memória?

Léo: Agora não tanto - Ele suspirou - Antes você parecia um pouco distante, mas agora melhorou.

Brunna: Há algo muito diferente de antes?

Léo: Você vivia beijando e agarrando Eu e a Nina antes. Eu reclamava, mas agora eu vejo que era bom.

Brunna: Desculpa, meu filho - Ela deu um sorriso triste - Eu prometo que vou me esforçar muito pra ser muito carinhosa com vocês novamente, tá bom?

Léo: Sim - Ele sorriu animado.

Brunna: Eu te amo muito, meu amorzinho - Sorriu docemente enquanto acariciava o rosto dele.

Léo: Eu também te amo, mamãe - Ele segurou o rosto dela com as duas mãozinhas e beijou sua testa - Vocêvsempre fazia isso comigo antes de eu ir dormir.

Ela o olhou por um tempinho e grudou os lábios na testa dele, durante alguns segundos.

Brunna: Boa noite, filho.

Depois que o menino dormiu, ela foi até o quarto da filha, lhe deu um beijo e então foi até seu quarto encontrando a esposa sentada na cama, com o notebook no colo.

Brunna: O que a senhora está fazendo? - Se apoiou no roupeiro a olhando.

Ludmilla: To vendo uns e-mails aqui - Sorriu para ela - Vem cá - Bateu na cama a chamando.

A mulher foi até ela e se sentou ao seu lado.

Ludmilla: Olha esse e-mail que a Mirela me mandou - Brunna a olhou com as sobrancelhas franzidas - Tem um amigo dela que trabalha em Portugal e falou que eles estão fazendo um tratamento experimental com pessoas que perderam parte da memória.

Brunna: Sério? - Perguntou estranhada.

Ludmilla: Sim, ela falou que, caso você esteja interessada, é só entrar em contato que ela fala com ele. Estão precisando de voluntários.

Brunna: Precisa pagar alguma coisa? - Ela ficou interessada.

Depois do que o filho lhe falou, tudo que ela queria era recuperar sua memória e voltar a ser aquela pessoa que todos tanto gostavam.

Ludmilla: Eu não sei, amor, mas isso não seria problema pra nós - A olhou - Você quer?

Brunna: Vamos conversar sobre isso outro dia? Eu quero te dar os parabéns que você merece!

Ela fechou o notebook e pôs nos pés na cama, logo se sentando no colo da esposa e ficando de frente para ela.

Ludmilla: Eu amo quando você tá assim - Ela abraçou a cintura dela e deu alguns beijos por seu busto.

Brunna: Assim como? - Apertou o cabelo dela entre os dedos.

Ludmilla: Fogosa - Mordeu o lábio inferior dela.

Brunna: Só você é capaz de me deixar assim - Deu um sorrisinho de lado e beijou os lábios da mulher - Feliz aniversário, meu amor.

Ludmilla: O mais feliz! - A pegou pega cintura e a jogou na cama - Hoje é minha vez de ficar por cima!

Elas começaram a trocar beijos quentes e molhados. Brunna arranhava a mulher, enquanto ela explorava seu corpo com as mãos.

Aos poucos elas foram se desfazendo das roupas até que ficaram desnudas.

Ludmilla: Tão gostosa - Sussurrou olhando para o corpo da esposa.

Brunna: Então aproveita!

O casal seguiu com os beijos ferozes e então iniciaram a longa noite que vinha pela frente.

Brunna:  Eu te amo, meu bem - Disse em meio a gemidos enquanto tinha o corpo unido ao da esposa.

Ela parou os movimentos por alguns instantes e a olhou nos olhos.

Ludmilla: Eu te amo muito!

Logo os movimentos se intensificaram e elas se entregaram inteiramente uma a outra.