33° Capítulo
(...)
Ludmilla: Crianças, vão tomar banho! - Deu pequenos tapinhas na perna de cada um dos filhos que ainda estavam encima da mãe.
Nina: Ah não, mama - Resmungou enfiando o rosto no pescoço da Brunna.
Brunna: Porquinha - A Loira riu cheirando o cabelo da filha.
Ludmilla: Cada um vai para seu quarto escolher a roupa e depois eu vou ir botar vocês no banho - A morena os puxou pelo pé.
Os dois saíram da cama resmungando e foram cada um para seu quarto.
Brunna: Temos planos pra hoje? - Ela se levantou da cama exibindo a camisola com detalhes rendados preta e fez um coque no cabelo.
Ludmilla: Sim. Todos os anos a gente se reúne na casa dos seus pais pra comemorar o dia das mães - Falou observando a esposa andar até o roupeiro.
Brunna: E você não passa com a sua mãe? - A olhou por cima do ombro arqueando um das sobrancelhas.
Ludmilla: Todos nós vamos pra lá - Ela explicou - Minha mãe, a Luane, meu pai, minha avó, todo mundo.
Brunna: Aquele chato também vai? - Inclinou o tronco para mexer na gaveta de calcinhas e acabou deixando a calcinha que usava a mostra para a esposa.
Ludmilla: Quem? - Ela mordeu o lábio inferior olhando para ela.
Brunna: Seu sobrinho! - Pegou a calcinha da gaveta e virou de frente para ela.
Ludmilla: Não vai. Não se preocupe com o Yuri, ele gosta de ficar nessa zoeira, mas é só brincadeira - Segurou as coxas dela.
Brunna: Não sei não - Fez uma cara de desconfiada e apoiou as mãos nos ombros dela - Mas enfim, não podemos deixar a Nina se vestir sozinha.
Ludmilla: Por que? - Deu um beijo entre os seios da esposa, por cima da camisola.
Brunna: Porque se não vai parecer que ela vai para festa de carnaval - Falou devido ao fato que a filha adorava misturar várias cores.
Ludmilla: Eu vou ajudar ela depois - Falou rindo e subindo a mão pelas coxas da mulher.
Brunna: Vai lá ajudar eles logo - Deu um tapinha na mão dela e se afastou.
Ludmilla: Não demora no banho que eu tenho que ir também - Ela se aproximou novamente, deu um beijo em seu pescoço, e saiu do quarto para ajudar os filhos.
Todos se arrumaram e então partiram para a mansão Gonçalves.
Brunna: Você comprou presente para sua mãe?Perguntou olhando para o celular.
Ludmilla: Claro. Comprei pra você dar para sua também. Imaginei que não se lembraria.
A mulher abriu um sorriso e se inclinou no banco dando vários beijinhos seguidos no pescoço da morena.
Brunna: Por isso que eu casei com você Falou arrancando uma risada dela.
Ludmilla estacionou em frente à casa e elas desceram do carro.
Brunna: Não mudaram nada, pelo visto - Disse olhando para a parte de fora da casa.
Ludmilla: Eles reformaram a parte de dentro. Eu que fiz o projeto - Revelou dando a mão para o Léo.
Brunna: Deve estar lindo então.
Elas entraram na casa e cumprimentaram todos que estavam presente.
Brunna: É tão estranho receber o "feliz dia das mães"a morena fez uma careta.
Mia: Já fazem seis anos que isso acontece, filha - Sorriu.
Brunna: Ah, eu tenho um presente para você - Falou para a mulher e foi até a bolsa pegando dois pacotinhos, um que a esposa comprara e outro que ela mesma havia comprado - Na verdade são dois.
Ela havia se lembrado de comprar um presente e isso surpreendeu a Ludmilla.
Mia: Eu amei, meu amor - Falou sorrindo depois de ver os presentes e a abraçou com força - Muito obrigada!
Brunna: De nada - Se afastou do abraço um pouco desconfortável.
Todos se ajeitaram na sala e então começaram a conversar.
Silvana: Acho que amamentar é a melhor parte da maternidade - O assunto do momento eram 'mães' - Enquanto recém nasceu, é claro, depois vem toda a evolução. É lindo de ver - Disse.
Luane: Você não lembra nem da sensação de amamentar, né, Brunninha? - Perguntou para a cunhada.
Brunna: Ainda bem - Falou séria - Deve doer demais.
Mia: Só nas primeiras vezes, depois é a melhor sensação - Falou sorrindo.
Brunna: E quando a gengiva do bebê começa a se preparara para o dente nascer e fica dura. Eles não ficam mordendo? - Arqueou as sobrancelhas.
Ludmilla: Ficam, inclusive você vivia brigando com o Léo por isso - Falou rindo - Ele ficava puxando - Brunna se arrepiou só de pensar na dor.
Renato: Vocês não pensam em ter maisz? - Perguntou.
Ludmilla: Eu acho que...
Brunna: Não! - A loira interrompeu a esposa - Sem chance.
Ludmilla: Por que, mor? - Q olhou confusa.
Brunna: Eu não lembro da dor de parto, pra quê sentir ela de novo? - Falou como se fosse óbvio - E outra, dois filhos já estão de bom
tamanho.
Ludmilla ia falar mais alguma coisa, mas a campainha da casa o interrompeu.
Ludmilla: Estão esperando mais alguém? - Ela perguntou confusa.
Mia abriu a porta e Emilly adentrou o local com a Ramana e uma pequena menina Morena.
Emilly: Amiga! - Gritou animada após abraçar a mãe da Loira e correu até ela, dando um forte abraço - Feliz dia das mães!
Brunna: O que tá fazendo aqui? Você não tem mãe não? - Olhou para a amiga com as sobrancelhas franzidas quando separou o abraço.
Emilly: Eu só queria te dar um abraço, cavala! - Deu um tapa no braço da Loira.
Brunna: Quem é essa criança? Sua filha? - Olhou para a menina que estava sorrindo para seus filhos.
Emilly: Não, ela é filha do meu irmão. A mãe dela já morreu, então ela passa o dia das mães com a gente - A última parte ela falou mais baixo.
Eles cumprimentaram a todos e então a pequena foi brincar com o Léo e Nina em outro cômodo.
Brunna: E a sua mãe? Tá viva? - Olhou para a amiga ainda estranhando sua presença.
Emilly: Credo, Brunna! A gente vai para casa dela que é aqui pertinho, só viemos dar um beijo em vocês.
Depois de um tempo, Alicia, sobrinha de Emilly, foi até a tia com uma cara emburrada.
Emilly: O que foi, meu amor? - Perguntou preocupada.
Alicia: Eles são muito teimosos! - Reclamou de Nina e Léo.
Emilly: O que eles fizeram pra você? - Perguntou dessa vez.
Alicia: Eles estão teimando comigo que os bebês não vem com a cegonha. Fala pra eles que é verdade, tia! - Apontou para os irmão que apareceram na sala com expressões entediadas.
Nina: Ela disse que foi uma cegonha que levou ela - Disse indignada - Então ela é metade ave!
Brunna não consegui segurar o riso e todos olharam para ela com repreensão.
Ludmilla: De onde você veio então, filha? - Quando perguntou isso, Brunna parou de rir.
Nina: Da barriga da mamãe! E foi você que me botou lá, deveria saber disso - Falou como se fosse óbvio.
A morena não havia tido essa conversa com a filha, então já imaginou que viria uma bomba pela frente.
Ludmilla: E como eu fiz isso? - Estava com medo do rumo que a conversa estava tomando, mas queria saber o que foi que haviam ensinado para sua filha.
Nina: Você e a mamãe fizeram amor, ué!
Nesse momento Brunna sentiu seu rosto esquentar e levou uma mão no rosto.
Mia: Quem falou isso pra você, meu amor? - Perguntou para a neta.
Nina: À mamãe - Todos olharam para a mulher com um olhar surpreso.
Jorge: E você sabe o que isso significa? - Questionou.
Léo: À mamãe explicou, mas eu não entendi muito bem - Ele quem falou dessa vez.
Brunna: Já deu, né? - Forçou um sorriso para as crianças - Vão brincar e esqueçam de onde vieram, isso não é interessante.
As crianças assentiram com a cabeça e se retiraram.
Ludmilla: Como você fala uma coisa dessas? Eles são crianças! - Olhou para a esposa.
Brunna: Você quer mesmo que seus filhos achem que são metade ave? - Arqueou as sobrancelhas - Bem menos, Oliveira.
Ludmilla: Você poderia deixar que eu explicava de um jeito mais delicado para eles.
Brunna: Pro seu governo, eu falei isso pro Léo antes de perder a memória. Para Nina eu só fui um pouco mais específica!
Ludmilla: Específica como? - Respirou fundo para não perder a paciência.
Silvana: Gente, mantenham a calma, por favor - Pediu - Ela tá certa Ludmilla, não tem que deixar as crianças serem enganadas.
Ludmilla: Mas...
Silvana: Mas nada! - A interrompeu - Vamos seguir em paz porque isso aqui é uma celebração em família.
Eles se encararam irritados e Brunna revirou os olhos desviando o olhar da esposa.
Demorei, mas voltei🤣... Obrigada por não desistirem de mim 🥺🥺, pois vi que batemos 12,2k de visualização ❤️😍
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