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31° Capítulo

NARRAÇÃO...

Emilly: Amiga, para de doce! Vamos sair - Implorava para a Loira pelo celular.

Brunna: Eu quero ficar em casa - Resmungou.

Emilly: Sua Esposa foi jogar futebol com os amigos, seus filhos estão na casa da sua mãe, o que você vai ficar fazendo aí sozinha?

Brunna: Eu só não tô na vibe de sair, Emmy - Chamou a Morena por apelido, a surpreendendo.

Emilly: Tem certeza mesmo que a sua memória não tá voltando? Você até me chamou de Emmy!- Perguntou animada.

Brunna: Não - Deu um longo suspiro - Infelizmente a única coisa que eu lembro é o que eu já te falei. A Nina caindo naquele brinquedo, a Ludmilla me pedindo em namoro e tenho alguns flashes de uma das festas de aniversário do Léo.

Emilly: Mas isso já é um avanço.

Brunna: Três memórias em seis meses, não é avanço porcaria nenhuma!

Emilly: Amiga, tudo tem seu tempo certo. Já te falei isso quinhentas vezes - Disse paciente - Não é porque você não se lembrou ainda que não se lembrará mais.

Brunna: O médico me falou que tinha essa possibilidade e infelizmente eu tô acreditando mais nela - Sua voz tinha um tom triste.

Emilly: Ah não! Para de pensar negativo - Repreendeu a amiga - Você não pode ficar sozinha em casa desse jeito, vai ir parar no fundo do poço.

Brunna: Eu já tô quase lá - Deu uma risadinha sem humor.

Emilly: Olha, eu vou ir aí, nem que seja para nós ficarmos por aí mesmo.

Brunna: Não, é sério. Eu quero ficar quietinha aqui, e outra, Ludmilla não deve demorar a chegar.

Emilly: Só pensa naquilo né, safada! - Falou brincando para melhorar o humor da Brunna.

Brunna: Com uma mulher daquela do lado, não tem como não pensar - Sorriu - Relaxa, eu vou ficar bem.

Emilly: Qualquer coisa que precisar, até mesmo se bater o dedinho no sofá, me chama que eu vou correndo!

Brunna: Pode deixar, sua exagerada! Não vai acontecer nada comigo.

Emilly: Se cuida, te amo! - Falou e já desligou o celular.

Brunna: Eu também - Falou sabendo que a amiga não estava mais na linha.

Ela se levantou da sua cama e resolveu ir tomar um banho. Era sexta-feira e ela se encontrava sozinha em casa, então decidiu que ficaria descansando a mente.

Durante o banho, a loira começou a pensar sobre sua vida com Ludmilla. Ela sabia que sentia algo especial pela mulher, que ia além de paixão, só que também havia um bloqueio, causado pela perda de sua memória, que a fazia travar e não conseguir decifrar o que era aquele sentimento. Ela não sabia se era gratidão por tudo que ela fez, se ela apenas sentia que estar ali naquela casa, com aquela família, era um dever, ou se realmente era amor.

O rombo em sua memória estava a deixando frustrada. Elas já haviam ido a alguns lugares que iam antes do acidente, mas ela não conseguia resgatar nada em sua memória, parecia que sua mente não queria se lembrar de nada.

Quando terminou o banho, ela secou o cabelo apenas com a toalha, coisa que não era acostumada a fazer já que usava O secador direto, e foi para a sala vestindo um short de moletom e uma camiseta da Ludmilla. Ela se sentou no sofá e resolveu ir explorar a galeria de seu celular, lá com certeza haveria coisas do seu passado.

Ela rolou até o início e viu que a primeira foto era dela com um buquê de rosas laranjas na mão e um sorriso claramente apaixonado. A outra foto era de um bebê com um cobertor azul, provavelmente seria o Léo. No decorrer havia várias fotos dos filhos. Várias etapas da vida deles e ela só conseguia sorrir enquanto via aqueles rostinhos que ela tanto amava.

Em tão pouco tempo aquelas crianças haviam se tornado tudo para ela. Brunna já não imaginava mais vivendo uma vida sem eles. Ela se sentia mal de não conseguir demonstrar todo amor que sentia, mas o amor era tão grande que as vezes ela tinha a impressão que seu coração explodiria.

Haviam também algumas fotos com Ludmilla e apenas da Ludmilla. Ficou bem nítido ali que ela adorava fotografar a Ludmilla em várias ocasiões. Havia ela sentada no sofá, deitada na cama, dormindo, havia fotos que claramente foram tiradas em um momento mais íntimo do casal, e fotos das duas juntas. Na maioria das fotos a Morena olhava de uma forma tão intensa, que Brunna sentiu seu corpo se arrepiar.

Ela abriu uma foto em que estava Ludmilla jogada no chão, Léo ao seu lado com a cabeça em seu braço e Nina encima dela, quando ainda era um bebê. Eles estavam sorrindo tão felizes e todos estavam olhando para a pessoa que tirava a foto, que com certeza era ela. Brunna fechou o olho com força e conseguiu ver uma espécie de flash.

Léo: Mamãe - A chamava com os bracinhos estendidos. Ele deveria ter uns três anos no momento.

Ludmilla Amor, vem aqui com a gente! - Sorriu também a chamando.

Brunna: Calma que eu tenho que registrar essa bagunça - Estava com o celular apontado para eles - Eu acho bom você não deixar a minha filha cair.

Ludmilla: Até parece - Revirou os olhos - Deita aqui com a gente, mamãe - Afinou a voz, fingindo ser Nina quem falava.

Brunna: Sabe que eu nunca vou te perdoar por ter posto o nome da nossa filha de Carolina, né?- Sussurrou no ouvido da Esposa, quando se deitou ao lado dela no chão.

Ludmilla: Um dia você vai esquecer!

Ela abriu os olhos rapidamente e respirou fundo. A imagem parecia tão real, era como se aquilo acontecesse naquele momento mesmo, tanto que ela olhou para os lados procurando os filhos e Esposa. Brunna sentiu seu coração leve. Aquele sentimento pesado que estava antes de frustração sumiu com a lembrança que ela teve.

A Loira ouviu as chaves na porta e ficou olhando, logo a mesma se abriu e Ludmilla entrou na casa.

Ludmilla: Oi, am...- Ela não conseguiu terminar pois a mulher se jogou no colo dela, entrelaçando as pernas em sua cintura - Que recepção calorosa.

Brunna: Diz que me ama - Ela pediu a apertando com os braços e com uma voz chorosa.

Ludmilla: Então olha pra mim - Brunna foi com seu rosto para frente do dela e a mulher pôde ver as lágrimas - Eu te amo mais que tudo! - Passou um braço por baixo da bunda dela e soltou o outro para passar a mão em seu rosto - Quer me contar o que houve?

Brunna: Eu só to feliz - Disse sorrindo e segurou o rosto dela com as duas mãos, pressionando os lábios por varias vezes seguidas - Eu tô muito feliz de ter você em minha vida.

Ludmilla: Eu também, meu amor - Elas ficaram olhando nos olhos da outra.

Aquilo fez com que a temperatura aumentasse e elas começassem a se beijar apaixonadamente. Ludmilla apalpava o corpo da esposa com vontade e com amor, tudo que ela queria, era sentir todo o amor que ela sabia que a loira sentia, mas não expressava.

Elas foram para o sofá e se amaram, da maneira mais apaixonada que conseguiram desde o acidente. E ali ficou claro, tanto para Ludmilla, quanto para Brunna, que o amor estava presente em ambas.

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