10° Capítulo
Brunna: Mas é muito perto da casa - Falou assim que Emilly estacionou no estacionamento da academia.
Emilly: Sim, você sempre vem a pé - Explicou descendo do carro.
Brunna: À sua casa é longe? - A Loira ajeitou o vestido e começou a andar ao lado da amiga em direção a porta.
Emilly: Nada, uns quinze minutinho daqui, só que você sabe, né? Morro atrás de morro, então tenho que vir de carro - Explicou.
Brunna olhou para o topo do prédio e viu bem grande "Forma Academia" escrito em letras douradas na tintura azul do prédio.
Brunna: Isso tudo é nosso? - Analisou o prédio de quarto andares.
Emilly: Sim. Vamos entrar que eu te apresento tudo!
As duas adentraram o local e logo já foram abordadas pela recepcionista.
??: Brunna, você fez muita faltaa mulher sorriu.
A Loira apenas olhou para a outra e seguiu andando. Emilly se desculpou silenciosamente e então passaram pela catraca.
Emilly: Esse primeiro andar é de musculação - Morena explicou para a amiga que observava as pessoas empenhadas nos aparelhos.
Brunna: Eu faço o quê?
Emilly: Você é personal e às vezes auxilia as pessoas da academia - Falou Eu dou aulas de dança, que é no segundo andar.
Alguns alunos foram falar com a Brunna e deu seu máximo para ser simpática. A mulher era uma ótima profissional e deixava seus problemas pessoais para o lado de fora do estabelecimento.
Emilly apresentou todo andar de baixo e logo foi para os outros. Mostrou o andar que continha duas salas onde eram praticadas as danças, logo foram até o terceiro andar, que tinha as áreas separadas para lutas e no quarto andar era um salão de estética.
Brunna: Por que tem elevador, se são só quatro andares? - Perguntou quando elas entraram no objeto para irem embora.
Emilly: Porque tem pessoas com deficiências físicas que frequentam aqui - Explicou - Tudo na nossa academia é adaptado para as deficiências.
Brunna: Legal - Ela se olhava no espelho - Quem escolheu o nome?
Emilly: Na verdade foi uma sugestão da Ludmilla, já que a gente tava quase brigando por não achar um nome - Deu uma risadinha.
Brunna: Imagino que sim.
Elas saíram do prédio e foram para o carro da outra novamente.
Brunna: A periquito tá em casa? - Perguntou.
Emilly: Não. Ela trabalha lá na nossa academia. Da aula de boxe.
Brunna: E por que não tava lá?
Emilly: As aulas dela começam a partir das 10:00, então ela já deve estar a caminho - Falou.
Elas chegaram no prédio e a morena estacionou o carro.
Brunna: Tão a sua cara - Falou entrando no apartamento.
Emilly: Todo mundo fala isso.
Brunna: A periquito não ajudou em nada na decoração?
Emilly: Claro que ajudou. Nós duas temos os gostos muito parecidos - Largou a bolsa após fechar a porta - Quer comer ou beber alguma coisa?
Brunna: Eu nem tomei café da manhã. Quero café preto sem açúcar.
Emilly: Tá bom.
Enquanto a morena estava na cozinha preparando o café, a Loira fez um tour pelo apartamento. Ela observou cada mínimo detalhe, vendo que realmente aquilo era a cara da Emilly e que com toda certeza, aqueles enfeites de pássaro haviam sido ideia da Ramana.
Emilly: O que tem para me contar? - Largou a bandeja com café na mesinha e se sentou.
Brunna: O que você tem a me contar? Esqueceu que a desmemoriada sou eu? - Falou como se fosse óbvio e revirou os olhos após se sentar no sofá oposto da amiga.
Emilly: Eu quero saber sobre a noite na sua casa. -
Brunna: Aquele quarto cheira a morena - Foi a primeira coisa que falou ao pegar a xícara na mão.
Emilly: E isso é bom?
Brunna: Cheiro de mulher. Que dia que ia ser ruim? - Bebeu o café forte típico da amiga - Sua mão segue boa pra café.
Emilly: Adoro quando você me alogia - Abriu um largo sorriso e Brunna mostrou o dedo do meio para ela - Vocês dormiram juntas?
Brunna: Lógico que não, tá doida! Ela dormiu no sofá.
Emilly: Mas você queria que ele dormisse com você?
Brunna: Não, Emilly! - Revirou os olhos - O que você sabe sobre a época em que éramos casadas.
Emilly: Vocês seguem casadas, jumenta.
Brunna: Você entendeu o que eu perguntei.
Emilly: O casamento de vocês era admirável. As duas se amavam demais e eram muito respeitosas uma com a outra.
Brunna: Respeitosas tipo...
Emilly: Ambas são lindas, e antes de se juntarem, eram da noite e da pegação, só que depois que se comprometeram não tinham olhos para mais ninguém.
Brunna: Quanto tempo de casadas? - Perguntou curiosa.
Emilly: Sete anos! - Falou.
Brunna: Tudo isso? - Se assustou - E quanto tempo juntas?
Emilly: Nove anos. Vocês se casaram no dia que completariam dois anos do primeiro beijo.
Brunna: E... - Limpou a garganta - Eu já te falei alto sobre o... o sexo com ela?
Emilly: Você quer saber como a Ludmilla é na cama? - Um sorriso safado surgiu nos lábios na morena.
Brunna: Não que eu esteja interessada. Ela é gostosa e tal vai?! Mas é só curiosidade mesmo.
Emilly: Você sempre falou que era ótima, que ela sabia direitinho como satisfazer você, ah, amiga, coisas assim - Deu de ombros.
Brunna: Como eu não me cansei de ficar nove anos transando com a mesma pessoa?- Perguntou intrigada.
Emilly: Isso se chama amor, Brunnaa. Quando a gente ama, não tem mais quem nos interesse, que não seja aquela pessoa.
Brunna: Você é brega, credo! - A loira deu um grande gole no café.
Emilly: Você pretende tentar algo com ela? - A curiosidade da Amiga não se aguentou.
Brunna: Eu posso ser um pouco sem noção, mas não costumo ferir o sentimento das pessoas a toa - A fala de Brunna fez a amiga se assustar, pois aquela não era exatamente a mulher do passado, mas sim uma mistura das duas.
Emilly: Você tem medo de machucar ela?
Brunna: Não tenho medo de nada, mas pra quê eu vou iludir a moça? Daqui a pouco ela acha alguém para ela.
Emilly: Você é a pessoa que ela quer, amiga - Emilly Viu nos olhos castanhos que a mulher não estava com o coração tão frio, como era quando realmente tinha vinte e quatro anos.
Brunna: Prefiro não falar disso com você.
Emilly: Vai falar com quem então, se eu sou sua melhor amiga? - Deu uma risadinha.
Brunna: Com ninguém - Suspirou - Me fala como que a periquito é na cama - Mudou o assunto rapidamente.
Emilly: Por que você quer saber como minha esposa é na cama?
Brunna: Por que você é chata e até querendo saber da sua vida, eu tô - Suspirou - Você tira o pior lado de mim, Emilly.
Emilly: Mentira! Esse é o melhor - Ela se levantou e foi até a amiga, beijando seu rosto várias vezes.
Brunna: Para com isso! - Ela gritou tentando se proteger da outra.
Emilly: Tá bom, parei - Se afastou rindo - Fico feliz em saber que se interessa pela minha vida.
Brunna: Não se acostuma, que não é sempre, rapariga.
A partir dali as duas começaram
a conversar sobre as coisas que aconteceram na vida de Emilly, já que Brunna não queria mais que a amiga falasse da sua — esquecida antiga vida.
Quando chegar em 500 ⭐️, eu faço maratona kkkkkkkkkk, fiquem de olho!
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