36. JULGAMENTO
Era desconfortável ficar no escuro quanto a tudo que nossa família havia planejado, mas ao mesmo tempo eu sentia alívio por causa do silêncio. Poder ouvir apenas os meus pensamentos era incrível, apesar de sentir como se Melina tivesse amputado um membro do meu corpo quando bloqueou meu dom.
Escutar os pensamentos de todo mundo se tornava um fardo em momentos como aquele, em que alguém mais poderoso podia ver todas as minhas memórias sobre todos que já escutei com um só toque. Menos mal que Melina deixou em minha mente apenas lembranças necessárias sobre as bruxas para ter a explicação de como Elliot e Nádia chegaram à nossa família, de resto, eu esqueci tudo sobre todas elas, e sabia que estava perdendo informações sobre meu irmão e minha cunhada também.
Meu braço direito estava em volta da cintura da minha esposa, que segurava nosso filho no braço esquerdo enquanto a mão direita ficava livre para segurar a mão da Bella. Eu só não sabia por que ela precisava fazer isso, mas não importava. Coisas mais importantes primeiro, e naquele momento, o importante era a aproximação acelerada dos Volturi. Eles não estavam dispostos a parar até nos ter em seu domínio.
O som de patas gigantes afundando na neve chamou minha atenção e eu olhei para trás, arregalando os olhos ao ver dezesseis lobos do tamanho de cavalos saindo da floresta, emitindo rosnados e bufos. À nossa frente, os Volturi pararam, encarando todo o nosso agrupamento arregimentado contra eles.
— O que está acontecendo? — eu murmurei confuso.
Ângela olhou para o meu rosto e me deu um beijo delicado nos lábios antes de falar:
— Não se preocupe, querido. Em breve você se lembrará de tudo.
Carlisle deu um passo à frente.
— Aro, vamos falar disso como costumávamos fazer, de um jeito civilizado.
— Palavras amáveis, Carlisle, mas um pouco fora de contexto, considerando o batalhão que reuniu contra nós.
— Posso prometer que essa nunca foi minha intenção. Nenhuma lei foi violada.
— Estamos vendo as crianças! — Caius rosnou. — Não nos trate como idiotas!
— Elas não são crianças imortais! — Carlisle replicou. — As testemunhas podem afirmar isso. Vejam a cor do sangue em seus rostos.
— Isso é um truque! — sibilou Caius, e Aro ergueu a mão.
— Eu terei todos os lados da verdade, mas de alguém mais central nesta história. Edward... Como uma das crianças está agarrada à sua esposa recém-criada, assumo que você esteja envolvido.
Eu suspirei e saí de perto da minha família, indo até Aro. Ele segurou minha mão e ficou algum tempo assim, vendo cada lembrança minha. Quando terminou, ele me encarou com um sorriso mínimo.
— Eu gostaria de conhecê-los. Especialmente a garota.
Olhei para trás e vi Bella trocar um olhar com Ângela. Elas vieram até nós e Emmett veio junto. Quando estavam perto, Aro deu uma risada e declarou:
— Escuto o estranho coração da menina, mas os batimentos do menino parecem quase inexistentes! Assumo que isso seja devido à sua condição.
Ele estendeu a mão e tocou na mão de Elliot para ver seus pensamentos, depois fez o mesmo gesto para Nádia, porém minha sobrinha ignorou sua mão, falou “Olá, Aro” e tocou no rosto dele.
Em alguns segundos ele se afastou, exclamando:
— Magnífico! O menino é um bruxo e a menina é metade bruxa e metade vampira. Concebida e carregada por essa novata, mesmo sendo uma vampira.
— Isso é impossível! — reclamou Caius.
— Acha que me enganaram, então, irmão?
Enquanto Aro falava, nós voltamos para o nosso grupo. Ao nos posicionarmos, Emmett sussurrou algumas palavras estranhas no meu ouvido, e eu senti como se um véu escuro fosse retirado da frente dos meus olhos.
Minha memória voltou imediatamente. Agora eu me lembrava dos lobos e de todas as bruxas, como também sabia o que foi escondido dentro de minha própria mente sobre meu irmão, minha cunhada e minha esposa. Eu ofeguei ao me lembrar que Emmett podia obrigar qualquer pessoa a fazer o que ele quisesse, Bella podia expandir seu escudo para proteger outras pessoas e Ângela podia ficar invisível. Como eu pude esquecer que ela bloqueava a visão e olfato das pessoas sobre si mesma e sobre quem estivesse tocando?
De repente, lembrei dela com a mão bem próxima da mão da Bella. Será que era por isso? Ela pretendia deixar a irmã e nossos filhos invisíveis aos Volturi?
“Edward?” Ouvi a voz de Emmett na minha cabeça. “Foco, irmão. Precisamos saber o que Aro e os outros estão tramando”.
Eu sacudi a cabeça e me concentrei nos líderes Volturi.
“As bruxas fizeram alguma coisa com a cabeça do jovem Edward. Ele não está normal, tem peças faltando”, pensou Aro.
“Malditos. Temos que pensar em uma forma de virar o jogo a nosso favor. Eu não serei humilhado na frente das nossas testemunhas e desse grupo patético”, era Caius pensando.
“Eu não importo com o desfecho de tudo. Se minha existência acabar, pelo menos não sofrerei mais com a perda de minha amada Dydime”, os pensamentos de Marcus realmente não me surpreenderam. Ele perdeu o amor de sua existência, era normal que não visse mais graça na vida.
— Parece que os Volturi já tinham conhecimento sobre as bruxas — eu sussurrei apenas para os mais próximos. — Aro não ficou surpreso ou chocado em descobrir que Nádia nasceu por intervenção de magia das servas da natureza. Além disso, ele percebeu que minhas memórias foram bloqueadas. Mas ele e Caius estão procurando argumentos e não pretendem ir embora sem exterminar a maioria de nós.
Ouvi Bella sibilar com raiva.
— Por que tem alguém atacando? — ela indagou. — Isso dói, porra!
— Dói, pola! — Elliot a imitou e eu franzi a testa.
— Bella, olha a língua! — Ângela reclamou. — Filho, não é pra ficar repetindo o que sua titia fala, tá bom?
— Dói pola, dói pola! — ele repetiu e bateu palmas.
Eu balancei a cabeça negativamente, suspirando, e procurei entre os Volturi quem estava tentando atacar Bella, depois respondi, atônito:
— É a Chelsea. Ela está tentando avaliar os laços entre nós para saber como nos separar, mas não consegue achar uma brecha, nem entre as nossas testemunhas. O teu escudo está bloqueando os poderes dela em todos nós, isso é incrível, Bella! Doeu muito quando começou?
— Deu um puxão na minha têmpora. Incomoda, mas é como o início de uma dor de cabeça.
— Ela vai parar quando perceber que não está surtindo efeito — Eleazar afirmou, porém Bella parecia mais irritada.
— Agora tem outro dom psíquico batendo no meu escudo. Por que diabos eles estão atacando?
— É a Jane — eu rosnei. — Ela está mirando em mim, e acabou de olhar para o meu filho.
— Cadela maldita! — Ângela xingou. — Eu vou torcer esse pescoço magricela como se torce uma roupa molhada por ela se atrever a tentar machucar meu filho.
— Cadela maldita! — Nádia repetiu, gargalhando, e Bella encarou sua irmã.
— Depois sou eu que dou mal exemplo. Pelo menos não tenho ilusão de que a minha filha não vá falar palavrão. Não com os pais que ela tem.
Ignorando a conversa delas, eu observei quando Jane assobiou e deu um passo à frente por impulso, sendo segurada pelo braço por seu irmão. Nem precisava ouvir seus pensamentos para saber que ela estava dominada pelo ódio, e ficou pior quando Bella deu um sorrisinho presunçoso para ela.
— O Alec está começando também — eu avisei, mostrando a névoa esbranquiçada que avançava pelo campo nevado em nossa direção.
— Isso é um procedimento padrão dos Volturi — explicou Eleazar. — Alec costuma anestesiar todo mundo até que o suposto julgamento acabe. Geralmente os réus condenados não acordam mais. São destruídos sem possibilidade de defesa.
— Não dessa vez — Bella murmurou. — Não enquanto eu estiver viva.
A névoa se aproximou e começou a tocar o escudo de Bella, deixando claro o quanto era enorme. Impressionante. Mesmo nos treinamentos, Bella nunca expandiu tanto seu escudo, e agora ela protegia cada pessoa e lobo aliado nosso.
O embate silencioso entre os poderes ofensivos dos guardas e os defensivos da Bella chamou a atenção dos líderes Volturi. Dessa vez, Caius tomou a palavra.
— Tragam a testemunha.
Eu observei, apreensivo, quando Rosalie foi escoltada até perto dos líderes. Por algum motivo, Ângela me entregou Elliot e foi para trás de mim, instruindo-me a manter a atenção nos Volturi.
— Essas foram as crianças que você viu?
— Eu não tenho certeza, mas acho que o menino é o mesmo — ela respondeu, e Caius deu um tapa em seu rosto.
Isso me enfureceu. É claro que, sendo vampiros, um tapa não doía, mas era revoltante ver um homem bater em uma mulher dessa forma, apenas para humilhá-la na frente de todos.
— Você fez uma acusação falsa sobre a menina, então? — ele continuou interrogando.
— Não! Eu pensei que fossem crianças imortais porque estavam flutuando no ar e mostrando poderes, mas a garota está diferente, maior do que antes. Eu não sabia que existiam bruxas.
— Então você acusou seu clã sem ter certeza que, de fato, eles tinham cometido um crime? Não sabia que falso testemunho em nosso meio é punível com morte?
— Não! Por favor, perdoem o meu engano! Como eu poderia saber de uma situação tão atípica?
Caius riu de um jeito sinistro.
— Os Volturi não perdoam nem dão segunda chance. Félix...
O vampiro com mais de dois metros se aproximou e segurou a cabeça de Rosalie enquanto outros dois seguraram seus braços. O choro engasgado de Esme enchia a clareira. Os soldados estavam prestes a esquartejar Rose diante de nós quando, de repente, os vampiros se afastaram dela como se estivessem sendo eletrocutados.
Em um segundo ela estava livre, e no outro simplesmente desapareceu no ar, o que elevou um burburinho no meio de todos os vampiros presentes.
— O que está acontecendo? — Caius rosnou.
Todo mundo estava confuso quando uma mulher loira de olhos azuis apareceu pelo lado oeste da floresta, acompanhada por Elijah e outro homem com aparência humana, que murmurava mexendo os lábios. Um bruxo. Percebi o padrão de quem está fazendo um encantamento.
— Desculpe-me, mas não posso deixar que vocês matem a minha companheira — disse a mulher, em tom de deboche. — Ela é difícil, eu sei, mas nada que eu não possa lidar. Sou boa em amansar feras.
— E quem é você? Como ousa interromper um julgamento? — Caius vociferou.
— Eu sou Rebecca Michaelson. Esses são meus irmãos Elijah e Kol. Mas vocês já sabem disso, afinal, armaram esse circo todo como uma armadilha para ajudar minha mãe e as outras que se intitulam filhas de Lilith a exterminarem todos os vampiros das duas raças e as bruxas que têm alguma relação com eles.
As testemunhas dos Volturi olhavam umas para as outras, questionando-se a respeito do que a loira falou.
— Mas que absurdo é esse? Não conhecemos essas tais filhas de Lilith — afirmou Aro. — Esse é um julgamento legítimo.
— Julgamento sobre o que, exatamente? — Elijah questionou. — Você já constatou isso pelos pensamentos do telepata dos Cullen. Não há quebra da sua lei aqui, e mesmo assim vocês insistem em continuar com essa farsa.
O bruxo dos originais gargalhou alto.
— Estou curioso para saber o que nossa mãe prometeu a vocês. Imunidade, talvez? Vocês são tão estúpidos que acreditaram nela? A solução para a maldição das filhas de Lilith é que elas precisam exterminar toda a raça de monstros que cada uma criou. Deixar vocês vivos não faz parte dos planos delas.
Levei um susto quando Ângela apareceu ao meu lado segurando Rosalie pelo pulso, e Freya estava bem atrás de mim.
— Rosalie! — Esme correu para abraçá-la, e Carlisle veio junto.
Quando os abraços acabaram, minha esposa empurrou Rosalie para Freya, que prendeu o pulso dela ao seu próprio com uma algema.
— Eu fiz o que me pediu, agora você tem que cumprir sua parte do acordo.
— Eu sempre cumpro o que prometo, Ângela. Seu filho me terá como guardiã até se tornar adulto e eu o ensinarei tudo que sei sobre magia. — Ela encarou Rosalie, que tentava se libertar. — Pare de tentar. Essas algemas não têm efeito nas bruxas, mas são excelentes para conter vampiros de qualquer espécie. Você agora é como uma humana frágil. Vamos.
— Para onde você vai me levar? — Rosalie questionou, resistindo.
— Está vendo aqueles três que estão falando com os Volturi? São meus irmãos. Curiosamente, minha irmã te viu quando estava na Itália observando a movimentação dos frios de Volterra por causa da possível relação deles com nossa mãe. Rebecca te reconheceu como companheira, e como eu sou uma irmã amorosa, sabendo que você seria morta para incitar um ataque por parte dos Cullen e o estopim para uma batalha, eu resolvi te salvar, mesmo que você não mereça. Kol fez o feitiço que afastou os soldados de você e Ângela te deixou invisível a pedido meu, apesar da forma como você agiu com ela e com sua irmã Bella.
Eu vi o espanto na expressão de Rosalie ao descobrir que Bella e Angie eram irmãs. Meu anjo olhou para Rose com cara de nojo e disse:
— Para manter essa insuportável longe de nós e ver meus sogros felizes por saberem que ela está viva e bem, salvar a vida dela é um preço pequeno a pagar. Agora saiam daqui. Os Volturi estão furiosos e vão atacar a qualquer momento.
De fato, quando voltei minha atenção para frente, Caius havia perdido completamente o controle diante dos irmãos de Freya.
— Vejam como os Cullen ajudaram a falsa testemunha a fugir, afrontando a lei que a condena à morte. Eles são rebeldes que incitam os imortais a quebrarem as regras criadas para proteger nossa sociedade e o estilo de vida de cada um de vocês.
Bella gargalhou alto, chamando a atenção de todos.
— Não finja que vocês estão aqui por outro motivo que não diluir uma família por medo de perder seu tão amado poder e para ter em sua guarda alguns dos Cullen talentosos, como minha irmã Alice, que pode ver o futuro.
— Quem você pensa que é para...
— Lamento informar que nenhum de nós tem o mínimo desejo de liderar o mundo sobrenatural e muito menos fazer parte desse show de horrores que vocês chamam de clã! — Bella o interrompeu. — Nós só queríamos viver a nossa eternidade em paz, mas vocês nunca estão satisfeitos e agem como se o mundo fosse o seu parque de diversões, onde vocês pegam o que querem sem consequências.
— Se o objetivo é apenas mostrar para as suas testemunhas que somos perigosos porque criaturas híbridas são um risco para a existência dos vampiros, por que ficam procurando argumentos supérfluos? — disse Emmett. — Temos aqui dois mestiços de espécies diferentes, vocês só precisam perguntar o que querem saber em vez de ficar procurando motivos para nos destruir ao mesmo tempo em que tentam esconder das suas próprias testemunhas os desejos sórdidos por trás desse confronto.
— Chega! — A voz de Aro soou cortante. — Acusações como esta não vão livrar vocês do julgamento ou da pena por suas ações. A esposa do jovem Edward ajudou a informante a se livrar de seu castigo e por isso deve pagar. Deixaremos as crianças vivas se ela for morta.
— Vocês deixarão as crianças vivas porque não há motivos para fazer mal a elas! — Emmett respondeu. — Meu sobrinho é um bruxo, como todas as bruxas que existem no mundo desde muito antes dos vampiros, e minha filha, apesar de existir por intervenção de magia, tem as mesmas características da nossa espécie, exceto o fato de que ela cresce e se desenvolve, portanto, não é como uma criança imortal.
— Isso é o que você diz — Aro falou mansamente. — Seus filhos não representam perigo, mas vocês estão agindo como se pudessem burlar as regras e fazer o que quiserem. Sua esposa falou com meu irmão sem nenhum respeito. — Ele olhou para Carlisle. — É isso que você chama de civilizado? Seus filhos são rebeldes e você os apoia.
— Eu os apoio porque estão certos em lutar por suas famílias. Foi você que chegou aqui ameaçando e quase matou minha filha por causa de um engano, um erro que ela cometeu. Eu te admirei por tanto tempo, Aro. Te chamei de amigo. Mas nenhum amigo tenta destruir o outro por pura ambição.
— Estão vendo, meus queridos? — Aro falou para as suas testemunhas. — Ele claramente almeja meu posto, ou não falaria essas mentiras sobre mim. Escutem suas palavras acusatórias motivadas por inveja.
— Com licença, Aro. — Amun deu um passo à frente. — Carlisle me convidou aqui apenas para testemunhar sobre as crianças, não para me envolver em uma guerra. Posso dar o meu depoimento e partir com minha companheira?
— É claro, meu amigo. — Aro sorriu falsamente.
— Muito bem, então. As crianças não são vampiras transformadas. Ambos crescem e se desenvolvem. O menino é como um humano normal, que dorme, come comida humana e precisa usar o banheiro. A menina pode se alimentar de comida humana e de sangue. Também dorme, só não tem outras necessidades humanas, e seu crescimento é mais acelerado, por isso já fala e imita os comportamentos que vê nos adultos, como qualquer criança faz, mesmo sendo tão nova. Esse é o meu testemunho. Peço permissão para me retirar.
Aro apenas assentiu, gesticulando com a mão para que Amun saísse pela borda da floresta. Com um último olhar para Benjamin, Amun segurou Kebi pela mão e correu para a floresta.
Eles nem chegaram nas árvores quando uma imensa mão de fogo surgiu na frente deles e os envolveu, queimando-os até se tornarem cinzas sob uma densa fumaça arroxeada.
Um grito de dor e raiva foi ouvido entre o nosso grupo, e eu vi que Zafrina estava cegando Benjamim e Tia para que não corressem para perto de seus pais queimados na clareira.
Do meio das árvores saiu uma mulher que tirou de nossos lábios alguns ofegos. Alta, corpo cheinho, fora do padrão de beleza estabelecido pela sociedade, com longos cabelos negros e um rosto que não mostrava mais que cinquenta e poucos anos de idade, mesmo que soubéssemos que ela estava perto dos setenta. Ela era uma cópia de Katherine.
Natalie. Sobrinha de Emmett e avó de Primrose. A bruxa cujo corpo foi tomado por Qetsiyah.
Atrás dela vieram duas mulheres igualmente bonitas. A primeira tinha um corpo cheio de curvas e a pele preta retinta, com os cabelos ocultos em um turbante elegante. Seus olhos escuros percorriam toda a cena ali desenrolada com curiosidade e atenção. A outra era ruiva, de olhos verdes e um corpo jovem tão magro que parecia uma modelo tradicional de passarela. Ela encarou diretamente os três irmãos originais, que correram para perto de nós.
Natalie... ou Qetsiyah, sorriu de forma maldosa.
— Onde eles achavam que iam? — indagou de forma retórica, então olhou ao redor e parou seu olhar no grupo de testemunhas dos Volturi. — Nenhum de vocês sairá vivo daqui hoje, meus queridos. Isso é uma promessa minha, a criadora da espécie de vocês. Olá!... E adeus.
Dizendo isso, ela criou uma língua de fogo e jogou nas testemunhas que a encaravam, confusas e paralisadas.
Olá! Eu sei, novamente faz muito tempo desde que postei o último capítulo, mas estou em processo de entrega de exames de saúde para o concurso para professora que prestei em meu estado, então o último mês tem sido absurdamente ocupado.
Dito isso, estamos nos últimos capítulos da fic, apenas mais dois capítulos.
Gostaram do capítulo? Se sim, pinte essa estrela, deixe comentários e compartilhe a história com os fanfiqueiros de plantão. É agora que o caldo vai entornar. Será que as filhas de Lilith vão vencer?
Até a próxima.
Beijos no coração e... Tchau!
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