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33. CELEBRAÇÃO DE NATAL

Bella fez um som engasgado e eu pulei do sofá, ao mesmo tempo em que as irmãs bruxas vinham da cozinha, curiosas.

— Filho?! — exclamei, surpreso.

— Mas esse é o Elliot, filho da Mirena! — Heather estendeu os braços para ele, contudo, o garotinho se agarrou com mais força a Ângela. — O que há de errado? Ele sempre gostou de mim.

Ouvi um suspiro cansado vindo da minha irmã. Melina parecia física e emocionalmente esgotada.

— Você não vai conseguir afastar tão cedo essa criança do casal caçula dos Cullen, querida. Acredite, todas as bruxas McCarty tentaram e falharam.

— Mas como? Por quê? — insistiu a adolescente.

Primrose observava tudo calada. Parecia estar analisando a mente de sua tia e do trio que estava na entrada da mansão. E foi ela quem explicou:

— Mirena era uma vidente, como vocês sabem. Ela provavelmente viu as filhas de Lilith chegando e usou toda a sua energia para colocar um feitiço de proteção no Elliot. Um feitiço que o manteve oculto até que fosse encontrado por alguém digno de cuidar dele. Depois de dois dias andando sozinho por Nova Iorque, ele parou perto de um orfanato, mas ninguém o viu, apenas Ângela e Edward o enxergaram sob o véu da proteção.

— Nós o encontramos desidratado e com hipotermia — contou Edward, acariciando o cabelo do menino. — Como médico formado, eu sabia que ele não sobreviveria se não fosse aquecido imediatamente, e estar perto de dois vampiros gelados não ajudava, mas desde que viu a Angie, Elliot não quis mais se afastar dela.

— O Ed comprou mantimentos, agasalhos, medicamentos e mantas térmicas, e nós encontramos uma casa cujos donos tinham viajado por um tempo. Mantivemos o Elliot lá, o alimentamos com caldos e bebidas quentes até se recuperar, e o Ed colocou um soro intravenoso nele... — Ângela explicou. — Eu pensei que não suportaria o cheiro do sangue dele, no entanto, foi mais difícil sequer pensar em machucá-lo do que resistir ao sangue. Esse pequeno me deixou apaixonada desde o primeiro olhar. Nós avisamos aos outros que parassem as buscas e chamamos a Katherine, que avisou a Melina e reuniu as bruxas principais do coven para decidir quem cuidaria dele. Eu... — Ela soluçou alto, o típico choro seco dos vampiros. — Eu fiquei desesperada quando quiseram levá-lo para longe de mim.

Edward acariciou as costas da minha cunhada, tranquilizando-a.

— Tudo bem, meu amor. Ele nos escolheu, temos um laço eterno agora. Um pacto selado com magia. Elliot é nosso para sempre.

Eu encarei minha irmã com uma sobrancelha arqueada. Pacto selado com magia? Isso só podia ser coisa dela e da Katherine.

— Não me olhe assim, irmãozão. — Ela me encarou de volta, suspirando. — O que acha que poderíamos ter feito? O menino não desgrudou da jovem nem com todo o esforço que nós fizemos para que entendesse que é um bruxo e que seu lugar é com o clã McCarty. O feitiço que Mirena fez antes de morrer foi conclusivo. Ele escolheu os dois porque foram os únicos capazes de encontrá-lo, mas eles ainda são vampiros, Emmett. Como acha que todos se sentiriam quando Elliot morresse? Nós tínhamos que encontrar um jeito para que Edward e Ângela não se sentissem tentados a transformar o garoto quando crescesse.

Ouvindo as dúvidas na minha cabeça, Edward se aproximou e tocou no meu ombro.

— Nós vamos explicar, irmão. Apenas deixe o Elliot se acomodar. Quem sabe Ângela possa levar nosso filho para o quarto e deixar a Nádia brincando com ele enquanto eu explico. Assim ele também se acostuma com a família.

Minha cunhada assentiu, trocando um olhar com Edward que deixava claro que estavam conversando mentalmente. Bem, pelo menos ele podia ouvir o que ela pensava, apesar dela parecer entender muito bem as expressões dele.

Ela estendeu o braço livre e Bella colocou Nádia nele, então Ângela correu para o quarto com eles e pudemos ouvir a gargalhada divertida da minha filha por causa da velocidade.

Não demorou a Melina explicar que Elliot, por ser bruxo, desenvolveria a habilidade de retardar o próprio envelhecimento, porém, com a ajuda de um feitiço de ligação perpétua, a vida dele estaria ancorada em Edward e Ângela enquanto ambos vivessem, o que se presumia ser por tempo indeterminado, já que vampiros são imortais.

Essa ligação era condicional. Nenhum dos pais adotivos poderia transformá-lo, mesmo se quisesse, e o garoto poderia escolher morrer algum dia, assim o feitiço seria desfeito. Era tudo questão de decisão. Se Elliot decidisse viver para sempre, o feitiço jamais se quebraria.

A vantagem disso é que ele continuaria sendo bruxo, portanto, exercendo magia, e faria coisas normais de humanos, como dormir e comer.

E o mais curioso é que, além de ser meu sobrinho de consideração, por causa de Edward, Elliot era, de fato, meu parente sanguíneo, bisneto de meu irmão Herbert. Basicamente era primo de terceiro grau da minha filha.

Depois de alguns minutos de conversa e explicações, todos nos distraímos com o som de risadas infantis no terceiro andar. Aquilo me deu a sensação de que muitos momentos felizes estavam por vir, afinal, agora existiam duas crianças na casa para causar alegria.

Nos dias que se seguiram, todos observamos as crianças. Meu sobrinho ia se soltando perto da personalidade ativa e peralta da minha filha, o que causava sorrisos constantes no meu irmão e cunhada. Eles amavam aquela criança, era impossível não ver. E a interação entre Elliot e Nádia encantava toda a família.

Em todo o mundo, uma das maiores datas comemorativas se aproximava e fazia fervilhar o comércio, no entanto, isso ia para outro patamar no Alasca, pois nas proximidades de Fairbanks está uma cidadezinha chamada Polo Norte, obviamente alvo de uma impressionante gama de turistas que querem visitar o local de morada do tal velhinho de casaco vermelho.

A família Cullen nunca teve motivos para comemorar o Natal, apesar dos esforços de Alice para tentar organizar uma festa todo ano. A principal razão disso era porque Carlisle, com sua criação humana extremamente religiosa, via a data como o nascimento de Jesus Cristo, e todos nós costumávamos evitar feriados religiosos por sermos aberrações sobrenaturais.

Outro motivo para a nossa aversão a essa data era o fato de que a Igreja Cristã instituiu essa comemoração como uma forma de atrair povos pagãos ao Cristianismo, pois nessa data se comemorava o solstício de inverno, a noite mais longa do ano, em adoração ao deus Mitra, o deus da luz para os romanos. Essa comemoração era feita através de troca de presentes, decorações multicoloridas e uma ceia com presunto e comidas suntuosas, além de muitos praticarem orgias em homenagem a Saturno, ou Dionísio ou Baco, como queira chamar.

Com o intuito de tornar os povos cristãos, os líderes da igreja colocaram Jesus como nascendo nessa data, e dois séculos depois, quando o cristianismo se tornou a religião oficial de Roma, a data passou a comemorar o nascimento de Jesus, o que perdura até hoje.

E ainda havia o surgimento do Papai Noel, que nada mais era do que um homem chamado Nicolaus de Myra, um bispo canonizado pela igreja (São Nicolau), que costumava ajudar os pobres, doando dinheiro para as famílias carentes e mandando construir brinquedos para as crianças. Sua bondade fez surgir em torno dele todo tipo de mitos de que fazia milagres, por isso, um século depois de sua morte, ele foi canonizado e inserido nas tradições natalinas, ganhando, com o passar dos anos, mais características conhecidas hoje, como renas, trenó mágico, roupas vermelhas e duendes ajudantes.

Não víamos sentido em comemorar essa data, até que Melina e minhas sobrinhas falaram que, apesar de não serem cristãs, aproveitavam o natal para ensinar o valor da família e da caridade aos mais novos, assim como os cristãos atuais que conhecem a verdadeira história do natal. A diferença é que os cristãos ensinam sobre o salvador do mundo, enquanto as bruxas ensinam sobre a força dos laços familiares.

Foi por isso que decidimos comemorar pela primeira vez, da forma que minha família humana fazia, para ensinar nossos filhos sobre a importância da família e da bondade e empatia, além de nos divertir decorando a casa e comprando presentes para todos.

Até organizamos um amigo secreto, o que foi impossível de manter em segredo de Edward e Alice, que sabiam os amigos de todo mundo, exceto de Bella e Ângela, que também estava expandindo seu dom protetor. Os amigos de Elliot e Nádia também eram um mistério, pois Bella fez questão de pegar por eles, e sua diversão atual era brincar sobre quem teria pegado o nome dos dois “xeretas” entre o grupinho de quatro.

Alice praticamente vibrou de tanta alegria quando a família permitiu que conseguisse um pinheiro para enfeitar e luzes para decorar toda a casa e arredores. Ela também organizou um passeio para o Polo Norte, para visitar a casa do Papai Noel. É claro que iríamos em horários diferentes e grupos menores para não chamar tanta atenção, além de contar com feitiços de proteção por parte das bruxas.

A diversão quase nos fazia esquecer do perigo, porém sempre tomávamos muito cuidado por onde andávamos com as crianças em quaisquer atividades natalinas nas cidades cheias de movimento por causa do comércio.

Faltava poucos dias para o natal e Esme também se divertia aprendendo receitas natalinas e planejando, segundo ela, a melhor ceia que as bruxas e Jacob jamais tiveram na vida. Contudo, por baixo de toda a nossa alegria, uma sombra de tristeza pairava nos semblantes de nossos pais, e eu entendi o motivo sem precisar que Edward me contasse.

Apesar da família ter aumentado, faltava alguém. Rosalie viveu como filha de Esme e Carlisle durante quase um século, e apesar de magoado com as atitudes dela comigo, nós fomos parceiros e dividimos muitos momentos felizes, eu só desejava que ela encontrasse a felicidade verdadeira como eu encontrei com Bella.

Minha esposa, ao descobrir o motivo da tristeza dos nossos pais, disse que não desejava o mal de Rosalie, apenas que sofresse durante algumas décadas para aprender a ser, pelo menos, suportável.

Apesar disso, a família estava feliz, ativa e sempre brincando. Os dias se tornaram semanas e finalmente a festa esperada chegou. Foi uma noite muito divertida, cheia de risadas e muitos gemidos de apreciação das bruxas e do lobo por causa da comida de Esme. Ao que parece, ela cumpriu o que prometeu e fez uma deliciosa e inesquecível refeição para eles.

Na hora do amigo secreto, Bella anunciou que havia pegado o nome de Alice e que comprou um presente bem particular para ela. Alice insistiu em ver ali na sala, mesmo com o aviso de Bella, e arregalou os olhos ao abrir uma caixa onde se via um conjunto preto de corpete de renda e calcinha fio dental, meias-calças, sapatos vermelhos de salto, vendas, chicote de couro, bolas de massagem íntima e um pênis roxo vibratório de borracha.

— Isso não deveria ser mostrado na frente de crianças — resmungou Edward.

Alice pegou o vibrador e escondeu no fundo da caixa antes de tampá-la.

— Fala sério, Bella. Essa coisa é enorme. Que exagero.

Bella deu de ombros, sorrindo.

— Eu avisei pra abrir no teu quarto, maninha. E eu tenho certeza que o major vai aproveitar esse presente tanto quanto você.

Os próximos minutos foram de muita zoação dos rapazes com Jasper por causa do consolo gigante na caixa.

Edward não se conteve de tanta felicidade ao descobrir que seu nome foi pego por Elliot. Ele ganhou uma foto emoldurada em que aparecia Ângela e ele com Elliot no colo, com o mar como pano de fundo. A moldura acompanhava um medalhão de prata em cujo interior estava a mesma foto em miniatura.

O presente não poderia ter sido melhor. Para quem tem tudo que o dinheiro pode comprar, os melhores presentes são os que possuem valor sentimental.

A noite seguiu com a troca de presentes e muitos momentos memoráveis registrados por uma câmera de vídeo para as próximas gerações assistirem.

O natal passou e o mundo inteiro se voltou para as festas de Réveillon, que nós geralmente ignorávamos porque não faz sentido ansiar pelo próximo ano quando se é imortal. No entanto, por causa de todas as novidades em nossas vidas e da presença das bruxas, nós resolvemos comemorar para distraí-las da perda recente.

Faltava dois dias para o ano novo quando algo assustou a todos nós.

Estava nevando. Elliot e Nádia brincavam sentados na neve, na frente da mansão branca, quando um pequeno tremor aconteceu ao suas mãos se juntarem. Ambos pareciam em transe, e de suas mãozinhas unidas saiu uma luz multicolorida que rodopiou ao redor deles, fazendo com que se erguessem do chão, levitando em meio aos flocos de neve que se grudavam às suas bochechas coradas pelo vento gelado.

O surto foi geral. Tanto os Cullen quanto os Denali estavam reunidos naquele dia, pois Melina queria montar uma estratégia para proteger as crianças das ameaças que se aproximavam.

Em meio ao frenesi por ver nossos filhos fazendo magia, Edward, Ângela, Bella e eu corremos para eles e fomos impedidos por Melina, que nos explicou o que estava acontecendo. Era a primeira manifestação de poder bruxo das crianças, e não deveria ser interrompida.

Elliot tinha apenas três anos, era cedo para manifestar poder, no entanto, o trauma recente poderia ser um motivador para a energia precoce. Com Nádia, as coisas eram mais complicadas e instáveis, pois como uma híbrida vampira e bruxa, não dava para ter certeza de quando ela começaria a desenvolver magia. Foi mais cedo do que todos esperavam.

Um ofego alto e assustado chamou minha atenção para o meio das árvores, cerca de um quilômetro de distância, na montanha vizinha à que estávamos. Ali, uma distinta cabeleira longa e dourada caía em ondas, emoldurando um lindo rosto cuja expressão mostrava uma mistura de ódio e medo ao observar Elliot e Nádia flutuando no ar.

— Rosalie? — eu murmurei, dando um passo à frente.

Seus olhos se desviaram para mim, e pude ouvir um forte rosnado antes que ela se virasse e corresse para longe. Mal registrei que minha filha e sobrinho voltavam ao chão e eram envolvidos por suas mães antes de disparar em uma corrida atrás dela.

Edward emparelhou comigo e nós seguimos o rastro de Rosalie até o mar, onde ela sumiu.

— Porra! — eu xinguei alto quando chegamos à beira do precipício. — Pra onde ela foi?

— Não sei, mas é impossível seguir rastros na água. Vamos nos dividir. Você nada para o oeste, eu vou seguir a noroeste para ver se encontro alguma pista. — Edward puxou os cabelos, frustrado. — Eu ouvi os pensamentos dela, Emmett. Rosalie pensa que nossos filhos são crianças imortais.

Merda. Merda! Mil vezes merda!

Sem mais uma palavra, nós mergulhamos. Não sei por quanto tempo eu nadei no meio de orcas, focas, leões marinhos e até baleias Jubarte, mas não encontrei Rosalie, e quando voltei para casa, descobri que Edward também não obteve sucesso.

Esme chorou, inconsolável, e a preocupação tomou conta de nós. Não foi até o último dia do ano que percebemos que o perigo havia duplicado.

Edward tocava piano para nossos filhos quando Alice, que enfeitava a mansão com flores, estancou em seus passos dançados e um barulho estridente de vidro se quebrando encheu o ambiente.

Todos olharam chocados para ela. Vampiros não quebram coisas por acidente, e ela simplesmente deixou cair um vaso no meio da sala.

O olhar em seu rosto me arrepiou  de uma forma muito desagradável, e suas palavras selaram a notícia que tanto temíamos.

— Eles estão vindo. Aro, Caius, Marcus, a guarda, as esposas... E Rosalie. Eles vêm para punir o crime que acham que cometemos.

Olá! Tudo bem com vocês? Espero que sim.

Eu planejava postar esse capítulo na véspera de natal, porém, como uma mãe que precisa estar constantemente observando as necessidades da filha ao mesmo tempo em que prepara comida para a ceia de natal, eu não tive tempo no dia 24, e ontem, dia 25, foi dia de me dedicar exclusivamente à minha família e descansar de todos os afazeres. Por isso hoje estou postando um capítulo fresquinho depois de um mês sem poder escrever.

Para quem acompanha a história e se preocupa com a minha demora em postar, fique tranquila (o). Essa fic está toda esquematizada, os capítulos planejados, portanto, ela não será abandonada, eu apenas não estou tendo tempo para escrever toda semana. São raros os momentos em que consigo parar para escrever, então espero que aproveitem.

Se você gostou, pinte essa estrelinha e deixe comentários. Não posso saber quando alguém está lendo se não votar e comentar.

Não tenho previsão para o próximo capítulo, tenham paciência. Sem mais, boas festas, um beijo no coração e... Tchau!

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