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32. OS NOVOS MEMBROS DA FAMÍLIA

Dois dias se passaram desde que a nossa sobrinha nasceu. Ela era tão linda e encantadora que não havia ninguém na família que não a paparicasse e cuidasse dela. Emmett se recusou a aceitar qualquer sugestão de nome que nós tivéssemos, a decisão seria da Bella, quando ela acordasse.

Era impressionante assistir como minha cunhada lentamente voltava a ter características de vampira. Ao longo de quatro meses, acabamos nos acostumando a vê-la comendo, corando e fazendo coisas de humana, e era estranho vê-la mudando, virando uma pedra viva na nossa frente pela segunda vez.

Como na primeira transformação, ela permanecia parada e de olhos fechados, porém a irmã do Emmett garantiu que não estava sentindo dor, apenas vivia um prolongado sono sem sonhos enquanto seu corpo voltava para o estado imutável e imortal.

Minha esposa dividia seu tempo entre velar o sono de sua irmã e mimar sua sobrinha, afinal, dizia ela, esse é o dever de toda tia. Mas ela não era a única que se recusava a deixar a mansão para estar sempre cuidando de Bella e sua filha; Emmett também fazia isso. Disse que só iria caçar quando sua mulher pudesse ir com ele.

Desde o nascimento da pequena Cullen que tinha sangue de três poderosos clãs de bruxos, todos nas duas mansões estavam felizes e sorridentes. Embora ela tivesse um delicioso cheiro de flores do campo, seu aroma não era apetitoso para nós, não causava sede.

A garotinha era realmente a bebê mais linda que eu já tinha visto. Bebês humanos nascem enrugadinhos, com cara de joelho, mesmo que sejam fofos, mas a filha do Emmett nasceu perfeita, com bochechas rosadas e toda gordinha, como se já tivesse meses e não dois dias de vida.

Emmett expressou a preocupação de que sua filha cresceria rápido demais, porém Melina o tranquilizou, dizendo que ela cresceria em um ritmo apenas um pouco mais acelerado que um bebê humano. Estaria adulta quando completasse seus catorze anos e pararia de envelhecer por volta dos dezessete, quando se parecesse com uma jovem de vinte e poucos anos.

Era o meio da tarde e Ângela estava de novo sentada ao lado da cama de Bella, acariciando seus cabelos e murmurando que deveria acordar logo para ver sua linda filha. A bebezinha estava no colo de Esme, que a alimentava com uma bebida feita com sangue humano e outras coisas que Melina preparava todos os dias. Apesar de cheirar bem para nós por causa do sangue, o alimento da menina não nos causava sede, apenas curiosidade. Ângela chegou a provar e disse que o gosto era nojento, mas a criança tomava cada gota feliz.

Em meio ao silêncio somente rompido pelo som da nossa sobrinha sugando a mamadeira, nossas respirações pararam quando ouvimos um ofego alto.

— Bella?

— Oi, Angie — a voz de Bella soou alta e clara.

Quase ao mesmo tempo, Emmett e eu corremos para o quarto deles e assistimos da porta o abraço carinhoso entre as irmãs. Ângela sorriu quando me viu e correu para os meus braços enquanto Emmett agarrava Bella em um abraço impetuoso seguido de um beijo que nós preferimos não assistir.

Descemos as escadas para encontrar nossa família reunida na sala. Alice estava na varanda, falando em direção à montanha vizinha, chamando os Denali. Não demorou a Bella e Emmett descerem de mãos dadas, e os olhos de Bella, novamente vermelhos como no início da transformação, vasculharam a sala até encontrarem a garotinha nos braços de Esme.

Como se sentisse alguém a observá-la, a menina deixou a mamadeira e olhou para a mulher que correu em supervelocidade e parou na frente do sofá. Ouviram-se suspiros encantados quando a criança sorriu. Ela tinha bochechas rosadas e sorriso de covinhas, exatamente como seu pai.

— Oi, meu amor. — Bella estendeu os braços e Esme entregou-lhe sua filha.

Então a menina tocou em seu rosto e eu pude ver a imagem projetada na mente da Bella. Primeiro o rosto de seu pai, sorridente apesar do sangue sujando seu rosto, depois a visão do rosto de sua mãe se aproximando conforme a bebê era colocada sobre o peito aconchegante dela.

Bela ofegou alto, segurando a mãozinha de sua filha.

— O que foi isso?

— Ela te mostrou a primeira lembrança que tem de seus pais — eu respondi com um sorriso.

— Mas como?

Emmett se aproximou e passou o braço sobre os ombros dela.

— Nossa filha tem um dom, Bella. Assim como eu posso controlar a mente de qualquer um se olhar em seus olhos, ela pode fazer qualquer um ver o que ela quiser, apenas tocando na pessoa.

Bella abriu a boca em um “oh!” e sorriu para a pequenina.

— Você é perfeita. — Depois dirigiu seu olhar ao Emmett. — Por quanto tempo eu dormi? Ela não parece ter só alguns dias de vida.

— Sim, você tem razão, minha pantera. Só se passaram dois dias desde que ela nasceu. Nossa filha tem o crescimento acelerado, como quando ainda estava na tua barriga.

Diante do repentino olhar de desespero que ela deu, minha esposa tomou a frente e disse:

— Mas não se preocupe, maninha. Ela será imortal, assim como nós.

Rapidamente Melina explicou o que já tinha falado antes, mas nos alertou de que ainda tínhamos inimigos poderosos tentando alcançar a menina.

— Não podemos continuar chamando minha sobrinha de “menina” ou “garota”! — reclamou Alice, olhando para Bella.

— Eu dei um nome pra ela, mas ninguém quis me ouvir! — Jacob falou e eu revirei os olhos por causa de seus pensamentos debochados.

— A mais poderosa bruxa híbrida do mundo não pode se chamar Nessie — resmungou Melina, parecendo irritada.

— Como é que é? — Bella lançou um olhar zangado para o transmorfo. — Você apelidou minha filha como o monstro do lago Ness, seu puto?

— Relaxa, Bella. A tia Mel colocou ele de castigo pela brincadeira sem graça — Primrose falou, aborrecida. — Ela só esqueceu que isso também seria castigo pra mim.

— Me lembra de nunca aborrecer a tua irmã, Emmett — Jasper comentou, olhando para as próprias calças.

Bella olhou em volta, confusa.

— O que foi que a Mel fez?

Jacob pigarreou e cruzou as pernas, colocando as mãos na frente da virilha, como se quisesse protegê-la.

— Digamos que o lobinho do Jake não vai poder se divertir por alguns dias — eu murmurei, rindo, e todos riram junto.

— Vai rindo, topete, e eu mesmo arranco o teu sorvetinho e escondo até a maldição da bruxa em mim acabar, só pra você ficar sem atividade também.

Ângela sibilou, fazendo uma careta.

— Dá pra voltar à questão que importa? Nós tivemos algumas ideias de nomes, mas o Em não quis escolher, deixou a decisão para você, Bella.

— Vai em frente, pode dizer as opções — Bella respondeu.

— Eu combinei os nomes das mães de vocês: René e Esme. Então ficou... Renesme.

Bella fez uma careta e eu podia apostar que queria falar um palavrão, mas não o fez em consideração aos sentimentos da sua irmã.

— É... diferente. Soa bem, mas...

— Tudo bem, eu fui na onda da minha esposa e juntei Carlisle e Charlie para acrescentar ao que ela sugeriu — eu anunciei com um sorriso. — E ficou... Carlie.

Você e Angie são péssimos com nomes, Ed. Minha filha não vai se chamar Renesme Carlie.”

Eu revirei os olhos com o pensamento do Emmett. Estraga prazer.

Bella apenas ergueu uma sobrancelha, obviamente gostando do nome tanto quanto o Emmett.

— Eu pensei em Hope, pois ela é a nossa esperança — declarou Primrose.

Finalmente surgiu um sorriso no rosto da minha cunhada.

— Eu quero realmente algo que signifique esperança, mas que não seja tão literal.

O silêncio durou alguns segundos, até que Tânia falou:

— Em ucraniano, esperança é nadiya. Essa é uma das origens do nome...

— Nádia — Bella completou.

— Sim. A outra origem é árabe: naadiya, que quando transformada em nome próprio vira Nadja. Significa mensageira de esperança.

— Gostei desse nome — Bella considerou, olhando para sua filha. — Nádia... O que você acha, meu amor? Gosta de Nádia?

A bebezinha sorriu, mostrando suas covinhas fofas e fazendo todo mundo suspirar.

— Está decidido! — Emmett alardeou, como o pai orgulhoso que ele era. — Minha filha se chama Nádia McCarty Cullen.

Novamente a bebê riu, olhando para seu pai e depois se aconchegando no peito de  sua mãe.

O dia passou como sempre: todo mundo se revezando para alimentar e brincar com Nádia, exceto Laurent, que não tinha jeito algum com crianças nem se interessava por elas, e Garret, que apenas observava de longe, com medo de fazer um movimento errado e machucá-la sem querer.

Como uma boa bebê recém-nascida, Nádia também dormia boa parte do dia e a noite toda. Era comum ela se aconchegar nos braços de qualquer um de nós para dormir. Mesmo que tivesse um quarto com berço e tudo que era dela, a garotinha se incomodava quando colocada no seu confortável colchão, parecia preferir os braços frios e duros de seus familiares.

Além disso, era uma experiência nova e divertida colocar a mãozinha dela em nosso rosto para ver seus sonhos coloridos de bebê. E eu tinha o privilégio de assistir cada sonho dela sem precisar de seu toque.

Quem mais amava ninar a bebê era Esme, embora disputasse com Melina, que devia ser a tia mais protetora do mundo. A menina nem mesmo engatinhava ou conseguia se sentar, mas Melina já havia mandado Alice comprar protetores para todas as extremidades pontudas de móveis que se pudesse imaginar.

— Em três meses ela já estará engatinhando e pode se machucar na ponta da mesa — dizia ela, ao que Emmett respondia:

— Mel, em três meses a Nádia nem vai estar com a metade da altura da mesa.

O clima na montanha estava leve por causa de Nádia, porém a dor do luto pairava sobre as bruxas da mansão, lembrando a todos que ainda havia um grande perigo rondando toda a nossa família. Tão logo Bella acordou, Primrose e Jacob se despediram de nós para irem encontrar sua bisavó, Katherine, e uma parte da família, a fim de realizar o funeral de sua mãe, irmão e prima.

A dor da família era ainda pior porque o pequeno Elliot havia desaparecido. Quando Katherine ligou para Melina, a notícia que tinha era que todos no carro de Caroline haviam morrido, mas quando foram resgatar os corpos, Elliot não foi encontrado. Todos estavam em agonia por não fazerem ideia de onde o garotinho de três anos estava, mesmo que tivessem certeza de que ele não escaparia ileso de um ataque das filhas de Lilith.

No dia seguinte, Melina deixou o alimento de Nádia pronto e passou a tarde toda fora com a promessa de que voltaria em breve, pois não podia deixar sua sobrinha sem a proteção de uma bruxa. Quando voltou, estava exausta e abatida. Sem querer, ouvi seus pensamentos e pedi desculpas pela intrusão, mas ela disse que não se importava com meu descontrole aquele dia, era apenas terrível o sentimento de enterrar três entes queridos de uma só vez, e ter alguém que ouvisse e entendesse o que estava sentindo era um alívio.

Quando ouvi ela pensando em como precisava de ajuda para encontrar o corpo de Elliot, imediatamente me ofereci para ajudar, pois não era tão ruim procurando pistas. Naquela noite mobilizamos uma parte da família para seguir os rastros deixados pelas bruxas desde que saíram do esconderijo de Nova Iorque até o momento em que foram assassinadas, a fim de encontrar qualquer pista sobre o paradeiro do menino.

Arrumamos itens básicos e, na manhã seguinte, depois de caçarmos o suficiente para passarmos semanas sem precisar de sangue, saímos da mansão em um grupo de seis vampiros divididos em pares. Ângela foi comigo, Jasper com Alice e Garret com Eleazar, pois Garret era muito bom para rastrear e ambos eram tão estratégicos que dava até dor de cabeça ouvi-los jogando qualquer coisa um contra o outro.

Todos fomos de carro para Anchorage, onde pegamos um avião para Nova Iorque. Era um dia nublado no início do inverno, por isso não tivemos problemas para viajar de dia. Dez horas mais tarde estávamos saindo do aeroporto de Newark, onde pegamos táxis para Manhattan. Depois de analisarmos as pistas deixadas no que os humanos consideravam um acidente trágico, dividimos as áreas onde cada dupla começaria as buscas. Ângela e eu rumamos para os arredores da capital, enquanto os outros vasculhavam toda a área central.

Eu só não podia imaginar que, por causa dessa busca, minha vida mudaria de forma irreversível e eterna.


Os dias pareciam passar tão rápido... Eu não achava suficiente passar vinte e quatro horas perto da minha filha, observando seus sorrisos, os braços e perninhas gorduchos se agitando no ar sempre que alguém trocava suas fraldas ou brincava com ela, e o balbuciar de sua boquinha perfeitamente esculpida.

Nádia era o modelo de perfeição. Eu a amava mais que tudo no mundo. Ficava vigiando seu sono para ver se continuava respirando, e me preocupando com tudo relacionado a ela, desde se a roupa que vestia era apropriada para o inverno até seu chorinho fino quando estava com fome. Não conseguia me afastar, e quando era forçada a isso por precisar caçar, eu tinha toda pressa para me alimentar e voltar para ela.

Três dias depois de partirem, Jasper, Alice, Eleazar e Garret voltaram para casa dizendo que Edward e Ângela tinham algumas coisas a resolver, mas eles não davam notícias e isso me preocupava. No quarto dia, Melina foi chamada para resolver assuntos importantes do coven McCarty, enquanto Primrose voltava com Jacob e uma garota que não devia ter mais do que dezesseis anos, tão parecida com Primrose que não havia dúvidas de seu parentesco.

Era sua irmã do meio, Heather, que estava em Chicago com uma parte do clã quando as filhas de Lilith mataram sua mãe e irmão. Agora elas eram órfãs, só tinham uma à outra, apesar de contarem com o apoio do resto do clã.

Depois de uma semana, Ângela me ligou apenas para dizer que estava bem e que precisava passar mais tempo longe da família, mas que era por uma boa causa.

Mais dias se passaram. O inverno se intensificava e o acúmulo de neve nas montanhas se elevava a tal ponto de nossos pés afundarem até encontrarmos solo firme com a neve na altura de nossos joelhos. Isso não seria um problema para mim, se não fosse a preocupação constante com minha filha, que crescia tão humana e frágil, apesar de  Primrose garantir que a fragilidade dela era apenas aparente.

Depois de três semanas fora, Melina finalmente voltou, trazendo consigo minha irmã, que eu já não via há mais de um mês, e seu marido.

Porém, eles não vieram sozinhos.

Agarrado ao pescoço de Ângela e escondendo o rosto nos cabelos curtos dela, estava um garotinho de pele naturalmente bronzeada, magro, pequeno, e com uma cabeleira castanha e lisa que chegava aos seus ombros. Quando Edward o convenceu a olhar para nós, notei que ele tinha ascendência latina, provavelmente mexicana, apesar dos olhos serem de uma cor esmeralda tão intensa que me fez arfar. Ele era lindo demais.

Nádia se agitou em meus braços e estendeu as mãozinhas, tentando alcançar o garoto. Ele encarou minha filha e sorriu, seus dentes perfeitamente alinhados.

— Querido, essa é a Nádia, minha sobrinha — Ângela falou com voz suave para o menino, acariciando seu rosto. — E quem está segurando ela é a minha irmã, sua tia Bella.

Arqueei as sobrancelhas, intrigada com a palavra que ela escolheu. Edward deu um sorrisinho de canto e disse:

— Gostaria de apresentar a vocês o Elliot. Nosso filho.

Olá! Tudo bem com vocês?

Eu disse que as postagens iriam demorar por causa da minha agenda apertada, mas que jamais deixaria vocês sem essa história completa, então aqui estou, depois de um mês, com mais um capítulo.

Espero que tenham gostado.

Pintem essa estrelinha e deixem seus comentários.

Beijos no coração e... TCHAU!

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